Cleide Canton
 
 
 
Voando nas alturas rompem asas
daqueles que procuram pelos sonhos,
e quando não alcançam, quão tristonhos
são martírios dançando sobre brasas.
 
Morre a chama, aventura malfadada,
morre o sopro, ilusão que se perdeu...
 E eu pergunto: Onde foi que se escondeu
 a beleza que um dia foi sonhada?
 
De que valem as asas remendadas
se até mesmo a vontade soçobrou
nos descuidos das minhas madrugadas?
 
Mas os versos, amigos de jornada,
vão surgindo no tempo que restou
desse tudo que agora é quase nada.
***
" A poesia da vida,
Faz com que se tenha,
Paixão por Viver."
 
***
 
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