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General: SEBASTIÃO ALBA
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De: isaantunes  (message original) Envoyé: 17/01/2010 18:09

Fonte: http://puracoincidencia.blogspot.com

 

 

SEBASTIÃO ALBA

(1940-2000)

 

 

Dinis Albano Carneiro Gonçalves, cujo pseudónimo é Sebastião Alba (Braga, 11 de Março de 1940 - 14 de Outubro de 2000), é um ilustre escritor nacionalizado moçambicano. Pertence à jovem vaga de autores moçambicanos que vingam na literatura lusófona.

 

Nasceu em Braga, onde viveu durante anos. Radicou-se, juntamente com a sua família, em 1950, em terras moçambicanas e só voltou a Portugal em 1984, transladando-se novamente para a «Cidade dos Arcebispos», Braga. Mas foi em Moçambique que se formou em jornalismo, e leccionou em várias escolas, e contraiu matrimônio com uma nativa.

 

Publicou, em 1965, Poesias, inspirado na sua própria biografia. Um dos seus primeiros poemas foi Eu, a canção. Os seus três livros colocaram-no numa posição cimeira no ambiente cultural bracarense.

 

Faleceu com 60 anos, atropelado numa rodovia. deixa um bilhete dirigido ao irmão: «Se um dia encontrarem o teu irmão Dinis, o espólio será fácil de verificar: dois sapatos, a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá»

 

Poesias, Quelimane, Edição do Autor, 1965; O Ritmo do Presságio, Maputo, Livraria Académica, 1974; O Ritmo do Presságio, Lisboa, Edições 70, 1981; A Noite Dividida, Lisboa, Edições 70, 1982; A Noite Dividida,(O Ritmo do Presságio / A Noite Dividida / O Limite Diáfano), Lisboa, Assírio e Alvim, 1996; Uma Pedra Ao Lado Da Evidência, (Antologia: O Ritmo do Presságio / A Noite Dividida / O Limite Diáfano + inédito), Porto, Campo das Letras, 2000; Albas, Quasi Edições, 2003

Fonte: Wikipédia

 

 

NÃO SEI QUE LUZES

 

Não sei que luzes a bordo

escurecem de sentido a noite larga

e em mim perfilam solenes

as sensações na sombra

 

flébeis costas

devolvem o mar disperso

e nos flancos do casco

um monótono som singra

 

só minhas ânsias embaladas

fremem

a cada indefinido promontório

se resignam hirtas

na amurada

ou, se volve um farol,

são nucleares e brancas

 

mas amanhece

vagam flocos de círios

um sol de adolescência e de novela

descobre a amante insulada

e um sino toca para o pequeno almoço.

 

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/mocambique/sebastiao_alba.html



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