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De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 12:19
 


IMPÉRIO INCA

Tawantinsuyu
Império Inca
Império Pré-Colombiano

1438 – 1533

Lema nacional
"Ama llulla, ama quella, ama sua" (Não mentir, não vagar, não roubar)

Continente América do Sul
Capital Cusco
Língua oficial Quechua,Aymara,Puquina e Muchik.
Religião Religião Inca
Governo Império
Sapa Inca
• 1438-1472 Pachacútec
• 1472-1493 Túpac Yupanqui
• 1493-1525 Huayna Cápac
• 1525-1532 Huáscar
• 1532-1533 Atahualpa
História
• 1438 Fundação do Tawantinsuyu por Pachacútec
• 1527 Inicio da Guerra civil entre Huáscar e Atahualpa
• 1533 Conquista Espanhola

O Império Inca (Tawantinsuyu em quíchua) foi criado pela civilização inca e foi o maior império da América pré-colombiana.[1] A Administração, Política e Centro de Forças Armadas do Império eram todos localizados em Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"), no atual Peru. O Império surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do século XIII. De 1438 até 1533, os Incas utilizaram vários métodos, da conquista militar a assimilação pacifica, para incorporar uma grande porção do oeste da América do Sul, centrado na Cordilheira dos Andes, incluindo grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste da Bolívia, noroeste da Argentina, norte do Chile e sul da Colômbia.

A língua oficial do império era o quíchua,embora dezenas se não centenas de línguas e dialetos locais de quechua eram faladas. O nome quéchua para o império era Tawantinsuyu,[2] que pode ser traduzido como as quatro regiões ou as quatro Regiões Unidas. Antes da reforma ortográfica era escrita em espanhol como Tahuantinsuyo. Tawantin é um grupo de quatro coisas (tawa significa "quatro", com o sufixo -ntin que nomeia um grupo); Suyu significa "região" ou "província". O império foi dividido em quatro Suyus, cujos cantos faziam fronteira com a capital, Cusco (Qosqo).

Havia muitas formas locais de culto, a maioria delas relativas ao local sagrado "Huacas", mas a liderança Inca incentivou o culto a Apu Inti - o deus do sol - e impôs a sua soberania acima dos outros cultos, como o da Pachamama.[3] Os Incas identificavam o seu rei como "filho do sol".

História


Machu Picchu





Reino de Cusco

Um primeiro momento de desenvolvimento da cultura Inca, foi logo que se segue a migração para o vale de Cusco, e a fundação da primeira cidade pelo então Sapa Inca Manco Cápac. Essa cidade-estado, que cresceu conforme a expansão das guerras pelo vale, atingiu seu ápice em 1438, quando Viracocha Inca funda o Tawantinsuyu.

Formação do Império

O Sapa Inca Pachacuti é quem de fato organiza o Reino de Cusco como um império, o chamado Tahuantinsuyu, um sistema federalista que concentrava o centro do governo para os Incas, centrados em Cuzco, e dividia o poder entre outros quatro governantes de províncias (os chamados Suyus), eram esses: o Chinchasuyu (Norte), o Antisuyu[(Leste), o Contisuyu (Oeste) e Collasuyu (Sul).[4] A Pachacuti também é atribuída a construção de Machu Picchu, que teria sido feita para sua família como um retiro de verão[carece de fontes?].

Quando desejava que uma terra fosse anexada ao império, Pachacuti enviava espiões para essas regiões que traziam para ele relatórios sobre as organizações políticas, militares e econômicas. Depois de analisar essas informações o Sapa Inca enviava mensageiros para os dirigentes dessas terras, tentando os convencer pela lógica das vantagens que eles teriam em se juntar ao império, essas vantagens incluiam presentes de luxo, como têxteis de alta qualidade, e promessas de que esses líderes seriam materialmente ricos como nobres e governantes do império. Esse acordo incluía a educação dos filhos desses nobres na capital inca, que recebiam lições sobre a cultura e religião inca, esses filhos podiam depois serem casados com filhas de outros nobres do Império, fortalecendo assim as boas relações entre a Nobreza Imperial.

Expansão do Império Inca

A expansão por Pachacuti.

Os incas tinham um exército muito bem treinado e organizado. Quando conquistavam um lugar, o povo era submetido à tributação pela qual prestavam serviços designados pelos conquistadores. Os incas encorajavam as pessoas a se juntarem ao Império e quando isto ocorria eram sempre bem tratadas. Serviços postais eram então estabelecidos por mensageiros (chasquis) que entregavam mensagens oficiais entre as maiores cidades. Notícias também eram veiculadas pelo sistema Chasqui na velocidade de 125 milhas por dia. Os incas também promoviam a mudança de populações conquistadas como parte da criação a "Rodovia Inca", que foi idealizada para ser usada nas guerras, para o transporte de bens e outros propósitos. Esta troca de populações (manay) acabou promovendo a troca de informações e propagação da cultura Inca. Todo o Império Inca foi unido por excelentes estradas e pontes. Sua extensão máxima era de 4.500 km de comprimento por 400 km de largura, o que dava 1,800,000 km² de extensão.

