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ANTIGUIDADE CLÁSSICA - ROMA E ATENAS: TEMPLOS HELÉNICOS
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 26/04/2010 07:52
 


TEMPLO DE ZEUS OLÍMPICO ( ATENAS )

O templo de Zeus Olímpico, também conhecido como Olympeion, é a ruína monumental de um antigo templo dedicado a Zeus em sua qualidade de rei dos deuses do Olimpo. Está localizado no centro de Atenas, na Grécia. Sua construção começou no século VI a.C. e só foi concluída no reinado de Adriano. Em seu apogeu foi um dos maiores e mais famosos templos gregos.


Desde a pré-história o local era usado para culto de deidades ctônicas e heróis. O primeiro templo erguido no local se deve ao tirano Pisístrato, datando de c. 550 a.C. Logo depois da morte de Pisístrato seus filhos Hípias e Hiparco o demoliram para dar lugar a uma construção maior, projetada por Antistates, Callaeschrus, Antimachides e Porinus. Tinha um estilo dórico e se elevava sobre um pódio de 41 m x 108 m, com uma série dupla de colunas na frente e nos fundos, e uma série simples nos lados. Com a abolição da tirania o trabalho foi interrompido, ainda incompleto. Durante o período da democracia nada se fez nele, e Aristóteles, em sua Política, dava o templo como um exemplo de como os tiranos mantinham a população ocupada com obras monumentais a fim de que não tivesse tempo ou energia para rebeliões [1].

Somente em 174 a.C. a construção foi retomada, por ordem de Antíoco IV Epifnio, que se considerava uma encarnação de Zeus. O arquiteto Decimus Cossutius alterou o projeto e acrescentou uma série de colunas na frente e nos fundos e uma outra nos lados, perfazendo um total de 104 colunas de 17 m de altura e 2 m de dimetro. O seu estilo foi igualmente alterado para o jônico, e em vez do calcário foi adotado o custoso mármore pentélico. Com a morte do rei o projeto foi mais uma vez abandonado.


Outro ngulo


No saque de Atenas por Lucius Cornelius Sulla em 86 a.C. a construção foi espoliada, e algumas de suas colunas acabaram sendo usadas no templo de Júpiter Capitolino, em Roma. Augusto tentou terminar a obra, mas somente Adriano o conseguiria. Ele acrescentou um prescinto, uma enorme estátua de ouro e marfim de Zeus, e o adornou de estátuas de deuses e personificações das províncias romanas. Em gratidão o povo de Atenas ergueu uma estátua colossal do imperador atrás do templo, que foi consagrado em 132, ocasião em que Adriano adotou o título de Panhellenios (de todos os gregos) [2][3].

Novamente o templo sofreu no saque de Atenas de 267, promovido pelos hérulos. Possivelmente não foi restaurado depois disso, mas de qualquer forma foi desativado com a supressão do paganismo em 425 por Teodósio II, que usou parte do material para erguer uma basílica cristã nas proximidades [4]. Desde então o templo foi sistematicamente depredado para retirada de mármore para outras edificações em Atenas, e quando Ciríaco de Ancona o visitou em 1436 só encontrou 21 das 104 colunas originais. Uma outra coluna desapareceu durante o governo turco de Tzisdarakis, que usou o mármore para decoração da uma mesquita em Monastiraki [5]. Hoje restam 15 colunas em pé, e uma outra caída ao solo. Nada restou da cella e da decoração, nem da estatuária.

Em 21 de janeiro de 2007 o templo foi pela primeira vez desde a antiguidade usado como local de culto, quando foi realizada ali uma cerimônia neopagã pelo grupo Ellinais [6][7].

O sítio arqueológico do Olympeion

O sítio arqueológico do templo foi escavado entre 1889 e 1896 por Francis Penrose, e novamente por Gabriel Weltet (1922) e Ioannes Travlos (anos 60). Recentemente o Terceiro Eforado de Antiguidades Pré-históricas e Clássicas, órgão responsável pela administração arqueológica local, unificou a área do templo com outras ruínas localizadas nas proximidades, e hoje o sítio do Olympeion inclui o templo de Zeus propriamente dito, o templo de Apolo Delfínio, o pequeno templo de Réia e Cronos, termas romanas, residências clássicas, uma basílica do século V e parte dos antigos muros da cidade. O famoso Arco de Adriano está localizado imediatamente ao lado.  

 



( Ruínas do Templo )

TEMPLO DE ZEUS OLÍMPICO ( AGRIGENTO )





Reconstrução conjetural

O Templo de Zeus Olímpico de Agrigento, na Sicília, foi o maior templo da ordem dórica jamais construído na área de influência da Grécia Antiga, mas não chegou a ser terminado.

Sua origem é obscura, parece ter sido projetado para comemorar a Batalha de Himera (480 a.C.), quando as cidades gregas de Akragas (Agrigento) e Siracusa derrotaram os cartagineses comandados por Amílcar Barca. De acordo com Diodorus Sículus as obras foram iniciadas usando-se escravos cartagineses.[1] Escritores antigos falam pouco dele, embora tenham admirado suas vastas proporções.[2]

Ainda de acordo com Diodorus ele nunca foi terminado porque os cartagineses em seguida conquistaram a cidade. Nos séculos seguintes a estrutura foi desmantelada por terremotos e no século XVIII foi saqueado para retirada de material para outras construções. O que permanece hoje é apenas sua plataforma e alguns pilares desfeitos.

O que resta nas ruínas não permite uma visualização clara do que teria sido se fosse completado. Mas as dimensões da área delimitada impressionam: 112,70 x 56,30 m e uma altura estimada em até cerca de 20 m. Sua fachada era dividida por sete pilastras, com portas laterais de acesso e nenhuma central. No comprimento havia 14 pilastras. Ao contrário do uso arquitetônico da época, ele não possuía colunas livres porque o enorme peso da entablatura exigiu a ereção de uma parede contínua para seu suporte. A arquiteura desse edifício também mostra originalidade na presença de colossais atlantes, até então desonhecidos na arquitetura grega.[3][4][5]

A cella do templo era delimitada por 12 pilastras de cada lado, e seu interior deve ter sido inspirado em edifícios fenícios e cartagineses, com seu átrio com uma tripla série de pilares, e com o teto aberto para o céu no centro. O lado leste possuía uma decoração com relevos da Gigantomaquia, e o lado leste a história da queda de Tróia.[3]

 

 



