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ARTE E HISTÓRIA NA PALAVRA E NA IMAGEM.: OBRAS PRIMAS - OBJETOS DE ARTE.
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: Dominique  (Mensaje original) Enviado: 21/06/2010 18:04

Obra Prima do Dia (Semana da Arte Ameríndia).

OBJETOS DE ARTE - COLAR (c.200 a 200 d.C.)
 

Por milhares de anos as regiões andinas, a mesoamérica e o sudoeste do que hoje são os EUA, foram habitados por grandes civilizações que só tiveram precedentes no antigo Oriente Médio e na China.

A arte ameríndia, como é chamada a herança artística que esses povos nos legaram, vai de 2000 a.C a 1492 d.C. e é reconhecida pela sua excepcional qualidade. Jóias, esculturas, cermicas, trabalhos em metal, têxteis, em tudo isso eles deixaram belíssimos exemplos de seu talento, de sua criatividade e da sua impressionante capacidade de realizar objetos lindos e bem executados, feitos sem as ferramentas sem as quais o homem de hoje não vive...

Quando os espanhóis chegaram a essa parte do mundo, a primeira coisa que lhes chamou a atenção foi o fato da nobreza e dos chefes de tribo locais acumularem sua riqueza em ouro para uso pessoal. Os peitorais, os ornamentos para a cabeça, os brincos, as pulseiras, os colares, os objetos para uso doméstico, eram em ouro maciço, o ouro que lembra o Sol, divindade para a maioria dessas culturas.

Hoje mostramos uma peça feita em Jalisco, atualmente um dos estados mexicanos. A região de Jalisco, banhada pelo Pacífico, foi habitada por comunidades tarascas, olmecas, nahuas e chichimecas. Viviam em pequenas aldeias e hoje quase não há mais vestígios de sua civilização.

Com a chegada dos conquistadores espanhóis, os povoados do oeste foram quase todos dizimados: em busca das minas de metais preciosos que abasteciam os índios, principalmente os tarascos, e depois de despojarem as aldeias de todas as peças em ouro que encontraram, os espanhóis continuaram sua marcha para o norte do atual México, deixando atrás de si somente ruínas.

A imagem de hoje mostra um colar cuja ornamentação é um peixe maior comendo um peixe menor. Os peixes, e as argolas enfiadas numa trança de algodão, são feitos com pedaços de conchas de mexilhões típicos da região, moluscos bivalves cuja característica principal é a variedade do colorido e do desenho de suas conchas.

Acervo Art Institute of Chicago, EUA

D O M I N I Q U E



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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: Dominique Enviado: 22/06/2010 15:50

OBJETOS DE ARTE - PEITORAL (c.500 a.C.)

 
  

Chavín de Huántar é o sítio arqueológico da cultura Chavín que fica localizado num declive abrupto dos Andes peruanos, na costa norte daquele país. O local foi ocupado de 900 a 200 a.C. São inúmeros os impressionantes templos de pedra e dezenas de estátuas e paredes esculpidas.

Hoje já sabemos que esse agrupamento foi se tornando essencialmente religioso, tendo atingido o ápice em 400 a.C. Eles provavelmente vieram das terras altas dos Andes e depois se espalharam pela região. Seu artesanato é muito diverso e as peças mais interessantes são os potes com efígies, a maioria decorada com imagens de felinos.

A cultura Chavín é a primeira cultura artística reconhecida como tal pelos arqueólogos que estudaram a região andina. Ela pode ser dividida em duas fases: a primeira corresponde à construção do “Velho Templo”, em Chavín de Huantár, c. 900- 500 a.C.; a segunda à construção do "Novo Templo", entre 500 e 200 a. C.

O poder em Chavín ficava nas mãos de uma pequena elite na qual o povoado inteiro reconhecia poderes divinos: eram os xamãs, cujo poder e autoridade derivavam de sua alegada conexão com o divino. Se havia esse poder assimétrico, i.e. só alguns se conectavam com os divindades, era necessário que provassem através da manipulação das tradições e inclusive das sensações...