Era parte da tradição os filhos dos Imperadores Incas liderarem o exército, Tupac Yupanqui filho do Sapa Inca Pachacútec, quando ainda era apenas o filho do Sapa Inca, começou as conquistas para o norte em 1463, conquistas essas que se prosseguiram quando o mesmo subiu ao trono de Sapa Inca em 1471. Sua maior conquista foi o Reino de Chimor, o unico rival dos Incas na costa do Peru. O Império de Túpac dominava todo o norte do atual Equador e Colômbia.

O filho de Túpac, Huayana Cápac, adicionou uma pequena parte de terra do norte do moderno Equador e algumas partes do Peru.[5] No auge, o Império Inca incluía o Peru e a Bolívia, a maior parte do Equador, uma grande porção do que seria o Chile. O avanço pelo sul foi interrompido por causa da forte resistência das tribos Mapuche. O Império se expandiu também para a Argentina e Colômbia, so que grande parte do Sul do Império era uma grande extensão de terreno baldio.

O Império foi um mosaico de línguas, culturas e povos. Os vários componentes não eram completamente leais, assim como as culturas locais não foram totalmente assimiladas. Essa dominação, somada a obrigação do pagamento de tributos, acabavam por gerar um império com grandes chances de ruir internamente.

O período de máxima expansão do Império Inca ocorre a partir do ano 1450 quando chegou a cobrir a região andina do Equador ao centro do Chile, com mais de 3000 quilômetros de extensão.

Guerra Civil Inca e a Conquista Espanhola
Os conquistadores Espanhóis liderados por Francisco Pizarro e seus irmãos exploraram o sul do Panamá, alcançando as terras Incas em 1526. Ficou claro que eles haviam chegado em terras ricas, com grande chance de se achar grandes tesouros, e após mais uma expedição (1529), Pizarro foi a Espanha e recebeu aprovação real para conquistar a região e a transformar em vice-reinado. Este documento foi recebido em detalhes na seguinte citação: "Em Julho de 1529, a Rainha da Espanha assinou uma carta permitindo a Pizarro conquistar os Incas. Pizarro foi nomeado governador e capitão de todas as conquistas no Peru, ou Nova Castela como a Espanha agora chama as terras".[6]

No momento do retorno de Pizarro para o Peru, em 1532, a guerra entre os dois irmãos filhos de Huayana Capac gerando agitação nos territórios recém conquistados - e talvez mais importante, a varíola, que se espalhou pela América Central - tinham enfraquecido o Império. Foi um ato lamentável para os Incas que os Espanhóis chegassem bem no meio da guerra civil, alimentado ainda pela doença que precedeu a colonização Européia. Os cavaleiros espanhóis, totalmente blindados, tinham grande superioridade tecnológica sobre as forças Inca.

Pizarro não tinha uma grande força ao seu favor, apenas 168 homens, 1 canhão e 27 cavalos, ele teve que várias vezes se esquivar de confrontos potenciais que poderiam eliminar por completo suas forças. As batalhas pelos Andes foi uma espécie de cerco de guerra onde um grande número de relutantes voluntários eram enviados para esmagar os opositores. Os Espanhóis contavam com melhor tecnologia e técnicas, que se desenvolveram após séculos de guerra contra os Mouros na Península Ibérica. Além da superioridade tática e material, ainda acabaram adquirindo vários aliados entre os nativos que queriam ver o fim do domínio Inca sobre seus territórios.

O primeiro confronto foi a Batalha de Puna, perto da atual Guayaquil, na costa do pacífico do Equador. Em seguida, Pizarro fundou a cidade de Piura, em Julho de 1532. Hernando de Soto foi enviado para explorar o interior da ilha, e retornou com um convite para conhecer o Sapa Inca, Atahualpa, que derrotou seu irmão na guerra civil e estava descansando em Cajamarca com seu exército de 80.000 homens.

Pizarro e alguns homens, mais notavelmente um frade com o nome de Vicente de Valverde, se reuniram com o Inca, que tinha trazido apenas uma pequena comitiva. Através de um intérprete Frei Vicente leu o "Requerimento", que exigia que o Sapa Inca e o Império deviam aceitar o jugo do rei Carlos I de Espanha e se converter ao Cristianismo. Devido à barreira lingüística, e talvez, a má interpretação, Atahualpa ficou um pouco intrigado com a descrição do frade da fé cristã e foi dito que não tinha entendido completamente a intenção do enviado. Depois de mais uma frustrada tentativa de Atahualpa entender a fé cristã, os Espanhóis ficaram impacientes e irritados e atacaram a comitiva (ver Batalha de Cajamarca) e capturaram Atahualpa como prisioneiro.

Atahualpa ofereceu aos espanhóis ouro suficiente para encher a sala em que ele foi preso, e duas vezes a mesma quantidade de prata. O Inca satisfizera esse resgate, mas Pizarro alucinado, recusando-se depois a libertar o Inca. Durante a prisão de Atahualpa, Huascar foi assassinado noutro local. Os espanhóis mantiveram isso como se fosse ordens do próprio Atahualpa, o que foi utilizado como uma das acusações contra Atahualpa quando os espanhóis finalmente decidiram condená-lo à morte, em agosto de 1533.

A conquista espanhola


Antecedentes

Quando Huayna Capac se tornou o imperador inca, houve uma guerra de sucessão que algumas fontes sustentam que durou cerca de doze anos. A causa alegada da guerra é que Huayna fora muito cruel com o povo.

