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JAPÃO - CULTURA ASCENTRAL E MODERNIDADE: IKEBANA
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Respuesta  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 19:38
 


FONTE . - http://aidobonsai.wordpress.com/2009/09/23/7553/


Ikebana – O caminho das flores.


Ikebana
A arte do Ikebana, também conhecida como kado, se originou na India, onde, nas cerimônias religiosas destinadas a Buda, eram ofertados arranjos florais. O arranjo floral da Ikebana deve seguir três pontos principais que simbolizam o céu,a terra e a humanidade. Existem várias escolas de Ikebana e cada escola valoriza e enfatiza um conceito próprio.

Oito séculos depois, a arte do Ikebana deixou de ter um cunho especificamente religioso e passou a ser adotada também como forma de decoração e de arte propriamente dita – aproveitando o significado das flores e cores para formar arranjos que pudessem transcrever com sutileza mensagens e ideais. Surgiram os grandes mestres que cunharam estilos diferenciados e que escreveram seus nomes na história do Japão e do mundo da ornamentação.
O Ikebana é uma arte complexa e vai muito além de um simples e bonito arranjo floral. Ela aborda espiritualidade e nos ajuda a desenvolver as habilidades de observação, concentração e sensibilidade, além de aproximar o homem da natureza.


No antigo Japão se acreditava que, para invocar os deuses e trazê-los para dentro de nossa casa ou dos templos, os deuses se guiavam por símbolos e ali permaneciam. Esses símbolos que eram indicados por flores ou por uma árvore disposta preferencialmente de forma perpendicular. Até hoje no Japão, em cerimônias religiosas, são colocados arranjos florais com folhas sagradas chamadas Nobori. No ano de 607 d.C. uma missão diplomática chinesa levou para o Japão a arte do Ikebana através da cerimônia do chá. A arte foi estudada pelos samurais, que usavam seu estudo ajudando na concentracão para melhorar o manejo de armas e da katana.


No Brasil existem cerca de dezesseis escolas que ensinam a arte. Quase todas com estilos diferentes e vinculadas à Associação Ikebana do Brasil. Os praticantes, hoje, resgataram os aspectos religiosos, místicos e espirituais do Ikebana, e buscam com a sua prática um aprimoramento espiritual e um maior contato com a natureza.

Entre e leia toda matéria e veja a galeria de fotos:

A harmonia e os seus significados
O ikebana quer transmitir a idéia de crescimento contínuo na vida e vitalidade. O ikebana deseja alcançar a recriação do crescimento floral, baseando-se na importncia da linha, ritmo e cor. É importante citar que os ocidentais dão maior importncia à quantidade e cores do material, apreciando a beleza das flores; já os japoneses dão ênfase à linha do arranjo, desenvolvendo a arte com objetivo de incluir hastes, folhas, ramos assim como flores.

A haste principal é que forma a linha central do arranjo, chamado de “Shin”, e simboliza o Céu, devendo-se escolher o exemplar mais forte que o arranjador tiver em mãos.

A haste secundária ou “Soe” representa o Homem, parte da linha central é colocada de maneira a produzir o efeito de crescimento lateral, devendo ter cerca de dois terços da altura da haste principal.

A haste terciária ou “Hikae” simboliza a Terra. É a mais curta e é colocada à frente ou ligeiramente no lado oposto ao das raízes das duas outras.

É de grande importncia a posição correta de cada haste, podendo-se acrescentar flores para preencher o arranjo. Todas são colocadas de forma firme no recipiente, para dar a impressão de que crescem de uma mesma haste. A escolha do recipiente é muito importante, pois a disposição do arranjo dependerá muito do tamanho, profundidade e largura desse. Após a escolha do material e das plantas, o passo seguinte é a poda, para adaptar a flor, ramo ou galho ao arranjo.

São empregados recursos físicos e químicos a fim de manter as flores frescas e vivas. O Mizukiri ou corte da haste em água é o mais simples, evitando a exposição ao ar da extremidade podada da haste, evitando a deficiência de sucção de água pelas plantas.

O recurso químico é a utilização de um pouco de ácido clorídrico ou sulfúrico, que diluídos em água, irão refrescar e dar vitalidade às plantas. Outro recurso é esfregar uma pitada de sal na extremidade das hastes. Para obter maior equilíbrio e firmeza, o arranjador poderá fazer uma curva na extremidade da haste ou ramo, devendo torcê-la com cuidado, utilizando ambas as mãos para evitar que se quebre.

