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FILOSOFIA: Raphael Bluteau
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 27/12/2009 17:47

Raphael Bluteau

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rafael Bluteau (Londres, 4 de dezembro de 1638Lisboa, 14 de fevereiro de 1734) foi um clérigo regular teatino ou seja, clérigo regular da Ordem de São Caetano.

Filho de pais franceses, chegou a Portugal em 1668 a mando do Geral da Ordem. Tinha deixado Londres por Paris com a mãe, fugindo das agitações quando da morte do rei Carlos I da Inglaterra. Estudou humanidades no Collège de la Flèche em Paris e depois no Colégio dos jesuítas em Clermont. Frequentou quando jovem as Universidades de Verona, Roma, Paris. Doutourou-se em Roma em ciências teológicas e professou na Ordem a 29 de agosto de 1661. Criou na França renome como pregador. Teria aprendido depressa a língua portuguesa e começado a se distinguir como orador sagrado, com grande aceitação na corte.

Em Portugal fez parte dos padres «estrangeirados», no conceito de António Sérgio, pois uniu-se ao movimento acadêmico patrocinado pelo conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Menezes. Teve a proteção da Rainha Dona Maria Francisca de Sabóia, esposa do rei Afonso VI de Portugal e depois de D. Pedro II de Portugal, de quem se tornou partidário. Em 1680 foi o encarregado de acompanhar à corte de Turim o Doutor Duarte Ribeiro de Macedo, que ia tratar do casamento da Infanta Isabel com o duque de Sabóia, Vítor Amadeu. Falecendo o Doutor Macedo na viagem, o padre Bluteau o substituiu na missão até chegar de Lisboa em 1682 o novo ministro, que foi o duque de Cadaval, para concluir as negociações que por fim não se completaram, pela grave enfermidade que assaltou o duque de Sabóia.

A morte da Rainha em 27 de dezembro de 1683 causou muitos dissabores ao padre, que se retirou para a França. Regressou a Portugal apenas em 1704 mas sem ter o acolhimento que esperava, pois se tornara suspeito ao Governo em razão da guerra declarada entre as duas coroas. Mal entrou em Lisboa, recebeu ordem de se recolher ao convento de Alcobaça onde reviu o Vocabulário e muitas outras obras. Em 1713 obteve licença para residir em Lisboa, pois estava concluída a paz. D. João V de Portugal ordenou que fossem impressas todas as suas obras e o nomeou acadêmico do número quando em 1710 foi fundada a Academia Real de História. Já pertencia, então, à Academia dos Generosos e à Academia dos Aplicados.

Destacou-se nas Conferências Discretas e Eruditas que se celebravam na casa do conde da Ericeira e na Academia dos Generosos, como divulgador da atividade científica das grandes academias européias. Discorreu ali, por exemplo, «sobre Astronomia moderna e seus diversos sistemas, preocupando-se ainda com as questões relativas à ´duração da terra´, na ocasião intenso foco de polémica». Não poupa a lógica da Escolástica, acusando-a de especulativa, formalista e inútil, em nome de uma orientação vincadamente nominalista.

No campo das atividades literárias, foi uma espécie de intermediário entre Portugal e a cultura francesa, sobretudo «na difusão do magistério de Boileau». Tampouco permaneceu insensível às preocupações de caráter econômico, voltadas para a reforma da vida do homem em sociedade.

Foi prepósito do convento de São Caetano e faleceu já muito idoso, aos 95 anos. Mereciam-lhe especial predileção os estudos de línguas mortas e vivas, especialmente as que falava com desembaraço: a língua inglesa, francesa, italiana, portuguesa, espanhola e grega.

[editar] Obras



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