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SENSUALIDADES: "GORDURA ALIMENTAR E CLIMATÉRIO"
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De: NATY-PT  (Mensaje original) Enviado: 04/03/2010 18:53

"GORDURA ALIMENTAR E CLIMATÉRIO"

14/12/2009

Revista da Associação Médica Brasileira

 

Rev. Assoc. Med. Bras. vol.47 no.3 São Paulo July/Sept. 2001

doi: 10.1590/S0104-42302001000300022 

Diretrizes

Ginecologia

 

"GORDURA ALIMENTAR E CLIMATÉRIO"

O hipoestrogenismo na mulher no climatério é o grande responsável pela alteração do perfil lipídico, do aumento de peso e da gordura abdominal1, estando já bem estabelecida a associação positiva entre estes fatores e a doença cardiovascular (DCV)2,3. O perfil lipídico alterado, isto é, aumento da concentração de colesterol total (CT), LDL-C e triglicérides (TG) e diminuição de HDL-C é um fator de risco para a DCV, causa líder da mortalidade em mulheres acima dos 40 anos de idade no Brasil4 e nos EUA5. O perfil lipídico é influenciado, entre outros fatores, pela alimentação. Sabe-se que as gorduras saturadas (de origem animal e/ou sólidas em temperatura ambiente) elevam a concentração de CT e LDL-C6; já o ômega 3, presente em alguns peixes (ex.: atum, sardinha, salmão) é um ácido graxo poliinsaturado e sua ingestão diminui a concentração de TG e a síntese de VLDL7. As gorduras vegetais insaturadas (óleos líquidos em temperatura ambiente) associam-se à diminuição de CT e LDL-C6 e o azeite de oliva (principal fonte alimentar do ácido graxo monoinsaturado) incrementa a concentração de HDL-C8, 9. A American Heart Association10, 11 preconiza uma alimentação com reduzida quantidade de gorduras total e saturada, com mais vegetais e peixes, objetivando reduzir o risco de DCV pela melhora do perfil lipídico, redução de fatores trombogênicos e de agregação plaquetária, pelo aumento da sensibilidade à insulina, etc.

Comentário

As mulheres no climatério devem ser orientadas a seguir uma alimentação com restrição de gordura para se adequar às mudanças decorrentes do hipoestrogenismo e diminuir os fatores de risco para DCV. As orientações da AHA devem ser feitas de forma prática e simples para que as pacientes consigam adotá-las e serem beneficiadas por tal conduta, como por exemplo:

• Inclua na sua refeição diária verduras cruas, legumes cozidos e frutas frescas e tempere as saladas com azeite de oliva;

• Coma peixe (cozido, assado, grelhado, cru) pelo menos duas vezes por semana e reduza a quantidade de carnes vermelhas, derivados e embutidos (linguiça, salame, mortadela, etc.);

• Prefira os leites e derivados desnatados e evite manteiga, margarina, banha vegetal e animal, maionese e preparações que utilizem estes alimentos bem como aquelas gordurosas (feijoada, frituras, etc.).

 

JOSÉ M. ALDRIGHI
LEIKO ASAKURA

 

Referências

1. Toth MJ, Tchernof A, Sites CK, Poehlmen ET. Menopause-related changes in body fat distribuition. Ann N Y Acad Sci 2000;904:502-6.

2. Hubert HB, Feinleib M, McNamara PM, Castelli WP. Obesity as an independent risk factor for cardiovascular disease: a 26-year follow-up of participants in the Framingham Heart Study. Circulation 1983:67:968-77.

3. Multiple risk factor intervention trial research group. Mortality rates after 10,5 years for participants in The Multiple Risk Factor Intervention Trial: findings related to a prior hypothesis of the trial. JAMA 1990; 263:1795-801.

4. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Coordenação de Informações e Análise da Situação de Saúde. Mortalidade Brasil 1995. Brasília, Coordenação de Comunicação, Educação e Documentação, 1998.

5. Wenger NK. Postmenopausal hormone use for cardioprotection: what we know and what we must learn. Curr Opin Cardiol 1999;14:292-7.

 


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