Como um fantasma que se refugia Na solidão da natureza morta, Por trás dos ermos túmulos, um dia, Eu fui refugiar-me á tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia Não era esse que a carne nos conforta. Cortava assim como em carniçaria O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça! E eu saí, como quem tudo repele, - Velho caixão a carregar destroços - Levando apenas na tumbal carcaça O pergaminho singular da pele E o chocalho fatídico dos ossos!
"Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo" Autoria: Confúcio