POEMEU EFEMÉRICO] Viva o Brasil Onde o ano inteiro É primeiro de abril Millôr Fernandes E cruzam-se as linhas No fino tear do destino. Tuas mãos nas minhas. Guilherme de Almeida Silêncio: cigarras escutam o canto das rochas Matsuo Bashô acabou a farra formigas mascam restos da cigarra Paulo Leminski e um vaga-lume lanterneiro que riscou um psiu de luz Guimarães Rosa Hoje não me alegram as amendoeiras do horto. Me lembro de ti. Jorge Luis Borges as nuvens, meu irmão, são leviandades da criação Millôr Fernandes tatami-o ou deite-o de colchão em colchão chego à conclusão meu lar é no chão Paulo Leminski
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