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FILOSOFIA: Leviatã (livro)
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 10/12/2009 20:36

Leviatã (livro)

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Capa da edição original do Leviatã (1651).

Leviatã é o livro mais famoso do filósofo inglês Thomas Hobbes, publicado em 1651. O seu título se deve ao monstro bíblico Leviatã. O livro, cujo título por extenso é Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, trata da estrutura da sociedade organizada.

Hobbes alega serem os humanos egoístas por natureza. Com essa natureza tenderiam a guerrear entre si, todos contra todos ("Bellum omnia omnes"). Assim, para não exterminarmo-nos uns aos outros será necessário um Contrato Social que estabeleça a paz, a qual levará os homens a abdicarem da guerra contra outros homens. Mas, egoístas que são, necessitam de um soberano (Leviatã) que puna aqueles que não obedecem ao contrato social.

Notar que um soberano pode ser uma pessoa tanto quanto um grupo, eleito ou não. Porém, na perspectiva de Hobbes, a melhor forma de governo era a monarquia — sem a presença concomitante de um Parlamento, pois este dividiria o poder e, portanto, seria um estorvo ao Leviatã e levaria a sociedade ao caos (como na guerra civil inglesa).

Índice

[esconder]

[editar] Parte 1: A respeito do Homem

Hobbes faz um esforço de análise da sociedade partindo da dissecação dos seus componentes básicos, o Homem e as suas sensações. Ele trabalha inicialmente com uma série de definições, em uma tentativa de criar axiomas da humanidade à semelhança dos que existem na geometria. Define as várias paixões e sentimentos de maneira impessoal e com base em princípios científicos (da época, lembremos que Hobbes viveu no século XVII).

Hobbes descreve o Homem em seu Estado Natural como egoísta, egocêntrico e inseguro. Ele não conhece leis e não tem conceito de justiça; ele somente segue os ditames de suas paixões e desejos temperados com algumas sugestões de sua razão natural. Onde não existe governo ou lei, os homens naturalmente caem em "discórdia". Desde que os recursos são limitados, ali haverá "competição", que leva ao medo, à inveja e a disputa. Semeada a "desconfiança", perde-se a segurança de confiar no próximo. Na busca pela "glória", derruba-se os outros pelas costas, já que, para Hobbes, os homens são iguais nas capacidades e na expectativa de êxito, nenhuma pessoa ou nenhum grupo pode, com segurança, reter o poder. Assim sendo, o conflito é perpétuo, e "cada homem é inimigo de outro homem". Nesse estado de guerra nada de bom pode surgir. Enquanto cada um se concentra na autodefesa e na conquista, o trabalho produtivo é impossível. Não existe tranqüilidade para a busca do conhecimento, não existe motivação para construir ou explorar não existe lugar para as artes e letras, não existe espaço para a sociedade só "medo contínuo e perigo de morte violenta". Então a vida do homem nesse estado será "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta".

Em contrapartida ao estado de guerra descrito acima, os próprios homens almejariam uma ordem ansiando pela garantia de paz, assim, um Estado que garantisse essa paz, essa vida "acordada".

Apesar da Parte 1 da obra tratar primordialmente do homem, é possível observar que o autor aborda diversas questões relacionadas com o Estado.

Alguns excertos que retratam o pensamento do autor:

[editar] Capítulo 3: Sobre a conseqüência serie de imaginações

A defesa da monarquia é recorrente na obra. Hobbes compara a deposição de Carlos I de Inglaterra pelos puritanos com a entrega de Jesus Cristo aos romanos por 30 moedas. Mas quando se estuda a filosofia de Hobbes, o problema da dominncia do racionalismo ou do empirismo pode ser colocado em outros termos. É possível perguntar, por exemplo, se não havia um secreto intercmbio entre ambos, apesar das diferenças; se não estavam constantemente voltados um para o outro, à espera de um terreno comum em que pudessem exercer ação conjunta.A obra de Hobbes abriu justamente este espaço de convivência entre esses extremos, manifestando assim, um campo de concilação entre eles.