Os princípios básicos da arte do ikebana são respeitados e preservados. Poderão existir diferenças de opinião e concepção dependendo das escolas de arranjo floral, mas os princípios básicos são comuns a todas elas.


Os estílos de Ikebana


RIKKA

Foi no século VI que os primeiros grupos florais foram vistos, em ambos os lados dos altares dos templos budistas. Tendo por intuito harmonizar-se com a imponência de prédio do tempo, eram chamados de “Rikka”, que significa ” flores eretas”, pois as extremidades de seus ramos e flores apontavam em direção ao céu, tentando indicar a Fé.

Este tipo de arranjo Rikka era complicado, mas foi se tornando flexível pouco a pouco, e era a forma de arranjo predominante nos templos e palácios, até o estabelecimento do governo Kamakura no fim do século XII.

A montanha sagrada de todos os devotos do Budismo é chamado Shumisen, simbolizando o universo, e os arranjos Rikka surgiram com o intuito de serem dispostas de forma a simbolizar esta montanha.


Formas de representação:


Materiais de plantas: para representar diversos objetos naturais.

Crisntemos brancos: representam as águas do rio e pequenos córregos.

Ramos de pinheiro: simbolizam rochas e pedras.

Colocação de plantas em seus lugares apropriados: representam a luz solar, sombras e cores de cada estação, dependendo desta colocação.

No arranjo Rikka sempre existirá um pinheiro, no centro do vaso. O pinheiro representa a beleza da paisagem japonesa, presente nas praias arenosas ou de montanha, principalmente nos cenários montanhosos de Kyoto. Depois do pinheiro, outras árvores utilizadas para o arranjo Rikka são: cedro, bambu e ciprestes.

Antigamente era muito utilizado para datas festivas e cerimoniais, mas atualmente não é muito empregado.



O arranjo clássico

Foi no século VI que os primeiros grupos florais foram vistos, em ambos os lados dos altares dos templos budistas. Tendo por intuito harmonizar-se com a imponência de prédio do tempo, eram chamados de “Rikka”, que significa ” flores eretas”, pois as extremidades de seus ramos e flores apontavam em direção ao céu, tentando indicar a Fé.

Este tipo de arranjo Rikka era complicado, mas foi se tornando flexível pouco a pouco, e era a forma de arranjo predominante nos templos e palácios, até o estabelecimento do governo Kamakura no fim do século XII.

A montanha sagrada de todos os devotos do Budismo é chamado Shumisen, simbolizando o universo, e os arranjos Rikka surgiram com o intuito de serem dispostas de forma a simbolizar esta montanha.

Formas de representação:

Materiais de plantas: para representar diversos objetos naturais

Crisntemos brancos: representam as águas do rio e pequenos córregos.

Ramos de pinheiro: simbolizam rochas e pedras.

Colocação de plantas em seus lugares apropriados: representam a luz solar, sombras e cores de cada estação, dependendo desta colocação.

No arranjo Rikka sempre existirá um pinheiro, no centro do vaso. O pinheiro representa a beleza da paisagem japonesa, presente nas praias arenosas ou de montanha, principalmente nos cenários montanhosos de Kyoto. Depois do pinheiro, outras árvores utilizadas para o arranjo Rikka são: cedro, bambu e ciprestes.

Antigamente era muito utilizado para datas festivas e cerimoniais, mas atualmente não é muito empregado.

O arranjo naturalista
As maiores modificações no desenvolvimento do arranjo floral ocorreram durante o século XV, no governo do Shogun Ashikawa Yoshimasa (1436-1490). As construções de Yoshimasa expressavam seu amor pela simplicidade, tanto nos grandes como também nos pequenos prédios.

Além da simplicidade arquitetônica, ele também simplificou as normas do arranjo floral, com colaboração do artista Somai, tornando a arte do arranjo floral acessível a todas as classes sociais. Este mais simples tipo de arranjo foi chamado “Seiwa”.

Ao fim do século XVI, durante o período Momoyama, houve a criação das casas de chá onde os mestres davam uma expressão mais informal quanto à composição dos arranjos florais. Surgia um estilo mais livre, o “Nageire” que significa “lançado para dentro”.

No estilo clássico, os três grupos triangulares são fixados com firmeza no recipiente, impedindo que qualquer parte do arranjo o toque, já no Nageire, há maior liberdade, onde as flores podem repousar na borda do receptáculo.

