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BRASIL - CULTURA AFRO-BRASILEIRA: QUILOMBOS
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 26/04/2010 15:39


Quilombo dos Palmares


A partir do início do século XVII, os escravos que conseguiam fugir das fazendas e dos engenhos começaram a reunir-se em lugares seguros e ali ficavam vivendo em liberdade, longe de seus senhores. Estes lugares ficaram conhecidos por “quilombos” e seus habitantes, “quilombolas”.
Houve muitos quilombos no Brasil. O mais importante foi o “Quilombo de Palmares”, instalado na Serra da Barriga, onde hoje é o estado de Alagoas. Durou mais de sessenta anos e chegou a contar com uma população de vinte mil habitantes, o que era bastante para a época. Na verdade, era um quilombo formado de vários outros, organizados sob a forma de reino.
Quando houve a Invasão da Holanda, os diversos quilombos que o compunham foram reforçados, pois inúmeros escravos deixavam os lugares onde viviam e iam refugiar-se nos quilombos, aproveitando a ausência dos seus senhores, que também fugiam dos invasores.
Enquanto os brasileiros e portugueses lutavam contra os holandeses, os fugitivos trataram de fortalecer os seus quilombos.
No princípio, para poder viver, os quilombolas praticavam assaltos às fazendas e povoados mais próximos. Pouco a pouco, foram-se organizando, cultivando a terra e trocando parte das colheitas por outras coisas de que precisavam.
Durante o tempo em que brasileiros e portugueses estavam ocupados, combatendo os invasores, os negros viveram sossegados. Logo, porém, que os holandeses deixaram de ser preocupação, os brancos começaram a combater os quilombolas.
Apesar dos inúmeros ataques que realizaram, os brancos não conseguiram arrasar os quilombos, como era sua intenção.
Os quilombos estavam bem reforçados, os negros eram corajosos e, ainda por cima, lutavam pela liberdade!
Por fim, o governo de Pernambuco solicitou a ajuda do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que preparou uma expedição para derrotar os fugitivos.
Também ele falhou nas primeiras tentativas, mas não desistiu. Organizou um exército realmente poderoso e voltou ao ataque. Mesmo assim, a resistência dos quilombolas foi tão grande, tão valente, que a luta durou perto de três anos.
Os negros tinham uma desvantagem: estavam cercados. Enquanto os atacantes podiam conseguir reforços e munições de fora, principalmente contando com o interesse do governo, os quilombolas encontravam-se sozinhos e apenas podiam contar com o que possuíam. É claro que, um dia, a munição dos sitiados tinha de se esgotar. Quando isto se deu, muitos negros fugiram para o sertão. Outros se suicidaram ou renderam-se aos atacantes.

A Morte de Zumbi

Segundo nos conta a tradição, logo no início da formação do quilombo, foi escolhido um rei: chamava-se Gangazuma. Habitava um palácio denominado Musumba, juntamente com seus parentes, ministros e auxiliares mais próximos. Organizara e mantinha sob seu comando um verdadeiro exército.
Um dia, morreu Gangazuma. Os quilombolas ficaram tristes, mas a vida continuava e eles precisavam de um novo rei.





Elegiam vitaliciamente, um Zumbi, o senhor da força militar e da lei tradicional.
Não havia ricos, nem pobres, nem furtos nem injustiças. Três cercas de madeira rodeavam, numa tríplice paliçada, o casario de milhares e milhares de homens.
Ao princípio, para viver, desciam os negros armados, assaltando, depredando, carregando o butim para as atalaias de sua fortaleza de pedra inacessível.
Depois o governo nasceu e com ele a ordem; a produção regular simplificou comunicações pacíficas, em vendas e compras nos lugarejos vizinhos; constituiu-se a família e nasceram os cidadãos palmarinos.
As plantações ficavam nos intervalos das cercas, vigiadas pelas guardas de duzentos homens, de lanças reluzentes, longas espadas e algumas armas de fogo.
No pátio central, como numa aringa africana, o primeiro governo livre em todas as terras americanas.
Ali o Zumbi distribuía justiça, exercitava as tropas, recebia festas e acompanhava o culto, religião espontnea, aculturação de catolicismo com os rituais do continente negro.
Vinte vezes, durante a existência, foram atacados, com sorte diversa, mas os Palmares resistiam, espalhando-se, divulgando-se, atraindo a esperança de todos os escravos chibateados nos eitos de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
A república palmarina desorganizava o ritmo do trabalho escravo em toda a região. Dia a dia fugiam novos cativos, futuros soldados do Zumbi, com seu manto, sua espada e sua lança real.
Debalde o Zumbi levou suas forças ao combate, repelindo e vencendo. O inimigo recompunha-se, recebendo víveres e munições, quando os negros, sitiados, se alimentavam de furor e de vingança.
Numa manhã, todo exército atacou ao mesmo tempo, por todas as faces. As paliçadas foram cedendo, abatidas a machado, molhando-se o chão com o sangue desesperado dos negros guerreiros.
Os paulistas de Domingos Jorge Velho; Bernardo Vieira de Melo com as tropas de Olinda; Sebastião Dias com os homens de reforço – foram avançando e pagando caro cada polegada que a espada conquistava.
Gritando e morrendo, os vencedores subiam sempre, despedaçando as resistências, derramando-se como rios impetuosos, entre as casinhas de palha, incendiando, prendendo, trucidando.
Quando a derradeira cerca se espatifou, o Zumbi correu até o ponto mais alto da serra, de onde o panorama do reino saqueado era completo e vivo. Daí, com seus companheiros, olhou o final da batalha.
Paulistas e olindenses iniciavam a caçada humana, revirando as palhoças, vencendo os últimos obstinados.
Do cimo da serra, o Zumbi brandiu a lança espelhante, e saltou para o abismo.
Seus generais o acompanharam, numa fidelidade ao Rei e ao Reino vencidos.
Em certos pontos da serra ainda estão visíveis as pedras negras das fortificações.
E vive ainda a lembrança ao último Zumbi, o Rei de Palmares, o guerreiro que viveu na morte seu direito de liberdade e de heroísmo...



