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ANGÓNIA: CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DA MISSÃO DO LIFIDZI
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Resposta  Mensagem 1 de 2 no assunto 
De: nhungue  (Mensagem original) Enviado: 04/12/2012 12:25
De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 14/03/2009 20:32

 

 

 

 

 

 

Ao Pde. Mário Almeida, o nosso agradecimento pelas fotografias enviadas.

Isabel



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Resposta  Mensagem 2 de 2 no assunto 
De: nhungue Enviado: 04/12/2012 12:27
De: nhungue Enviado: 16/03/2009 13:43
Moçambique - Tete . Entre 1991 e 1994, a convite do Jesuit Refugee Service (JRS), estivemos nos campos de refugiados moçambicanos no Malawi, onde demos aulas e preparámos materiais escolares, apoiando deste modo as populações deslocadas pela guerra. Acabada esta, acompanhámos os refugiados de volta aos seus destinos de origem, em Moçambique. Foi assim que chegámos ao planalto da Angónia, no norte da Província de Tete, em 1994. Estavam então criadas as condições para a reabilitação das Missões de Fonte Boa e Lifidzi, onde se reconstruíram as várias infra-estruturas actualmente existentes: escolas, internatos escolares, centros de saúde e oficinas. No início estivemos presentes nas duas missões – Fonte Boa e Lifidzi –, com projectos na área da educação, saúde e promoção social. Mais tarde, em 1999, a Missão de Lifidzi deixou de ter voluntários em permanência, sendo a sua biblioteca ainda apoiada a partir de Fonte Boa. Em 2006 foi encerrada a missão de Fonte Boa.

 

 
De: isaantunes Enviado: 17/03/2009 17:13
João, Muito obrigada, por esta referência à Missão do Lifidzi, onde fui baptizada. Quando em 1941, os jesuítas chegaram a Lifidzi, o meu pai estava lá, para os receber e oferecer os seus préstimos. Por lá passaram, muitos missionários, ao longo dos, quase, quarenta anos que viveu na Angónia, bonitas histórias de amizade, ainda hoje, são recordadas, com o meu primo Mário e alguns missionários que fazem parte da minha família afectiva. As Irmãs de S. José de Cluny chegaram em 1943, deram um novo nimo à Missão e uma grande ajuda à minha mãe, na hora em que nasci, nesse mesmo ano. A Missão de Lifidzi era a minha segunda casa, onde todos me mimavam, sobretudo o Pde José João, o Irmão Albano que me baptizou de emergência, na eventualidade de eu não sobreviver a um nascimento, com tão poucos recursos, naquele fim do mundo e todas as Irmãs. A biblioteca era o meu espaço preferido, parecia-me enorme e recheada de tudo o que no mundo se escrevia. Era lá, que o Pde. Mata me ajudava a fazer os trabalhos de Latim que levava para férias, enquanto o Pde Jardim, a alegria em pessoa, lhe fazia uma provocaçãozinha, cumprimentando-me com um "e viva o benfica" e o desafiava, para uns pontapés na bola, compondo a batina que teimava, em nunca estar direita. Da Igreja, guardo a recordação, das missas do galo, dos cnticos e do colorido, como só lá! Acredito que, Deus me concederá a graça de lá voltar, um dia! Isabel

 

 
De: isaantunes Enviado: 17/03/2009 17:45
Gostaria de deixar, aqui, uma referência ao Sr. Franque que, conduziu a camioneta da Administração,que transportou os Missionáios Jesuítas, da estação de Balaka, no Malawi, naquele dia 20 de Agosto de 1941, até à Missão do Lifidzi. Quem, como eu, nasceu ou viveu na Angónia, recorda, certamente, a figura serena e amável do Sr. Franque que, durante anos e anos, foi o motorista da Administração. Isabel


 
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