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                                                                                                                                       O Desconhecido 
   Era tempo de Natal e um homem observava as pessoas apressadasem uma espécie de marcha.
 Olhava fixamente todas as luzes do Natal, enfeites em toda parte,
 no centro do shopping Papai Noel com crianças no colo.
 O shopping lotado de pessoas andando pra lá e pra cá,
 algumas sorrindo e algumas com frontes franzidas
 e outras muito cansadas.
 Descansavam nos bancos ou apressavam-se em seu caminho
 lutando contra a multidão para levar as compras para casa.
 A música alta e Papai Noel, e neve, e até uma rena engraçada.
 Ouviu as pessoas falarem sobre os bons tempos, das festas,
 do divertimento e da comida farta, e dos presentes
 que trocariam nesse dia.
 
 - Eu gostaria de saber um pouco mais sobre o que está acontecendo.
 - Ouviram o homem dizer - Parece haver algum tipo de celebração.
 E você que está todo vestido em vermelho e branco, pode me explicar? A resposta veio descrente,
 - Não posso acreditar em meus ouvidos!
 Não posso acreditar que você não sabe que é tempo de Natal;
 O dia que Papai Noel distribui presentes para meninas e meninos,
 enquanto estão dormindo.
 Deixa-lhes livros e brinquedos.
 - O homem que você vê de vermelho e branco é Papai Noel.
 As crianças adoram seu riso alegre e seus olhos brilham.
 Seus presentes estão no trenó que é puxado pelas renas que voam
 rapidamente, daqui pra lá e de lá pra cá.
 - As crianças aprendem sobre Papai Noel quando ainda são pequenas.
 Quando chega o Natal, é o mais importante de tudo!
 
 O desconhecido deixou cair a cabeça, entristecido,
 e fechou a mão perfurada por um prego.
 Seu corpo agitou-se em descrença, ele não compreendia.
 Uma sombra cruzou sua face, sua voz soou baixa mas claramente,
 - Depois de todos estes anos, ainda não aprenderam.
 E uma lágrima verteu no rosto de Jesus.
 
 Tradução: SergioBarros               
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