A prova da elaboração e da persuasão dessa conexão com o divino era feita através de ritos e regras que estabeleciam o comportamento de todos os envolvidos: os xamãs deviam ser conscientes de sua obrigação em prestar serviço à comunidade mas também de sua enorme força e poder sobre a comunidade. E essa devia se render a tal poder. Segundo achados arqueológicos, era comum o uso de drogas psicotrópicas nas celebrações e cerimônias nos templos.

Como em toda a Mesoamérica, o ouro era símbolo de poder. A imagem de hoje é um peitoral em ouro maciço com a efígie de um felino. Devia pertencer a um xamã e seu uso, ao que tudo indica, era reservado para as cerimônias religiosas. Mede 27.9 x 25.4 cm

Acervo The Art Institute of Chicago

D O M I N I Q U E


Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: Dominique Enviado: 28/06/2010 23:26

 

Objetos de Arte – Jangada Muisca (c. 1200/1500d.C)
 

A partir de 660 d. C. as Cordilheiras Orientais do país que hoje conhecemos como Colômbia começaram a ser habitadas por vários povos da família lingüística Chibcha, vindos da América Central. Em 1536, os europeus encontraram Muiscas, Guanes, Laches, Chitareros e outros grupos, todos unidos por elos econômicos, ritos e símbolos, e que se consideravam membros de uma mesma e grande família. Peitorais em forma de homens-pássaro e jarras de barro muito semelhantes são provas dessa união.

A vida desses povos era profundamente imbuída por preceitos religiosos. Os sacerdotes inalavam uma substncia alucinógena para poder se comunicar com seres míticos. Durante o período colonial foram encontradas múmias de altos dignitários, colocadas em cavernas bem profundas, envoltas em muitas camadas de mantas, redes e peles de animais, com figuras votivas para acompanhá-los na viagem.

De tempos em tempos os Muiscas realizavam cerimônias em seus lagos pantanosos. O povo se reunia sob a liderança de seus chefes e sacerdotes para levar oferendas aos deuses. Reza a lenda do El Dorado que assim era o ritual celebrado nessas ocasiões: um chefe muito poderoso, acompanhado de sacerdotes, navegava em uma jangada para o meio do lago e em sua águas jogava esmeraldas e ouro.

A Jangada Muisca é peça extremamente valiosa e importante para a história da arte ameríndia. Sempre se achou que a história do El Dorado, ouro e esmeraldas jogadas na água, fosse lenda pois nunca encontraram no Lago Guatavita peças de ouro ou pedras preciosas.

Até quem em 1969 três camponeses encontraram essa peça que mede 19,5 de comprimento por 10 de largura e 10 de altura. Estava dentro de um recipiente de cermica em uma pequena caverna no município de Pasca, ao sul de Bogotá.

Na verdade, cem anos antes um objeto similar tinha sido encontrado no lago Siecha. Liborio Zerda, em seu famoso livro El Eldorado, publicara uma reprodução da jangada do lago Siecha onde a associava às cerimônias do lago Guatavita. Seu livro impressionou muito aos colombianos e aos europeus pois confirmava muitas das afirmações, que todos julgavam lendárias, do barão Humboldt. Museus do mundo inteiro cobiçaram a jangada que finalmente foi para a Alemanha: na viagem, o navio em que viajava sofreu um incêndio no porto de Bremem, e a relíquia se perdeu.

Quando o rumor se espalhou que o objeto entregue aos alemães era de ouro e parte da herança do país, o povo se revoltou e um padre, compreendendo a importncia dessa herança começou a pregar, desde seu púlpito, a defesa contra exportação de objetos pertencentes à história da Colômbia. Foi nesse ano que o Museu do Ouro de Bogotá comprou a jangada Muisca e desde então ela nunca mais saiu da cidade.

Fabricada segundo o método da “cera perdida”, explicado aqui ontem, ela é feita quase que de ouro puro (80%), com uma liga de 20% de prata e cobre. É impossível determinar sua data exata, mas sabe-se que pertence ao período tardio dos Muiscas, entre 1200 e 1500 d.C.

O recipiente em cermica onde encontraram a jangada tem a figura de um sacerdote sentado, em posição pensativa, com o queixo repousando em uma das mãos e é uma das figuras mais copiadas de toda a arte ameríndia.

Acervo Museo del Oro de Bogota, Colômbia

D O M I N I Q U E



 
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