Pfizer amplia atuação na área de dor e inflamação

Empresa investe em pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas para diferentes tipos de dor.

A dor prejudica o dia a dia de qualquer pessoa em diferentes escalas, podendo afastá-la do trabalho ou mesmo desencadear outras patologias, inclusive transtornos de humor. A dor crônica, por exemplo, atinge de 12% a 30% da população como indica pesquisa realizada em 15 países europeus*. Pensando em oferecer novas alternativas de tratamento para necessidades como essa, a Pfizer investe cerca de US$ 8 bilhões ao ano em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e destina parte desse valor à área de dor e inflamação, que tem recebido cada vez mais atenção da companhia.

“Atualmente, a Pfizer possui 16 moléculas em pesquisa e desenvolvimento para o tratamento de dor e inflamação”, conta João Fittipaldi, diretor médico da empresa. As moléculas estão em diversos estágios de pesquisa, desde a fase pré-clínica, quando ainda não são estudadas em seres humanos, até a fase 3 da pesquisa clínica – última etapa com seres humanos antes de o medicamento chegar ao mercado. As moléculas são pesquisadas para tratamento de patologias como artrite reumatóide e osteoartrite ou diferentes tipos de dor, como a aguda e a pós-operatória. Abaixo, um resumo dos principais estudos em andamento: . CP-690,550 (inibidor JAK-3) - Indicado para artrite reumatóide: é um inibidor seletivo de uma enzima (JAK), importante na ativação e proliferação de células brancas, elementos-chave do sistema imune – também estão associadas a inúmeras doenças inflamatórias e autoimunes. De acordo com dados de estudo fase 2B, 60% dos pacientes que tomaram CP-690,550 associado a methotrexate (o mais comum tratamento para artrite reumatóide) responderam ao tratamento, comparados ao placebo. Em outro estudo apresentado recentemente no 10º Congresso Anual da Liga Européia contra Reumatismo (EULAR), o CP-690,550 apresentou resultados positivos como alternativa para pacientes que sofrem de artrite reumatóide, mas não respondem aos tratamentos convencionais.

Também estudada para casos de rejeições de transplantes, Doença Inflamatória Intestinal, psoríase, Síndrome do Olho Seco.

. PF-4383119 (tanezumab)- Novo biológico desenvolvido para bloquear um fator de crescimento nervoso. Os estudos de fase 2 apontam que uma aplicação a cada oito semanas pode diminuir significativamente a dor em pacientes que sofrem de dores moderadas a severas no joelho, relacionadas à osteoartrite. Nos estudos, 75% dos pacientes apresentaram uma redução de dor nos joelhos de 50%; enquanto essa mesma redução foi observada somente em 26% dos pacientes do grupo placebo. A molécula também é estudada para dor crônica generalizada.

. PF-4457845- Estudos em fase 1 para tratamento de dor aguda e crônica. | . PF-5076985 (Xiaflex)- Estudos em fase 3 para tratamento de Contratura Dupuytren (doença hereditária comum onde um ou mais dedos se contraem, isto é, ficam dobrados para dentro da palma da mão. A causa dessa contração permanece ainda desconhecida).

Além de pesquisar e descobrir novos tratamentos, a Pfizer oferece atualmente uma linha de tratamento para a dor, composta por anti-inflamatórios: • Celebra (celecoxibe): inibidor específico da COX-2 indicado para dor aguda e artrite. Celebra é o COX-2 com maior número de estudos publicados, 10 anos de experiência no Brasil e no mundo e o único aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA). | • Bextra (parecoxibe) injetável: indicado para a prevenção e tratamento de dor moderada a grave e pós-operatória em adultos, de uso hospitalar | • Ponstan (ácido mefenâmico): indicado para o alívio sintomático de artrite reumatóide, osteoartrite, dor muscular, traumática, dentária, dor de cabeça de várias origens, pós-operatória e pós-parto, dismenorréia primária. | • Tramal (cloridrato de tramadol): utilizado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave, do tipo aguda, subaguda e crônica. | • Feldene (piroxicam): possui indicação para casos que necessitem de atividade anti-inflamatória ou analgésica, como: artrite reumatóide, osteoartrite, distúrbios músculo-esqueléticos agudos, dor pós-operatória e pós-traumática e cólicas menstruais.

.Estudo sobre dor crônica na Europa: prevalência, impacto na rotina e tratamento, realizado em 15 países europeus e Israel com 46.394 pessoas.

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