Rumores se espalharam pelo Império Inca como fogo sobre um estranho "homem barbado" que "vivia numa casa no mar" e tinha "raios e trovões em suas mãos". Este homem estranho começava a matar muitos dos soldados incas com doenças que trouxera.

Quando Huayna Capac morreu, o império estava desgastado e ocorreu uma disputa entre seus dois filhos. Cuzco, que era a capital, havia sido dada para o suposto novo imperador Huascar, que foi considerado como pessoa horrível, violento e quase louco atribuindo-se a ele o assassinato da própria mãe e da sua irmã que forçara a desposá-lo.

Atahualpa reivindicava ser o filho favorito de Huayna Capac, posto que a ele fora dado o território ao norte de Quito (cidade moderna do Equador) razão porque Huascar teria ficado muito bravo.

A guerra civil de sucessão se travou entre os dois irmãos, chamada Guerra dos Dois Irmãos, na qual pereceram cerca de cem mil pessoas.

Depois de muita luta, Atahualpa derrotou Huascar e então, conta-se, era Atahualpa que estava enlouquecido e violento, tratando os perdedores de forma horrível. Muitos foram apedrejados (nas costas) de forma a ficarem incapacitados, nascituros eram arrancados dos ventres das mães, aproximadamente 1500 membros da família real, incluindo os filhos de Huascar foram decapitados e tiveram seus corpos pendurados em estacas para exibição. Os plebeus foram torturados.

Atahualpa pagou um terrível preço para tornar-se imperador. Seu império estava agora abalado e debilitado. Foi neste momento crítico que o "homem barbado" e seus estranhos chegaram, cena final do Império Inca.

Este estranho homem barbudo e estranho veio a ser Francisco Pizarro e seus espanhóis da "Castilla de Oro" que capturaram Atahualpa e seus nobres em 16 de novembro, do ano de 1532.

A dominação espanhola
Atahualpa estava em viagem quando Francisco Pizarro e seus homens encontraram o seu acampamento. Pizarro enviou um mensageiro a Atahualpa perguntando se podiam se reunir. Atahualpa concordou e se dirigiu ao local onde supostamente iriam conversar e quando lá chegou, o local parecia deserto. Um homem de Pizarro, Vicente de Valverde interpelou Atahualpa para que ele e todos os incas se convertessem ao cristianismo, e se ele recusasse, seria considerado um inimigo da Igreja e de Espanha.

Como era esperado, Atahualpa discordou, o que foi considerado razão suficiente para que Francisco Pizarro atacasse os incas. O exército espanhol abriu fogo e matou os soldados da comitiva de Atahualpa e, embora pretendesse matar o Inca, aprisionou-o, pois tinha planos próprios.

Uma vez feito prisioneiro, Atahualpa não foi maltratado pelos espanhóis, que permitiram que ele ficasse em contacto com seu séquito. O imperador inca, que queria libertar-se, fez um acordo com Pizarro. Concordou em encher um quarto com peças de ouro e outro um com peças de prata em troca da sua liberdade. Pizarro não pretendia libertar Atahualpa mesmo depois de pago o resgate porque necessitava de sua influência naquele momento para manter a ordem e não provocar uma reação maior dos incas que acabavam de tomar conhecimento dos espanhóis.

Além disto, Huáscar ainda estava vivo e Atahualpa, percebendo que ele poderia representar um governo fantoche mais conveniente para a dominação por Pizarro, ordenou a execução de Huáscar. Com isto, Pizarro sentiu a frustração de seus planos e acusou Atahualpa de doze crimes, sendo os principais o assassínio de Huáscar, prática de idolatria e conspiração contra o Reino de Espanha, sendo julgado culpado por todos os crimes condenado a morrer queimado.

Já era noite alta quando Francisco Pizarro decidiu executar Atahualpa. Depois de ser conduzido ao lugar da execução, Atahualpa implorou pela sua vida. Valverde, o padre que havia presidido o processo propôs que, se Atahualpa se convertesse ao cristianismo, reduziria a sentença condenatória. Atahualpa concordou em ser batizado e, em vez de ser queimado na fogueira, foi morto por estrangulamento no dia 29 de agosto de 1533. Com a sua morte também acabava a "existência independente de uma raça nobre".

A morte de Atahualpa foi o começo do fim do Império Inca.

A instabilidade ocorreu rapidamente. Francisco Pizarro nomeou Toparca, um irmão de Atahualpa, como regente fantoche até a sua inesperada morte. A organização inca então se esfacelou. Remotas partes do império se rebelaram e nalguns casos formavam alianças com os espanhóis para combater os incas resistentes. As terras e culturas foram negligenciadas e os incas experimentaram uma escassez de alimentos que jamais tinham conhecido. Agora os incas já haviam aprendido com os espanhóis, o valor do ouro e da prata e a utilidade que antes desconheciam e passaram a pilhar, saquear e ocultar tais símbolos de riqueza e poder. A proliferação de doenças comuns da Europa para as quais os incas não tinham defesa se disseminaram e fizeram o seu papel no morticínio de centenas de milhares de pessoas.

O ouro e a prata tão ambicionados por Pizarro e os seus homens estava em todo o lugar e nas mãos de muitas pessoas, subvertendo a economia com a enorme inflação. Um bom cavalo passou a custar $7000 até que, por fim, os grãos e gêneros alimentícios acabaram mais valiosos que o precioso ouro dos espanhóis. A grande civilização inca, tal como conhecida, já não existia.

