Home  |  Contact  

Email:

Password:

Sign Up Now!

Forgot your password?

Hablemos del Universo
 
What’s New
  Join Now
  Message Board 
  Image Gallery 
 Files and Documents 
 Polls and Test 
  Member List
 General 
 Poesía 
 Videos 
 Quejas 
 Chistes 
 Memes 
 Reglas 
 Política 
 Ateísmo 
 Religión 
 El hogar 
 Preguntas 
 Ilusionistas ... 
 Reflexiones 
 Sugerencias 
 Fondos listos 
 Temas a preparar 
 Fondos animados 
 Interpreta Rolmen 
 Música de Rolmen 
 Canciones en MP3 
 Letras de canciones 
 Correos Electrónicos 
 Arte, ciencia y cultura 
 Imágenes para fondos 
  
 
 
  Tools
 
Poesía: ELOCUENCIAS ...
Choose another message board
Previous subject  Next subject
Reply  Message 1 of 1 on the subject 
From: JuanJ  (Original message) Sent: 07/12/2017 17:46



JOSÉ SARAMAGO
(Prêmio Nobel da Literatura 1998)

POESIAS IBEROAMERICANAS


ELOQUêNCIA

Um verso que não diga por palavras,

Ou se palavras tem, que nada exprimam:

Uma linha no ar, um gesto breve

Que, num silêncio fundo, me resuma

A vontade que quer , a mao que escreve .

 

ELOCUENCIA

Un verso que se diga sin palabras,

o si palabras tiene, nada expresen:

una línea en el aire, un gesto breve

que, en un hondo silencio, me resuma

la voluntad que quiere, la mano que escribe.

----------------------------------------------------------------------------

ESTUDO DE NU

 

Essa linha que nasce nos teus ombros,

Que se prolonga em braço, depois mão,

Esses círculos tangentes, geminados,

Cujo centro em cones se resolve,

Agudamente erguidos para os lábios

Que dos teus se desprenderam, ansiosos.

 

Essas duas parábolas que te apertam

No quebrar onduloso da cintura,

As calipígias ciclóides sobrepostas

Ao risco das colunas invertidas:

Tépidas coxas de linhas envolventes,

Contornada espiral que não se extingue.

 

Essa curva quase nada que desenha

No teu ventre um arco repousado,

Esse tringulo de treva cintilante,

Caminho e selo da porta do teu corpo,

Onde o estudo de nu que vou fazendo

Se transforma no quadro terminado.

 

ESTUDIO DE DESNUDO

Esa línea que nace de tus hombros,

que se prolonga en brazo, después mano,

esos círculos tangentes, geminados,

cuyo centro en conos se resuelve,

agudamente erguidos tras los labias

que ansiosos de los tuyos se desatan.

 

Esas dos parábolas que te encierran

en el quiebro ondulado de cintura,

calipigias ciclóides sobrepuestas

a un trazo de columnas invertidas:

tibios muslos de líneas envolventes,

torneada espiral que no se extingue.

 

Esa curva suave que dibuja

sobre tu vientre un arco reposado,

ese triángulo ardiente de tinieblas,

camino y sello, puerta de tu cuerpo,

donde el estudio que hago de desnudo

se transforma en el cuadro terminado.

 



First  Previous  Without answer  Next   Last  

 
©2024 - Gabitos - All rights reserved