Edifícios
1: Propylon – 2: Prytaneion – 3: Philippeion – 4: Templo de Hera – 5: Pelopion – 6: Nymphaeum de Herodes Atticus – 7: Metroon – 8: Zanes – 9: Cripta – 10: Stadium – 11: Stoa Eco – 12: Edifício de Ptolomeu II e Arsínoe – 13: Stoa de Héstia – 14: Edifício helenístico – 15: Templo de Zeus – 16: Altar de Zeus – 17: Ex-voto dos Aqueus – 18: Ex-voto de Mikythos – 19: Niké de Peônio – 20: Gymnasion – 21: Palaestra – 22: Theokoleon – 23: Heroon – 24: Atelier de Fídias e Basílica paleocristã – 25: Banhos de Kladeos – 26: Banhos gregas – 27 e 28: Hospedarias – 29: Leonidaion – 30: Banhos sul – 31: Bouleuterion – 32: Stoa sul – 33: Villa de Nero
Tesouros
I: Sicyon – II: Siracusa – III: Epidamno ? – IV: Bizncio ? – V: Síbaris ? – VI: Cirene ? – VII: ? – VIII: Altar ? – IX: Selinunte – X: Metaponto – XI: Megara – XII: Gela


OLÍMPIA


Sítio Arqueológico de Olímpia

Patrimônio Mundial — Unesco


Templo de Zeus


Olímpia (em grego: ολυμπία, transl. Olympía), foi uma cidade da antiga Grécia, é famosa por ter sido o local onde se realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até sua supressão em 394 pelo imperador romano Teodósio I - jogos estes que só foram igualados em importncia aos seus equivalentes realizados em Delfos, os Jogos Pítios.

Olímpia também é conhecida pela gigantesca estátua de Zeus em marfim e ouro, criada pelo escultor Fídias para o templo do deus localizado na cidade, e que foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. Escavações junto ao templo de Zeus, durante a década de 1950, revelaram a existência de um estúdio que se supõe ter pertencido a Fídias. Hoje o local preserva um importantíssimo sítio arqueológico tombado pela UNESCO.

O sítio arqueológico

O sítio arqueológico que existe em Olímpia consiste de um santuário (altis) com diversas edificações. Dentro do temenos estão o Templo de Hera ou Heraion, o Templo de Zeus, o Pelopion e a área do altar de sacrifícios. Ao leste ficam o hipódromo e o stadium. Ao norte do santuário se localizam o Prytaneion e o Philippeion, bem como uma série de capelas votivas conhecidas como Tesouros, ofertadas pelas várias cidades-estado antigas. Ao sul destes Tesouros fica o Metroon, com a Stoa Eco ao leste. Ao sul do santuário estão a Stoa Sul e o Bouleterion, enquanto que ao oeste erguem-se as casas da Palestra, a oficina de Fídias, o Gymnasion e o Leonidaion.



As ruínas do Templo de Hera

Pré-história
Foram encontrados vestígios de alimentos e oferendas incineradas datando do século X a.C., evidenciando uma longa história de ocupação humana no local, embora não tenham restado traços de edificações desta época remota.[1]

Períodos Geométrico e Arcaico

De quatro em quatro anos uma trégua era anunciada e pessoas de todas as partes da Grécia reuniam-se em Olímpia, a fim de competir e assistir os Jogos. O prêmio para o vencedor era o "kotinos", feito a partir de uma coroa de flores silvestres de oliveira. Olímpia foi um local sagrado assim como Delfos. O recinto sagrado era situada no vale do Alfeios, no território de Pisatis na região noroeste do Peloponeso.

Embora historicamente os Jogos começaram em 776 a.C., que é considerada a primeira Olimpíada, organizada pelas autoridades de Elis, os Jogos foram praticados desde os tempos muito antigos e segundo a tradição eles foram prorrogados por Hércules. Neste evento unificador, apenas os gregos livres foram autorizados a participar. Gregos de tão longe como os da região do mar Cáspio e da África, vieram para competir e assistir. Filósofos, sábios e heróis lá podiam ser vistos admirando os atletas. Não é acidental que a Grécia, pela primeira vez na história realizou os Jogos. Este foi um evento único, um produto de uma civilização que se considerava superior as outras, em que os cidadãos livres estavam honrando os seus deuses, que os tinham favorecido com a força e a glória. Há dez milhas do interior do mar Jónico e ao oeste do Peloponeso, no ponto onde os rios Kladios e Alpheios uniam-se, se estabeleceu o antigo santuário de Olímpia e o local dos antigos Jogos Olímpicos. Olímpia pertencia à cidade de Pisa. http://olympia.gr/olympia/ Em torno de 700 a.C., na época do domínio de Pisa, foram feitas reformas no terreno, nivelando áreas e cavando canais.


O Bouleterion

Os primeiros edifícios foram construídos em torno de 600 a.C., quando os skiludianos, aliados dos pisatanos, ergueram o Templo de Hera, seguido pelos Tesouros e pelo Pelopion, e também pelas estruturas profanas das arenas e do Bouleterion. O primeiro estádio foi construído em torno de 560 a.C. como uma simples faixa de terra, que foi remodelada cerca de 60 anos depois com a adição de elevações laterais para os espectadores. Em 580 a.C. Elis, em aliança com Esparta, reconquistou o santuário.

Período Clássico

Este foi o período em que Olímpia conheceu seu esplendor. Entre os séculos V e IV a.C. foram erguidos uma série de novos edifícios sacros e seculares, incluindo o Templo de Zeus, cujas proporções e decoração atingiram uma magnificência até então inaudita. Também as estruturas desportivas foram ampliadas e completadas. O Pritaneu foi levantado em 470 a.C., o Metroon em 400 a.C., e a Stoa Eco na mesma época.

Período Helenístico

Edifícios
1: Propylon – 2: Prytaneion – 3: Philippeion – 4: Templo de Hera – 5: Pelopion – 6: Nymphaeum de Herodes Atticus – 7: Metroon – 8: Zanes – 9: Cripta – 10: Stadium – 11: Stoa Eco – 12: Edifício de Ptolomeu II e Arsínoe – 13: Stoa de Héstia – 14: Edifício helenístico – 15: Templo de Zeus – 16: Altar de Zeus – 17: Ex-voto dos Aqueus – 18: Ex-voto de Mikythos – 19: Niké de Peônio – 20: Gymnasion – 21: Palaestra – 22: Theokoleon – 23: Heroon – 24: Atelier de Fídias e Basílica paleocristã – 25: Banhos de Kladeos – 26: Banhos gregas – 27 e 28: Hospedarias – 29: Leonidaion – 30: Banhos sul – 31: Bouleuterion – 32: Stoa sul – 33: Villa de Nero
Tesouros
I: Sicyon – II: Siracusa – III: Epidamno ? – IV: Bizncio ? – V: Síbaris ? – VI: Cirene ? – VII: ? – VIII: Altar ? – IX: Selinunte – X: Metaponto – XI: Megara – XII: Gela

O Philippeion

O final do século IV a.C. viu o surgimento do Philippeion, e logo em seguida do maior edifício do local, o Leonidaion, para receber visitantes ilustres. Nos dois séculos seguintes apareceram a Palestra, o Gymnasion, as casas de banhos e a Cripta, uma passagem de arcos ligando a entrada do santuário ao estádio.

