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   ESTRELA
João de Deus
     
Estrela que me nasceste quando a vista mal te alcança nessa abóbada celeste, onde a nossa alma descansa a sua última esperança... Estrela que me nasceste quando a vista mal te alcança!
Antes nascesses mais cedo, estrela da madrugada, e não já noite cerrada... Que até no céu mete medo ver essa estrela isolada... Antes nascesses mais cedo. Estrela da madrugada!

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Oração Dos Meninos
Pai Nosso, que estás nos Céus Na glória da Criação, Ouve esta humilde oração Dos pequenos lábios meus.
Santificado, Senhor, Seja o Teu nome divino Em minhalma de menino Que confia em Teu amor.
Venha a nós o Teu reinado De paz e misericórdia, Que espalha a luz da concórdia Sobre o mundo atormentado.
Que a Tua vontade, assim, Que não hesita nem erra, Seja feita em toda a Terra E em todos os céus sem fim...
Dá-nos, hoje, do celeiro De Tua eterna alegria O pão nosso que sacia A fome do mundo inteiro.
Perdoa, Pai nesta vida, Os erros que praticamos, Assim como perdoamsos Toda ofensa recebida.
Nao deixes que a tentação Nos vença a carne mortal E nem permitas que o mal Nos domine o coração.
Em Tua luz que me beija E em Teu reino ilimitado Que sejas glorificado. Agora e sempre... Assim seja!
João de Deus (Manter o crédito de autoria do texto é uma questão de respeito...)
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   ESTRELA
João de Deus
     
Estrela que me nasceste quando a vista mal te alcança nessa abóbada celeste, onde a nossa alma descansa a sua última esperança... Estrela que me nasceste quando a vista mal te alcança!
Antes nascesses mais cedo, estrela da madrugada, e não já noite cerrada... Que até no céu mete medo ver essa estrela isolada... Antes nascesses mais cedo. Estrela da madrugada!

