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notcias: Malawianos olham para HCB como solução do défice energético
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 07/06/2012 11:12
Malawianos olham para HCB como solução do défice energético

Hcb teteO Malawi volta a procurar fornecimento de electricidade de Cahora-Bassa, na província de Tete, para suprir as suas grandes carências e resolver o problema dos constantes e prolongados cortes que prejudicam a sua economia.

Uma proposta avançada em 2008 e apoiada pelo Banco Mundial com 200 milhões de dólares americanos tem enfrentado sucessivos adiamentos. Ano passado, o plano parecia estar definitivamente cancelado, quando o governo malawiano decidiu que era demasiado caro.

A demanda total de energia no Malawi está gora nos 300 megawatts, mas a capacidade do país de produção de electricidade é de 266 MW.

O défice deverá crescer rapidamente no país, onde o Banco Mundial diz que apenas 8 (oito) por cento dos 14 milhões de habitantes tem acesso a este bem. O Ministério da Energia calcula que o Malawi vai precisar de 603 MW em 2015 e 829 MW em 2020.

A estação hidroeléctrica do rio Shire, o maior rio do país, é dificultada por assoreamento e equipamento obsoleto, tornando errático o fornecimento de energia neste país da África Austral.

Os cortes diários de energia podem durar até seis horas e pequenas e grandes empresas debatem-se com a situação de falta de energia.

“Estou ansiosa por ver a situação melhorar. Coloco as minhas esperanças neste novo desenvolvimento com Moçambique,” disse Judith Chilika, que opera um salão de cabeleireiro e um restaurante em Lilongwe, a capital do Malawi.

Ela disse que os seus negócios têm sofrido grandemente com os frequentes cortes de energia.

“Tenho tido que encerrar tanto o restaurante como o salão por causa dos cortes de energia. Também não tenho dinheiro suficiente para operar os meus geradores por muito tempo, porque o combustível é caro e tem havido escassez de diesel e de gasolina por algum tempo,” disse Chilika.

Mas muita energia está disponível numa barragem, mesmo do outro lado da fronteira com Moçambique. A gigante Cahora-Bassa foi construída em 1974 e fornece electricidade, não só ao próprio país, mas também à vizinha África do Sul.

Agora o novo governo do Malawi, liderado por Joyce Banda – que assumiu o poder três dias depois da morte, por doença, do presidente Bingu wa Mutharika em Abril – rapidamente se meteu a reavivar o projecto. A 12 de Maio, o governo de Banda assinou um memorando de entendimento com Moçambique para retomar a ligação de energia.

O plano de inter-conecção está intimamente ligado à ênfase da SADC sobre cooperação ao longo de cursos de água partilhados – dando o exemplo da cooperação para um desenvolvimento sustentável, e avançando a agenda da SADC para integração regional e alívio à pobreza.

A inter-conecção de energia está entre as estratégias adoptadas para a implementação do Protocolo sobre partilha de cursos de água, que apoia o desenvolvimento conjunto, transmissão e armazenamento de energia para se conseguir maior sustentabilidade, economia, e equidade na partilha dos custos e benefícios entre os estados.

“O objectivo geral do protocolo é estabelecer uma estreita e coordenada cooperação na gestão, protecção e utilização dos cursos de água partilhados e avançar com a agenda da SADC,” disse Lopi à IPS, citado pela Times, SA.

Os malawianos estão cautelosamente optimistas com as notícias da retomada das negociações. “Esperamos ter um fornecimento de energia mais confiável, que vai reavivar a nossa indústria e ajudar a melhorar a economia do Malawi e aliviar a pobreza no país,”, disse John Kapito, director executivo da Associação dos Consumidores do Malawi, a mais influente organização de defesa dos direitos do consumidor.

Kapito disse que os cortes de energia devem terminar e o país vai voltar a recuperar economicamente. “Este acordo é a nossa maior esperança,” disse Kapito.

Mas consumidores esperançados e donos de negócios terão que esperar pela conclusão dos detalhes do acordo, diz Cassim Chilumpha, o Ministro da Energia do Malawi.

Chilumpha disse ao parlamento esta semana que uma equipa técnica irá a Moçambique para finalizar o processo. “Vamos tentar tudo para acelerar o processo para começarmos a beneficiar do novo acordo o mais cedo possível,” disse

(RM/AIM)

 

http://www.rm.co.mz/index.php?option=com_content&view=article&id=2445%3Amalawianos-olham-para-hcb-como-solucao-do-defice-energetico&catid=1%3Aultimas&Itemid=50



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