Período Romano

Durante a era romana os Jogos foram abertos para os cidadãos de todo o império romano. Foi iniciado um extenso programa de restaurações, que incluíram o Templo de Zeus, e de novas construções, como o Nympheum e de novos aquedutos e banhos. Nesta época o complexo sofreu com abalos sísmicos e invasões bárbaras. A despeito das dificuldades os Jogos continuaram até 393, quando um decreto de Teodósio I, imperador cristão, baniu os jogos por considerá-los uma reminiscência dos tempos pagãos. O atelier de Fídias foi transformado em basílica e o local foi povoado por cristãos até o fim do século VI, quando aluviões começaram a cobrir a área, que só foi descoberta no século XIX.


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De: QUIM TROVADOR Enviado: 26/04/2010 07:55
Arqueologia


Reconstituição do aspecto original de Olímpia

O estudo arqueológico de Olímpia começou com a descoberta do local em 1766 pelo antiquário inglês Richard Chandler[2], embora o a região não começasse a ser escavada senão em 1829, quando franceses trouxeram à luz a área dos templos e arredores.

Mais tarde, no final do século, arqueólogos alemães continuaram o trabalho na parte central do santuário, acabando por descobrir estatuária do Templo de Zeus, a Niké de Peônio, o Hermes de Praxíteles e muitos bronzes, num total de 14 mil objetos que hoje são expostos no Museu Arqueológico de Olímpia [3]. Os trabalhos continuaram no início do século XX, embora de forma mais limitada. Em meados do século foi escavado o estádio onde tinham lugar as competições de corrida, o estúdio de Fídias, o Leonidaion e os muros norte do estádio, bem como a área sudeste do santuário, onde foram encontrados muitos bronzes e cermicas. Nos anos 70 e 80 novas escavações trouxeram à luz tumbas, o Prytaneion e o Pelopion.

O Templo de Zeus

O Templo de Zeus em Olímpia (ou Olympieum) era o centro religioso do local e foi construído entre 470 a.C. e 456 a.C. pelo arquiteto Libon de Elis. Foi constuído na ordem dórica e tinha seis colunas frontais e treze de cada lado, e única entrada era na fachada oriental, à qual se tinha acesso por uma grande rampa. Os grupos escultóricos dos pedimentos, considerados hoje a obra-prima do estilo Severo, esculpidos pelo Mestre de Olímpia, mostravam a corrida de bigas entre Pélops, criador dos Jogos Olímpicos, e Enômao, rei de Pisa, e as métopas estavam decoradas com as cenas dos "doze trabalhos de Hércules".

O grande atrativo para os visitantes do templo era a monumental estátua de Zeus, do escultor Fídias: possuía doze metros de altura e era toda de ouro e marfim. Não era sem motivo que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. A estátua foi destruída em um incêndio e o templo pereceu num terremoto no século V d.C. Porém o geógrafo grego Pausnias, em sua Descrição da Grécia, nos deu uma visão detalhada do templo, o que nos possibilita reconstruí-lo em seu aspecto original.

 


PAESTUM

Este artigo é sobre o sítio arqueológico.

Património Mundial - Unesco



Templo de Poseidon em Paestum


Templo de Atena, antes mal conhecido como templo de Ceres.


Paestum (antiga cidade grega de Poseidonia ou Posidonia) é o nome romano clássico de uma grande greco-romana da cidade na região italiana da Campania. Ele está localizado no sudeste da província de Salerno, 40 sul km da capital provincial e 92 em Nápoles. É um dos distritos do município de Capaccio-Paestum.



Geografia

A cidade está localizada na costa oeste da Itália, no golfo de Salerno, perto dos desfiladeiros de Sele. A cidade foi cercada por um muro de pedras calcárias e um fosso externo. Os seus edifícios foram preservados bem, obrigado, por um tempo, o mar cobriu completamente: os templos de Posidonia são os melhores preservados Grécia antiga. Entre eles estão os Heraion ou templo dórico de Hera, a mid-sexto século aC, o templo dórico de Poseidon (o Netuno na mitologia romana e realmente dedicado a Apolo), meados do século V aC . eo templo de Ceres (que na verdade foi dedicada a Atena).

Hstória
Cidade Grega

Foi localizada a cerca de 7 km ao sul da foz do Silarus. Foi fundada por gregos de Sybaris em nome de Posidonia (Poseidonia) em uma data desconhecida, provavelmente no século atrasado sétimo colônia BC aC ou primeira metade do século VI A foi criada com a participação dos dórios da Trezena . Segundo Estrabão foi fundado na costa e se mudou um pouco o interior, mas as ruínas são apenas 1 km da costa.

Quando se fundou a cidade vizinha Velia, em 540 aC, Posidonia já existia e era uma cidade grande, mas nada se sabe da sua história. Em 510 aC, Sybaris foi destruído, mas o povo não se contentou em Posidonia, mas Laus e Escidros (Scidros). Sua prosperidade é evidenciado pelos restos (conhecidos como os templos de Paestum) e muitas moedas foram encontradas. A face do deus Poseidon apareceu nas moedas cunhadas na cidade.

Foi uma das primeiras cidades gregas caíram nas mãos de Lucas (que mudou seu nome Paistom em honra de ser o lugar onde ensinou os filósofos famosos Parmênides e Zenão), provavelmente antes de 390 aC, quando foi Laus sitiada e era o maior reduto grego na área. Segundo Aristoxenus, os habitantes não foram expulsos, mas recebeu uma cota de Lucan na cidade.

No ano de 335 aC, o rei Alexandre de Epiro (tio de Alexandre, o Grande), tomaram a cidade, apenas quatro anos depois, ele voltou para as mãos de Lucas.

Em 273 aC, tornou-se a colônia romana de Paestum direito Latina depois de lutar ao lado do Pirro derrotado, na guerra contra Roma no século cedo III aC

A cidade permaneceu em ocupação contínua durante o período do Império Romano, mas o transbordamento do rio Salsa (Capodifiume), junto à cidade, junto talvez com um fenómeno de Bradyseism, tanto de Paestum tornou-se um brejo, um terreno fértil para malária .
Os sinais de um declínio lento e irreversível é evidente no decorrer dos séculos IV e V, quando o único centro habitado estava concentrada em torno do Athenaion idade.

