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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 13:00

História do Japão

 

 


HISTÓRIA DO JAPãO ( RESUMO )

Origem: Wikipédia


Paleolítico
Período Jōmon
Período Yayoi
Período Yamato
Período Kofun
Período Asuka
Período Nara
Período Heian
Período Kamakura
Restauração Kemmu
Período Muromachi
Período Nanboku-chō
Período Sengoku
Período Azuchi-Momoyama
Período Nanban
Período Edo
Xogunato Tokugawa
Período Meiji
Restauração Meiji
Período Taishō
Expansionismo japonês
Período Shōwa
Japão na 2ª Guerra Mundial
Ocupação Japonesa
Pós-ocupação japonesa
Heisei


Abaixo consta uma breve descrição de cada período da história do Japão, com ligações para artigos mais detalhados.


Pré-história

Pesquisas arqueológicas indicam que o Japão já era ocupado por seres humanos primitivos entre 35 e 100 mil anos atrás, durante o período paleolítico. Por volta de 8000 anos atrás foram fabricadas lá as mais antigas cermicas do mundo. Acredita-se que esses primeiros povos são os ancestrais dos japoneses e dos ainus. A partir de 300 a.C.começa o período Yayoi, que é marcado pelas tecnologias de cultivo de arroz e irrigação, trazido por migrantes da Coreia, China e outras partes da Ásia. O Japão esteve conectado ao continente asiático, o que facilitou a migração para o arquipélago japonês.

Com o fim da última era glacial, surgiu a cultura Jomon por volta de 11000 a.C., caracterizada por um estilo de vida semi-sedentário, com a subsistencia baseada em coleta e caça.

Princípio da monarquia

A família imperial japonesa mantém-se de forma contínua no trono desde o princípio do período monárquico, no século VI a.C.. Segundo o ponto de vista religioso, os imperadores traçam sua ancestralidade até o reinado dos deuses sobre a terra, dos quais seriam descendentes e o Imperador Jinmu é o primeiro mortal da linhagem imperial.

Feudalismo

A acumulação de grandes extensões de terra em mãos de particulares possibilitou a ascensão dos administradores locais, os Daimyo. à medida que suas terras eram removidas das listas de impostos, aumentava a renda dessa classe social. Gradualmente, os administradores começaram a repelir a interferência de funcionários provinciais e centrais, e criaram forças próprias para manter a ordem em suas áreas. Assim, o século X foi de completa desordem. Os aristocratas de Kyoto não tinham poder algum para fazer cumprir as ordens fora da capital, já que os antigos exércitos haviam degenerado e os novos tinham-se tornado uma espécie de asilo onde os nobres bem relacionados ocupavam sinecuras. Em alguns lugares, o próprio povo armava-se para proteger-se. Os "oficiais de pacificação" designados pelo poder central pouco podiam fazer, pois não contavam com o apoio local. Acelerou-se a fragmentação do poder. Em 1156 uma disputa sucessória trouxe os guerreiros rurais para a capital, onde se estabeleceram.

As grandes ligas de guerreiros eram chefiadas por famílias que se consideravam de ascendência imperial. Era prática enviar os filhos mais novos do imperador ao campo, quando não havia mais lugar para eles na corte; por determinação dos códigos, deviam mudar de nome após seis gerações; assim, no século X, os guerreiros se afiliaram a duas grandes ligas, lideradas pelas famílias Minamoto e Taira, que se diziam imperiais. A luta irrompeu em Kyoto em 1156 e 1159. A primeira guerra - a da era Hogen - foi provocada por uma disputa sucessória, após a morte do imperador Toba, que tentou levar ao trono seu quarto filho Goshirakawa em vez de permitir que seu filho mais velho, Konoe, permanecesse como imperador. Venceram os partidários de Goshirakawa e os líderes da oposição foram executados. Goshirakawa reinou até 1158, quando se retirou, começando a segunda guerra.

Unificação

No século XVI ainda perdurava a desordem e a desfragmentação no Japão, que chegou a ter, de 1335 a 1392, duas cortes imperiais. Mas, ao final do século XVI, alcançara substancial unificação, ou pelo menos a pacificação. Isso foi obra de três grandes generais: Oda Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu. Homens de grande capacidade militar criaram uma base estável para o exercíto da administração Tokugawa, que durou até 1867.

Do século XVII ao século XIX, o Japão permaneceu isolado do resto do mundo. O país passava por uma política de isolamento chamada Sakoku ("País fechado"). Durante esse tempo foi governado pelo clã Tokugawa. Devido a esse isolamento, o Japão não se industrializou junto com o resto do mundo e permaneceu na sociedade feudal do regime de Xogunato.(Ver Xogunato Tokugawa). Nesse período, a capital era Edo, a Tóquio de hoje. (Período Edo é o período que vai de 1603 a 1867, que caracteriza o governo Tokugawa).

Motivos do Isolamento

Não podemos deixar de citar as relações comerciais mantidas com a Holanda. Ao contrário dos portugueses, que queriam também catequizar os japoneses, os holandeses tinha apenas intenção comercial com o País do sol Nascente.

O Japão, além de ter sido governado por uma ditadura feudal que adotou uma política de isolamento, também teve outro motivo crucial para ter permanecido isolado até a década de 1850:

Interesses Econômicos Mundiais: O Japão só sofreu sua modernização no período em que ela aconteceu por causa da intervenção dos Estados Unidos. O interesse dos Estados Unidos em criar laços com o Japão estava ligado a necessidade de hegemonia dos EUA: Eles queriam aliados em pontos estratégicos da Ásia e do Pacífico. Antes disso, no contexto econômico do mundo, o que movimentava o comércio eram as especiarias, matérias primas, produtos vegetais tropicais e terras virgens. O Japão, sendo um país de território pequeno, formado por montanhas e planícies estreitas e com poucas terras cultiváveis, não atraía os comerciantes nem as potências colonialistas como os países tropicais.(Havia sim certa pressão para o comércio, pois o Japão era um ponto estratégico, com mercado consumidor em potencial).

