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Minha Flor
Minha meiga flor
flor de primavera
botão do amor
pétalas macia e perfumada
silvestre como for
da mesma cor
diversas personalidades
tal sutileza flutuante
faces e fases brilhantes
naturais e elegantes
seja lá como for
O, meu beija flor
dos mais belos
flutuante pelos ares
traz pra frente
beija o meu amor
com o cheiro da flor
de essência perfumada
desejo do amor
juventude da natureza
com expressa beleza
No jardim
sete irmãs flores
símbolos do amor
minha amizade as ofereço
frescor verdejantes
flor do amor
Porquê
sou a oitava flor
jardim encantador
sou amor perfeito
cabendo em qualquer peito
dia com sol
púrpura como a noite
pra sonhar
o amor de um beija flor
Fátima de Souza
Salvador Bahia
12/11/2008 às 15:50
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Hoje
Abatida pela tristeza
com sede da saudade
hoje dia treze de dezembro
afloradas lembranças,
à recordações
de um passado
que não volta
Ficou pra traz
só resta lembranças
de um mero olhar apenas
faíscas elétricas,
provocam saudades
Desse passado
evadindo meu pensamento
resistência lembranças
morrer de tristeza
a dor de uma saudade
Noites indormidas
assim é minha vida
lágrimas a caírem
cicatrizes fechadas
na minha pensativa face
Enquanto amada fui
com proteção de carinho
hoje, destino de sofrimento
uma mulher abandonada
com existência amarga
Hoje,
só quero encontrar abrigo
amor no coração
acompanhada de altos desejos
deslocada, irracional
Ai! Como me dói meu coração
Fátima de Souza
Salvador BA
13/12/2008 às 15:45
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Minha menina
Quando, cultivadas em caramanchão
Uma linda menina, a imaginar
São como doces e cálidas flores
Objeto atraído pela sedução
Ó linda menina
Da mais bela que já vi
bela adormecida menina
das orvalhadas manhãs
Ai de ti, pobre menina!
Flor ao vento
Onde brotam o amor
Com lágrimas a cair
Vento entrelaçando, leve e suave
Com tenacidade de encontrar
Bosques atapetados
Para que possa cavalgar
Fuja de mim
Amar não sei
Sou franca e ingênua...
O amor, chegando ao fim
Tremula mais bela
Uma única menina donzela
Cultivada, em ondulantes pétalas
Acolhida apenas no outono
É milagre da natureza
Nunca se transforma em nada
Abrigando, sossego em sonhos
Calmo, alento desprezo
Tal sutileza de menina
Vagas, em nuvens solitárias
Interminaveis, estrelas brilhantes
Desvairadamente a dançar
Sossego ao entardecer
Transborda alegria
Surge pálida ao alento
Perseguida, pela assuada estrepitoso
Da sua demência inconsciente
Vida pensada, destino tomado
Desespero não cometido
Mais, momentos belos, como a primavera.
