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GEOGRAFIA: Geografia, disputas internacionais e Geopolítica
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De: NATY-NATY  (message original) Envoyé: 27/12/2009 18:17

[editar] Geografia, disputas internacionais e Geopolítica

Planisfério terrestre.

Após a II Guerra Mundial, o mundo passou por grandes transformações, de ordem social, econômica e política. Uma série de acontecimentos no cenário internacional fez com que as relações internacionais do pós-guerra fossem estudadas sob diferentes enfoques, em especial as divergências entre os Estados, mas também entre Estados e populações ou organizações. Isto ocorreu devido ao contexto mundial da metade do século XX, caracterizado por realinhamentos e novas alianças internacionais, a descolonização da África e Ásia, pelas fragmentações territoriais e os novos agrupamentos de países conforme interesses políticos e econômicos.

Este ramo do conhecimento está diretamente relacionado à História Mundial e a Geografia. Porém, muitos fenômenos geográficos são ligados a situações tensas entre países, questões estratégias nacionais ou disputas entre grupos político-ideológicos ou grupos étnicos dentro de um mesmo Estado. Um exemplo são as repúblicas em que características étnicas foram fundamentais para a formação dos países. Como entender a região; países, densidade demográfica e distribuição espacial dos grupos étnicos? A geopolítica oferece um conjunto de explicações baseadas na perspectiva geográfica e política. Desta forma, a Geopolítica consiste em uma ciência eminentemente interdisciplinar, utilizando-se de conhecimento tanto das Ciências Humanas, das Ciências Sociais Aplicadas, como das Geociências e Ciências da Natureza.

Um exemplo evento mundial que envolve a geopolítica, mas também estratégia e ideologia, é a Guerra Fria. A partir de 1945, constituiu-se um novo padrão de relações internacionais. O embate político-ideológico da Guerra Fria entre EUA e URSS, duas nações consideradas superpotências mundiais, pode ser interpretado em termos geopolíticos como indo muito além do simples confronto entre dois sistemas político-econômicos rivais - capitalismo e socialismo. A Guerra Fria, em termos Geopolíticos, pode ser interpretado ainda como o grande embate do século XX entre a maior potência naval e a maior potência terrestre pela liderança global. Os maiores embates militares (Guerra da Coréia, Vietnã, Conflitos no Oriente Médio, Afeganistão) ocorreram na zona geopolítica do "Rinland", o entorno do "Heartland" da Eurásia (ver Teorias Geopolíticas a seguir).

As armas nucleares alteraram as Estratégias das Grandes potências, mas não eliminaram o peso da Geopolítica.

O primeiro resultado desta situação foi o controle da Alemanha pelos países vencedores da II Guerra Mundial, principalmente Estados Unidos, mas também Reino Unido e França. A região controlada pelas forças militares americanas e seus aliados europeus foi transformada na Alemanha Ocidental e a região controlada pelos soviéticos acabou se tornando a Alemanha Oriental. Desta forma, o antagonismo geopolítico, reforçado pelas disputas ideológicas, foi traduzido em alterações na estrutura territorial de um Estado, conforme os interesses antagônicos dos EUA e URSS.

A organização de alianças geopolíticas, como a aliança dos Estados Unidos da América e Europa Ocidental, na a OTAN (Organização do Tratado do Atlntico Norte em 1949, envolveu todo o entorno geográfico do Atlntico Norte. Por outro lado, a aliança militar liderada pela União Soviética criada em 1955, o Pacto de Varsóvia, envolvia toda a região continental da Eurásia conhecida como Heartland e a Europa Oriental.

A partir da década de 1950, os conflitos armados em diferentes locais do mundo, como a Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã, a descolonização da Ásia e África, a corrida espacial, a construção do Muro de Berlim, a expansão do arsenal de armas nucleares e a tentativa de criação do bloco dos países não alinhados definiram as características da geopolítica mundial naquele período fortemente influenciado pelo confronto EUA-URSS.[carece de fontes?]