Outro motivo dele ter se isolado e do governo Tokugawa ter fechado o país foi para proteger a hegemonia que o clã (Tokugawa) tinha e para manter a estabilidade que o Japão havia alcançado. Como assim? As potências européias, em suas conquistas pelo mundo (de ordem religiosa, política, econômica, etc) estavam envolvendo a Ásia nesses conflitos. Lutavam para alcançar o "monopólio de relação comercial" (numa espécie de pacto colonial) com países como o Japão. Com o Japão já unificado e "em paz", os Tokugawa precisavam acabar com a vulnerabilidade do Japão, ou seja, tirá-lo do meio desse campo de batalha. Assim, expulsavam comerciantes e catequizadores e até proibiram a prática do cristianismo (que ameaçava a ordem vigente). Por isso, mais ou menos de 1637 a 1868, a Terra do Sol Nascente ficou isolada do resto do mundo. No período em que voltou a se abrir, o governo do clã Tokugawa acabou, e o Japão deixou de ter o Xogunato para voltar aos moldes de Império. Essa transição em que o Japão se modernizou e houve um choque entre a cultura feudal japonesa e a cultura capitalista ocidental ficou conhecida como Revolução Meiji.

Imperialismo Japonês

Em 1868 foi restaurado o poder imperial no Japão, subtraíndo aos shoguns o poder feudal que existia desde o século XII. Subiu ao trono o jovem imperador Mitsuhito, conhecido pelo nome de Meiji. A Era Meiji (1868-1912), como ficou conhecida, representou um período de grandes mudanças na história do Japão.

Completadas as reformas internas, o governo decidiu-se a alcançar uma condição de igualdade com as potências ocidentais. Uma reforma dos tratados, com vistas a extinguir os privilégios judiciais e econômicos desfrutados pelos estrangeiros, foi tentada desde o início, mas as potências envolvidas recusaram-se a tratar do assunto até que as instituições legais japonesas se equiparassem às ocidentais. Os assuntos asiáticos ocuparam lugar secundário da política externa dos primeiros anos, mas já no início da década de 90 tornava-se clara a preponderncia chinesa na Coréia, o que alarmava Tokyo. Em 1894, uma rebelião na Coréia foi esmagada com apoio dos chineses. O Japão enviou tropas ao país vizinho e, cessada a crise, recusou-se a retirá-las. As hostilidades sino-japonesas começaram no mar, e depois a luta transferiu-se para a Coréia. Vitorioso em todas as batalhas, o Japão impôs um tratado humilhante ao adversário, mas as potências européias se recusaram a aceitar Tokyo como sócio na partilha das riquezas da China. Alemanha, França e Rússia forçaram os japoneses a devolver a península de Liaotung, tomada à China, em troca de uma indenização. Em 1889, a Rússia forçou a China a ceder-lhe a referida península, com sua importante base naval de Port Arthur.

A rendição do Japão

Em 1937, o chamado “incidente chinês” praticamente colocou o poder no Japão em mãos dos militares. O incidente começou com o ataque japonês a unidades chinesas na Ponte Marco Polo, perto de Pequim. A seguir, as tropas japonesas ocuparam Nanquim, Hangchow e Cantão. A essa altura, o Japão já fazia parte do chamado Eixo, através do Pacto Anti-Komintern com a Alemanha e mais tarde com a Itália. Esses acordos foram substituídos pelo Pacto Tripartite de setembro de 1940, pelo qual as potências do Eixo reconheciam o Japão como líder de uma nova ordem na Ásia.

O Exército Vermelho é obrigado a ir buscar diversos comandantes nos campos de concentração, onde estão confinados por ordem de Stálin. Indústrias são transferidas para os montes Urais e os Aliados prestam importante auxílio marítimo e aéreo às forças soviéticas. Ataque a Pearl Harbor - O ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, leva os Estados Unidos a declararem guerra ao Eixo e alastra o conflito a quase todo o mundo. Em junho de 1942 o Japão já ocupa a Indochina Francesa e detém a supremacia naval no Pacífico. Em seguida, toma Hong-Kong, Malásia, Singapura, Índias Orientais Holandesas, Bornéu, Filipinas, Andamãs e Birmnia. As duas facções beligerantes estão definidas: os países do Pacto Anticomintern (o Eixo) Alemanha, Itália e Japão contra a União Soviética, a China e os Aliados (Inglaterra, Estados Unidos, entre outros).

Um Kamikaze era um piloto que pilotava seu avião totalmente carregado de explosivos para que, em última instncia, pudesse atirar-se contra os inimigos, dando sua vida como arma final. Kamikazes são erroneamente confundidos com os aviões japoneses pilotados por um piloto suicida que com ele se atira sobre o alvo inimigo. Na verdade, Kamikaze (Kami =deus, Kaze= vento) é o nome japonês para as duas tempestades que, em 1274 e 1281 destruíram frotas de invasores mongóis, livrando o país da guerra e recebendo o nome de "ventos divinos" pela ajuda que deram.

Em agosto de 1945, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki e a entrada da URSS na guerra asiática forçaram a rendição. O ato formal foi assinado a 2 de setembro de 1945, na Baía de Tokyo, a bordo do encouraçado norte-americano “Missouri” e deixava claro qual seria as intenções americanas em relação ao Japão: a rendição incondicional, o que significava a perda da soberania e da sua própria independência.

PERÍODOS DA HISTÓRIA


Eis aqui um exemplo de categorização de períodos da História Japonesa.