O naturalismo e a habilidade do arranjador compor um arranjo que sugira o crescimento natural do material floral utilizado é enfatizado pelo estilo Nageire, dispondo as flores de maneira natural, independente de quais sejam os materiais florais, tentando evitar a artificialidade.

Inovações do estilo Nageire


Haste de cada flor fica isolada, a fim de mostrar seu crescimento natural.

Ramos e hastes podem se entrecruzar, se houver necessidade de realçar as características naturais das flores.

Grande importncia a cada parte individual do arranjo, assim como do todo.

O principal objetivo e finalidade do Nageire é encontrar e exprimir a beleza natural de tudo aquilo que estiver em mãos. É a forma simples e natural do arranjo floral.

IKENOBO

Ikenobo é estilo mais antigo. Seu aparecimento data de quase quinhentos anos na cidade de Kioto. Surgiu da mente e das mãos do grande mestre Senkei Ikenobo. São arranjos de flores devotados aos deuses e aos antepassados, normalmente compostos por galhos que saem do vaso simetricamente e recriam um conjunto de paisagens, o chamado Rikka. Foi Ikenobo Senkei que introduziu o arranjo floral na sala de chá. Como era de se esperar, a decoração floral em sala de chá não devia produzir um efeito apenas de beleza e elegncia, mas sim expressar pureza, harmonia e simplicidade em um esforço para representar as profundezas da natureza.



A diagramacão do Ikebana tomou a forma de uma composição purista, harmoniosa e simétrica, usando de três hastes mas, no século XVII, tinha evoluído para um estilo chamado Rikka, literalmente “flores em pé”, criado por monges budistas das escolas Ikenobo. Esta forma Rikka era feita em vasos altos de bronze ou prata e exigia um alto grau de concentração e habilidade técnica. O ramo principal simboliza o céu ou a verdade, e é geralmente assimétrico, pendendo para a direita ou para a esquerda antes de sua parte superior retornar para o eixo vertical central. Muitos outros ramos, cada um com seu significado simbólico e função decorativa, emergiam de uma esfera imaginária central. Um ikebana Rikka deve representar um microcosmo e ter a harmonia do universo através da imagem de uma paisagem. As características principais – assimetria, simbolismo e profundidade de espaço -viriam a exercer uma forte influência nas escolas futuras.



CHABANA

O estilo das “flores de chá”, uma forma mais austera da arte, teve origem como parte da cerimônia do chá (cha-no-yu), no século XVI. Composta de uma ou duas flores ou galhos num pequeno recipiente, Chabana tornou-se a base de um estilo espontneo denominado Negeire, significando “arremessar em”, que era feita num vaso alto com poucos materiais, e utilizava meios técnicos sutis para produzir uma evocação simples e poética de beleza natural. Rikka e Negeire definem uma espécie de contraponto na história subseqüente da ikebana. Por um lado, havia uma ênfase na técnica elaborada, escala grande, simbolismo e estilos fixos. Por outro lado, havia espontaneidade, simplicidade e respeito pelas características naturais dos próprios materiais. A tensão entre os dois conduziria a todas as inovações na arte.


SOGETSU

O estilo Sogetsu é um dos mais recentes. Sua criadora foi Sofu Teshigahara. Usa todo tipo de material e mesmo produtos artificiais, como plástico e sintéticos. A princesa Diana e a mulher de Gandhi eram adeptas da escola Sogetsu de Ikebana.


OHARA

O estilo Ohara nasceu durante a abertura do Japão para o ocidente (o período Meiji de 1867 a 1912). Seu criador, Unshin Ohara, tentou ser escultor em Osaka. Mas sua saúde frágil acabou dando ao mundo um dos mestres mais notáveis do ikebana. Sua primeira peça (que inaugurava o formato conhecido como Moribana) chocou os mestres da época porque fugia do tradicional e, segundo eles, se assemelhava à madeira empilhada.


O mestre Ohara Unshin (1861-1916) foi o criador do estilo “flores amontoadas”, “, criado por Ohara Unshin (1861 -1916), fundador da escola Ohara, revolucionando completamente a arte. Enquanto que em todos os estilos tradicionais os materiais eram reunidos para emergir do recipiente num único ponto, Ohara usava várias espécies de suportes para arrumar plantas numa superfície expandida em recipientes ocos, chamados suiban (bacia de água). Este permitia a utilização de materiais novos importados que não podiam ser acomodados aos estilos antigos. Também permitia a criação de estilos de paisagem, shakei, que reproduziam cenas da natureza numa maneira simbólica. Outro inovador importante foi Adachi Choka (1887-1969), que adotou Moribana e descreveu seu trabalho simplesmente como “decorativo”.