Após a conquista espanhola
O Império Inca foi derrubado por menos de duzentos homens e vinte e sete cavalos mas também por milhares de ameríndios que se juntaram às tropas espanholas por descontentamento em relação ao tratamento dado pelo Império Inca. Francisco Pizarro e os espanhóis que o seguiram oprimiram os incas tanto material como culturalmente, não apenas explorando-os pelo sistema de trabalho de "mitas" para extração da prata Potosí, como reprimindo as suas antigas tradições e conhecimentos. No que se refere à agricultura, por exemplo, o abandono da avançada técnica agrícola inca acabou instalando uma persistente era de escassez de alimentos na região.

Uma parte da herança cultural foi mantida, tratando-se das línguas quíchua e aimará, isto porque a Igreja Católica escolheu estas línguas nativas como veículo da evangelização dos incas, daí passarem a escrevê-las com caracteres latinos e ensiná-las como jamais ocorrera no Império Inca, fixando-as como as línguas mais faladas entre as dos ameríndios.

Mais tarde, a exploração opressiva foi objeto de uma rebelião cujo líder Tupac Amaru considerado o último inca, acabou inspirando o nome do movimento revolucionário peruano do século XX, o MRTA, e o movimento uruguaio dos Tupamaros. A história de planeamento econômico dos incas e boas doses de maoísmo são também a inspiração revolucionária do atual movimento Sendero Luminoso no Peru.

[ Imperadores incas
1438 – 1471 ~ Pachacuti, Pachakutiq Inka Yupanki ou Pachacutic Inca Yupanqui
1471 – 1493 ~ Tupaq Inka Yupanki ou Topa Inca Yupanqui
1493 – 1527 ~ Wayna Qhapaq ou Huayna Capac
1527 – 1532 ~ Waskhar ou Huáscar
1532 – 1533 ~ Ataw Wallpa ou Atahualpa
1533 – 1535 ~ Topa Huallpa (imperador-fantoche instalado pelos espanhóis)
Organização econômica do Império Inca

Império Inca tinha uma organização econômica de caráter próximo ao modo de produção asiático, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador, conhecido como O Inca. O Inca era divinizado sendo carregado em liteiras com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais que demonstravam sua superioridade e poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem divina do poder real). Abaixo d'O Inca havia quatro principais classes de cidadãos.

A primeira era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. Estas pessoas controlavam o Império Inca e muitos viviam em Cusco. A seguir, estavam os governadores das quatro províncias em que o Império Inca era dividido. Eles tinham muito poder pois organizavam as tropas, coletavam os tributos cabendo-lhes impor a lei e estabelecer a ordem. Abaixo dos governadores estavam os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e a resolução de pequenas disputas podendo inclusive atribuir castigos. Mais abaixo estavam os camponeses que eram a maioria da população.

Entre os camponeses, a estrutura básica da organização territorial era o ayllu. O ayllu era uma comunidade aldeã composta por diversas famílias cujos membros consideravam possuir um antepassado comum (real ou fictício). A cada ayllu correspondia um determinado território. O kuraca era o chefe do ayllu. Cabia-lhe a distribuição das terras pelos membros da comunidade aptos para o trabalho.

Havia três ordens de trabalhos agrícolas:

realizados em benefício do Inca e da família real;
destinados à subsistência da família, realizados no pedaço de terra que lhe cabia;
realizados no seio da comunidade aldeã, para responder às necessidades dos mais desfavorecidos.
De fato, o sistema de ajuda entre as famílias estava muito desenvolvido. Para além das terras colectivas, havia reservas destinadas a minorar as carências em tempos de fome ou a serem usadas sempre que a aldeia era visitada por uma delegação do Inca.

Outro dos deveres de cada membro da comunidade consistia em colaborar nos trabalhos colectivos, como por exemplo a manutenção dos canais de irrigação.

Os nobres foram chamados pelos espanhóis de "orelhões", devido à impressão que tiveram de suas enormes orelhas, aumentadas pelos grandes pendentes que usavam. Os "orelhões" eram educados em escolas especiais durante quatro anos. Eles estudavam a língua quíchua, religião, quipus, história, geometria, geografia e astronomia. Ao terminar os estudos, eles se graduavam em uma cerimônia solene, onde demonstravam sua preparação passando em algumas provas.

Eles se vestiam de branco e se reuniam na Praça de Cusco. Todos os candidatos tinham o cabelo cortado e levavam na cabeça um llauto negro com plumas. Depois de rezarem ao sol, lua e ao trovão, eles subiam a colina de Huanacaui, onde ficavam em jejum, participavam de competições e dançavam.


Machu Picchu.Mais tarde, o Inca lhes entregava umas calças justas, um diadema de plumas e um peitoral de metal. Finalmente ele perfurava a orelha de cada um pessoalmente com uma agulha de ouro, para que pudessem usar seus pendentes característicos, próprios de sua categoria.

Os "orelhões" tinham vários privilégios, entre eles a posse de terras e a poligamia. Eles recebiam presentes do monarca, tais como mulheres, lhamas, objetos preciosos, permissão para usar liteiras ou trono.

Eles constituíam os funcionários do Império. Em primeiro lugar estavam os quatro apu, ou administradores das quatro partes do Império que assessoravam diretamente o Imperador. Abaixo deles estavam os tucricues, ou governadores das províncias que residiam em suas capitais, e eram periodicamente inspecionadas.