Fátima de Souza
Salvador, BA
22/11/2008 às 17h15min
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Que olhos são esses
Que olhos os teus
Olhar mágico
Estrelas reluzentes
As meninas dos meus olhos
Olhar dos olhos teus
Os meus olhos em sofrimentos
Longe dos meus olhos
Mas perto do meu amor
Fechei os meus olhos
Para pensar em você
Os meus olhos procuram os seus olhos
Os meus olhos são duas contas cor do mar
Os meus olhos marejados
Os meus olhos perdem os teus olhos
Olhos perdidos no infinito
Através dele vejo o mundo
Faz-me meditar
Através dos meus olhos
A tarde cai desbotando o horizonte
Já não se encantarão com os meus olhos
Os meus olhos caminham cansados
Os meus olhos desejam meiguice
Enxuga os meus olhos
Porque os meus olhos perderam-se no poema
Meus olhos tristes e apagados
Ainda trago em meu olhar
Brilho de amor
Fecho os meus olhos e vejo você
Pois eles perdem a razão
Audaz a percorrer meus caminhos
Ao final
Permita que eu feche
Os meus olhos
Da sua sombra
Mas a luz que brilha
Em meus olhos
não morrerais jamais
Fátima de Souza
Salvador, BA
13/11/2008
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Da Minha Janela
Debruçada sobre minha janela
Olhando a rua onde moro
dela vejo passar tudo
o que quero
o que não quero
ver
vida a despertar e palpitar
vida nada mais estólida
Da minha janela
olhando as flores do jardim
com seu perfume natural
vagarosamente
cantarolando seus amores por mim
Da minha janela
as flores possuem um mistério
que encantam os poetas
ao ouvir
queixas assuadas e estrepitosa
na frente da minha janela
porque o tempo cravou na sua face
olhos viageiros
ficam perdidos
revivendo o passado
é buli no baú da vida
Da minha janela
tranqüila como estou agora
nascem sempre dos meus olhos
um arco ires com seus coloridos
embelezando a vida
Da minha janela
revendo, e passando
a bulir no baú das lembranças
e voltar a pensar
Da minha janela
passa um filme
minha vida
nada mais simples
nem mais vulgar
vida de áureos
que faz lembrar
pessoas apressadas
a correm atrás da vida
Da minha janela
onde parecer tudo tão belo
uns felizes e sorridentes
outros tristes e desolados
continuo pensando e passando
da minha janela
Da minha janela
vivo a olhar
a rua singela
rondam pessoas insanas
humana e acabrunhados
convidativa dos voluptuosos
Da minha janela
Ah! meus amigos
a vida é uma comedia
de ironias
arrogncia
soberba
resmungos
porque?
a vida passa pela janela
despercebida
que míngüem nem vê
Fátima de Souza
Salvador, BA
29/10/2008 as 20.55
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O menino e o Natal
Hoje tive um pesadelo
tive medo
levantei-me triste e apressado
olhei para os lados
e não vi nada
notei que o Papai Noel
não tinha tempo
de me trazer um presente
o meu presente de Natal
Mas foi um engano
simplesmente um sonho
só um realidade
Papai Noel, não se enganou
só que não podia
trazer meu presente
ganhar como tanta gente
sou um menino simples e pobre
de pé no chão
ao relento
mas, sonhador
Oi, amigo menino Deus...
será que:
uma criança pobre, de pé no cão
sem moradia,
sem ninguém
sem esperança de ser alguém um dia
não pode sonhar com o Natal?
ver Papai Noel chegar
com meu presente na mão!
Fátima de Souza
Salvador,BA
20/11/2008 à 1:25
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Poema de Natal
Na estória da humanidade existe uma noite especial.
Musica e perfume embalavam o sono dos que já dormiam.
Uma doce e suave paz envolveu a terra inteira.
Uma explosão de alegria despertou sentimentos
até então adormecidos.
No firmamento as estrelas brilharam com mais intensidade.
E sabem quando isso aconteceu?
Na noite Santa em que Jesus Cristo nasceu.
Haydée de Freitas Cunha
Salvador BA
25/10/2007
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Natal Chegou
Natal chegou
Papai Noel despontou
o presente apontou
os meninos se alegrou
uma pequena choupana se iluminou
Música e encantos
harmonia com magia
Jesus todo contente
há viver com essa gente
um Natal especial
Fátima de Souza
Salvador BA
07/11/2008 as 08h25min
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Um dia desses ...
