De pau em riste O anão Cidão Vivia triste. Além do chato de ser anão Nunca podia Meter o ganso na tia Nem na rodela do negrão. É que havia um problema: O porongo era longo Feito um bastão. E quando ativado Virava... a terceira perna do anão. Um dia... sentou-se o anão triste Numa pedra preta e fria. Fez então uma reza Que assim dizia: Se me livrasses, Senhor, Dessa estrovenga Prometo grana em penca Pras vossas igrejas. Foi atendido. No mesmo instante Evaporou-se-lhe O mastruço gigante. nenhum tico de pau Nem bimba nem berimbau Pra contá o ocorrido. E agora Além do chato de ser anão Sem mastruço nem fole Foi-se-lhe todo o tesão. Um douto bradou: Ó céus! Por que no pedido que fizeste Não especificaste pras Alturas Que lhe deixasse um resto?
Porque pra Deus O anão respondeu Qualquer dica É compreensão segura. Ah, é, negão? Então procura.
E até hoje Sentado na pedra preta O anão procura as partes pudendas... Olhando a manhã fria.
Moral da história: Ao pedir, especifique tamanho Grossura quantia.