Os incas incumbiam os dominados do trabalho que cada um deveria executar, o quanto e qual terra poderiam cultivar e quão longe poderiam viajar. Depois de se adaptar a tais regras, eram bem vistos pelos dominadores.

Se um inca era acusado de furto mas isto não era provado, o próprio oficial local incumbido de manter a ordem era punido por não fazer seu trabalho corretamente.

Inválidos e incapazes eram auxiliados a prover sua subsistência com trabalho. às mulheres casadas eram distribuídas meadas de lã para confecção de roupas.

Todos os incas eram obrigados a trabalhar para o Império e para os seus deuses domésticos (mita).

Os incas não tinham liberdade de viajar e os filhos sempre tinham de seguir o ofício dos pais. O Império Inca foi dividido em quatro partes. Todas as atividades dos habitantes eram supervisionadas pelos funcionários do Império.

Moeda
Os incas não usavam dinheiro propriamente dito. Eles faziam trocas ou escambos nos quais mercadorias eram trocadas por outras e mesmo o trabalho era remunerado com mercadorias e comida. Serviam como moedas sementes de cacau e também conchas coloridas, que eram consideradas de grande valor.

Agricultura
No apogeu de civilização inca, cerca de 1400, a agricultura organizada espalhou-se por todo o império, desde a Colômbia até o Chile, com o cultivo de grãos comestíveis da planície litornea do pacífico, passando pelos altiplanos andinos e adentrando na planície amazônica oriental.

Calcula-se que os incas cultivavam cerca de setecentas espécies vegetais. A chave do sucesso da agricultura inca era a existência de estradas e trilhas que possibilitavam uma boa distribuição das colheitas numa vasta região.

As principais culturas vegetais eram as batatas (semilha), batatas doce (batatas), milho, pimentas, algodão, tomates, amendoim, mandioca, e um grão conhecido como quinua.

O plantio era feito em terraços e já usavam a adiantada técnica das curvas de nível sendo os primeiros a usar o sistema de irrigação.

Os incas usavam varas afiadas e arados para revolver o solo, e usavam também a lhama para transporte das colheitas, embora tais animais fornecessem também lã para fazer tecidos, mantas e cordas, couro e carne.

Ervas aromáticas e medicinais também eram plantadas e as folhas de coca, eram reservadas para a elite. Toda a produção agrícola era fiscalizada pelos funcionários do império.

Caça
Os incas usavam o arco de flechas e zarabatanas para caçar animais como cervos, aves e peixes que lhes forneciam carne, couro e plumas que usavam em seus tecidos. A caça era coletiva e o método mais usual era de formar um grande círculo que ia se fechando sobre um centro para onde iam os animais.

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De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 12:21


CUSCO

Origem: Wikipédia

País : - Peru


Cusco (em espanhol Cuzco ou Cusco, em quíchua Qosqo ou Qusqu) é uma cidade no Peru situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, com população de 300.000 habitantes. É a capital do departamento de Cusco e da província de Cusco.

Cusco é uma cidade muito alta (com 3400 metros altitude). Seu nome significa "umbigo", no idioma quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca. Lendas atribuem a fundação de Cusco ao Inca Manco Capac no século XI ou XII. As paredes de granito do palácio inca ainda estão lá, bem como monumentos como o Korikancha, ou Templo do Sol.

Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização inca e construir com suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais edifícios administrativos dos dominadores, desta forma impondo sua pretensa superioridade européia.

A maioria dos edifícios construídos depois da conquista é de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Freqüentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.

De forma interessante, o grande terremoto de 1950, destruindo uma construção de padres dominicanos, expôs que esta fora erigida em cima do Templo do Sol, que curiosamente resistiu firmemente ao terremoto.

Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 1650 quando a construção espanhola era bem diferente.

Outros exemplos da arquitetura inca são: a fortaleza de Machu Picchu que se situa no final da Estrada Inca, a fortaleza Ollantaytambo, e a fortaleza de Sacsayhuaman que fica aproximadamente a dois quilômetros de Cusco.

A área circunvizinha, situada no vale de Huatanay, tem uma agricultura forte, com o cultivo de milho, cevada, quinoa, chá e café, além da mineração de ouro.

História


Praça de Armas

Fundação e época incaica
Duas lendas indígenas atribuem sua fundação a seu primeiro chefe de estado, um personagem lendário chamado Manco Capac, junto a sua irmã e esposa Mama Ocllo. Em ambas se afirma que o lugar foi revelado pelo deus sol (Inti) aos fundadores depois de uma peregrinação iniciada ao sul do Vale Sagrado dos Incas em busca do lugar exato.



Pedra dos 12 ngulos - Calle Hatum RumiyocPor dados arqueológicos e antropológicos estudou-se o verdadeiro processo da ocupação de Cusco. O consenso aponta a que, devido ao colapso do reino de Taypiqala, produziu-se a migração de seu povo. Este grupo de cerca de 500 homens teria se estabelecido paulatinamente no vale do rio Huatanay, processo que culminaria com a fundação de Cusco. É desconhecida a data aproximada, porém, graças a vestígios, há um consenso que o local onde se localiza a cidade já se encontrava habitado há 3000 anos. Porém, considerando unicamente seu estabelecimento como capital do Império Inca (meados do século XIII), Cusco aparece como a cidade habitada mais antiga de toda América.

