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Influenza: Adeus Gripe http://www.adeusgripe.com.br/ - Gripe de 1918: Invivo http://www.invivo.fiocruz.br/ - Gripe A H5N1: Invivo http://www.invivo.fiocruz.br/ - Gripe A H1N1: Mediskina http://mediskina.blogspot.com/ -
O Influenza é um vírus de tamanho médio (80-120nm), que tem como material genético RNA de uma única hélice e de simetria helicoidal,de partículas pleomórficas, predominante esféricas e às vezes filamentosas. O Vírus da Influenza pertence a família dos ortomixovírus e se apresenta em 3 tipos: A, B e C.
- O tipo A promove desde a doença moderada até a severa em todas as faixas etárias e pode causar epidemias, afetando até animais;
- O tipo B afeta somente humanos, principalmente crianças e causa epidemias leves;
- O tipo C não é epidêmico.
Os tipos A e B são os mais comuns. Cada um dos tipos apresenta populações diversas, denominadas cepas. Os vírus da Influenza podem sofrer de forma permanente, pequenas alterações na sua superfície, caracterizadas como mudanças antigênicas leves. É por isso que a cada ano a composição da vacina contra o vírus da Influenza precisa ser alterada. Há no mundo uma rede de mais de cem laboratórioas credenciados pela Organização Mundial da Saúde, que são responsáveis por captar os vírus circulantes na população e caracterizá-los.
A estrutura do vírus:
1. O RNA (Ácida Ribonucléico) é uma espécie de "livro de receitas" de como deve funcionar o microorganismo. A combinação de ingredientes é o que faz a diferença de um vírus da gripe para outro. Depois que o vírus entra na célula, o RNA guia a fabricação de novos microorganismos. O RNA do Influenza tem alta capacidade de mutação. Por isso, cada gripe se apresenta de forma diferente.
2. Espículas - Pequenas pontas que facilitam a fixação do vírus nas mucosas e nas membranas das células.
3. Cápside - Tipo de capa para proteger o RNA, núcleo do vírus.
4. Envelope - Estrutura que envolve a cápside, formada por proteínas e gorduras.
Como o vírus age?
1º. O vírus penetra no organismo, pricipamente através das mucosas, pele que serve de revestimento para o nariz, a boca e os olhos.
2º. Pela mucosa do nariz, o Influenza atinge a corrente sanguínea. A passagem do vírus pela mucosa nasal aumenta a produção de secreção e provoca o primeiro sintoma da gripe: a coriza.
3º. Na corrente sanguínea, os vírus atacam as células.
4º. O vírus, quando penetra na célula, libera o RNA, que é transformado em DNA (outro tipo de livro de receitas) graças á ação de uma enzima, a transcriptase reversa.
5º. Quando o RNA se transforma em DNA, a célula é enganada, pois não interpreta o vírus como corpo estranho.
6º. O DNA do vírus se funde com o da célula, impedindo assim seu funcionamento normal e obrigando-a a prouzir cópias do vírus dentro de si.
7º. A membrana plasmática da célula não suporta a pressão do enorme número de vírus dentro de si e se rompe, iniciando um novo ciclo, a partir do ponto 3.
Os vírus Influenza A, são os mais perigosos, devido a sua enorme hereditariedade e a velocidade em que formam um novo subtipo, evoluindo, aproximadamente, a cada 30 anos. Cada novo subtipo que aparece é mais resistente, mais forte e tem maior velocidade para se espalhar e causar seus sintomas do que o anterior.
Entre os subtipos do Influenza A, serão destacados abaixo alguns subtipos.
Gripe de 1918: A gripe de 1918, ou gripe espanhola, como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha, apareceu em duas ondas diferentes durante no ano de seu nome. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal. Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segundo devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul. Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da mlãria e muito popular na época, passou a ser distribuído á população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe. Surge um tratamento preventivo contra a gripe. O EUA NMHM/US. Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1918 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918. As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira ou da segunda grande guerra mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da primeira grande guerra (1914-1918). A segunda guerra mundial (1939-1945) responde pela morte de 15 milhões de combatentes.
Gripe A H5N1: A origem da gripe A H5N1, está ligada as constantes mutações sofridas pelas variantes da Influenza A durante uma infecção conjunta em aves domésticas. A rápida disseminação do H5N1 entre as criações de frango dos países do sudeste asiático, da China e da Rússia se deve principalmente às técnicas de criação adotadas nestas regiões. Os criadouros localizados nestes países têm um grande número de aves por metro quadrado e pouco controle em relação a doenças, o que facilita o contato com excrementos e outras secreções contaminadas por meio das quais os vírus são transmitidos entre as aves. A distribuição dessa variante viral por outros continentes também está relacionada às práticas de criação próprias da Ásia: lá, os frangos costumam se misturar às aves silvestres, e isto pode ter levado à contaminação de espécies migratórias que se encarregearam de levar a variante para a Europa. Apesar da sua alta patogenicidade, capacidade de causar doenças, entre as aves domésticas, o H5N1 ainda não está completamente adaptado ao organismo humano. Todas as pessoas contaminadas por esta variante do Influenza A tiveram contato direto com aves vivas e seus excrementos ou com aves recém abatidas e não foram capazes de transmitir o vírus para outros indivíduos. Para que o H5N1 possa ser transmitido de pessoa para pessoa é preciso que sofra mais alterações em sua estrutura. Embora possível e esperada, esta mudança pode simplesmente não acontecer. Como medida preventiva, muitos países têm comprado remédios, aumentando seus estoques para o caso de uma mudança no H5N1 gerar uma pandemia. Se até agora só se registrou contaminação de humanos por meio do contato com frangos vivos ou recém abatidos, é seguro comer a carne e os ovos das aves? Se estiverem cozidos, é sim, pois o cozimento destrói qualquer vírus que possa ter se mantido viável em secreções, sobre as cascas dos ovos ou sobre a pele do animal.
Gripe A H1N1: A gripe A H1N1, anteriormente conhecida como gripe suína, por ter sido encontrada primeiramete em porcos, foi descoberta em uma criação de porcos, na região mexicana do Golfo do México. Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe A H5N1 e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia. Esses vírus normalmente não infectam humanos, sendo transmitidos na maioria das vezes quando há contato de humanos com porcos,mas não há registro de que o mesmo tenha acontecido no atual surto. A transmissão está sendo da mesma forma que a gripe comum: por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse. De acordo com a OMS e o CDC(Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA)O vírus não são transmitidos pela comida,ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação. Os sintomas são parecidos aos de uma gripe comum e incluem febre acima de 38°C, falta de apetite,letargia, dispnéia e tosse. Algumas pessoas com gripe A H1N1 também apresentaram coriza, garganta seca, náusea, diarreia,artralgia e mialgia. O período de incubação pode ser de 3 dias a 7 dias, sendo que o período de transmissibilidade começa dois dias antes dos sintomas e perdura por mais cinco. A maioria dos mortos da gripe A H1N1 tinha entre 25 e 45 anos. O diagnóstico é feito através da análise laboratorial de uma amostra respiratória coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus. Entretanto, algumas pessoas, principalmente crianças, podem espalhar o vírus por dez dias ou mais. As drogas zanamivir e oseltamivir (nome comercial:Tamiflu) já utilizadas contra a gripe A H5N1,mostraram eficácia ao tratar ou ajudar na prevenção de infecção com vírus da gripe A H1N1. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas como os casos confirmados de mortes atingiram adultos, é possível que as pessoas mais vulneráveis –crianças e idosos–tenham se beneficiado por serem alvo de vacinação mais regularmente que os adultos jovens.