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De: mariomarinho2 |
Enviado: 02/05/2011 19:40 |
| Lucy
Óbviamente que, por todas as razões, sinto-me honrado com o que vi. Aliás, o título diz tudo.
Obrigado pela partilha.
Só lamento Que.-
Um terço do património classificado pela UNESCO em Portugal está em risco de ruir. Segundo o semanário Expresso, que enumera os vários monumentos em risco, o Ministério da Cultura tem projectos para recuperar estes locais, mas ainda não os pôs em prática. O IGESPAR admite a existência de casos complicados, mas considera a denúncia «exagerada».
Segundo este jornal, o Ministério da Cultura já tem a informação exacta sobre os monumentos que estão em situação mais grave e que há projectos por parte deste ministério para evitar a deterioração deste património, mas que até agora não passaram disso mesmo.
Em perigo estão a Fonte do Milho, um sítio romano no rio Douro que está ao abandono, bem como a Lorga de Dine, na gruta de Vinhais, em Bragança, que tem estalagtites serradas devido a actos de vandalismo e a velha Domus Municipalis da cidade, que tem uma esplanada de vidro colada a si.
Em risco de ruir estão a Fortaleza da Ínsula, em Caminha, e o Mosteiro da Pitões das Júnias, no Gerês, assim como toda a zona da Ribeira, no Porto, que está toda ela em risco de derrocada.
O centro histórico de Coimbra também está com problemas de conservação, tal como o Mosteiro da Batalha e de Alcobaça, bem como o Convento de Cristo, cuja recuperação deverá custar alguns milhões de euros, uma vez que a manutenção de algumas estruturas só poderá ser feita a laser
As muralhas de Santarém e a Sé de Lisboa também estão a precisar de obras de restauro, bem como a Sé de Évora e a Igreja de São Francisco, que integra a Capela dos Ossos, com a maior nave de igreja da península ibérica, também nesta cidade alentejana.
A muralha que circunda o castelo de Monsaraz também apresenta problemas de conservação, a par das muralhas de Campo Maior, Estremoz, Serpa e Cacela-a-Velha, e do Convento de Jesus, em Setúbal, do castelo de Silves e da Vila Romana de Balsa, em Tavira.
Em declarações à TSF, o bastonário dos Arquitectos, João Belo Rodeia, disse que o património classificado pela UNESCO deve ser preservado, sublinhando, no entanto, que o Governo deveria assumir quais as prioridades.
Ouvido igualmente pela TSF, o director do IGESPAR, Elísio Summavielle, reconhece a existência de casos complicados que devem ser rectificados o mais rápido possível, mas considera a notícia do Expresso «exagerada».
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1066338 |
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