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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 26/04/2010 15:41
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


MISSA AFRO - PARÓQUIA DE SãO JOSÉ - PARQUE GUARANI
 

Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 26/04/2010 15:42
 


Domingos Jorge Velho (à frente), por Benedito Calixto


«« EFEMÉRIDE DO DIA 3 DE MARçO »»

1687 - O bandeirante Domingos Jorge Velho é contratado pelo governo colonial para destruir o Quilombo dos Palmares.

Domingos Jorge Velho


Domingos Jorge Velho (Parnaíba, Capitania de São Paulo, 1641 — Piancó, capitania da Paraíba, 1705) foi um Bandeirante brasileiro Mestre de Campo no Governo de Estêvão Ribeiro Baião Parente.

Filho de Francisco Jorge Velho e de Francisca Gonçalves (de Camargo), foi um dos maiores bandeirantes do Brasil. Antes de 1671 já perseguia índios no nordeste do Brasil. Teve um primeiro arraial no Sobrado, onde estabeleceu uma fazenda para criar gado na extremidade ocidental do atual estado de Pernambuco, limitando em parte com a Bahia, às margens do rio São Francisco. De 1671 a 1674, explorou as serras de Dois Irmãos e Paulista e o rio Canindé, no atual estado de Piauí; a Chapada do Araripe, os rios Salgado e Icó, no atual estado do Ceará; o rios do Peixe, Formiga, Piranhas e Piancó, no atual estado da Paraíba. Por fim, regressou ao Rio São Francisco por Pernambuco.

Acompanhou Domingos Afonso Sertão ao Piauí e, depois de combaterem os índios pimenteiras, foi sozinho ao Ceará afungentar os índios cariris. Guerreou os índios icós e sucurus e, mais ao sul, destroçou os índios calabaças e coremas na Paraíba.

Cerca de 1675 estabeleceu grande fazenda agropecuária no que se denominou Formiga. Em 1676, fundou um arraial no Piancó logo destruido pelos índios cariris, o qual reconstruiu ao exterminá-los.

De 1677 a 1680, não há notícias dele. Pode ter ido a São Paulo angariar gente e recursos para o projeto de acabar com os Palmares, pois sua patente de governador de 1688 diz que "se abalou por terra da vila de São Paulo com o número de gente branca e índios que entendeu ser bastante a conquistá-los".

Entre 1680–1684, já estaria fixado na região do rio Piranhas, formando fazenda para agropecuária no rio Piancó, afluente do rio Piranhas, e com sua gente pronta: tinha a suas ordens mil e trezentos índios e oitocentos e vinte brancos. Um de seus filhos ainda teria visitado Taió à procura de ouro.

A 3 de março de 1687, Domingos Jorge Velho assinou com o governador João da Cunha Souto Maior as condições para atacar o quilombo dos Palmares. Em 3 de dezembro de 1691, o governador de Pernambuco, o Marquês de Montebelo, confirmou as disposições acertadas antes entre Souto Maior e Domingos Jorge Velho para a campanha de destruição dos mocambos. O contrato foi ratificado pelo Marquês no mesmo dia e confirmado pela Carta Régia de 7 de abril de 1693, que estipulava as mútuas obrigações. Domingos Jorge Velho marchou imediatamente ao local, dando início a anos de combate. Contou com constantes reforços de contingentes novos, inclusive de Bernardo Vieira de Melo, mais tarde promotor da Guerra dos Mascates. Apenas em 1695 estaria o quilombo destruído. Calcula-se que no Quilombo de Palmares viviam quinze mil negros fugidos à escravidão. No mesmo ano de 1695, foi morto Zumbi.

