PROMESSAS
Contemplando a noite onde vão os dias e horas luminosas
Em que juravas amor sob a lua que me coroava
E um eclipse no firmamento se pronunciava
Que em minutos irias o meu coração sua ida pressentia
Agora meu olhar sem espelhos me interroga
Que força inominada a vós minha alma prende
Que transbordante amor é este que em meu seio mora
Qual o mistério por te amar com tanta intensidade
Iludo-me ao imaginar que aos meus braços regressara
Mas, foram tantos momentos de intima troca de carinho
Tantas promessas, tantos sonhos ditos nas madrugadas
Que me falta coragem para arestar meu coração e dizer que por ti não há sentimento
E procuro entre os doloridos espinhos onde vou parar
Se minha felicidade e prazer em você vai sempre está
Hoje sou um escombro solitário onde a madrugada chora ao notar minha agonia
Iludida vivo a me enganar que suas promessas em uma jornada se concretizará
Maria Kátia Saldanha