Após as destruições realizadas pelos sarracenos no século IX e os normandos no décimo primeiro, o local foi abandonado, os seus habitantes se refugiaram nas colinas próximas, onde fundaram Capaccio Vecchio (Old Capaccio, do "caput aquae, fonte de rio) e do bispado se mudou para lá.
Seus restos foram mantidos ocultos por vegetação espessa, durante séculos, até que em 1752 o rei Charles VII (o futuro Carlos III de Espanha) ordenou a construção de uma estrada ao sul (precursora da atual rodovia Statale 18) apenas através da linha de que a cidade antiga, deixando seus restos de volta à luz (apenas parte do anfiteatro está sob a estrada).

Hoje, as principais características do local, os restos dos três grandes templos dóricos, que remonta à primeira metade do século VI aC. Eles foram dedicados a Hera, Apollo e Athena, apesar de terem sido inicialmente atribuída a Ceres e Netuno, no século XVIII.

Cidade Romana


Templo de Hera, anteriormente conhecida como a Basílica.


Após a partida de Pirro de Epiro, os romanos estabeleceram seu domínio na Lucnia ea cidade estava ao seu alcance (273 aC). Para garantir essas posses foi criada imediatamente uma colônia romana do direito romano, que foi chamado (talvez uma corrupção de seu nome grego) de Paestum, que se tornou o prevalente.

A cidade conhecida por sua lealdade a Roma durante o púnico Segunda Guerra Mundial, quando pouco antes de Canas (217 aC) oferecidos ao Senado, em 210 aC, quando forneceu os navios romanos, e 209 BC quando romano manteve a oferta não conseguiu satisfazer outras colônias.

Era uma cidade próspera (visitou o município em 89 aC), e praticamente não é mencionado durante a República, mas falar sobre isso tangencialmente Cícero, Estrabão, entre outros. Durante el Imperio romano , fue una de las ocho prefecturas de Lucania. Durante o Império Romano, foi uma das oito prefeituras da Lucania. Recuperó el título de colonia , según una inscripción, probablemente en tiempos de Trajano o de Adriano . Ele recuperou o título de colônia, de acordo com uma inscrição, provavelmente no tempo de Trajano e Adriano.

As ruínas

Suas ruínas, muito importante, está em um lugar chamado Pesto. A parte principal é nas paredes, também existem três templos dóricos (dedicado a Hera, Apollo e Atena, que tradicionalmente tinham sido identificados, respectivamente, uma basílica e templos de [Netuno ou Poseidon, e Ceres), e alguns outros edifícios. A margem Silarus era um templo de Juno, mas não há restos.

Segundo a lenda, foi Jason quem construiu o templo em honra de Argive Hera (deusa da Argos) cerca de 12 km da cidade.

Na parte central do complexo são vestígios arqueológicos da Roma, Fórum, construído no lugar da anterior Ágora grego. A Norte do fórum, outros restos de um templo romano pequeno, datada em torno de 200 aC, dedicado à Tríade Capitolina (Júpiter, Juno e Minerva).

No Museu do site destaca a pintura naturalista dos Túmulos do nadador-diver "(480 aC - 470 aC), o único exemplo de pintura grego da Magna Grécia do período clássico é interpretado como o passagem da vida para a morte, assim como o salto do nadador com a água.

Paestum nome dado, anteriormente o Golfo de Salerno, chamado Seio Paestanus (em kolpos grego Poseidoniates).

 


TEMPLO DE POSEIDON


Escultura de Poseidon, deus dos mares.


O Santuário Submarino é o nome dado ao complexo de pilares e templos em que reside Poseidon no animanga Os Cavaleiros do Zodiaco.

O Santuário está localizado sob o Mar Mediterrneo e é formada por sete Pilares, o Templo de Poseidon e o Pilar Príncipal.

A função dos pilares é segurar cada um dos sete mares, para que não desabem sobre o complexo. Contudo, mesmo que todos os pilares sejam retirados, o Pilar Principal é forte o suficiente para aguentar sozinho o peso de todos os oceanos.

O Hipermito conta que originalmente Poseidon reinava sobre o continente de Atlantida, contudo o continente não aguentou as infindáveis batalhas contra os cavaleiros de Atena e afundou. A Partir daí, Poseidon transferiu seu império para o Santuário Submarino. Na ultima guerra santa, o Santuário foi arrasado (com exceção de seus pilares) e Poseidon foi preso em uma anfora. Apenas após ser despertado por Kanon é que o templo é restaurado e os novos Marinas são convocados.

Segue abaixo a descrição de cada pilar, seu guardião e as batalhas que são travadas sobre seus dominios. Todas as informações, exceto quando dito o contrário, são referentes ao tempo de Seiya e seus companheiros: treze anos após a tentativa de assassinato de Atena.

Fundo do Mar

Em alguns pontos, a Fortaleza Submarina se parece com um recife de corais, mas possuindo a água como céu.A superfície da água fica acima do reino, como se fosse o céu, sustentado pelos sete pilares. Abaixo forma-se uma bolha de ar, tornando possivel respirar normalmente. Por todos os lados há corais e outras formações tipícas do fundo do mar.

É a morada para muitos dos Soldados Marinas e o lugar onde ficam os pilares e seus Generais.

Na entrada do Santuário Submarino, Thetis de Sereia desafia vários cavaleiros de Atena para combates e Seiya e Shun são alertados por Dragão Marinho sobre a necessidade de destruirem os sete pilares, se quiserem salvar Atena

Pilar do Oceano Pacífico Norte
Guardião: Bian de Cavalo Marinho
Local onde se sustenta o Oceano Pacífico do Hemisfério Norte, protegido pelo General de Cavalo Marinho, que solta poderosos ventos consideradas técnicas divinas. Seiya derruba o Pilar com a ajuda do Escudo de Libra.

Pilar do Oceano Pacífico Sul
Guardião: Io de Scylla
Local onde se sustenta o Oceano Pacífico do Hemisfério Sul, protegido pelo General de Scylla, que guarda o poder de seis animais em sua Escama. Shun derruba o Pilar com a ajuda do Nunchaku de Libra.

Pilar do Oceano Índico
Guardião: Krishna de Chrysaor
Local onde se sustenta o Oceano Índico, protegido pelo General de Chrysaor, que ataca com sua Lança Dourada e se protege formando uma barreira psíquica com seus chacras. Shiryu derruba o Pilar com a ajuda da Espada de Libra.