História do Japão

Datas
Período
Subperíodo
Governante Principal

pré-história –
cerca 300 AC

(pré-história –
cerca 1000 – 900 AC)
Jomon
Desconhecido

cerca 300 AC –
250 DC

(cerca 1000 – 900 AC –
250 DC)
Yayoi
Desconhecido

cerca 250 –
538 DC
Período Kofun ou Yamato
Kofun
Governo Imperial Yamato perto de Nara (mais tarde Kyoto)

538 – 710 DC
Asuka

710 – 794
Nara

794 – 1185
Heian

1185 – 1333
Kamakura
Xogunato Kamakura

1333 – 1336
Restauração Kemmu
Imperador do Japão

1336 – 1392
Muromachi
Nanboku-cho
Xogunato Ashikaga

1392 – 1573
início
Período Sengoku

1573 – 1603
Azuchi-Momoyama
tardio
Período Sengoku

1600 – 1867
Edo
Xogunato Tokugawa

1868 – 1912
Meiji
Imperador Meiji (Mutsuhito)

1912 – 1926
Taisho
Imperador Taisho (Yoshihito)

1926 – 1945
Showa
Japão na II Guerra Mundial
Imperador Hirohito

1945 – 1952

Japão durante a Ocupação

1952 – 1989

Pós-ocupação

1989 – presente
Heisei
Imperador Akihito

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JAPãO

Origem: Wikipédia
日本国

Capital : - Tóquio


Língua oficial japonês
Governo Monarquia constitucional

- Imperador Akihito

Fundação Nacional 11 de fevereiro, 660 a.C.
- Constituição Meiji 29 de novembro de 1890
- Constituição do Japão 3 de maio de 1947
- Tratado de S. Francisco 28 de abril de 1952
Área
- Total 377 873 km² (62º)
- Água (%) 0,8
População
- Estimativa de 2007 127 433 494 hab. (10º)
- Censo 2004 127 033 002
- Densidade 337 hab./km² (30º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$4,289 809 trilhões (3º)
- Per capita US$34.099 (18º)

Indicadores sociais
- Gini (2002) 38.1[3] – médio
- IDH (2007) 0,960[4] (10º) – muito elevado[5]
- Esper. de vida 82,6 anos (1º)
- Mort. infantil 3,2/mil nasc. (3º)
- Alfabetização 99,0% (19º)

Moeda Iene (¥ / 円) (JPY)
Fuso horário +9 (UTC)
Cód. ISO JPN
Cód. Internet .jp
Cód. telef. +81

Website governamental www.kantei.go.jp


O Japão (em japonês 日本国 - Nippon-koku (ajuda·info) ou Nihon koku), é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem o nome do Japão significam "origem do sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".


O Japão é um arquipélago de 6.852 ilhas.[6] As quatro maiores ilhas são Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando em conjunto 97% da área terrestre do Japão. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões como, por exemplo, o pico mais alto do Japão, o Monte Fuji. O Japão possui a nona maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de facto de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.

Pesquisas arqueológicas indicam que pessoas já viviam nas ilhas do Japão no período Paleolítico Superior. A primeira menção escrita do Japão começa com uma breve aparição em textos históricos chineses do século I. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamento tem caracterizado a história do país. Desde a sua constituição em 1947, o Japão se manteve como uma monarquia constitucional unitária com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.

Uma grande potência econômica,[7] o Japão possui a segunda maior economia do mundo em PIB nominal e a terceira maior em poder de compra. É também o quarto maior exportador e o sexto maior importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G8. O país mantém uma força de segurança moderna e ampla que é utilizada para auto-defesa e para funções de manutenção da paz. O Japão possui um padrão de vida muito alto (10º maior IDH), com a maior expectativa de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de mortalidade infantil.[8][9]


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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 13:03
 

Cermica do período Jōmon (10.000-8.000 AC), a vasilha mais antiga do mundo, Museu Nacional de Tóquio.


A ocupação do Japão por grupos humanos remonta ao Paleolítico, portanto, a data oficialmente mais aceita para a primeira presença humana no arquipélago é de 35.000 a.C.., quando povos caçadores-coletores chegaram às ilhas vindos do continente através de istmos. As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam de 35.000 a.C., as de pedra polida datam de 30.000 a.C., as mais antigas do mundo. Ainda não se sabe por que essas ferramentas surgiram tão cedo no Japão. E foi em 1985 que mergulhadores fizeram descobertas de estruturas submersas em Yonaguni-jima, em Okinawa. Muitos historiadores, arqueólogos e cientistas foram atraídos até o sítio arqueológico, onde realizaram estudos para o cálculo da idade destes monumentos. Chegaram a conclusão que os monumentos têm mais de 11.000 anos de idade, as mais antigas do mundo. Os cientistas confirmam que esses monumentos encontrada submersa na costa do Japão é a evidência de que pode ter existido uma civilização desconhecida, anterior a Idade da Pedra. A primeira cultura cermica e civilização a se desenvolver no Japão foi o povo nômade Jomon[10][11] que não desenvolveu a agricultura ou criação de animais. Entre 250 a.C.e 250, a cultura nômade Yayoi a substituiu vinda de Kyushu trazendo o cultivo do arroz,[12] as ferramentas de metal e a confecção de roupas.[13]

O Japão foi unificado pela primeira vez no século IV pelo Povo Yamato [11] e logo empreendeu a conquista da península da Coréia no final do século. Nos séculos seguintes a competição por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o domínio japonês sobre a Coréia até o século VI. Em 552, o budismo foi introduzido no país trazido da Coréia servindo como arma política contra o crescente poder dos sacerdotes.[10] Após a morte do imperador Shotoku em 622 e um período de guerras civis, o imperador Kotoku deu início a reforma Taika que criaria um Estado com poderes concentrados nas mãos do Imperador rodeado por uma burocracia à semelhança da Dinastia Tang na China. Em 710, a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, réplica da capital chinesa da época, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chinesa tiveram maior influência e o budismo difundiu-se com a criação de templos por parte do imperador nas principais prefeituras.[14]


Invasão Mongol em 1274 e 1281 repelido com sucesso.

Mais tarde a capital seria novamente transferida para Heian-kio, a moderna Quioto, e se daria o rompimento entre o imperador Kammu e os monges budistas. A partir daí se estabeleceria a escrita japonesa e uma nova literatura. É nesse período de paz que surge a classe dos samurais como guarda da corte.[10][11] Contudo as disputas surgidas entre os clãs guerreiros Taira no Kiyomori e Minamoto no Yoritomo levaram à nova guerra civil que só teve fim em 1185 com a ascensão de Minamoto. Este estabeleceria o governo do xogunato em Kamakura enquanto em Quioto a corte era mantida de forma simbólica. Novo período de paz e enriquecimento cultural e material se estabeleceu até uma nova tentativa mal sucedida de restauração da autoridade imperial feita pelo Imperador Go-Daigo.