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Oração Dos Meninos
Pai Nosso, que estás nos Céus Na glória da Criação, Ouve esta humilde oração Dos pequenos lábios meus.
Santificado, Senhor, Seja o Teu nome divino Em minhalma de menino Que confia em Teu amor.
Venha a nós o Teu reinado De paz e misericórdia, Que espalha a luz da concórdia Sobre o mundo atormentado.
Que a Tua vontade, assim, Que não hesita nem erra, Seja feita em toda a Terra E em todos os céus sem fim...
Dá-nos, hoje, do celeiro De Tua eterna alegria O pão nosso que sacia A fome do mundo inteiro.
Perdoa, Pai nesta vida, Os erros que praticamos, Assim como perdoamsos Toda ofensa recebida.
Nao deixes que a tentação Nos vença a carne mortal E nem permitas que o mal Nos domine o coração.
Em Tua luz que me beija E em Teu reino ilimitado Que sejas glorificado. Agora e sempre... Assim seja!
João de Deus (Manter o crédito de autoria do texto é uma questão de respeito...)
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HINO DE AMOR
Andava um dia
em pequenino
nos arredores da Nazaré,
em companhia
de São José,
o Deus-Menino,
o Bom-Jesus.
Eis senão quando
vê num silvado,
andar piando,
arrepiado,
e esvoaçando,
um rouxinol,
que uma serpente
de olhar de luz
resplandecente
como a do Sol,
e penetrante
como diamante,
tinha atraído,
tinha encantado.
Jesus, doído
do desgraçado
do passarinho,
sai do caminho,
corre apressado,
quebra o encanto :
foge a serpente ;
e, de repente,
o pobrezinho,
salvo e contente,
rompe num canto
tão requebrado,
ou antes, pranto
tão soluçado,
tão repassado
de gratidão,
de uma alegria,
uma expansão,
uma veemência,
uma expressão,
uma cadência
que comovia
o coração !
Jesus caminha
no seu passeio ;
e a avezinha
continuando
no seu gorgeio,
em quanto o via,
de vez em quando
lá lhe passava
a dianteira :
e mal passava,
não afrouxava,
nem repetia,
que redobrava
a melodia !
Assim foi indo
e foi seguindo,
de tal maneira
que, noite e dia,
numa palmeira
que havia perto
de onde morava
Nosso Senhor
em pequenino
(era já certo)
ela lé estava
a pobre ave,
cantando o hino,
terno e suave,
do seu amor
ao Salvador.
(João de Deus, in "Cartilha Maternal" - ) (1885)
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ADORAçãO
Vi o teu rosto lindo, esse rosto sem par; contemplei-o de longe, mudo e quedo, como quem volta de áspero degredo e vê ao ar subindo o fumo do seu lar!
Vi esse olhar tocante, de um fluido sem igual; suave como lmpada sagrada, bem-vindo como a luz da madrugada que rompe ao navegante depois do temporal!
Vi esse corpo de ave, que parece que vai levado como o Sol ou como a Lua, sem encontrar beleza igual a sua, majestoso e suave, que surpreende e atrai!
Atrai, e não me atrevo a contemplá-lo bem; porque espalha o teu rosto uma luz santa, uma luz que me prende e que me encanta naquele santo enlevo de um filho em sua mãe!
Tremo, apenas pressinto a tua aparição; e, se me aproximasse mais, bastava por os olhos nos teus, ajoelhava! Não é amor que eu sinto, é uma adoração!
Que as asas providentes do anjo tutelar te abriguem sempre a sua sombra pura!
a mim basta-me só esta ventura de ver que me consentes olhar de longe... olhar!
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HINO DE AMOR
Andava um dia
em pequenino
nos arredores da Nazaré,
em companhia
de São José,
o Deus-Menino,
o Bom-Jesus.
Eis senão quando
vê num silvado,
andar piando,
arrepiado,
e esvoaçando,
um rouxinol,
que uma serpente
de olhar de luz
resplandecente
como a do Sol,
e penetrante
como diamante,
tinha atraído,
tinha encantado.
Jesus, doído
do desgraçado
do passarinho,
sai do caminho,
corre apressado,
quebra o encanto :
foge a serpente ;
e, de repente,
o pobrezinho,
salvo e contente,
rompe num canto
tão requebrado,
ou antes, pranto
tão soluçado,
tão repassado
de gratidão,
de uma alegria,
uma expansão,
uma veemência,
uma expressão,
uma cadência
que comovia
o coração !
Jesus caminha
no seu passeio ;
e a avezinha
continuando
no seu gorgeio,
em quanto o via,
de vez em quando
lá lhe passava
a dianteira :
e mal passava,
não afrouxava,
nem repetia,
que redobrava
a melodia !
Assim foi indo
e foi seguindo,
de tal maneira
que, noite e dia,
numa palmeira
que havia perto
de onde morava
Nosso Senhor
em pequenino
(era já certo)
ela lé estava
a pobre ave,
cantando o hino,
terno e suave,
do seu amor
ao Salvador.
(João de Deus, in "Cartilha Maternal" - ) (1885)
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João de Deus
A Enjeitadinha
— De que choras tu, anjinho?
"Tenho fome e tenho frio!"
— E só por este caminho
Como a ave que caiu
Ainda implume do ninho!...
A tua mãe já não vive?
"Nunca a vi em minha vida;
Andei sempre assim perdida,
E mãe por certo não tive!"
— És mais feliz do que eu,
Que tive mãe e... morreu! | |
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O País da Luz
(Espírito de João de Deus - jan/1908 - Obra: Do País da Luz - Médium: Fernando Lacerda)
País da Luz é todo o espaço além Desse, que a vista vossa abrange e vê É a ideal mansão, em que se crê; Anseio santo que a nossa alma tem.
É a azulada praia, onde ninguém Aporta, ao viajar, quando descrê. Sonhada região, que se antevê, Onde reside a Paz, o Amor, o Bem.
É perene caudal de claridade, Onde o doce Jesus, todo bondade, Sorrindo, nos acolhe, os irmãos seus.
É o esperado céu do humano ser, Para onde vem, depois de aí morrer, Todo aquele que bem servir a Deus.
Nota do compilador: João de Deus é o nome literário de João de Deus Ramos, poeta português (1830-1896). Sua obra é toda em linguagem simples, mas de profunda emoção.
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