Home  |  Contact  

Email:

Password:

Sign Up Now!

Forgot your password?

CAFEZAMBEZE
 
What’s New
  Join Now
  Message Board 
  Image Gallery 
 Files and Documents 
 Polls and Test 
  Member List
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Tools
 
noticiasdetete: Moatize vai produzir diesel a partir do carvão mineral
Choose another message board
Previous subject  Next subject
Reply Delete message  Message 1 of 4 on the subject 
From: isaantunes  (Original message) Sent: 10/05/2011 13:04

A MULTINACIONAL brasileira Vale anunciou domingo que tenciona implantar no distrito de Moatize, em Tete, uma fábrica para a conversão de carvão mineral em combustíveis líquidos.
Maputo, Terça-Feira, 10 de Maio de 2011:: Notícias
 

A referida fábrica terá como principal matéria-prima o carvão mineral, com alto teor de cinzas, produzido na mina de Moatize. Paralelamente, a Vale também tenciona instalar uma central térmica com uma capacidade para a produção de 300MW de energia eléctrica.

“Nós vamos gaseificar o carvão com alto teor de cinza através de um processo que vamos desenvolver com um parceiro português e com uma empresa em Houston, nos Estados Unidos”, disse o presidente da Vale, Roger Agnelli, falando durante a cerimónia que marcou o início formal das actividades da mina, um evento que contou com a presença do Presidente da República, Armando Guebuza.

Participaram na cerimónia altos dignitários, entre os quais o antigo chefe do Estado, Joaquim Chissano.

Agnelli acredita que a tecnologia que será usada no processo de conversão, também conhecida por “coal-to-liquid” é perfeitamente exequível na região de Moatize.

Para o caso concreto de Moçambique, este projecto terá um grande impacto porque vai reduzir a factura de importação do combustível, bem como mitigar o impacto ambiental da exploração de carvão na mina de Moatize.

“A mina vai produzir grandes quantidades de refugo, carvão com elevado teor de cinza, e senão fizermos nada teremos que colocar novamente esse carvão dentro da mina, algo que pode gerar inúmeros problemas”, explicou o director do projecto Vale Moçambique, Galibo Chaim.

Segundo Agnelli, a Vale é uma grande consumidora de combustível em Moçambique e no mundo inteiro.

“Por isso, dá para sonhar, senhor Presidente (Guebuza), com 300 milhões de litros de diesel por ano. O consumo das operações da Vale aqui em Moçambique será de aproximadamente 120 a 150 milhões de litros de diesel por ano”.

Feitas as contas, prevê-se um excedente de cerca de 150 milhões de litros de diesel que poderão abastecer o mercado nacional.

O projecto será implementado através da subsidiária “Vale Soluções”. O mesmo já se encontra numa fase muito avançada, e Agnelli acredita que dentro dos próximos meses deverá arrancar o estudo de viabilidade económica.

A exploração do gás natural na Bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, é outra área que está no foco das atenções da Vale.

“Eu também estou no Conselho de Administração da Anadarko e vibrei na hora em que eles confirmaram o tamanho do campo de gás descoberto. Mais de 10 TCFs (triliões de pés cúbicos) de gás natural”.

Refira-se que para além do seu consumo como combustível ou produção de energia eléctrica, o gás natural é o principal ingrediente para a produção de fertilizantes, necessários para o aumento da produção e produtividade agrícola, uma área que a Vale também tenciona apostar.

Recentemente, a Anadarko, uma companhia norte-americana, que se encontra a fazer prospecção de hidrocarbonetos da Bacia do Rovuma, anunciou a descoberta de uma das maiores reservas do mundo de gás natural.

Os depósitos de fosfatos também estão na mira da Vale, através do Projecto Fosfato Evate, localizado no distrito de Monapo, na província de Nampula, cujo início está agendado para 2015.

Tudo isto levou Agnelli a declarar, repetidas vezes, a sua paixão por Moçambique.

  • AIM

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/1213934



First  Previous  2 to 4 of 4  Next   Last  
Reply Delete message  Message 2 of 4 on the subject 
From: helenamarinho Sent: 10/05/2011 13:54
Boas notícias e muito boas ideias que espero se concretizem!!! Em pequenina, tinha a sesação de que as pessoas com grandes ideias tinham dificuldade em passá-las para o papel.... mas o que tinham na ideia, concretizavam.... hoje passa-se precisamente o contrário, tudo muito bem posto no papel, mas quanto ao resto..... fica pelo caminho!!!

Reply Delete message  Message 3 of 4 on the subject 
From: helenamarinho Sent: 10/05/2011 13:54
Boas notícias e muito boas ideias que espero se concretizem!!! Em pequenina, tinha a sensação de que as pessoas com grandes ideias tinham dificuldade em passá-las para o papel.... mas o que tinham na ideia, concretizavam.... hoje passa-se precisamente o contrário, tudo muito bem posto no papel, mas quanto ao resto..... fica pelo caminho!!!

Reply Delete message  Message 4 of 4 on the subject 
From: nhungue Sent: 11/05/2011 11:18
A IDEIA NÃO É NOVA. BEM PERTINHO, ÁFRICA DO SUL, QUANDO ELES FORAM CONFRONTADOS COM SANÇÕES, ELES PRODUZIAM OS COMBUSTIVEIS, E NÃO ERA SÓ OLEO DIESEL, A PARTIR DO CARVÃO. O PROBLEMA DO CARVÃO DO MOATIZE, ALTO TEOR DE CINZAS, FOI CONTORNADO PELOS C.F.M. QUE ATAPTOU AS CALDEIRAS DAS SUAS LOCOMOTIVAS PARA O QUEIMAREM SEM PROBLEMAS. CONSIDERANDO QUE OS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS COM MÁQUINAS DIESEL SE TORNA MAIS ONEROSO, SE COMPARADO COM UM COMBUSTIVEL QUE PRETENDEM DEITAR FORA, TALVEZ PENSAR NOVAMENTE EM LOCOMOTIVAS A VAPÔR NÃO FOSSE MÁ IDEIA.


First  Previous  2 a 4 de 4  Next   Last  
Previous subject  Next subject
 
©2024 - Gabitos - All rights reserved