O surgimento dos daimyo de base local, enfraqueceu o xogunato e esse enfraquecimento levou a Guerra Onin entre 1467 e 1477 entre os Kosokawa e os Yamana que deu fim ao xogunato. Sem uma autoridade central, os daimyos, agora com autoridade absoluta em seus domínios, deram início a um período de guerras que só terminaria entre 1550 e 1560 com a conquista dos demais domínios por Oda Nobunaga.[10] Foi durante o século XVI que comerciantes e missionários portugueses chegaram ao Japão pela primeira vez, dando início a um intenso período de trocas culturais e comerciais.

No Japão, os portugueses praticaram o comércio e a evangelização. Os Missionários, principalmente os Padres da Companhia de Jesus, levaram a cabo um intenso trabalho de missionação e em cerca de 100 anos de presença Portuguesa no Japão a comunidade Cristã no país chegou a ascender a cerca de um milhão de Católicos.

Toyotomi Hideyoshi deu continuidade ao governo de Nobunaga e unificou o país em 1590. Depois da morte de Hideyoshi, Tokugawa Ieyasu como regente aproveitou-se de sua posição para ganhar apoio político e militar. Quando a oposição deu início a uma guerra, ele a venceu em 1603 na Batalha de Sekigahara. Tokugawa fundou um novo xogunato com capital em Edo e expulsou os portugueses e restantes estrangeiros, dando início à perseguição dos católicos no país, tidos como subversivos, com uma política conhecida como sakoku. A perseguição aos cristãos japoneses fez parte desta política, levando esta comunidade à conversão forçada ou mesmo à morte, como é o caso dos 26 Mártires do Japão.


Grupos de portugueses, incluindo o missionário Francisco Xavier, século XVII, Japão.Esta política deixou o país isolado por 250 anos até a chegada de navios americanos com Matthew Calbraith Perry em 31 de Março de 1854 exigindo a abertura do país ao comércio revelar o atraso do xogunato. A Guerra Boshin reestabeleceu o poder centralizado do imperador com Meiji do Japão em 1868, quando teve início um período de desenvolvimento econômico e de expansionismo ao qual se seguiram as vitórias nas guerras sino-japonesa (1894-1895) e russo-japonesa (1904-1905) e a conquista da Coréia e das ilhas de Taiwan e de Sacalina, mantendo o interesse do país sobre a Manchúria.[15]


A dificuldade de ser reconhecido como equivalente na Sociedade das Nações, o racismo, a proibição de imigração para os Estados Unidos, Austrália, Canadá, e outros países em 1924[15] e a crise econômica na década de 1920[16] e o isolamento comercial imposto por Estados Unidos levaram o Japão ao afastamento do Ocidente e o surgimento de movimentos radicais ultranacionalistas de direita.[15] Os militares utilizaram-se do assassinato do primeiro-ministro em 1932 para conquistar o poder.[16] Em 1936 o Japão aliou-se à Alemanha e mais tarde à Itália na Segunda Guerra Mundial, invadiu a Manchúria, estabelecendo o governo de Manchukuo, e atacou a base dos Estados Unidos da América em Pearl Harbor. Somente reconheceu a sua derrota na guerra após os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki e foi ocupado pelos Estados Unidos até 1952, as ilhas de Okinawa até 1972.

Depois de Hiroshima ter sido destruída, os militares japoneses continuaram afirmando que o Exército e a Marinha de Guerra imperiais eram capazes de continuar combatendo e, ao infligirem um sério dano ao adversário, poderiam assegurar ao Japão condições decentes de capitulação. Segundo cálculos do Estado maior estadunidense, para garantir a cobertura dos desembarques nas ilhas nipônicas seria preciso lançar nove bombas atômicas, no mínimo. Mas segundo se soube mais tarde, depois de destruídas Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos não tinha outras bombas atômicas disponíveis, e sua fabricação levaria muito tempo. "As bombas que lançamos eram as únicas de que dispúnhamos, e a velocidade de sua fabricação era muito lenta naquele tempo", escreveria o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Stimson. No entanto, para Mick Hume, colunista do Times de Londres, o governo dos Estados Unidos tinha plena consciência de que o Japão se renderia. Relatórios da inteligência estadunidense já davam notícia de que a liderança militar japonesa estava tentando negociar uma rendição três meses antes das bombas.

Nas três décadas seguintes, o Japão experimentou um período intenso crescimento econômico movido pela exportação de produtos de alta tecnologia até uma forte recessão na década de 1990. Atualmente a economia japonesa se volta para mercado asiático pela queda da demanda global em mais de 50%, o país também se direciona para o fortalecimento militar e o desenvolvimento de fontes energéticas renováveis.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Japão

Imagem de satélite do território japonês.O Japão é um país insular que se estende ao longo da costa leste da Ásia. O litoral marítimo do Japão é aproximadamente quatro vezes maior que o brasileiro.[17] As ilhas principais, de norte para sul, são: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. Além destas ilhas maiores, o Japão inclui cerca de três mil outras ilhas, parte das quais constituem as ilhas Riukyu, inclusive Okinawa, que se estendem a sudoeste de Kyushu até perto de Taiwan.