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Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 19:40



EL IKEBANA

La palabra Ikebana significa literalmente “flor viva colocada” en japonés, aunque también es conocido como kadô, el camino de las flores.

Se trata de un arte floral con más de 500 años de antiguedad y que tiene como finalidad la búsqueda estética y la meditación. En el areglo floral japonés se utilizan flores, troncos, semillas, ramas y hojas con los que se intenta expresar la belleza de las flores como si fuera un poema o una pintura floral, demostrando respeto y amor por la naturaleza, factor importante en la cultura japonesa y su religión: el hombre es parte de la naturaleza, de la misma forma que las plantas.

Su origen en un principio era religioso, ya que nació en los monasterios budistas para adornar los templos, en el siglo VI d.C. Fué más adelante, en el periodo Heian (794-1192) cuando el ikebana se hizo popular como un arte no religioso.

Fué durante el periodo Kamakura (1192-1333) cuando se puso de moda construir dentro de una habitación un Tokonoma, que es una especie de nicho donde colocaban el arreglo floral, con incienso y una vela; también empezaron a realizarse concursos de Ikebana, combinandolo con el arte de la poesia y exibiendo también vasijas, contenedores y floreros.

Durante esta época el Ikebana tenía una linea muy estricta y era muy vertical: era el primer estilo, llamado Tatebana (”flor vertical“). Más adelante, en el periodo Edo (1603-1868) se crearon reglas y estilos menos formales, preferidos por la gente común y conocido como Nageire. De este estilo surgió otro estilo ortodoxo llamado Shoka, difundido por una famosa escuela conservadora llamada Ikenobo. Además, hay otros estilos, como por ejemplo el Rikka, usado para ocasiones ceremoniales. No fué hasta después de la segunda guerra mundial que apareció el estilo libre de Ikebana.

En España fué la maestra Masako Ishibashi quien estableció una sede de la escuela Enshu de Ikebana en Madrid, en el año 1972.


Estilos de ikebana

Rikka

En un principio era una creación de siete ramas, cada una de las cuales representan una parte del Monte Meru (perteneciente a la cosmología budista). También se podía dividir entre una parte de luz y otra de sombra (algo que en China se conocía como Ying y Yang). Con el tiempo las estructuras se modificaron, pasando a ser de nueve o incluso once ramas.

Shoka

Se trata de un perfeccionamiento del estilo Rikka llevado a cabo por el maestro Senjo Ikenobo. Sus construcciones son de tres ramas y mayoritariamente con forma triangular. Representan el cielo, el hombre y la tierra, que son las tres partes en las que dividen el universo. Dicho estilo se caracteriza por el orden, presentando los elementos de sus composiciones de una manera natural, tal y como se manifiestan cuando están en libertad. La composiciones eran mucho más sencillas que las del estilo Rikka.

Nageire

Teniendo como patrón a seguir una estructura triangular y una armonía cromática, el resto de la composición queda en manos de la espontaneidad del creador. Una de las formas típicas del Nageire es la que está compuesta por una rama larga y a partir de ella unas flores situadas en la base.
Proviene del estilo Rikka, se usó para denominar a las lujosas creaciones que tuvieron cierta fama durante el s. XVII. Actualmente se las llama así a las creaciones con un estilo más independiente.

Moribana

Usado por el creador de la escuela Ohara, Ohara Unshin, el estilo Moribana rompe con las características de los estilos más antiguos, desmarcándose del resto al usar flores que eran importadas y la estructura triangular clásica, pero dándole un plano tridimensional. En las creaciones del estilo Moribana se hace una división en cuatro cuartos, cada uno de ellos representa una estación del año y decorado con las flores que pertoca a dicha estación.

Zen´ei ikebana

Estilo caracterizado por la libertad que se le da a la hora de crear las composiciones, dejando de lado las normas impuestas por las escuelas antiguas. En sus composiciones, rompían con todo lo establecido, usando elementos nuevos, como el plástico o el cristal, tomando patrones hasta ese día nunca establecidos y en definitiva, dejando rienda suelta a su imaginación, sin limitar en ningún aspecto.

http://aidobonsai.wordpress.com/2009/09/23/7553/

 

 

 

 

 

 

 

 



 
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