Pilar do Oceano Antártico
Guardião: Kasa de Lymnades
Local onde se sustenta o Oceano Antártico, protegido pelo General de Lymnades, que pode imitar a forma, os poderes, a voz e a personalidade de qualquer pessoa para atingir seus inimigos. Ikki derruba o Pilar com a ajuda da Lança de Libra.

Pilar do Oceano Ártico
Guardião: Isaak de Kraken
Local onde se sustenta o Oceano Ártico, protegido pelo General de Kraken, um antigo amigo de treinamento de Hyoga de Cisne, que possui poderes de gelo similares ao Cisne. Hyoga derruba o Pilar com a ajuda da Tonfá de Libra.

Pilar do Oceano Atlntico Sul
Guardião: Sorento de Sirene
Local onde se sustenta o Oceano Atlntico do Hemisfério Sul, protegido pelo General de Sirene, um exímio tocador de flautas que pode destruir o inimigo sem nem mesmo precisar tocá-lo. Shun derruba o Pilar com a Barra Tripla de Libra.

Pilar do Oceano Atlntico Norte
Guardião: Kanon de Dragão Marinho
Local onde se sustenta o Oceano Atlntico do Hemisfério Norte, protegido pelo General de Dragão Marinho, o mais poderoso General de Poseidon, que atualmente era na verdade o irmão gêmeo de Saga. Ikki derruba o Pilar com a ajuda do Escudo de Libra.

Templo de Poseidon
Localizado no centro da Fortaleza Submarina, guarda o trono de Poseidon. Os Cavaleiros de Bronze reúnem-se nesse templo para a última batalha antes de derrotar Poseidon. Antes da ressurreição do Imperador dos Mares, era o local onde ficavam guardadas as escamas de Poseidon e dos seus Sete Generais.

Suporte Príncipal
Principal sustentáculo do Santuário de Poseidon, localizado atrás do trono do Imperador dos Mares. Com o sacrifício da deusa Atena, presa em tal lugar, Poseidon pretendia torná-lo o mais resistente de todos os Pilares, capaz de suportar até a extinção do universo.

 


ACRÓPOLE DE ATENAS

Patrimônio Mundial — Unesco


A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia. Seu significado é tal na arte e cultura do ocidente que muitas vezes é referida simplesmente como a acrópole. É uma colina rochosa de topo plano com 150 metros de altura do nível do mar, em Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion.

Apesar de não ser a única acrópole, a Acrópole de Atenas é certamente a mais famosa de todas. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Niké, simbólico da harmonia do estado de Atenas.

Geologia
A acrópole se destaca na paisagem da Ática com seus paredões em degrau em três lados. É acessível a pé somente pelo oeste, onde é ligada à colina do areópago por uma estreita passagem. É formada por camadas de pedra calcária azul-cinzenta, muito dura mas permeável, que se apóiam sobre camadas de xisto arenoso, macio como a pedra calcaria mas impermeável. Este arranjo leva à formação de fontes de água e lapas no pé da colina, que são fatores de atração para habitação humana sobre e ao redor da colina desde a pré-história.

História
Presença humana


O propileu.

Os artefatos mais antigos datam de meados do período Neolítico, embora existam habitações documentadas na Ática do começo deste período, cerca de 6000 a.C. Na Idade do Bronze, existem poucas dúvidas que existiu uma megaron micénica no topo da colina, servindo de habitação para o potentado local seus agregados, oficinas, locais de culto e habitações comuns. O local era cercado por uma muralha chamada ciclópica (entre 4,5 e 6 metros de largura), consistindo de dois parapeitos construídos com largos blocos de pedra e agregados com uma argamassa de terra chamada emplekton. A parede segue a típica forma micénica, onde o portão era oblíquo, com um parapeito e uma torre protegendo o lado direito dos invasores, facilitando a defesa. Existiam dois acessos menores à colina pelo lado norte, consistindo de estreitas escadarias de degraus recortados na pedra. Homero deve se referir a essa época quando menciona "a sólida casa de Eritreu" (Odisséia 7.81). Foi durante essa época que um terremoto causou a fissura no perímetro nordeste, por onde toda a água pluvial corria e podia ser coletada em um poço, servido por escadas, e utilizada em períodos de seca.

Período negro

Parece que a Acrópole foi poupada da violenta destruição que aconteceu em outros palácios micénicos, já que não existe sinal de fogo ou outro tipo de destruição na qual poucos artefatos da época sobrevivem. Isto está de acordo com as lendas dóricas, de que resistiram sucessivamente aos ataques. Não se conhece muito do preciso estado das edificações na era arcaica, exceto que foi tomada na revolta de Quilon e duas vezes por Pisístrato, mais como golpes de estado do que cercos. Não obstante, parece que nessa época foi edificada uma parede com nove portões chamada ‘’Eneapylon’’, cercando a maior das fontes, chamada Clepsidra, a nordeste. Psistrato foi quem estabeleceu um local no lado sudoeste, para o culto de Ártemis "Bauronia", culto de sua terra natal, Bauron.

Época arcaica

Fragmento, em alto-relevo do frontão do PartenonSabe-se com alguma certeza que um templo considerável para Athena Polias (padroeira da cidade) foi erguido pelo meio do século VI a.C.. Este templo dórico de pedra calcária, do qual sobrevivem muitas relíquias, é referido como templo do "Barbazul", por causa de uma escultura de homens-serpente do pendimento, onde a barba era pintada de azul escuro. Se este templo substituiu outro, ou foi erguido sobre o local de um antigo altar não é conhecido ao certo. No fim do mesmo século, outro templo tinha sido construído, o Archaiios Naos ("Templo antigo"), o qual acredita-se ter sido dedicado a Athenas Partenos ("virgem") , culto que superou o do "Barbazul". Um novo templo em mármore, o "Antigo Partenon", foi iniciado ao fim da Batalha de Maratona, em 490 a.C.. Para acomodá-lo, a porção sul do planalto foi liberada de obstáculos antigos e nivelada com a adição de cerca de 8.000 blocos de pedra do Pireu, em alguns locais com 11 metros de profundidade, formando um muro de arrimo cheio com terra batida. O portão micénico foi substituído pelo "Propileu Antigo", colunata monumental com propósito mais cerimonial que defensivo. Essas construções ficaram inacabadas por causa das invasões persas em 480 a.C. quando foram arrasadas. Quando acabaram as guerras persas, os atenienses realizaram cerimônias de purificação, onde queimaram e enterraram cerimonialmente os objetos de culto e arte que foram considerados impuros. Esta "impureza persa" forneceu o mais rico tesouro arqueológico da Acrópole, uma vez que a cerimônia os protegeu de destruições futuras.