Cerca de 75% do país é montanhoso [18] com uma cordilheira no centro das ilhas principais, de forma que as pequenas planícies costeiras se tornam as áreas mais povoadas do país.[19] A montanha mais alta do Japão é o monte Fuji com 3.776 metros de altitude e seu ponto mais baixo fica no lago Hachirogata, quatro metros abaixo do nível do mar.[17] Localizado no Círculo de fogo do Pacífico há 80 vulcões ativos no país e os sismos são muito comuns, ocorrendo mil deles sensíveis por ano.[18] Os rios japoneses são curtos e de águas ligeiras. Atingem o mar pouco depois de sua nascente nas montanhas acima e formam geralmente deltas em forma de leque.[18]

O clima japonês apresenta uma clara diferenciação entre as estações e sofre a influência de massas de ar frias vindas da Sibéria no inverno, bem como de massas de ar quentes do Pacífico no verão. Os tufões são comuns entre o fim do verão e o início do outono. O país pode ser dividido em quatro regiões climáticas: a de Hokkaido, de clima subártico, a da costa do Pacífico, temperado, a da costa do Mar do Japão, mais chuvoso, e o da região sudoeste, subtropical.[18]

As diferenças entre as estações do ano mostram-se da seguinte maneira: [20]

O Inverno japonês, que vai de Dezembro a Fevereiro, é seco e tem regularmente Sol. Enquanto o Centro e principalmente o Norte do Japão são frios, o Sul tem o tempo mais agradável, e a temperatura vai raramente abaixo dos 0 °C.
A Primavera japonesa, que vai de Março a Maio, é quando deixa de nevar, sendo que todas as paisagens ficam floridas.
O Verão japonês começa com três a quatro semanas de chuva, sendo este período importante para os agricultores. Depois deste período, o tempo torna-se extremamente quente.
O Outono japonês é muito fresco, com uma ligeira brisa e uma temperatura mais fresca depois do Verão.
O Japão pode ser subdividido em nove ecoregiões florestais que refletem o clima e a geografia das ilhas. Elas vão de florestas subtropicais nas ilhas Ryukyu e Bonin, as florestas temperadas nas regiões de clima mais ameno das principais ilhas, e florestas de coníferas nas porções frias ao norte.[21]

Demografia

Tóquio, capital e maior cidade do Japão.Mais de 95% da população japonesa tem origem no arquipélago. Os japoneses são descendentes de povos jomon, yayoi e ainus que se estabeleceram no arquipélago nipônico durante milhares de anos. Os Jomons foram os primeiros a desenvolver civilização no arquipélago, o povo nômade Yayoi se estabeleceu na região Central do Japão, e os Ainus ao Norte do país.

A população do Japão é estimada em 127,4 milhões de pessoas.[22] Em geral, ela é bastante homogênea, sendo quase toda composta por japoneses, as minorias são os ainus, um povo indígena nativo do país, e os estrangeiros que vão ao país em busca de emprego.


Yokohama, a segunda maior cidade do país.A expectativa média de vida no país é uma das mais elevadas do mundo, 81,25 anos,[23] mas essa população está rapidamente envelhecendo como resultado do grande número de nascimentos posterior à Segunda Guerra Mundial seguido por uma queda na taxa de nascimentos no final do século XX. Assim, em 2004, cerca de 19,5% da população tinha mais de 65 anos.[24] Em 2008 o Japão foi tido como o país com maior índice longevidade em todo o mundo; possuindo mais de 36 mil pessoas com mais de 100 anos de idade[25].

As mudanças na demografia trouxeram uma série de questões sociais, em particular um provável declínio da força de trabalho e o aumento dos custos com a seguridade social. Nota-se também que uma parcela dos jovens prefere não formar famílias quando adultos.[26] Prevê-se um declínio da população japonesa para 100 milhões até 2050 e 64 milhões em 2100.[24] Demógrafos e planejadores governamentais, no momento, debatem como lidar com este problema.[26] A imigração e o incetivo à natalidade são por vezes sugeridos como uma solução para proporcionar trabalhadores jovens que possam sustentar o envelhecimento da população.[27] A imigração, contudo, não é uma medida popular.[28]

Cidades mais populosas do Japão
Posição Cidade Prefeitura População Posição Cidade Prefeitura População ver • edite

Tóquio

Yokohama

Osaka


1 Tóquio Tóquio 8.483.050 11 Hiroshima Hiroshima 1.159.391
2 Yokohama Kanagawa 3.579.133 12 Sendai Miyagi 1.028.214
3 Osaka Osaka 2.628.776 13 Kitakyushu Fukuoka 993.483
4 Nagoya Aichi 2.215.031 14 Chiba Chiba 924.353
5 Sapporo Hokkaidō 1.880.875 15 Setagaya Tóquio 841.399
6 Kobe Hyōgo 1.525.389 16 Sakai Osaka 835.202
7 Quioto Quioto 1.474.764 17 Niigata Niigata 811.613
8 Fukuoka Fukuoka 1.474.764 18 Hamamatsu Shizuoka 811.553
9 Kawasaki Kanagawa 1.327.009 19 Shizuoka Shizuoka 709.888
10 Saitama Saitama 1.176.269 20 Sagamihara Kanagawa 707.976
Censo 2005

Imigração e Emigração

Estrangeiros no Japão por nacionalidade em 2000.Em 2004 o Ministério da Justiça do Japão estimou o número de estrangeiros legais em quase dois milhões sendo estes principalmente coreanos, chineses, taiwaneses, brasileiros e filipinos. As outras minorias são, peruanos, norte-americanos, ingleses, tailandeses, australianos, canadenses, indianos, iranianos, russos, entre outros.[29]

Entretanto o número real de estrangeiros é incerto devido a existência de muitos imigrantes ilegais.[30] A maioria dos brasileiros residentes no Japão são nikkei (descendentes de japoneses ou cônjuges de nipo-brasileiros) que vivem e trabalham legalmente e são conhecidos pelos japoneses como dekasseguis. O Brasil passou a receber imigrantes japoneses em 1908. A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1930 e se fixou sobretudo em São Paulo. Hoje, a população nipo-brasileira é de quase 1,5 milhão de pessoas, formando a maior colônia de descendentes de japoneses do mundo. Muitos desses brasileiros de origem japonesa ou cônjuges têm imigrado ao Japão em busca de melhores condições de vida, formando uma comunidade de cerca de 300 mil pessoas no Japão.[31]

O primeiro grande afluxo de estrangeiros ocidentais ocorreu na década de 1980, quando o governo japonês aprovou uma política de bolsas de estudo a estudantes estrangeiros em universidades japonesas. Além disso, a economia japonesa crescia rapidamente na década de 1980, e um número considerável de ocidentais começou a chegar ao Japão. Muitos encontraram empregos como professores de inglês, mas outros foram empregados em diferentes campos profissionais, tais como as finanças, negócios e no caso dos latino-americanos na indústria. Embora alguns estrangeiros se tornem residentes permanentes ou mesmo cidadãos naturalizados, são muitas vezes percebidos como visitantes temporários. As principais preocupações dos estrangeiros são muitas vezes relacionadas ao seu estatuto legal, e uma percepção pública generalizada da atividade criminosa.

