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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 01/06/2012 20:03

Lisboa/Access Africa Forum: "O gás natural irá fazer de Moçambique um dos maiores exportadores de África"

01 de Junho de 2012, 00:40

Definitivamente, o gás natural e o petróleo colocaram os olhos do mundo em Moçambique. E os números que acompanham o país nesta sua nova fase de país apetecível e procurado pelos grandes investidores mundiais deixam qualquer empresário de cabeça à roda.

A frase, proferida por Louis Bedoucha, do MIGA, instituição de crédito do Banco Mundial, no Fórum Acess Africa, realizado ontem em Lisboa, resume de certa forma as grandes expectativas que existem em relação à economia moçambicana.

O encontro (promovido pela embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, em parceria com a Câmara de Comércio Portugal-Moçambique, Fundação Luso-Americana, AICEP) reuniu no Centro Cultural de Belém empresários, sociedades de advogados, representantes de instituições de crédito interessados em promover o investimento e dar a conhecer as potencialidades económicas de Moçambique.

O objectivo da organização foi explicar como Portugal poderá servir de porta de entrada de empresas em África, e neste caso, Moçambique.

Gás, petróleo e carvão

Mas, vamos aos números: Moçambique está rodeado por cerca de 120 milhões de consumidores e a sua já muito conhecida localização geográfica, como porta de entrada de mercadorias, dá-lhe um estatuto especial na região.

É o 3º país mais estável de África e o 47º mais estável do mundo, e possui uma taxa de inflação estabilizada nos 6%. As suas reservas de gás natural, recentemente descobertas, estão avaliadas entre 5 a 10 trilhões de metros cúbicos e só para se ter uma ideia do interesse no investimento, o volume monetário a entrar no país entre 2010 e 2020 está avaliado em 100 mil milhões de dólares.

Ainda em relação à energia, um dos grandes desafios, segundo Lourenço Sambo, director do CPI - Centro de Promoção e Investimento em Moçambique, "é trazê-la do Centro para o Sul, e passar dos actuais 300 megawats de capacidade para 9000 megawatts."

As reservas de carvão, no Centro e no Norte do país, são também muito cobiçadas pelas empresas internacionais, e que ainda está nos 700 megawatts.

Lourenço Sambo, um dos oradores da conferência, trouxe aos convidados um quadro completo da situação actual do país e explicou as razões para se investir no país. "Só na área do petróleo e recursos minerais Moçambique já passou 1000 licenças a candidatos para a sua exploração, sendo 12 delas na área do petróleo, empresas que formaram parcerias nesse sector."

Tendo sido descobertas as jazidas e reservas destes recursos naturais, a questão coloca-se agora na sua exploração e exportação. "Precisamos de muita logística, é preciso linhas férreas, estradas, portos para o escoamento destes produtos", disse.

"Moçambique precisa de unidades flutuantes para a exploração destes recursos."

Agricultura

Para além dos recursos energéticos, a estratégia de desenvolvimento do país passa ainda pela agricultura, onde se destacam os vários corredores (Beira, Nacala, Chingapena, Zambéze), com potencial agrícola para a produção de vegetais, açúcar, arroz, etc. Neste contexto, a construção de infraestruturas como barragens são prioritárias, explicou Lourenço Sambo.

Aqui foram levantados algumas questões na conferência, porque a lei moçambicana não permite a aquisição de terras por parte de estrangeiros. A legislação moçambicana diz que a terra prentence ao Estado, e prevê apenas um direito de usufruto sobre a terra e apenas as benfeitorias construídas nelas podem ser vendidas/adquiridas.

De acordo com o director do CPI, a questão tem raízes socio-históricas: "andámos a lutar para reconquistar a terra e não iríamos vendê-la agora, e é por isso que existe essa lei; acho que enquanto os combatentes estiverem vivos será difícil mudara lei, talvez daqui a 50 anos possamos mufar as coisas."

Infraestruturas

A infraestruturação do país será uma das pontes para o futuro, em especial no sistema de transportes. "Moçambique vai construir mais aeroportos; em Pemba há maior movimentação de aviões por causa do gás da Bacia do Rovuma, e iremos construir um novo aeroporto em Mocímboa da Praia, no Cabo Delgado, temos o hub de Tete e de Maputo, por causa dos voos regionais."

O Turismo é outra das áreas por onde passa o desenvolvimento de Moçambique, com grande potencial no Cabo Delgado, em Nampula (que vai ser a 1ª zona económica especial, com um novo porto), no Niassa, etc, "um turismo de acomodação para resortes", explicou.

Do lado americano, os números indicam que apenas 2% do total do seu investimento em África é dirigido para Moçambique. Mas as perspectivas indicam também uma tendência para aumentar.

Moçambique surge aos olhos dos investidores, que enchiam a sala de conferências do Centro Cultural de Belém, com um grande poder atractivo de capitais, aliando empresários e instituições financeiras numa estratégia de desenvolvimento daquele que já foi considerado um dos países mais pobres do mundo.

SAPO

http://noticias.sapo.mz/info/artigo/1246740.html



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