As construções de Péricles


Vista das cariátides

A maior parte das construções foram erguidas pela liderança de Péricles, durante a "era de ouro" de Atenas (460 – 430 a.C.). Fídias, o grande escultor grego, e Ictinus e Calicrates, dois famosos arquitetos, foram os responsáveis pela reconstrução.

Durante o século V a.C., a acrópole ganhou sua forma final. Cimon e Temístocles ordenaram a reconstrução dos lados sul e norte das muralhas, e Péricles encomendou o Partenon. Em 437 a.C., Mnesciles começou o Propileu, portão monumental com colunas de mármore pentélico, parcialmente construído sobre o propileu de Psistrato, obra terminada em 432 a.C. com duas alas. Ao mesmo tempo começaram as obras do pequeno templo jônico de Athena Niké. Depois de uma interrupção causada pela guerra do Peloponeso, foram terminados ao tempo de paz de Nicias, de 421 a 415 a.C..


Vista do Partenon na Acrópole de Atenas.No mesmo período, começaram o Erecteion, com seu "balcão das cariátides" (Kore), com esculturas no lugar de colunas, para praticas sacras que incluíam Athena Polias, Poseidon, Ericteu, e outros. Entre o Partenon e o templo de Athena Nike ficava o temenos de Ártemis Bauronia, a deusa representada por um urso. Perto do Propileu, a estátua em bronze de Athena Promachos (que combate na linha de frente), feita por Fídias entre 450 e 448 a.C., com nove metros de altura sobre uma base de um metro e meio.

No lado exterior da Acrópole, encontra-se o Teatro de Dionísio, onde estrearam as maiores peças teatrais da antiguidade. Alguns metros além esta o Teatro de Herodes Ático, parcialmente reconstruído e que mostra como teria sido o Teatro de Dionísio, É usado ainda em reproduções modernas de obras de Sófocles, Ésquilo e Eurípedes, com sua acústica perfeita e lugar para vários milhares de pessoas.

 


TEMPLO DE APOLO EPICURO EM BASSAE


Patrimônio Mundial — Unesco

Informações
Inscrição: 1986
Localização: Bassae, Messénia, Grécia


O Templo de Apolo Epicuro é a principal atração do sítio arqueológico grego de Bassae (latim) ou Bassai, Vassai, Vasses (grego moderno: βάσσες, antigo: βάσσαι), que significa "pequeno vale nas rochas". Localiza-se na prefeitura de Messénia.

Embora esteja afastado dos principais centros de cultura grega, é um dos mais estudados edifícios da Grécia antiga, em vista de diversas características incomuns. o Templo de Bassae foi o primeiro monumento grego a ser incluído na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.[1]

História

O templo foi construído em honra de Apolo Epicuro - Apolo Auxiliador - e talvez tenha sido projetado por Ictinos, autor também do Partenon e do Templo de Hefesto. Pausnias diz que a construção ocorreu entre 450 e 425 a.C.O único relato que se tem de que o templo de Bassae tenha sido projeto pelo mesmo arquiteto que projetou o Partenon é o relato de Pausnias.


Em tempos modernos o templo foi notado por viajantes alemães e franceses, e partes suas foram expostas em escavações lideradas por Charles Robert Cockerell e Otto Magnus von Stackelberg em 1810, mas pesquisas mais profundas só ocorreram em 1836, empreendidas por arqueólogos russos sob direção de Carlo Brullo, que descobriram os mais antigos capitéis coríntios até agora conhecidos. Parte de sua decoração foi levada para o Museu Pushkin de Moscou e o Museu Britnico, em Londres.

Em 1902 a Sociedade de Arqueologia da Grécia realizou escavações extensas, sob a coordenação conjunta de Konstantinos Kourouniotis, Konstantinos Romaios e Panagiotis Kavvadias. Outras escavações aconteceram sucessivamente em 1959 e entre 1975-1979, supervisionadas por Nikolaos Gialouris.

Sua localização relativamente remota contribuiu para sua preservação, escapando da fúria religiosa e bélica que danificou diversos outros monumentos no país, além de mantê-lo livre da chuva ácida que desgasta as ruínas próximas das grandes cidades. Atualmente o templo fica protegido por uma grande tenda que o recobre inteiramente, e estão sendo feitas novas pesquisas na área pelo Comitê do Apolo Epicuro, com sede em Atenas.

Construção e decoração

O Templo de Apolo Epicuro está alinhado na direção norte-sul, em contraste com a maioria dos templos gregos, que se alinham do leste para oeste. Esta posição se deve ao exíguo espaço disponível nas escarpadas encostas das montanhas da região. Compensando esta dificuldade o templo possui uma abertura na parede leste, para permitir os fiéis contemplarem o nascente ou talvez para a luz penetrar no interior, iluminando a estátua do deus.

O templo tem proporções relativamente modestas, com a estilóbata medindo 38,3 x 14,5 m, com um peristilo de seis por quinze colunas. A construção é toda em calcário cinza, salvo o friso, que é de mármore. Como a maioria dos templos sua planta é dividida em um pronaos, um naos e um opistódomo. A construção mostra efeitos arquitetônicos ilusionísticos semelhantes àqueles do Partenon, como um teto levemente curvo para à distncia dar a impressão de ser retilíneo. Uma de suas características mais singulares é a presença de decoração nas três ordens clássicas: colunas dóricas no peristilo, jônicas no pórtico e coríntias no interior.

O exterior era relativamente pouco decorado, mas por dentro havia um friso contínuo com cenas da batalha entre os Gregos e as Amazonas, e dos Lápitas contra os Centauros. Suas métopes foram levadas para o Museu Britnico em 1815 por Cockerell, e lá estão em exibição próximas dos Mármores de Elgin.

 


Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 26/04/2010 07:57



DELFOS E O SANTUÁRIO DE APOLO

Delfos é uma moderna cidade grega muito conhecida por seu sítio arqueológico, que foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em épocas antigas, era o local dos Jogos Píticos e de um famoso oráculo (o oráculo de Delfos), que ficava dentro de um templo dedicado ao deus Apolo, elaborado por Trofônio e Agamedes. Delfos era reverenciado por todo o mundo grego como o omphalos, o centro do universo.

Delfos fica em um Planalto semicircular conhecido como Phaedriades, junto ao monte Parnaso, e sobranceiro ao vale de Pleistos. 15 km a sudoeste de Delfos, há a cidade-porto de Kirrha, no golfo de Corinto.


