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General: O Medo Pagão da Vida Depois da Morte
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De: Morena Flor  (Mensaje original) Enviado: 16/10/2018 00:35
O Medo Pagão da Vida Depois da Morte
A concepção pagã da vida depois da morte tinha suas raízes no medo primitivo dos mortos. Houve, entretanto, uma mudança do medo dos mortos para o medo de uma forma pouco atraente de vida depois da morte. Isto é amplamente confirmado por escritos antigos. O exemplo mais célebre está na Odisséia de Homero (livro 11, 488). Durante a descida de Ulisses ao Hades, Aquiles diz a ele: "É muito melhor permanecer sobre a terra servo de um outro... do que reinar, rei solitário, no reino de fantasmas incorpóreos." E o poeta Anacreonte escreveu: "A morte é demasiadamente terrível. Assustadoras são as profundezas do Hades." Os gregos se sentiam em casa à luz do dia; a noite os tomava tristes e intranquilos.
A melhor maneira de retratar o Hades é apresentá-lo como um melancólico estado alterado de consciência, um longo pesadelo ou um vaguear fora do corpo e sem objetivo. O Hades era, inquestionavelmente, o local para um tipo de vida após a morte, mas uma desagradável "vida" de servidão a poderes sombrios e impenetráveis — poderes sobre os quais sabemos alguma coisa graças às revelações da arte, das drogas e das psicoses.
Com a filosofia de Platão e com os mistérios de Elêusis, emergiu entre os antigos gregos uma concepção mais positiva da pós vida, embora a mente popular continuasse dominada pelas assustadoras ideias sobre o Hades. O filósofo grego que muito contribuiu para combater o medo da vida depois da morte foi Epicuro (341 a.C.— 270 a.C). Ele utilizou o materialismo de Demócrito para sustentar a hipótese da dissolução da alma com a morte. Epicuro é elucidativo para nossa presente discussão pois, tal como o materialista moderno, ele foi motivado a não acreditar numa vida depois da morte. Considerado um benfeitor da humanidade, Epicuro adotou uma filosofia que foi uma das mais populares no mundo antigo. Foi um curandeiro entre os antigos, professando uma filosofia expressamente terapêutica. E o que curava ele? O medo da vida depois da morte.
Segundo Lucrécio, Epicuro livrou a raça humana do "pavor do Aqueronte [o rio da morte]... que tanto perturba a vida do homem, desde as suas mais recônditas profundezas". O materialismo e a negação da vida depois da morte na filosofia de Epicuro livraram as pessoas de uma forma peculiar de angústia — a angústia decorrente do pensamento de ter de enfrentar as "mais recônditas profundezas" da vida humana. Suponho que essas "recônditas profundezas" sejam o lado sombrio do inconsciente que os antigos intuitivamente percebiam ser o que nos aguarda após a morte. A hipótese do Epicurismo lança alguma luz sobre os motivos que estão por trás do desenvolvimento do materialismo clássico. Podem-se discernir dois motivos principais na ascensão desta visão de mundo, motivos que parecem envolver uma contradição. Por um lado, o materialismo antigo foi uma arma para se evitar o contato com o lado sombrio da pós-vida — e é, para mim, a Sombra de Jung (o Hades é, por certo, o domínio por excelência dos fantasmas e das sombras). Por outro lado, o antigo materialismo foi uma tentativa para se fundar uma nova religião, tentativa essa que foi empreendida focalizando-se o caráter sagrado e eterno da matéria. Os átomos de Demócrito, por exemplo, possuem a característica que define os deuses, e que é a imortalidade.
A religiosidade do materialismo clássico é evidente desde as origens da filosofia grega da natureza. A partir de Tales, os primeiros pensadores gregos se concentraram na descoberta da arché — a fonte, a origem ou o princípio de todas as coisas. Quer se pensasse que esse princípio era a água (Tales), o ar (Anaxímenes), o fogo (Heráclito), o ilimitado (Anaximandro) ou os átomos (Demócrito), o que se buscava era aquela mesma arché de poder imortal, que os deuses outrora possuíam. A filosofia grega da natureza — de onde veio a física moderna — renunciou à imortalidade pessoal com a esperança de captar os eternos princípios da natureza.
As origens do materialismo científico tinham assim suas raízes numa busca do sagrado. A arché dos físicos é uma sublimação do theos — o divino e o semelhante a deus. Com as Idéias de Platão temos um princípio intermediário entre a cósmica arché da física e a psique do animismo. Nos tempos modernos, Einstein tornou-se conhecido por sua avaliação do mistério cósmico — a dimensão sagrada do mundo estudada pela Ciência. De um modo geral, entretanto, a ciência moderna tem fobia dos persistentes traços do sagrado, do fantástico ou do numinoso. O progresso da ciência natural tem sido identificado com a eliminação de tudo aquilo que sugere as sombrias "profundezas interiores" que tanto assustavam Lucrécio. Seria um sacrilégio destruir a unidade da ciência ao validar forças estranhas como "mente" e "alma" pois, com isso, o indivíduo ficaria exposto ao lucreciano medo das profundezas interiores.
 



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