Religião

Tōdai-ji, um templo localizado em Nara.As principais religiões no Japão são o Xintoísmo e o Budismo. O Xintoísmo é a religião politeísta nativa do Japão. Passou por um processo sincrético com as religiões vindas do exterior: o Taoísmo, o Confucionismo e o Budismo. Este foi introduzido no país no século VI e logo se espalhou entre as classes guerreiras. Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem em 2003, somadas, aproximadamente 201 milhões de membros, ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas.[32] O Cristianismo chegou em 1549 no Japão, com São Francisco Xavier e é hoje professado por uma minoria de 0,7% dos japoneses.[22]

Política

O Imperador Akihito e a Imperatriz Michiko.Ver artigo principal: Política do Japão
O Japão é uma monarquia constitucional onde o poder do imperador é muito limitado. A Constituição o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele não possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular,[33] está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Japão e de outros membros eleitos da Dieta. O imperador age como chefe de Estado em ocasiões diplomáticas. Akihito é o presente imperador do Japão e Naruhito, o próximo na linha sucessória do trono.

O órgão legislativo do Japão é a Dieta Nacional, um parlamento bicameral. A Dieta é formado pela Cmara dos Representantes, com 480 representantes eleitos por voto popular a cada quatro anos ou quando dissolvida, e pela Cmara dos Conselheiros de 242 membros com mandatos de seis anos. Todos os cidadãos com mais de 20 anos têm direito ao voto[17] e a concorrer nas eleições nacionais e locais realizadas com voto secreto.[33] O Japão tem um sistema político democrático e pluripartidário com seis grandes partidos políticos. O liberal conservador Partido Liberal Democrata (PLD) está no poder desde 1955, a não ser por um curto período de coalizão da oposição em 1993.[34] O maior partido de oposição é o liberal social Partido Democrático do Japão.


O primeiro-ministro do Japão é o chefe de governo. O candidato é escolhido pela Dieta de entre um de seus membros e endossado pelo imperador. O primeiro-ministro é o chefe do Gabinete, órgão executivo, e nomeia e demite ministros de Estado, a maioria dos quais deve ser membro da Dieta. O primeiro-ministro do Japão é, no momento, Yukio Hatoyama.[35]

Historicamente influenciado pelo sistema chinês, o sistema legal do Japão desenvolveu-se independentemente durante o período Edo. Entretanto, desde o final do século XIX, o sistema legal japonês tem se baseado em grande parte nos direitos civis da Europa, principalmente da França e Alemanha. Em 1896, por exemplo, o governo japonês estabeleceu um código civil baseado no modelo alemão. Com modificações do pós-Guerra, o código permanece vigente no Japão. A lei estatutária origina-se na Dieta com a aprovação do imperador. A Constituição requer que o imperador promulgue as leis aprovadas pela Dieta, sem, no entanto, conferir-lhe o poder de opôr-se a aprovação de uma lei. O sistema de tribunais do Japão é dividido em quatro esferas básicas: a Suprema Corte e três níveis de cortes inferiores.[36] O corpo principal da lei estatutária japonesa é chamado de Seis Códigos.

Relações internacionais e forças armadas

O maior parceiro militar do Japão são os Estados Unidos, tendo como fundamento de sua política externa [37] a aliança defensiva Japão-Estados Unidos. O maior parceiro comercial do Japão é a China, destino da maior parte das exportações e importações. Como membro das Nações Unidas desde 1956, o Japão serviu como membro temporário do Conselho de Segurança por um total de 18 anos, mais recentemente entre 2005 e 2006. Ele é também membro das nações G4 buscando um assento permanente no Conselho de Segurança.[38] O Japão também se destaca na política internacional por ser membro do G8, da APEC, da ASEAN+3 e participante da Cúpula do Leste da Ásia. O país é também o segundo maior doador para Assistência Oficial para o Desenvolvimento, com 0,19% do seu PNB em 2004.[39] O Japão também contribuiu com contigentes não combatentes para a Invasão do Iraque, mas posteriormente retirou suas tropas do Iraque.[40]

As despesas militares do Japão são a quarta maior do mundo, com US$ 42 bilhões orçados em 2005, o que representa apenas 1% do PIB nacional por ano. O Japão tem disputas territoriais com Rússia, China, Taiwan e Coréia do Sul. A maior parte dessas disputas envolve a presença de recursos naturais como o petróleo e fatores históricos.[41] Reivindica a soberania sobre as ilhas Etorofu, Kunashiri e Shikotan, conhecidas no Japão como "Territórios do Norte" e na Rússia como "Ilhas Curilas do Sul" ocupadas pela União Soviética em 1945 e administradas atualmente pela Rússia. Disputa as Rochas Liancourt (chamadas Takeshima ou Dokdo) com a Coreia do Sul — ocupadas por esta desde 1954 — e as ilhas inabitadas de Senkaku-shoto (Diaoyu Tai) com China e Taiwan. O Japão também enfrenta graves problemas com a Coreia do Norte acerca de seu programa de armamento nuclear e de testes de mísseis. O fortalecimento militar da China também é uma fonte de preocupação. No entanto, o governo japonês considera o desenvolvimento de robótica militar mais viável para forças armadas do país.