[editar] Capítulo 4: Sobre a linguagem

"(...) nada mais é do que um abuso da linguagem ofendê-lo com a língua, a menos que se trate de alguém que somos obrigados a governar, mas então não é ofender, e, sim, corrigir e punir."

[editar] Capítulo 10: Sobre o poder, valor, dignidade, honra e merecimento

"Dos poderes humanos o maior é aquele composto pelos poderes de vários homens, unidos por consentimento numa só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de todos os seus poderes na dependência de sua vontade. É o caso do poder de um Estado."

Hobbes questiona a dignidade e a honra como valores atribuídos. A estima pública de alguém apareceria aos homens como dignidade tomando forma em nomeações públicas, por exemplo; ser considerado valoroso é ser honrado, e quanto mais difíceis forem as tarefas a lhe serem confiadas mais honroso será este homem.

[editar] Capítulo 11: Sobre as diferenças de costumes

"(...) assinalo como tendência geral de todos os homens um perpétuo e irrequieto desejo de poder e mais poder, que cessa apenas com a vida."

[editar] Capítulo 12: Sobre a religião

Uma das origens das acusações de ateísmo contra Hobbes tem origem neste capítulo, onde o autor descreve como os primeiros líderes das sociedades primitivas criaram crenças e religiões para manter o povo em obediência e paz.

[editar] Capítulo 13: Sobre a condição natural da humanidade relativamente à sua felicidade e miséria

Neste capítulo se encontra a mais famosa citação da obra: "E a vida do homem, solitária, pobre, sórdida, brutal e curta", situada no seguinte contexto:

"Tudo, portanto, que advém de um tempo de guerra, onde cada homem é inimigo de outro homem, igualmente advém do tempo em que os homens vivem sem outra segurança além do que sua própria força e sua própria astúcia conseguem provê-los. Em tal condição, não há lugar para a indústria; porque seu fruto é incerto; e, conseqüentemente, nenhuma cultura da terra; nenhuma navegação, nem uso algum das mercadorias que podem ser importadas através do mar; nenhuma construção confortável; nada de instrumentos para mover e remover coisas que requerem muita força; nenhum conhecimento da face da terra; nenhuma estimativa de tempo; nada de artes; nada de letras; nenhuma sociedade; e o que é o pior de tudo, medo contínuo e perigo de morte violenta; e a vida do homem, solitária, pobre, sórdida, brutal e n."

A busca pela “condição natural do homem” é orientação básica para o trabalho de Hobbes em O Leviatã, pois é argüindo sobre a mesma que o autor fundamenta sua teoria sobre a necessidade de um Estado, as formas ideais deste Estado e sobre a relação sociedade/homem/Estado. Assim, a organização política permite que a rivalidade natural entre os homens não tenham como conseqüência “a miséria que acompanha a liberdade de seus indivíduos isolados”. Afirma o autor neste capítulo que os homens são iguais nas faculdades do corpo e do espírito, porém, o seu estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos. Se dois homens, portanto, desejam a mesma coisa e esta não pode ser gozada pelos dois ao mesmo tempo, eles se esforçam para subjugar um ao outro. No estado de natureza dos homens, também chamado em O Leviatã de “estado de guerra”, não existem as noções do que é justo ou injusto assim como não há a noção de propriedade (diferença do que é “meu” e do que é “teu”; cada homem tem apenas aquilo que for capaz de conseguir e apenas pelo tempo em que for capaz de manter), já que são noções produzidas em sociedade. Esse estado e guerra é eminente quando não há um poder maior que limita as ações dos homens, deixando que os apetites pessoais sejam a própria medida do que é bem e do que é mal. Para se conservar deste estado de natureza frente aos outros homens, Hobbes diz que o homem precisa de valer de duas disposições: a desconfiança e a antecipação. A antecipação seria uma atitude sensata que acompanharia a desconfiança, ou seja, um homem subjuga o outro antes de ser subjugado. Esse ato deve ser executado de tal maneira que não haja a possibilidade de reação da parte de quem foi prejudicado, pois, se este possuir chance para a reação, certamente agirá de maneira muito pior com quem tentou mutilá-lo; destarte, quem se contenta somente com a sua própria defesa não dura muito tempo



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