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POESIA: SEBASTIÃO ALBA
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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 4 en el tema 
De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 30/08/2010 13:28

 

 

os poetas

 

Com as polidas cintilações

das ondas eles enredam o mar

e aspam de brancura o voo das gaivotas

 

Sua íntima atitude

é a das estátuas por fora

Como elas amam sem noções que lhe doam

 

O céu foi o seu fundo das pupilas

orto da Estrela da Manhã

Mas volvidos são das paisagens rumorosas

onde nem o corpo do vento se suprime.

 

 

http://boticelli.no.sapo.pt/sebastiao_alba.htm



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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: isaantunes Enviado: 30/08/2010 13:50
Sebastião Alba (Dinis Albano Carneiro Gonçalves): 11-Março-1940 / 14-Outubro-2000: Nasceu na freguesia da Cividade, Braga. Filho de Albano Moaz dos Santos Gonçalves, professor primário, e Adelaide Sebastiana Peixoto de Oliveira Carneiro, doméstica. Partiu em 1949, com nove anos, para a colónia de Moçambique, passando a viver em Tete com os seus pais e irmãos. No início da década de 50, após passar no exame de admissão ao Liceu Salazar de Lourenço Marques, frequentou o Colégio Camões e também o Instituto Liceal na Beira. Em finais dos anos 50, a família passou a viver em Quelimane. Após ter sido incorporado no Contingente Geral em Boane aos 21 anos, desertou no segundo dia. Acabou detido e acusado de extravio de bens militares: cinto e bivaque. Ficou detido por dois anos e meio, sem julgamento e sob tortura, no isolamento. No entanto, ainda se ausentou quatro vezes da Casa de Reclusão. Cumpriu os quinze meses de pena a que foi condenado pelo Tribunal Militar na 23ª Enfermaria do Hospital Miguel Bombarda. Acompanhou sempre o conflito armado entre o Exército Português e a FRELIMO. Tendo manifestado o seu apoio à FRELIMO após a independência, e após frequentar um curso de formação em Inhanbane, foi convidado para assumir o cargo de administrador da província da Zambézia. No entanto, desanimado, acabou por abandonar o cargo passados alguns meses sem sequer pedir demissão. Acabou por se fixar em Maputo com a família, entrando em contacto com intelectuais e figuras políticas, tais como Marcelino dos Santos, Rui Nogar, Sérgio Vieira, Honwana, etc. Em Outubro de 1974, Sebastião Alba vê publicado O Ritmo do Presságio, acompanhado de uma nota de apresentação por José Craveirinha, na colecção O Som e o Sentido da Livraria Académica de Lourenço Marques. Em 1981 e 1982 são publicados, respectivamente, O Ritmo do Presságio e A Noite Dividida pelas Edições 70. A desilusão com a situação política em Moçambique e a preocupação com as filhas fez com que, relutantemente, voltasse a Portugal em 1983. Após um período atribulado por várias desilusões, (divórcio dos pais, morte da mãe, morte do pai, divórcio da sua esposa) acaba por voltar a Braga, assando a habitar quartos de aluguer. O problema com o álcool e tabaco agravam-se. Toma vida de andarilho, acabando por viver na rua, por escolha própria. Em 1996, é publicada pela Editora Assírio e Alvim, através da colaboração do poeta Herberto Hélder, A Noite Dividida, que tenta recuperar o conjunto da sua obra poética, embora incompleta. Na manhã 14 de Outubro de 2000, foi atropelado mortalmente por um condutor que se pôs em fuga, em Braga. A 7 de Outubro, num bilhete quase premonitório ao amigo Vergílio Alberto Vieira escrevia: «Se um dia encontrarem morto "o teu irmão Dinis", o espólio será fácil de verificar: dois sapatos, a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá.» A título póstumo, foi publicada em 2000 a antologia Uma Pedra Ao Lado Da Evidência, cujas provas ainda foram revista por Sebastião Alba. http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/alba.htm

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De: mariomarinho2 Enviado: 30/08/2010 13:58
hebergeur d image

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: isaantunes Enviado: 30/08/2010 14:41
Que pouca sorte teve o nosso amigo Dinis!!! Isabel


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