Foi a capital e sede de governo do Reino dos incas e seguiu sendo ao iniciar-se a época imperial, tornando-se a cidade mais importante dos Andes. Esta posição lhe deu proeminência e a converteu no principal foco cultural e eixo do culto religioso.

Atribui-se ao governante Pachacuti ter feito de Cusco um centro espiritual e político. Pachacuti chegou ao poder em 1438, e ele e seu filho Túpac Yupanqui dedicaram cinco décadas à organização e conciliação dos diferentes grupos tribais sob seu domínio, entre eles os Lupaca e os Colla. Durante o período de Pachacuti e Túpac Yupanqui, o domínio de Cusco chegou até Quito, ao norte, e até o rio Maule, ao sul, integrando culturalmente os habitantes de 4.500 quilômetros de cadeias montanhosas.

Também se crê que o desenho original da cidade seja obra de Pachacuti. O plano do Cusco antigo tem forma de um puma, com a praça central Haucaypata na posição que ocuparia o peito do animal. A cabeça do felino estaria localizada na colina onde está a fortaleza de Sacsayhuaman. Os incas organizaram sua divisão administrativa de maneira que os limites das quatro regiões do império coincidissem na praça principal de Cusco.

Fundação espanhola e época do vice-reino


Vista da cidade desde Sacsayhuaman.
Telhados de arquitetura colonial.


Os conquistadores espanhóis souberam desde sua chegada ao que é hoje território peruano que sua meta era tomar a cidade de Cusco, capital do império. Logo ao capturar o inca Atahualpa em Cajamarca, iniciaram sua marcha até Cusco. No caminho fundaram muitas cidades. A luta pela capital foi encarniçada, porém, da mesma forma que nos demais combates, os conquistadores obtiveram a vitória. Em 15 de novembro de 1533, Francisco Pizarro estabeleceu o domínio espanhol na cidade de Cusco, estabelecendo como Praça de Armas o local que ainda mantém a cidade moderna e que era também a praça principal durante o império inca e que se encontrava rodeada dos palácios dos soberanos incas. No lado norte iniciou-se a construção da Catedral. Pizarro outorgou a Cusco a denominação "Cusco, Cidade Nobre e Grande" em 23 de março de 1534.


Vista geral de Cusco, gravura antiga

Os sobreviventes do império inca mantiveram uma luta durante os primeiros anos da colônia. Em 1536 Manco Inca iniciou seus confrontos e criou a dinastia dos Incas de Vilcabamba. Esta dinastia terminou em 1572 quando o último inca Túpac Amaru I foi derrotado, capturado e decapitado.

A cidade se converteu em um importante centro comercial e cultural dos Andes centrais, já que se encontrava nas rotas entre Lima e Buenos Aires. Porém, a administração do vice-reinado preferiu a povoação de Lima (fundada dois anos depois da tomada de Cusco, em 1535) e principalmente a proximidade desta com o porto natural que seria Callao para estabelecer a cabeceira de seus domínios na América do Sul. A cidade já é mencionada no primeiro mapa conhecido sobre o Peru.


Korikancha ou Templo do Sol


Cusco tornou-se o centro da administração do Vice-reino do Peru no sul do país, sendo no início a povoação mais importante, em detrimento das cidades recentemente fundadas de Arequipa e Moquegua. Sua população era principalmente de indígenas pertencentes à aristocracia inca a quem se respeitou alguns de seus privilégios. Também se radicaram alguns espanhóis. Nessa época iniciou-se o processo de mestiçagem cultural que hoje marca a cidade.

O desenvolvimento urbano viu-se interrompido por vários terremotos que, em mais de uma ocasião, atingiram a cidade. Em 1650 um terremoto violento destruiu quase todos os edifícios coloniais. Durante este terremoto obteve grande importncia a efígie do Senhor dos Terremotos que ainda hoje é levado anualmente em procissão.

Em 1780 a cidade de Cusco viu-se convulsionada pelo movimento iniciado pelo cacique José Gabriel Condorcanqui, Tupac Amaru II que levantou-se contra a administração espanhola. Seu levantamento foi sufocado depois de vários meses de luta, quando foram postas em xeque as autoridades espanholas estabelecidas em Cusco. Tupac Amaru II foi vencido, feito prisioneiro e executado cruelmente junto com toda sua família na Praça de Armas de Cusco. Ainda hoje existe, na lateral da Igreja da Companhia de Jesus, a capela que serviu de prisão ao líder. Este movimento se expandiu rapidamente por todos os Andes e marcou o início de processo de emancipação sulamericano.

No século XIX, outro levantamento contra a administração espanhola teve lugar em Cusco. O brigadeiro Mateo Pumacahua, mestiço cusquenho, que havia enfrentado as forças de Tupac Amaru II, iniciou outro movimento junto com os irmãos Angulo para alcançar a independência do Peru. Este movimento também foi sufocado.

Época republicana

O Peru declarou sua independência em 1821 e a cidade de Cusco manteve sua importncia dentro da organização político-administrativa do país. De fato, criou-se o departamento de Cusco que abrangia inclusive os territórios amazônicos até o limite com o Brasil. A cidade foi a capital deste departamento e a cidade mais importante do sudeste andino.

