Ao Hades tristonho, de trevas povoado,
Mansío onde as sombras passeiam silentes -
As sombras fantásticas dos que já deixaram
A terra habitada por pobres viventes,
Ao morto país onde os ventos irados,
Torcem das árvores os galhos despidos,
Sem que da negra floresta agitada
Se escute o eco sequer de um gemido,
às terras medonhas estéreis e tristes
Que há séculos cobre a sombra da morte,
Onde o imenso oceano estagnado descansa
Entre rochedos frios, de tétrico porte,
Partiste, herói de mil lutas gloriosas,
D. Juan das amantes que achaste por cá!
Agora teus filhos, teus netos e esposas
Soluçam e dizem:
"Jamais voltará!"...