" Um dia desses" .. é uma expressão sem afeição ... " Um dia desses " ... É muito longe ! O tempo não espera passa sem ser apercebido, que já passou Acordamos .. e, quando olhamos o tempo parou , e a Vida, ultrapassou, nossa juventude , o brilho no olhar ... No espelho, percebemos que estamos velhos ... Quando dizias "Beijo teus olhos" Não me mentias ? Agora dizes , " Um dia desses... " Sinto-me um trapo! Nó na garganta não quero sentir outra vez, nem voltar à solidão do meu quarto Essa angustia, não mais viverei ! Desamor Decepção, dói ! e corroi, meu coração. Impotência Intolerncia Tristeza .. Vai passar Sei que vai ... " Um dia desses " ... Sem razão de ser Continuarei a viver Gravado no subconsciente Os teus olhos A brilharem para mim .. Já te te disse: "As palavras têm poder" E tudo pode acontecer Quando não temos nada mais a oferecer. Agora, Ou " Num dia desses " vou deixar pra pensar depois Porque amanhã, será novo dia Com a cabeça fria Pensamos melhor Sem ofender Desilusão... tira afeição ... Fátima de Souza Salvador (BA), 02/10/2008 as 10h55m
Copyright©.cubana838~LUCY~ designs All rights reserved
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Eu sou eu...Nicuri é um coco pequeno Sou simples Sou complicada Sou tudo E não sou nada Sou a vida Sou a morte Sou o dia Sou à noite Sou o escuro Sou o claro Sou a lua Sou São Jorge Sou inverno Sou verão Sou alegre Sou triste Sou o novo Sou o velho Sou o rico Sou o pobre Sou o menino Sou a menina Sou o rio Sou o mar Sou a natureza Não a destruição Sou mãe Sou pai Sou o tio Sou a tia Sou avô Sou avó Sou o preto Sou o branco Sou o sol Sou a vida Sou um cometa Sou as estrelas Sou a paz Não a guerra Sou alegria Não a tristeza Sou a bondade Não a maldade Sou o outono Sou a primavera Sou o homem Sou a mulher Sou Jõao Sou Joana Sou Manoel Sou Joaquim Sou Pedro Sou Paulo Sou o frio Sou o quente Sou certa Sou errada Sou o sim Sou o não Amo Sou amada Odeio Sou odiada Sou tudo ou nada Uma Maria calejada Querendo por direito meu lugar Fátima de Souza Salvador (Ba)
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Pensamentos de Fau
O gostar é gratuito
Só tem dois termos
Ou gosta ou não gosta
O maior sentimento?
É amar sem cobrar
Não serei mais deboche de ninguém
Aprendi a me respeitar
Só aprendemos com o sofrimento e a dor,
mas nunca abandoná-lo no meio do caminho.
Quando, não resolvemos os problemas
Tentamos conviver com eles
Se eu soubesse rir de mim mesmo
Talvez soubesse respeitar mais os outros
Grandezas olhar da alma
E nunca do espírito
Não importa quantas vezes eu caia
Importante que caia com dignidade.
Perdi o meu maior tesouro
Procuro sempre ancorá-lo no coração sem tristeza
Quando é que saberei dizer
Sim ou não
Aprendi a segurar meus traumas
Não quero um fantasma a me rondar
Tudo que me pedes
Faço com amor e o coração
Nunca sei dizer NãO
Serei sempre uma eterna sonhadora
Em tudo faço e farei
Não importa o que os outros pensem ao meu respeito
Importante é:
O que minha consciência diz.
Ela não Canta
Mais encanta
Não me envergonho em dizer que te amo
Já gritei pra o mundo inteiro ouvir
Não há na vida ninguém sem o amor de Deus
Por isso procure. Acharas
Terei amor por mim
Só assim poderei amar você
Fátima de Souza
Salvador, BA
18/10/2008 23hs45m
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Menino Só
Arrastado,
pelas ruas da vida
um miserável
já marcado
pela sociedade
pobre,
já nasceu assim
Marcado,
já veio ao mundo
lutar pela subsistência
estigma trazida na face
impiedosamente destinado
Quem sabe
caminho a procurar
vida insondável
condições desumana
Ah! Meus amigos
pela sociedade viver obrigado
com acabeça baixa
mesquinho destino
Insignificncia
predestinado a viver
humildade e resignação
necessariamente
não é humanização
Desumano mundo
sórdido egoísmo
estulto vaidade
certeza que Deus um dia olhe
Suplico pelo amor de mãe
vergonhoso sentimento
sentimento profundo
nunca perder o sorriso
Como não tenho nada
nada posso oferecer
ninguém contesta
mas, lamenta
Porque, nos vícios
serei levado
insólito serei
nas ruas a viver
sozinho
Fátima de Souza
Salvador, BA
28/11/2008 às 19/05
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Parabéns!!! Meu Bem!
