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TETE: O MASSACRE DE WIRIYAMU
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من: nhungue  (الرسالة الأصلية) مبعوث: 09/11/2010 18:39

NÃO VOU ARRANJAR DESCULPAS PARA NINGUEM, POIS NÃO AS HÁ.

O QUE ME CONTARAM: A VISITA À LOCALIDADE ERA ROTINEIRA. SIMPLES PATRULHA PARA SE INTEIRAREM DAS NOVIDADES.

NÃO HAVIA NADA DE NOVO, NEM NENHUM MOVIMENTO ESTRANHO DE PESSOAS. PORQUÊ ENTÃO DO MASSACRE? A EXEMPLO DOS SEUS PADRINHOS COREANOS, CHINESES E VIETCONGS, OS COMBATENTES DA LIBERDADE(eufemismo), NÃO SE FURTAVAM A USAREM A POPULAÇÃO COMO ESCUDO.

ASSIM QUE A TROPA SAIU DA ALDEIA COMEÇARAM A SER ALVEJADOS POR TIROS DE METRALHADORAS(PLURAL). CONTRA O COSTUME DO QUE MUITAS VEZES VI, ELES RESOLVERAM RESPONDER. NO MEIO DO TIROTEIO SÓ SOBROU PARA QUEM NÃO TINHA NADA COM O ASSUNTO.

FOI ISSO MESMO? NÃO ESTAVA LÁ... MAS ME PARECE PESADO DEMAIS AFIRMAR QUE CRISTÃOS, POR MUITO ANIMAIS QUE FOSSEM, TIVESSEM A TÍTULO GRATUITO, FEITO TIRO AO ALVO EM GENTE INDEFESA.

 

 



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من: isaantunes مبعوث: 09/11/2010 19:33
João, O massacre de Wiriamu é algo que nos causa nojo, no sentido de dor que nos faz sentir tão mal, que, queiramos que alguém tenha confundido um pesadelo, com a realidade. Infelizmente, são muitos os testemunhos que têm surgido. Há anos, assisti a uma reportagem, num canal de televisão português, em que o militar, a quem foi imputada a responsabilidade, relatava os factos. Agora, surge o livro de José Rodrigues dos Santos ao qual, o CANAL DE MOÇAMBIQUE se referiu, assim: "Maputo (Canalmoz) - Será lançado em Lisboa na próxima semana o livro, “O Anjo Branco”, de autoria do apresentador da RTP, José Rodrigues dos Santos. Trata-se de um romance que recorda a guerra colonial em Moçambique, incluindo o massacre de Wiriamu, perpetrado por uma unidade da 6ª Companhia de Comandos das Forças Armadas Portuguesas. O autor, que é natural de Moçambique, faz referência ao trabalho que o pai levou a cabo em Tete como médico responsável pelo Serviço Médico Aéreo, prestando assistência às populações das zonas rurais daquela província. Foi na qualidade de médico que o pai de José Rodrigues dos Santos, o Dr. Paz, elaborou um relatório sobre o massacre de Wiriamu. O massacre foi igualmente investigado por Jorge Jardim que se serviu da ocorrência para um ajuste de contas com o comandante da Zona Operacional de Tete (ZOT), Brigadeiro Armindo Videira, igualmente governador do então distrito de Tete. Videira viria a ser destituído do cargo, em virtude do teor do relatório de Jardim apresentado a Marcelo Caetano em Lisboa. Não obstante ter apurado as circunstâncias do massacre, pondo em cheque importantes sectores das Forças Armadas Portuguesas, Jardim accionaria meios para incriminar dois padres católicos que, numa igreja na cidade da Beira, haviam denunciado em homilia por ocasião do dia mundial da paz, atrocidades das tropas coloniais, por sinal também ocorridas em Tete, designadamente em Mucumbura. Este episódio ficou conhecido como o “Caso dos Padres do Macuti”. (Redacção)" 2010-10-15

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من: nhungue مبعوث: 10/11/2010 10:09
A TUA RESPOSTA ME FEZ RELER O QUE ESCREVI. DE FACTO O MEU ÚLTIMO PARAGRAFO MERECE UMA OBSERVAÇÃO. ME LEMBREI D'UM POUCO DO MEU SERVIÇO MILITAR ONDE CONHECI TROPAS (DITAS DE ELITE), ONDE A FAMOSA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA, SE COMPARADA COM ELES, ERA DE CANDIDOS ANJINHOS. SE RECEBESSEM ORDENS PARA ATIRAR, MESMO SABENDO QUE OS PAIS OU OS IRMÃOS ESTAVAM DO OUTRO LADO, ELES ATIRARIAM. OS GRADUADOS, DO SIMPLES CABO AO OFICIAL DE MAIOR ESCALÃO, NÃO TENHO DÚVIDAS, NÃO TIBUTEARIAM EM ATIRAR NO SOLDADO QUE HESITASSE EM CUMPRIR UMA ORDEM DIRETA. MENTES DISTURCIDAS EM NOME DE UMA DISCIPLINA CEGA. COMO DISSE, "ME CONTARAM". NÃO FOI NADA QUE SE COMENTASSE À BOCA CHEIA EM TETE. RELATÓRIOS OU MAIS PORMENORES, NUNCA VI. QUANTOS MORRERAM, QUANTOS FICARAM FERIDOS, NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA. PARA MIM SE MATAM 1(UM) TEMOS UMA ASSASSINATO, 2(DOIS) TEMOS UM MASSACRE, MAIS DO QUE ISSO É UM GENOCÍDIO/HOLOCAUSTO. COMO POR VEZES DIGO, UM É DEMAIS. O FILHO DO DR PAZ EU NÃO CONHECI. SOUBE DA EXISTÊNCIA DELE, AQUI NAS INTERNETS. JÁ O DR PAZ ERA DAS MINHAS RELAÇÕES. TIRAMOS O BREVET JUNTOS E MUITAS VEZES TRABALHEI PARA ELE (HOSPITAL DE TETE) PEGANDO DOENTES MAIS GRAVES POR TODO O DISTRITO DE TETE. QUEM CORRE POR GOSTO NÃO CANSA. MUITAS VEZES NO CARLETIS, NO FIM DA TARDE, ELE APARECIA E SE REUNIA CONOSCO. EU ERA SÓ UM PUTO QUE OUVIA AS ESTÓRIAS DOS MAIS VELHOS. NUNCA HOUVI UM COMENTÁRIO DELE SOBRE O ASSUNTO. BEM, VOU SEGUIR O CONSELHO DA ISABELINHA. NÃO SABES? FICA CALADO. QUE ME DESCULPEM ENTÃO AQUELES EM QUEM POSSA TER COLOCADO ALGUMA DÚVIDA