Associação com Apolo

O nome de Delfos tem origem em Delfíneo, epíteto de Apolo originado em sua ligação com golfinhos. De acordo com a lenda, Apolo teria ido a Delfos com sacerdotes de Creta no dorso de golfinhos. Outra lenda sustenta que Apolo chegou a Delfos vindo do norte e parou em Tempe, uma cidade na Tessália para colher louro, planta sagrada para ele. Com base nesta lenda, os vencedores nos Jogos Píticos recebiam uma coroa de louro colhido em Tempe. Na juventude, Apolo matou a terrível serpente Píton, que viveu em Delfos perto da Fonte Castalian, — de acordo com alguns — porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores [1] que permitiam ao oráculo de Delfos fazer as suas profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Posseidon. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores.


Ruínas do Templo de Apolo


Vista do teatro de Delfos

O primeiro oráculo de Delfos era conhecido geralmente como Sibila, embora seu nome fosse Herófila. Ela cantava as predições que recebia de Gaia. Mais tarde, Sibila tornou-se um título dado a qualquer sacerdotisa devotada ao oráculo. A Sibila apresentava-se sentada na rocha sibilina, respirando os vapores vindos do chão e emitindo as suas frequentemente intrigantes e confusas predições. Pausanias afirmava que a Sibila "nasceu entre o homem e a deusa, filha do monstro do mar e uma ninfa imortal". Outros disseram que era irmã ou filha de Apolo. Ainda outros reivindicaram que Sibila recebera os seus poderes de Gaia originalmente, que passou o oráculo a Têmis, que depois o passou a Phoebe. Este oráculo exerceu uma influência considerável através do país, e foi consultado antes de todos os empreendimentos principais: guerra, fundação das colônias, e assim por diante. Era também altamente respeitada em países semi-helênicos como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo Egipto. O rei Creso da Lídia consultou Delfos antes de atacar a Pérsia, e de acordo com Heródoto recebeu a resposta:

Se você o fizer, destruirá um grande império.

— '

Creso achou a resposta favorável, atacou e foi completamente derrotado (resultando daí, naturalmente, a destruição de seu próprio império).

Alegadamente o oráculo também proclamou Sócrates o homem mais sábio na Grécia, ao que Sócrates respondeu que, se assim era, isso devia-se a ser o único que estava ciente da sua própria ignorncia. A afirmação está relacionada com um dos lemas mais famosos de Delfos, que Sócrates disse ter aprendido lá, γνωθι σεαυτον (gnothi seauton, "conhece-te a ti próprio"). Um outro lema famoso de Delfos é μηδεν αγαν (meden agan, "nada em excesso"). No século III d.C., ante o domínio cristão crescente na região, o oráculo, por motivo desconhecido, declarou que a divindade não falaria lá por mais tempo.

O sítio arqueológico


Planta do Santuário de Apolo em Delfos

Delfos foi ocupada desde o Neolítico, sendo extensamente povoada no período Micênico. A maior parte das ruínas que sobrevivem datam dos séculos VI a IV a.C.

O Templo de Apolo e os Tesouros das cidades

O templo de Apolo em sua forma atual é o terceiro erguido no mesmo lugar. Data do século IV a.C., sendo uma construção no estilo dórico. Erguido sobre as ruínas de outros templos, seus arquitetos foram Spintharos, Xenodoros e Agathon. Originalmente possuía seis colunas na frente e 15 na lateral, mas foi destruído por um terremoto em 373 a.C. Era a sede do culto a Apolo e onde eram proferidos os oráculos. Foi parcialmente restaurado entre 1938 e 1941.

O templo estava rodeado de várias capelas, chamadas de tesouros, já que guardavam os ex-votos e as oferendas das cidades-estado gregas, para comemorar vitórias dedicadas ao deus, ou para agradecer benefícios. De todos o mais importante era o Tesouro de Atenas, hoje o único restaurado, construído para comemorar a vitória na Batalha de Maratona. Outro muito rico era o Tesouro de Sifnos, cujos cidadãos eram abastados por causa da exploração de ouro e prata de sua região. O Tesouro de Argos também é importante, por ser o que se preservou em melhores condições.


O Tesouro de Atenas


O Tholos


Como resultado destas valiosas doações, Delfos tornou-se um centro de grande riqueza e influência, e funcionava na prática como o banco da Grécia antiga. Mais tarde suas riquezas foram pilhadas por sucessivos conquistadores, sendo uma das causas do declínio da cultura grega.

O muro de pedra que foi construído para sustentar o terraço onde se ergueu o segundo templo é uma atração por si mesmo, por suas pedras serem cobertas de inscrições que ilustram o desenvolvimento da escrita grega da época.

Outros edifícios

O Altar de Quios estava localizado em frente ao Templo, tendo sido construído pelo povo de Quíos no século V a.C. todo em mármore negro, uma característica incomum na arquitetura grega e que deve ter causado uma grande impressão quando completo. Suas ruínas foram restauradas em 1920.

Construída por Atenas para celebrar a vitória sobre os persas em 478 a.C., a Stoa dos Atenienses era uma estrutura com sete colunas talhadas em blocos únicos de pedra. O Ginásio compreendia uma série de edificações usadas pelos jovens, incluindo uma stoa, uma palestra, piscinas e banhos.

O Estádio, localizado na parte superior da encosta, foi construído originalmente no século V a.C., mas sofreu muitas alterações em épocas posteriores. Podia acolher até 6.500 espectadores, com uma pista de corrida de 177 m de comprimento e 25,5 m de largura.

O Teatro estava instalado na parte superior do complexo, oferecendo uma vista panormica do vale de Delfos e de todo o santuário. Data do século IV a.C. mas foi bastante remodelado com o tempo. Possui 35 fileiras de assentos e podia receber 5 mil pessoas.

Por fim o Tholos, no santuário de Atena Pronaia, foi erguido entre 380 e 360 a.C. na ordem dórica, com 20 colunas em uma planta circular de 14,7 m de dimetro, com 10 colunas coríntias no interior. Está a cerca de 800 m do grupo principal de ruínas.

Referências
1.↑ Após ter investigado o local, arqueólogos ficaram convencidos que estes vapores são apenas um mito, porque não pôde ser encontrada qualquer evidência para eles, e segundo a opinião-padrão de então na geologia - as emissões gasosas da rocha ocorrem somente em conjunto com atividade vulcnica. Entretanto, recente pesquisa geológica indica que o local do oráculo mostra jovens falhas geológicas, e parece plausível que estas tenham emitido na antiguidade leves gases hidrocarbônicos de pedra calcária betuminosa, com efeito tóxico. De Boer et al. Geology, 29, 2001. pp. 707. [1]

 


Acrópole de Atenas


Patrimônio Mundial — Unesco

Vista da Acrópole de Atenas

A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia. Seu significado é tal na arte e cultura do ocidente que muitas vezes é referida simplesmente como a acrópole. É uma colina rochosa de topo plano com 150 metros de altura do nível do mar, em Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion.