Em 14 de março de 1695, começou sua campanha da serra da Barriga, que durou até 1697, quando caíram os últimos redutos dos escravos negros fugidos. Em 10 de fevereiro de 1699, o governador Matias da Cunha nomeou-o chefe de uma tropa para dominar os índios do Maranhão, Ceará e Pernambuco, levando missionários e tendo como lugares-tenentes Antônio de Albuquerque e Matias Cardoso de Albuquerque.

Há historiadores que afirmam que Domingos Jorge Velho não fez parte do exército sob o governo de Estêvão Ribeiro Baião Parente para mover guerra aos índios do sertão da Bahia, nem foi o destruidor do quilombo dos Palmares em 1687, como escreveram Pedro Taques e Azevedo Marques, pois que faleceu em 1670, e esses feitos militares são de datas posteriores; pertencem a um de seus sobrinhos do mesmo nome.[1]

Domingos Jorge Velho, a quem é atribuída a participação no exército sob o governo de Estêvão Ribeiro Baião, não é aquele Domingos Jorge Velho casado com Isabel Pires de Medeiros, e filho de Simão Jorge. E sim o filho de Francisco Jorge Velho, irmão de Domingos Jorge Velho. Seu tio, como descrito acima, não fez parte do exército.[2][3]

Houve na época, com pequena defasagem de tempo, dois homônimos com o nome de Domingos Jorge Velho, tio e sobrinho, frequentemente confundidos inclusive pelo famoso historiador Pedro Taques. O tio, nascido e morador de Parnaíba, SP, participou de entradas no sertão do Guairá (hoje Paraná) sob as ordens de Antonio Raposo Tavares, mas nunca esteve no Nordeste, ao que se saiba. A história da Conquista do Nordeste, entretanto, se desenrolou unicamente sob o mando das atividades sertanistas de seu sobrinho homônimo e solteiro, filho de seu irmão Francisco Jorge Velho e de Francisca Gonçalves de Camargo.

Domingos Jorge Velho I (tio), frequentemente confundido, foi filho de Simão Jorge e de Francisca Álvares Martins e casado com Izabel Pires de Medeiros e pai de Salvador Jorge Velho e Simão Velho. Seu inventário assim determina, datado de Santana de Parnaíba SP 29/12/1670.[4] Este homônimo jamais poderia ter sido o conquistador do Nordeste, cujo primeiro contrato formal ou oficial data de 03/03/1687, quando já havia falecido muito anteriormente, em 1670.

Domingos Jorge Velho II (sobrinho), paulistano ou parnaibano, foi o verdadeiro Conquistador do Nordeste perdido em mãos de diversas tribos hostis aos colonizadores portugueses (e amigas dos franceses) e dos quilombolas, escravos negros fugidos dos engenhos de açucar dos escravistas holandeses no litoral e de outras fazendas, que passaram a atacar bandeiras e fazendeiros no interior, cujo principal e emblemático reduto foi o Quilombo dos Palmares, chefiados pelo seu chefe Zumbi, morto por um dos homens de Domingos.

Participara anteriormente do exército do Governador Estevão Ribeiro Bayão Parente contra os índios que viviam no sertão baiano do S. Francisco. Teve também fazendas às margens do Rio S. Francisco na fronteira de Bahia com Pernambuco (veja acima) e depois foi libertar o Piauí, junto com o português Domingos Afonso Mafrense "Sertão", a contrato do rico fazendeiro baiano Francisco Dias D'Ávila, que cobiçava as pastagens d'além da margem ocidental do mesmo Rio.

Em seguida separou-se de "Sertão" e foi sozinho dar combate aos índios rebelados no Cariri, Ceará, e depois na Paraíba, de cujo território foi nomeado governador (veja acima), e onde estabeleceu a sua fazenda definitiva de Piancó e ainda denominou o antigo rio Povoaçu, Punaré ou Paraguaçu, de "Parnaíba", em memorial ao rio do mesmo nome (trecho de corredeiras do Tietê) que corta a cidade natal de seus ancestrais, Santana de Parnaíba, berço de inúmeros bandeirantes famosos. Casou-se já idoso e não deixou descendência legal, pode ter tido filhos naturais com índias, já que seu exército indígena somava então cerca de 1300 indivíduos.


 
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