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sspotencio: Para que o Futuro Não Esqueça!!!!!
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De: potencio  (Mensaje original) Enviado: 07/09/2009 21:13

Para que o Futuro Não Esqueça!...

 

De: S.S. Potêncio,

 

Do Escritor Espanhol Pedro A Munar Fernandez, recebemos nós aqui um testemunho vivo de episódios da vergonhosa operação de desmonte e venda em hasta pública, do património da população Luz & Tana, então residente em terras Africanas, principalmente Angola, Moçambique, Guiné, São Tome e Principe...

 

Veio-nos isto a propósito de um pedido que nos fez a Jornalista Leonor Figueiredo que nos mandou mensagem em busca de mais e mais textos para deixar registrado o que foi a "descolonização exemplar" etc e tal e coisa!...

 

Hoje, talvez pela gravidade das lembranças, ou uma simples irritação de espírito contemporâneo, não nos apetece levar a escrita na brincadeira, e por isso,... a grande maioria dos leitores talvez nem leia o texto até ao final, porque na sua essência está contida a nossa desilusão há tempos propagada pelos muitos "escritos" que divulgamos nas ondas hertzianas do audio e do magnetismo técnico do qual somos escravos sem vontade própria.

(citamos)

Sent: Monday, September 07, 2009 5:55 AM

Subject: Angola/Mozambique

 

Sr. Silvino...

 

Me llamo Pedro A. Munar, soy ex-capitán de la marina mercante, ex-funcionario y ahora escritor. Tengo 60 años y vivo en Málaga. Siento no poder leer correctamente su mensaje aparecido en "poetas del mundo", pero puedo intuir casi todo su contenido.

Quería sólo comentarle que, en los años 1974 y 1975 estaba navegando en un barco español en ruta hacia el sur del continente africano. En nuestro barco cargábamos hasta los topes, en Luanda y Lourenço Marques, todos los efectos personales, coches y camiones de los portugueses, angoleños y mozambiqueños que se aprestaron a volver a la metrópoli o fueron expulsados. Lo hicimos con mucho empeño y si no pudimos traer a más desesperados fue porque los barcos son de hierro y no de goma de mascar. Todo esto lo reflejé en "Las horas Mangbetú" (Memorias de un marino mercante) Ediciones B. Barcelona. 2001; un libro de aventuras y viajes en el mar. Siento que, en el tiempo en que lo escribí, no conociera sus escritos, hubiera sido una fuente de información muy interesante. También siento no disponer de ningún ejemplar, el libro está agotado, aunque si se reeditara, que bien pudiera ser, puede contar con un ejemplar.

Le felicito por sus trabajos y me despido muy atentamente y deseándole lo mejor.,

 

Pedro A. Munar Fernández

 (Fim de citação)

 

Tradução literal:

Chamo-me Pedro A Munar, sou Ex Capitão de Marinha Mercante, ex-funcionário e agora Escritor. Tenho 60 anos e vivo em Málaga. Sinto não poder ler corretamente a sua mensagem surgida em "Poetas Del Mundo" mas posso depreender quase todo o seu conteúdo.

Queria apenas comentar que nos anos de 1974 e 1975 eu navegava em um Barco Espanhol que fazia a rota do continente do sul da Africa. No nosso barco carregávamos até ao máximo, em Luanda e Lourenço Marques, os efectivos pessoais, carros e camiões dos Portugueses, Angolanos e Moçambicanos, que se apressavam para voltar à Metrópole ou foram expulsos!.

-  Fizémos isso com muito empenho, e se não pudemos trazer mais desesperados foi porque os barcos são de ferro e não de pastilha elástica!. 

-  Tudo isso o reflecti no livro "Las Horas Mangbetu" (Memórias de um Marinheiro Mercante) Edições B. Barcelona 2001. Um livro de aventuras e viagens no mar. Sinto que quando o escrevi, eu não conhecia os seus escritos, teria sido uma fonte de informação muito interessante.  Também sinto não dispor de nenhum exemplar, o Livro está esgotado, possa ser que algum dia seja reeditado, e conte com um exemplar !

O felicito pelos seus trabalhos e me despeço muito atentamente, desejando-lhe o melhor... 

(Fim de tradução)    

 

Para aqueles que eventualmente não tenham familiaridade e/ou traquejo para entender alguns dos verbetes aqui utilizados, nós acrescentamos a nossa versão deste texto que nos toca a alma de Retornados² Angolanos, e nos enxuga as lágrimas que de forma alguma são de qualquer "Madalena" arrependida... se pudéssemos fariamos tudo de novo!... amar um povo, uma Pátria, uma Nação, uma geração de homens e Mulheres valentes, corajosos, abenegados, e finalmente rejeitados, não é tarefa para se deixar cair no esquecimento do tempo, na poeira de vaidades, na displicência de relapsos servidores de um Estado decandente de valores morais nem do jugo de um qualquer impostor da ordem e do progresso evolutivo natural de uma classe emigrante por absoluta falta de apoio de quem de direito!...   

Se porventura algum dos leitores tivér conhecimento do livro, nos mande uma mensagem. que agradecemos desde já!... em abono da história que testemunhamos enquanto podemos.

Recebam um abraço com amizade virtual e lembrem-se;  o País, a Pátria, o Estado, as Instituições não teem culpa!... os cidadãos que lá estão, sim!!!!!!!!....

 TODOS SÃO CULPADOS ATÉ QUE PROVEM O CONTRÁRIO!,... HONESTAMENTE...  com obras e atitudes dignas de verdadeiros Portugueses.
Silvino Potencio - Emigrante Transmontano - O Home de Caravelas - Mirandela

Retornado² Angolano, EX Patriado, Ex Combatente, Ex Comungado do IARN... E DE TANTAS OUTRAS CONFRARIAS XUXIAIS LUZ & TANAS... 

http://zebico.blog.com           + http://osgambuzinos.blog.com 

http://osnizcaros.blog.pt



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