Apesar de não ser a única acrópole, a Acrópole de Atenas é certamente a mais famosa de todas. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Niké, simbólico da harmonia do estado de Atenas.



Geologia

A acrópole se destaca na paisagem da Ática com seus paredões em degrau em três lados. É acessível a pé somente pelo oeste, onde é ligada à colina do areópago por uma estreita passagem. É formada por camadas de pedra calcária azul-cinzenta, muito dura mas permeável, que se apóiam sobre camadas de xisto arenoso, macio como a pedra calcaria mas impermeável. Este arranjo leva à formação de fontes de água e lapas no pé da colina, que são fatores de atração para habitação humana sobre e ao redor da colina desde a pré-história.

História
Presença humana


O propileu.

Os artefatos mais antigos datam de meados do período Neolítico, embora existam habitações documentadas na Ática do começo deste período, cerca de 6000 a.C. Na Idade do Bronze, existem poucas dúvidas que existiu uma megaron micénica no topo da colina, servindo de habitação para o potentado local seus agregados, oficinas, locais de culto e habitações comuns. O local era cercado por uma muralha chamada ciclópica (entre 4,5 e 6 metros de largura), consistindo de dois parapeitos construídos com largos blocos de pedra e agregados com uma argamassa de terra chamada emplekton. A parede segue a típica forma micénica, onde o portão era oblíquo, com um parapeito e uma torre protegendo o lado direito dos invasores, facilitando a defesa. Existiam dois acessos menores à colina pelo lado norte, consistindo de estreitas escadarias de degraus recortados na pedra. Homero deve se referir a essa época quando menciona "a sólida casa de Eritreu" (Odisséia 7.81). Foi durante essa época que um terremoto causou a fissura no perímetro nordeste, por onde toda a água pluvial corria e podia ser coletada em um poço, servido por escadas, e utilizada em períodos de seca.

Período negro

Parece que a Acrópole foi poupada da violenta destruição que aconteceu em outros palácios micénicos, já que não existe sinal de fogo ou outro tipo de destruição na qual poucos artefatos da época sobrevivem. Isto está de acordo com as lendas dóricas, de que resistiram sucessivamente aos ataques. Não se conhece muito do preciso estado das edificações na era arcaica, exceto que foi tomada na revolta de Quilon e duas vezes por Pisístrato, mais como golpes de estado do que cercos. Não obstante, parece que nessa época foi edificada uma parede com nove portões chamada ‘’Eneapylon’’, cercando a maior das fontes, chamada Clepsidra, a nordeste. Psistrato foi quem estabeleceu um local no lado sudoeste, para o culto de Ártemis "Bauronia", culto de sua terra natal, Bauron.

Época arcaica


Fragmento, em alto-relevo do frontão do Partenon


Sabe-se com alguma certeza que um templo considerável para Athena Polias (padroeira da cidade) foi erguido pelo meio do século VI a.C.. Este templo dórico de pedra calcária, do qual sobrevivem muitas relíquias, é referido como templo do "Barbazul", por causa de uma escultura de homens-serpente do pendimento, onde a barba era pintada de azul escuro. Se este templo substituiu outro, ou foi erguido sobre o local de um antigo altar não é conhecido ao certo. No fim do mesmo século, outro templo tinha sido construído, o Archaiios Naos ("Templo antigo"), o qual acredita-se ter sido dedicado a Athenas Partenos ("virgem") , culto que superou o do "Barbazul". Um novo templo em mármore, o "Antigo Partenon", foi iniciado ao fim da Batalha de Maratona, em 490 a.C.. Para acomodá-lo, a porção sul do planalto foi liberada de obstáculos antigos e nivelada com a adição de cerca de 8.000 blocos de pedra do Pireu, em alguns locais com 11 metros de profundidade, formando um muro de arrimo cheio com terra batida. O portão micénico foi substituído pelo "Propileu Antigo", colunata monumental com propósito mais cerimonial que defensivo. Essas construções ficaram inacabadas por causa das invasões persas em 480 a.C. quando foram arrasadas. Quando acabaram as guerras persas, os atenienses realizaram cerimônias de purificação, onde queimaram e enterraram cerimonialmente os objetos de culto e arte que foram considerados impuros. Esta "impureza persa" forneceu o mais rico tesouro arqueológico da Acrópole, uma vez que a cerimônia os protegeu de destruições futuras.

As construções de Péricles




Vista das cariátides


A maior parte das construções foram erguidas pela liderança de Péricles, durante a "era de ouro" de Atenas (460 – 430 a.C.). Fídias, o grande escultor grego, e Ictinus e Calicrates, dois famosos arquitetos, foram os responsáveis pela reconstrução.

Durante o século V a.C., a acrópole ganhou sua forma final. Cimon e Temístocles ordenaram a reconstrução dos lados sul e norte das muralhas, e Péricles encomendou o Partenon. Em 437 a.C., Mnesciles começou o Propileu, portão monumental com colunas de mármore pentélico, parcialmente construído sobre o propileu de Psistrato, obra terminada em 432 a.C. com duas alas. Ao mesmo tempo começaram as obras do pequeno templo jônico de Athena Niké. Depois de uma interrupção causada pela guerra do Peloponeso, foram terminados ao tempo de paz de Nicias, de 421 a 415 a.C..



Vista do Partenon na Acrópole de Atenas.




No mesmo período, começaram o Erecteion, com seu "balcão das cariátides" (Kore), com esculturas no lugar de colunas, para praticas sacras que incluíam Athena Polias, Poseidon, Ericteu, e outros. Entre o Partenon e o templo de Athena Nike ficava o temenos de Ártemis Bauronia, a deusa representada por um urso. Perto do Propileu, a estátua em bronze de Athena Promachos (que combate na linha de frente), feita por Fídias entre 450 e 448 a.C., com nove metros de altura sobre uma base de um metro e meio.

No lado exterior da Acrópole, encontra-se o Teatro de Dionísio, onde estrearam as maiores peças teatrais da antiguidade. Alguns metros além esta o Teatro de Herodes Ático, parcialmente reconstruído e que mostra como teria sido o Teatro de Dionísio, É usado ainda em reproduções modernas de obras de Sófocles, Ésquilo e Eurípedes, com sua acústica perfeita e lugar para vários milhares de pessoas.

 



 
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