É seu aniversário
Neste dia especial
A vida é bela
Surge uma estrela amarela
Chamado poeta
Experiente
Sábio
E sensato
Receba dos céus a bênçãos de Deus
Acreditando nos sonhos
Sonhe e faça planos
Realizações e esperanças
Paz, saúde, amor,
felicidade no coração
Porque você é único
e mais belo
Maravilhoso, sem igual!
Sei que custou a chegar
não viu o tempo passar
setenta novembros chegarem
não importa a idade
Só vejo a sua bondade
Com muito afeto
junto da filha e netos
a repetir muitas vezes
esta canção
Parabéns! Pra você
desta data querida
pra multiplicar
os seus anos de vida
Amém
Parabéns!!!Felicidades!!!
Fátima de Souza
Salvador, BA
28/10/2008 a 01h35min
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Anjo
Anjo
Se isso for verdade
Não me deixe só
A sonhar
Meu amor te oferece
Só sei te amar
Sou a bela adormecida
A procura de um amor
Não é difícil
Á encontrar
Não me deixa, Anjo
Não me afastarei,
Não
Tome este cravo
Como jura de amor
Quando murchar
Devolva-me
Por favor
Ficarei feliz
Oh! Tão feliz
Sim
Amanhã
Pegarei outro cravo
E continuarei a te amar
Fátima de Souza
Salvadora, BA
15/10/2008 as 09h10minh
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Enviado: 25/11/2008 00:51 |
Lembranças
Hoje, dia dois de novembro
dia de domingo
límpido e lindo céu azul
o sol a pino
pensamentos contidos
lembranças afloradas
olhos arregalados
embaçados
lagrimas à despontar
lembranças a recordar
da minha infncia querida
da minha vida
da minha casa
Há sim
casa essa
de Mainha e Painho
onde a saudade bateu
e doeu
onde eu guri morava
com meus irmãos à correr
vô e vó a se meter
gatos, cachorro, a correrem
e muito mais
Aqui sim
sozinha à recordar
na varanda da casa
de uma das minhas irmãs
lhes passo a conta
uma historia
ficou gravado
na memória
Há!
quantas recordações
quando pequenos éramos
na fazenda dos Saldanha
como era chamada
lembranças tão vivas
passa um filme
da minha vida
na minha cabeça
onde em pensamentos
reavivando
a ouvir falas
som a ecoar
Mainha gritando
Painho chegando
agente acordando
e ela falando
vão meninos
o dia está lindo
vão brincar lá fora no quintal
E as férias
há sim, era maravilhoso
dia longo
brincadeiras e espantos
esconder, correr
jogar bola
empinar arraia
há sim
tinha uma musiquinha
onde cantávamos
pra fazer as pegadinhas
a musica era essa:
(afrouxa quem tem coragem
deixa de galinhagem)
e assim vinham
uma e outras e outras
a fazem pegadas
pra ver
quem
saia cortadas
Onde
da dor e da saudade
não dor que maltrata
donde o coração apertou
a saudade chegou
vieram as recordações
lembranças vividas
sem tristeza sem dor
sem desespero sem rancor
sem traumas sem pudor
coração em paz
Hoje, só resta a saudade
lembranças e nada mais
doem mais não corroem
porque
nunca sairá da nossa lembranças
parte da história
que hoje na memória
eu guardo
e sei de cor
agora no fim
as lágrimas rolaram
sim
mais de saudade
não de dor
da minha infncia querida
que não voltam já mais
feita em momento de saudade
Fátima de Souza
Salvador, BA
02/11/2008 – 6hs 10m
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