Contudo, o jogo geopolítico mundial tornou-se mais complexo a partir da Détente e da ruptura sino-soviética, principalmente após a ocorrência do conflito fronteiriço sino-soviético) em 1969. Esta crise foi seguida da aproximação entre China e Estados Unidos (ver artigo: Relações sino-americanas), simbolizada pela visita do Presidente Richard Nixon à China e pelo início do processo de negociações de paz para pro fim à Guerra do Vietnã. A aproximação entre China e Estados Unidos na Segunda Guerra Fria acabou sendo materializada com o apoio americano e chinês a diversos movimentos anti-soviéticos na África (Angola) e Ásia (Afeganistão), na fase final da Guerra Fria.

Mudanças geopolíticas na Eurásia entre 1989 e 1991.

Com a crise econômica soviética, seguida das mal sucedidas reformas econômicas e políticas realizadas na URSS na década de 1980, grandes mudanças aconteceram na Europa Oriental. O "afrouxamento" do controle soviético aos países satélites estimulou as ondas de mudança política na Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Bulgária e Romênia. Também estimulou a queda do Muro de Berlim e a Reunificação Alemã. A Guerra do Golfo em 1991 e o fim da União Soviética em dezembro do mesmo ano, marcaram profundamente o desfecho da Guerra Fria. Estes acontecimentos e o conjunto de transformações na ordem econômica, social e política global passou a ser chamado de Nova Ordem Mundial, embora muitos preferissem chamar aquele processo de desordem mundial.

Os anos 1990 foram marcados por amplos debates a respeito de problemas que pareciam claros durante a Guerra Fria, como a polaridade e a polarização global. Inicialmente, no pós-Guerra Fria, parecia se conformar um mundo unipolar no plano estratégico-militar, e multipolar no plano econômico, marcado pela formação ou consolidação de blocos econômicos regionais ou continentais, como a União Européia, o NAFTA, o Mercosul, a ASEAN. Inicialmente os interesses das corporações internacionais pareciam se sobrepor aos dos Estados Nacionais, especialmente com a hegemonia ideológica do neoliberalismo e o Consenso de Washington. Muitos autores chegaram a anunciar o fim da Geopolítica ou mesmo o Fim da história, quando, ao menos aparentemente, não haveriam novas disputas geopolíticas ou ideológicas no mundo.

Entretanto a geopolítica dos anos 1990 não foi marcada pela paz e estabilidade, mas por diversas guerras como a da Somália, Iugoslávia,[2] Ruanda, Sérvia-Kosovo, a continuidade das guerras civis em Angola, Sudão e Colômbia, além de crises econômicas com graves consequências políticas. A Crise do México em 1994 foi seguido da Crise asiática de 1997 e da Crise russa de 1998, que também atingiram o Brasil, provocando a brusca desvalorização do real de 1999. Esses acontecimentos ajudaram a corroer lentamente o Consenso de Washington e a crença liberal no da História e da Geopolítica.[3]

Esta tendência se manteve no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, quando ocorreram grandes protestos de movimentos de ideologia altermundialista ou contra o neoliberalismo, como os ocorridos em Seattle (1999) e ou em Gênova (2000) contra o G8, ainda o primeiro Fórum Social Mundial em 2001. Estes eventos tiveram como contexto as crises dos anos 1990, a falência da Enron e a crise da bolsa americana da Nasdaq em 2000, e, por fim, a Crise econômica da Argentina em 2001.

Geopolítica dos Oleodutos no Cáucaso: região em que ocorreu a Guerra na Ossétia do Sul em 2008.

A instabilidade global foi aprofundada pela sensação de insegurança generalizada, ligada aos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 e aos novos conflitos armados subseqüentes, como a invasão e ocupação americana do Afeganistão[4] a partir de 2001, e a Invasão do Iraque em 2003,[5] seguida da ocupação permanente deste país. A militarização de extensas regiões do globo e a redefinição do papel da OTAN, foi acompanhada do surgimento de novas tensões estratégicas entre EUA e Rússia - envolvendo o projeto de um escudo antimísseis americano-, além do terrorismo na Ásia Central, acabaram produzindo novas alianças internacionais como a Organização de Cooperação de Xangai em 2001. A crise econômica de 2007-2008 reforçou a percepção de instabilidade intrínsica ao Sistema Internacional, especialmente diante de novos conflitos geopolíticos como a Guerra da Geórgia em 2008.

As atuais guerras, crises e as mudanças na geopolítica do petróleo,[6][7] dos recursos naturais e humanos, parecem indicar que a Geopolítica continuará sendo uma abordagem relevante para interpretar a realidade global.



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