De Agencia EFE – Há 6 horas

Maputo, 28 out (EFE).- Em um ambiente tranquilo, foram abertas nesta quarta-feira as urnas em Moçambique, onde dez milhões de eleitores estão convocados para escolher o presidente, 250 deputados do Parlamento (unicameral) e dez assembleias provinciais.

A votação começou às 7h (3h, Brasília) nas 12 mil mesas eleitorais instaladas em todo o país, com a presença de 90 mil agentes e de outras 30 mil pessoas de apoio.

Entre os que votaram logo cedo na capital Maputo estiveram o presidente e favorito para a reeleição, Armando Guebuza, candidato da governista Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e seu principal opositor, Afonso Dhlakama, da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

Mais de mil de observadores nacionais e internacionais, entre eles representantes de União Europeia (UE), União Africana (UA) e Comunidade para o Desenvolvimento da África Meridional (SADC), supervisionarão o desenvolvimento do pleito.

Após a independência em 1975, a Frelimo assumiu o poder mesmo com a oposição da guerrilha da Renamo, o que levou o país a uma guerra civil que durou quase 17 anos e que deixou cerca de um milhão de mortos.

A assinatura do acordo de paz em 1992 permitiu a realização das primeiras eleições gerais no país dois anos mais tarde, em 1994, vencidas pelo candidato da Frelimo, Joaquín Chissano.

Chissano voltou a ganhar em 1999 e, em 2004, foi substituído por Guebuza, que também obteve a vitória à frente da Frelimo, no poder no país desde sua independência, há 34 anos.

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