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Passo as noites sufocando em desejos E meu peito, ardendo em brasa, me castiga; Sofro um mal de amor pungente Que atormenta corpo e mente, Seqüela de uma paixão antiga...
Uma dor que contém ondas de sabor, O aroma de meu fruto predileto Que azedou, murchou e, por fatalidade, Transformou seu sumo em adversidade, Em sentimento frustrante e secreto.
Se a dor é grande, o corpo se acostuma E às vezes nem se sente incomodado; Mas o meu amor, em segredo, vai seguindo O vai-vem das estações, e eu - carpindo Meu sofrer - secretamente eternizado...
Besitos,Luíza
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