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من: isaantunes مبعوث: 10/11/2010 15:12
Querido João, Que bom, que tenhas lançado a dúvida, assim estaremos atentos a toda e qualquer informação. Ainda não começei a ler o livro do José Rofrigues dos Santos, portando, não conheço a versão dos factos que ele atribui a seu pai, o Dr. Paz, daí ter utilizado a notícia do Canal de Moçambique. Quanto à reportagem a que assisti na TV, tenho-a gravada em sistema VHS e posso mandar-ta, nada me garante, rigorosamente, nada, depois de o tempo que vivi me ter ensinado que os objectivos políticos permitem os mais obscuros caminhos, para que sejam atingidos, mas pareceu-me credível. A tua amiga Isabel acha que, fizeste muito bem em abrir esta discussão e que, não tens que pedir desculpa a quem quer que seja, até porque, se só falarmos do que temos certezas, estaremos a remetermo-nos ao silêncio de mudos. Um beijinho. Isabel

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من: espadinhamonte مبعوث: 10/11/2010 15:30
Muito se tem escrito sobre este lamentável massacre, mas a verdade talvez nunca se chegue a conhecer. Também vi a reportagem de que fala a Isabel que me causou muita impressão. Até porque começava com o alferes que comandou o pelotão a chorar diante da casa onde nasceu/viveu em Moçambique. Pessoalmente atribuo a maior responsabilidade disto ao estado de guerra que se vivia e que transforma as pessoas. Depois, julgo ter havido também uma falta de capacidade de comando. Quem comanda deve ser frio, ponderado e firme. De qualquer modo foi uma ocorrência muito triste e deplorávell. Espadinha

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من: isaantunes مبعوث: 10/11/2010 18:24
Espadinha, Concordo contigo, só a pressão psicológica provocada, pelo estado de guerra, poderá ser responsabilizada por actos, de que o massacre de Wiriamu é exemplo. Já não me recordava que o oficial que, comandava o pelotão era natural de Moçambique, pormenor que, na altura, contribuiu, imenso, para que eu tivesse ficado, completamente, chocada, com a reportagem. Acho que, foi o acto de contrição de um inocente! Um beijinho. Isabel

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من: anunes1973 مبعوث: 02/10/2011 09:49
Vocês estão eequivocados. A peça chave de Wiriyamu não foi o oficial que comandou o grupo de assalto, o tal da reportagem da SIC em 97 ou 98, o tal que foi até agora o único a afirmar o que viu, o que não viu, mas que não nega ter sido possível que acontecesse. O tal que foi emboscado perto do local alguns dias depois, quando lhe foi dado ordem para lá voltar e enterrar os corpos, depois os mesmo helicópteros iriam apanhá-los. Não chegou nenhum destes aparelhos e o grupo teve de sair a pé, tendo sido emboscado não longe do local, (por quem? pra quê?). A peça chave deste caso, quem realmente comandou as operações, aquele que descontrolou a situação chamava-se Chico Kachavi, e era muito "conhecido" em Moçambique. Foi ele que não percebeu, ou não queria perceber, que o tal esconderijo de turras eram afinal aldeias típicas, foi ele que mandou matar todos, foi ele que recusou a ideia de um oficial presente, (o mesmo que comandava?), para tirar os civis dali e reagrupá-los todos em outro lugar, retirando o apoio aos turras. A isto o Chico respondeu "Phani wense". Porque responde ele em língua local a um oficial que lhe falava em português? parecia que estava a falar para todos!?. A Wiriyamu falta acrescentar muitas e variadas peças. Alguém sabe, por exemplo, qual a localização exacta da antiga aldeia? Alguém consegue apontá-la no mapa com erro inferior a 1km? Tentei investigar e verão ser difícil. O relatório Marosca do kaúlza só refere longitudes, e agora tentem encontrar dados sobre a 6ª Comp.de Comandos de Moçambique, e verão que nada existe, (não confundir com a 6ª Comp.de Comandos da Metrópole que serviu em Angola).


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