A partir do século XX, a cidade iniciou um desenvolvimento urbano num ritmo maior que o experimentado até esse momento. A cidade estendeu-se aos vizinhos distritos de Santiago e Wanchaq.

Em 1911, partiu da cidade a expedição de Hiram Bingham que o levou a descobrir as ruínas incas de Machu Picchu.

Cidade de Cuzco

Patrimônio Mundial — Unesco


Calle del Medio


Em 1933 o Congresso de Americanistas realizado na cidade de La Plata, Argentina declarou a cidade como "Capital Arqueológica da América". Posteriormente, em 1978, a 7a. Convenção de Prefeitos das Grandes Cidades Mundiais, realizado na cidade italiana de Milão declarou Cusco como a "Herança Cultural do Mundo". Finalmente, a UNESCO em Paris, França declarou a cidade e especialmente seu centro histórico como "Patrimônio Cultural da Humanidade" em 9 de dezembro de 1983.

O governo do Peru, em concordncia, declarou Cusco em 22 de dezembro de 1983, mediante a Lei Nº 23765 como a "Capital Turística de Peru" e "Patrimônio Cultural da Nação". Atualmente, a Constituição Política de 1993 declara Cusco como a Capital Histórica do país.

Atualidade

Em 1950 outro terremoto sacudiu a cidade causando a destruição de mais de um terço de todos seus edifícios. A cidade começou a constituir-se como um foco importante de turismo e começou a receber um maior número de turistas.

Desde os anos 1990s, a atividade turística tomou um especial papel na economia da cidade com a consequente ampliação de atividades hoteleiras. Atualmente Cusco é o principal destino turístico do Peru. Por sua parte a cidade mantém seu crescimento urbano, estendendo-se atualmente também aos distritos de San Sebastián e San Jerónimo.

Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 12:23



( URUBAMBA )

O VALE SAGRADO DOS INCAS


O Vale Sagrado dos Incas, nos Andes peruanos, está composto por numerosos rios que descem por pequenos vales; possui numerosos monumentos arqueológicos e povoados indígenas. O principal rio é o Urubamba.

Este vale foi muito apreciado pelos Incas devido a suas especiais qualidades geográficas e climáticas. Foi um dos principais pontos de produção pela riqueza de suas terras e o lugar onde se produz o melhor grão de milho no Peru.

Localização

O Vale Sagrado dos Incas está compreendido entre os povoados de Písac e Ollantaytambo, paralelo ao rio Vilcanota ou Wilcamayu ('rio sagrado'). Pode-se acessar a ele a partir da cidade de Cusco.

Compõem este vale os seguintes lugares:

Sacsayhuaman
Kenko
Tambomachay
Písac
Machay
Maras
Ollantaytambo
Chinchero
Urubamba


Fotos


INCASUrubamba__Valle_Sagrado

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TEMPLO DO SOL
OLLANTAYTAMBO

TerraçoOllantaytambo ou Ullantaytanpu é uma obra monumental da arquitetura incaica. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Os pátios mantêm sua arquitetura original.


Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola. A entrada é feita pela porta chamada Punku-punku.

Localização

Ollantaytambo está localizado no distrito de mesmo nome, província de Urubamba, aproximadamente a 60 quilômetros a noroeste da cidade de Cusco e tem uma altitude de 2.792 metros acima do nível do mar.

Arquitetura

Trata-se de um dos complexos arquitetônicos mais monumentais do antigo Império Incaico. Comumente chamado "Fortaleza", devido a seus descomunais muros, foi na realidade um tambo ou cidade-alojamento, localizado estrategicamente para dominar o Vale Sagrado dos Incas.

O tipo arquitetônico empregado, assim como a qualidade de cada pedra, trabalhada individualmente, fazem de Ollantaytambo uma das obras de arte mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos, especialmente o Templo do Sol e seus gigantescos monólitos. Algumas das rochas utilizadas na construção são somente encontradas a alguns quilômetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o transporte, mediante amarração de cordas.

As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Algumas casas da época tipo colonial estão construídas sobre belos muros incaicos polidos com esmero. Os tons da pedra são alegres, de uma cor de flor petrificada, rosa escuro. Na praça principal um grande bloco de perfeitas arestas encaixa em uma dupla fileira seus quinze ngulos de estrela terrestre.

Origem do nome

O historiador cusquenho Víctor Angles explica a origem do nome de Ollantaytambo, referindo que em fins do século XVIII encenou-se um drama de roteiro inca cujo protagonista era o General Ollanta, e o lugar onde se desenvolveram as ações - segundo a obra literária - foi o tambo abaixo de Yucay, que desde então começou a generalizar-se como Ollantaytambo.

O cronista Garcilaso de la Vega, depois de elogiar a grandeza e magnificência das antigas fortificações de Tanpu, conta que foram mandadas construir pelo Inca Wiraquocha, assim como os grandes e antigos edifícios que existem nesse lugar.

Curiosidades
Uma das montanhas que cercam a cidade mostra formações rochosas que lembram a metade de um rosto, aparentando com um rei de barba e coroa. O rosto apareceu após de um terremoto que aconteceu no século XX. Ao lado do rosto existe um silo de alimentos, que muitas das vezes é confundido com uma prisão. A localização do silo foi muito bem planejada, mesmo em dias de sol intenso, o vento forte que bate na montanha mantém o local bem fresco, favorecendo a conservação dos alimentos.

Turismo

Ao lado deste local existe um pequeno povoado e até algumas pousadas. Fica próximo a Cusco, onde comumente se hospedam os turistas. Existem passeios que saem da cidade de Cusco e dão a volta por vários sítios arqueológicos próximos à cidade incluindo Ollantaytambo. No vilarejo há pequenas lojas de artesanato e mercados com água e comida.

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Ollantaytambo

IMAGENS


Ollantaytambo

Sistema de distribuição de água da cidade

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Ollantaytambo Paredes da cidade..


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/Ollantaytambo

Escadaria

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Ollantaytambo
A cidade vista pelo alto

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Ollantaytambo Atual cidade vista das ruinas


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Ollantaytambo Parede ainda não polida.

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Ollantaytambo
Aposento Real

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Ollantaytambo

Mais um exemplo do belo trabalho feito em rocha

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Ollantaytambo

As montanhas que eram usadas como escudo para a cidade.

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Ollantaytambo

Montanha que cerca a cidade

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Vista panormica de Sacsayhuaman

SACSAYHUAMAN

Sacsaihuaman ou Sacsayhuamán (do quíchua Saksaq Waman, "falcão satisfeito") é uma fortaleza inca, hoje em ruínas, localizada dois quilômetros ao norte da cidade do Cusco, no Peru.

Supõe-se que Sacsaihuaman foi construída originalmente com propósitos militares para defender-se de tribos invasoras que ameaçavam o Império Inca. A construção foi iniciada pelo Inca Pachacuti, antes de 1438. Quem melhor descreve o monumento é o cronista Garcilaso de la Vega, que afirmou que sua construção durou cerca de 50 anos até o período de Wayna Qhapaq; estava concluído na época da chegada dos conquistadores.

Atualmente se pode apreciar somente 20 porcento do que foi o conjunto arqueológico, já que na época colonial os espanhóis destruíram seus muros para construir casas e igrejas em Cusco.


Da fortaleza se observa uma singular vista panormica dos arredores, incluindo a cidade de Cusco.

Forma

A zona onde se encontra esta fortaleza corresponde, no desenho da cidade de Cusco, à cabeça de um puma. Pachacuti Inca Yupanqui, o nono Inca, redesenhou a cidade de Cusco e lhe deu a forma de um puma deitado (o puma é o guardião das coisas terrenas).

Altitude

Sacsaihuaman se encontra a 3.700 metros acima do nível do mar.

Arquitetura


As gigantescas pedras de Sacsaihuaman


A construção em si é peculiar, já que algumas das pedras que ali se encontram são gigantes e fazem que se pergunte como foi possível transportá-las. As pedras foram encaixadas com uma precisão quase inimaginável. É inexplicável decifrar como os incas conseguiram cortar as pedras com tal precisão que nem mesmo uma lmina se uma faca se pode colocar entre elas. O complexo também conta com uma espécie de tobogã grande de pedras por onde o visitante pode deslizar.


Calendário Solar.

A suavidade da pedra ressalta nestas formações. Há figuras desenhadas nas pedras e rochas, entradas a túneis subterrneos, anfiteatros, construções de caráter ritual, provavelmente relacionadas com o culto da água. Este local desempenhou um importante papel nas atividades rituais incas.

Pensa-se que correspondeu a uma fortaleza militar, onde se treinava os guerreiros. Porém há dúvidas a respeito, já que, conforme sua arquitetura , poderia haver tido um fim religioso e haver sido construído como um grande templo ao deus Sol. Sua principal característica é a forma em que foi construída; conta com grandes blocos de pedra, alcançando os mais altos cerca de nove metros. Acredita-se que 20.000 homens tenham trabalhado em sua construção.


Detalhe de muro.

Dentro da fortaleza havia grandes depósitos de alimentos e armas, e também canais para a distribuição da água. O trono do Inca, localizado junto à fortaleza, consistia de uma grande rocha talhada e polida em vários níveis, de onde o soberano presidia as festas, celebrações, desfiles e dava ordens.

Na atualidade restam vestígios das três muralhas escalonadas edificadas de pedras de origem sedimentária.

Sacsaihuaman está dividida em diferentes setores: Sacsahuaman, Rodadero, Trono do Inca, Warmi K’ajchana, Banho do Inca, Anfiteatros, Chincana, Bases de Torrões, entre outros.

[editar] Como chegar
Para chegar ao lugar deve-se utilizar a estrada que une Cusco com o Vale Sagrado dos Incas. Também se pode acessar por uma via para pedestres a partir de Cusco.

Inti Raymi


Em Sacsaihuaman se realiza, em 24 de junho, no solstício de inverno, o festival anual de Inti Raymi onde se representa o ritual incaico de culto ao deus sol ou inti. As pessoas do lugar se mobilizam com fantasias coloridas e realizam danças típicas repetindo assim a tradição de seus antepassados.

A esta festa chegam visitantes de todo o mundo que reservam seus lugares com muita antecipação.


Vista panorãmica de Sacsayhuamán com a cidade de Cusco ao fundo.[editar] Ver também
História do Peru
Império Inca
Andahuaylillas
Machu Picchu
Ollantaytambo
Tambomachay
Tawantinsuyo
Vale Sagrado dos Incas

 



 
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