A militarização do Japão é restringida pelo Artigo 9 de sua Constituição pós-guerra o qual renuncia ao direito de declarar guerra ou ao uso de força militar como meios para a resolução de disputas internacionais, ainda que o governo esteja tentando fazer uma emenda à Constituição através de um referendo.[42] As forças armadas do Japão são controladas pelo Ministério da Defesa e consistem basicamente das Forças de Autodefesa Terrestre, Marítima e Aérea. As forças armadas foram usadas recentemente em missões de paz e o envio de tropas japonesas para o Iraque marcou o primeiro uso delas desde a Segunda Guerra Mundial.[40]

No setor aeroespacial, a JAXA (sigla em inglês de Japan Aerospace Exploration Agency) é a agência espacial do Japão. A JAXA atualmente mantém diversas missões em andamento, as mais importantes são: Selene, a sonda lunar mais sofisticado colocado em órbita da Lua faz um completo mapeamento geográfico e mineral, e o Laboratório Kibo, parte do complexo da Estação Espacial Internacional.

Divisões administrativas

Ainda que tradicionalmente o Japão seja dividido em oito regiões, administrativamente o país é formado por 47 prefeituras, cada uma com um governador, um legislativo e uma burocracia administrativa. A antiga cidade de Tóquio foi dividia em 23 bairros especiais, cada um com os mesmos poderes de uma cidade.

Mapa das prefeituras e das regiões do Japão.No momento o país passa por uma reestruturação administrativa que unirá entre si a maioria das cidades e povoados. Este processo reduzirá o número de regiões administrativas e de subprefeituras e espera-se que corte gastos.[43]

O Japão tem mais de dez grandes cidades que cumprem um papel importante em sua cultura, patrimônio e economia. As dez mais populosas são também capitais de províncias e foram transformadas em cidades por mandato governamental devido à sua importncia:

Cidade Prefeitura População[44]
1 Tóquioa Tóquio 8 535 792
2 Yokohama Kanagawa 3 602 758
3 Osaka Osaka 2 635 420
4 Nagoya Aichi 2 223 148
5 Sapporo Hokkaido 1 888 953
6 Kobe Hyogo 1 528 687
7 Quioto Quioto 1 472 511
8 Fukuoka Fukuoka 1 414 417
9 Kawasakib Kanagawa 1 342 262
10 Saitama Saitama 1 182 744

a Os 23 bairros. Também capital do Japão.
b Apenas a cidade criada por mandato governamental.

Economia

Levando-se em conta seu produto interno bruto de 4,8 trilhões de dólares,[45] o Japão é presentemente a segunda economia mundial[45] e a terceira em relação à paridade do poder de compra[46] o que ocorre, basicamente, em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdicio e reciclagem de materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa. Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automóvel, a eletrônica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.

As exportações japonesas incluem equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos.[47] Os principais compradores do Japão são a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005).[47] Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importações do país são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias. O principal parceiro comercial do Japão é a China.[48] O maior banco do mundo está no Japão,[49] o Mitsubishi UFJ Financial Group,[50] com aproximadamente 1,7 trilhões de dólares em fundos[49] assim como o maior sistema de caderneta de poupança postal do mundo e o maior titular de poupança mundial, o Serviço Postal Japonês, detentor de títulos privados da ordem de 3,300 bilhões de dólares. Também fica no país a segunda maior bolsa de valores do mundo, a Bolsa de Valores de Tóquio, com uma capitalização de mercado de mais de 549,7 trilhões de yens em Dezembro de 2006.[51] Também é lar de algumas das maiores empresas de serviços financeiros, grupos empresariais e bancos. Por exemplo, vários keiretsus (grupos empresariais) e multinacionais como a Sony, a Sumitomo, a Mitsubishi e a Toyota têm bancos, grupos de investimento e de serviços financeiros.

A maior parte da economia japonesa está baseado no setor de serviços.As principais atividades econômicas do Japão circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. O Japão é cortado por uma eficiente malha rodoviária e ferroviária que liga o país de norte a sul. Em 2004, havia 1.177.278 km de rodovias pavimentadas, 173 aeroportos e 23.577 km de ferrovias.[47] O transporte aéreo é em grande parte operado pela All Nippon Airways (ANA) e pela Japan Airlines (JAL). Já as ferrovias são operadas pela Japan Railways entre outras. Os aeroportos mais movimentados ficam nas regiões mais populosas do país, Kanto e Kinki. O Aeroporto Internacional de Narita, por exemplo, é o mais movimentado do país e o oitavo mais movimentado do mundo.[52] Há muitos vôos internacionais de várias cidades e países do Japão e para o país. Já o transporte portuário, apesar de fundamental para um país insular, encontra-se em baixa, desde um pico na década de 1980.[52]

Porque apenas 15% das terras japonesas são apropriadas para o cultivo,[53] o sistema de terraceamento é usado em pequenas áreas. Isto resulta em um dos mais elevados níveis de produtividade por unidade no mundo. O pequeno setor agrário do Japão, contudo, é muito subsidiado e protegido. O Japão precisa importar cerca de 50%[54] dos grãos consumidos a não ser pelo arroz, e depende de importações para seu suprimento de carne. O Japão é o segundo maior produtor de pescado do mundo por tonelada depois da China e tem uma das maiores frotas de pesqueiros do mundo que responde por quase 15% da pesca mundial.[47] O Japão depende de países estrangeiros em 80% para o seu suprimento de petróleo e alimentos como a carne bovina.[55]


Automóveis e eletrônicos representam uma grande parte das exportações japonesas.É líder nos campos da pesquisa científica, tecnológica, maquinária e médica. Algumas das mais importantes contribuições tecnológicas do Japão são encontrados nos campos da eletrônica, maquinaria, robótica industrial, óptica, química, semicondutores e metalurgia. O Japão é líder no mundo dos robôs industriais, sendo que mais da metade dos robôs existentes no mundo, são usados nas suas indústrias.[56]

As grandes empresas japonesas são organizadas de dois modos principais:

As keiretsus (ou redes verticais) são um conjunto de empresas que vivem em função de uma grande empresa especializada. As pequenas empresas são fornecedoras e prestadoras de serviços da empresa central. As maiores keiretsus giram em torno da Toyota, Toshiba, Nissan, Hitachi e Matsushita.
Redes horizontais ou kigyo shudan são baseadas na conexão entre grandes empresas. São consideradas herdeiras da zaibatsu. Atualmente as principais redes horizontais são: Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Fuyo, Dao-Ichi Kangin e Sanwa.




Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 13:05
 
 
Infra-estrutura

Educação

A alfabetização no Japão remonta anterior à introdução da escrita chinesa no século VI. Inicialmente restrita às classes aristocráticas, a educação atingiu a população em geral no Período Edo, em que havia escolas específicas para a classe dos samurais, mas também escolas mistas que ensinavam escrita, leitura e aritmética. Graças a esse sistema, calcula-se que em 1868, época da Restauração Meiji, 40% da população japonesa fosse alfabetizada.[57] A divisão em escolas primárias, secundárias e universidades foi introduzida no Japão em 1871 como parte da Restauração Meiji.[58]

Desde 1947, a educação obrigatória no Japão inclui a educação infantil e o ensino fundamental, shōgakkō, o qual dura nove anos (dos seis aos 15 anos). Quase todas as crianças continuam seus estudos em um ensino secundário, chūgakkō, de três anos e, de acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, cerca de 75,9% dos formandos do ensino secundário cursaram a universidade, a educação profissional, ou outros cursos pós-secundários em 2005.[59] O ano letivo no Japão tem início em Abril e pode ser dividido em dois ou três períodos. O currículo de cada série é determinado pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, bem como há avaliações periódicas do material escolar utilizado.[57]

A educação no Japão é muito competitiva,[60] em especial, o ingresso em instituições de ensino superior. De acordo com o Suplemento de Educação Superior do The Times, as universidades mais importantes do Japão são a Universidade de Tóquio, a Universidade de Quioto e a Universidade de Osaka.[61] No momento, a educação japonesa passa por uma reestruturação que tenta adaptá-la ao século XXI, mudando sua ênfase da disciplina e do respeito a tradição para a liberdade e a criatividade.[57]

Cultura

Nos últimos séculos ela foi influenciada pela Europa e pelos Estados Unidos. Apesar dessas influências, o Japão gerou um complexo próprio de artes, técnicas artesanais (bonecas, objectos lacados, cermica, bonsai, origamis e outras artes com papel, o além do ikebana), espetáculos (bunraku, dança, kabuki, noh, rakugo, shibu, Yosakoi Soran) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única. A cultura popular japonesa tornou-se conhecida a partir dos mangás e dos animes. Os mangás surgiram com a união entre a pintura tradicional sobre madeira e a arte Ocidental.[62] A animação e os filmes influenciados pelo mangá são chamados anime. Os consoles feitos no Japão prosperaram desde os anos 80.[63]

A música do Japão também é eclética, emprestando instrumentos, escalas e estilos de culturas vizinhas. Muitos instrumentos como o koto, foram introduzidos nos séculos IX e X. O acompanhamento do noh data do século XIV e a popular música com o shamisen do XVI. A música ocidental, introduzida em fins do século XIX, agora é parte da cultura. O Japão do pós-guerra foi muito influenciada pela música contempornea dos Estados Unidos e da Europa, o que levou ao desenvolvimento do estilo chamado J-pop.[64] O karaokê é a prática cultural mais comum.

Os primeiros trabalhos da literatura japonesa incluem dois livros, o Kojiki e o Nihonshoki e o livro de poesia do século XVIII, Manyoshu, todos escritos com ideogramas chineses.[65] No início do Período Heian, a escrita conhecida como kana (Hiragana e Katakana) foi criada como fonograma. Durante o Período Edo a literatura tornou-se arte não só da aristocracia, mas dos chonin, a população comum. A Era Meiji viu o declínio das formas tradicionais de literatura e a crescente adoção de influências ocidentais. Natsume Soseki e Mori Ogai foram os primeiros romancistas modernos do Japão, seguidos por Ryunosuke Akutagawa, Junichiro Tanizaki, Yasunari Kawabata, Yukio Mishima e, mais recentemente, Haruki Murakami. O Japão tem dois ganhadores do Nobel de Literatura, Yasunari Kawabata (em 1968) e Kenzaburo Oe (em 1994). No cinema destaca-se o cineasta Akira Kurosawa.[66]

Esportes

Os esportes praticados no Japão variam desde os tradicionais, chamados budô, em especial o judô, o karatê, o kendo e o sumô, considerado o esporte nacional,[67][68][69] até os esportes Ocidentais tais como o basebol e o futebol, introduzidos no país após a restauração Meiji e popularizados através do sistema educacional.[70] Outros esportes populares são os esportes de inverno, como snowboard, esqui e patinação no gelo, além do golfe,[71] e do automobilismo com o Super GT e a Formula Nippon.[72] Diversos atletas japoneses, em especial do basebol e esportes olímpicos têm notoriedade internacional.

O basebol é um dos esportes com espectadores mais populares do Japão.[70] A liga profissional japonesa de basebol surgiu em 1936 e foi reformulada para o formato atual em 1950. Ela é formada hoje por doze grupos de todo o país. As competições anuais são vistas por milhões de pessoas.

O futebol começou a crescer com a criação da J-League em 1991[73] e a contribuição de "Zico" no Kashima Antlers entre outros técnicos.[70] Sendo já o segundo esporte mais praticado nas escolas procura-se gerar uma cultura do futebol que garanta sua prática pela população.[74] Desde então, os clubes da liga contam com muitos atletas estrangeiros.

O Japão já foi sede de várias competições internacionais, como os Jogos Olímpicos de Inverno de 1972, os de 1998 e as Olimpíadas de 1964 em que o judô foi incluído como modalidade olímpica.[75] O histórico de participações do Japão nos Jogos Olímpicos remonta a 1912 em Estocolmo e desde 1964 o país participou de todos os eventos olímpicos, a não ser por um breve momento em 1980.[75] Em 2002, o país sediou a Copa do Mundo de Futebol em conjunto com a Coreia do Sul, chegando à fase de oitavas-de-final. Na edição seguinte, a equipe nacional que era comandada por Zico não repetiu o sucesso e foi eliminada na primeira fase da competição.
 
 
 


 
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