Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
General: OS VERMES DO MEU PAÍS Á SOLTA COMO SE FOSSEM CIDADÃOS HONRADOS
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 4 en el tema 
De: Regente JV 1948  (Mensaje original) Enviado: 09/02/2013 18:18

        Eu não tenho vergonha de ser português. Não tenho vergonha da minha condição de cidadão que regressou à Pátria, depois de cerca de 40 anos de serviço prestado ao serviço da Nação, não só cumprindo com os seus deveres militares, como cumprindo com as suas obrigações como funcionário público, não da República de Moçambique, mas sempre como funcionário superior da Administração Pública Portuguesa a que estive sempre vinculado desde o longínquo ano de 1948. Pelas circunstncias que todos conhecem fomos, eu e todos os cidadãos funcionários e trabalhadores  das empresas que tinham a sua actividade em todo o território moçambicano, dando o seu trabalho, a sua inteligência, os seus capitais, cultivando as terras inóspitas do interior, construindo vilas e cidades, desbravando o mato, ensinando e espalhando as palavras eternas do Deus Criador, abrindo estradas e caminhos de ferro, portos e aeroportos, criando empresas de aviação, construindo Escolas, Liceus e Universidades, que são o orgulho de uma Nação,  que nem sempre reconhece a herança que recebeu de mão beijada, sem praticamente saber como e porquê... Não, não tenho vergonha dos tempos passados, dos tempos de muito trabalho e sobretudo de muita honra que os nossos maiores nos legaram, com o seu exemplo de trabalho de disciplina e muito especialmente de honradez, da pureza dos seus conceitos de cidadania, de serviço, de sacrifício, de cumprimento às Leis, sem subterfúgios, sem olharem aos seus próprios interesses, à sua barriga, ou ao aproveitamento de circunstancias que poderiam levar à desonestidade se não fora a força do seu carácter, de serem inimigos do facilitismo, das amizades inapropriadas, sem vigarices contra o Estado ou contra o seu semelhante, sem se corromperem com favores ou recebendo por baixo da mesa os ganhos da sua corrupção, aos milhões de escudos como hoje se verifica, com ex-governantes, com ex-banqueiros, ou com empresários que mais parecem bandoleiros de uma máfia, que tal como nos anos vinte esgotaram os Estados Unidos da América dos seus recursos, especialmente na cidade de New York. E eles por aí andam, fumando os seus charutos,  cubanos,  caros, instalando-se em mansões com capitais extorquidos aos seus clientes que roubam sem qualquer prurido de consciência, fugindo para Londres ou Paris, transferindo os seus capitais, locupletados aos incrédulos clientes, que ainda hoje em maioria  não foram ressarcidos dos prejuízos que esses bancos ou empresas do género,lhes sonegaram ilegalmente, ou até sendo presumivelmente assassinos ou mandantes para que os capitais das suas vitimas lhes fossem parar aos bolsos ou a paraísos fiscais. E nós, simples cidadãos que levaram uma vida de honra de trabalho e de sacrifício para educar os seus próprios filhos, dando-lhes um curso universitário que não foi comprado nem num Domingo, nem conseguido numa semana à custa certamente de um favor, de dinheiro mal ganho, de cunhas ou de uma universidade com professores corrompidos, observamos tudo isto, calados, resignados a tanta iniquidade, esperando que um dia a JUSTIçA  seja aplicada, exemplarmente, mandando para  os Tribunais para julgamento de crimes cometidos contra esta PÁTRIA DE CAMõES, que também julgamos ainda ser nossa  e contra os nossos filhos e netos.
          Como pagamento recebemos toda a casta de injúrias, como aquele ex-governante socialista dizia para um seu camarada, à pergunta e que vamos fazer aos «retornados»? Ah, a esses, exclamou o sádico camarada: «Atirem-se pela borda fora»...
           Pois é, eu diria nestes tempos de má memória, de desgoverno, de abutres que nos roubam diariamente o nosso pão e o nosso sossego, os nossos capitais e a nossa alma, eu diria também: «ATIREM-NOS PELA BORDA FORA».
            José de Viseu


Primer  Anterior  2 a 4 de 4  Siguiente   Último  
Respuesta  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: nhungue Enviado: 11/02/2013 10:51
GOSTEI DE LER!

Respuesta  Mensaje 3 de 4 en el tema 
De: Helena Marinho Enviado: 11/02/2013 15:09
Não podemos dizer que ignoramos, mas não estamos a conseguir livrar-nos deles.... são tantos, isto é uma praga....
 
 

Respuesta  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: Regente JV 1948 Enviado: 05/03/2013 16:45
Helena e Nhungué
É isso. Esta praga há-de desaparecer como os escaravelhos em pleno Inverno. Teremos que ter paciência. Um abraço 
José de Viseu


Primer  Anterior  2 a 4 de 4  Siguiente   Último  
Tema anterior  Tema siguiente
 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados