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A Arte do Encontro Marise Ribeiro
  Com os tons da aquarela, você traduzia na tela toda a pureza que havia na minha vasta poesia.
  Já sua arte era tão imensa que me levava à procura da perfeição mais intensa: eu poetava a pintura.
  As letras falando de amores não rimavam sem as cores; a palheta com seus tons diversos não era nada sem os versos.
  As imagens que você retratava falavam através da palavra; a primavera escrita em papéis não florescia sem os pincéis.
  As musas da sua pintura combinavam com a criatura que eu pintava nos poemas, embelezando os meus temas.
  O que seria do pintor, sem poder falar do amor? O que seria da poetisa, sem rimar usando a cor?
  Essa união durou muito, foi profícuo o nosso encontro: para rimar ou pintar um precisava do outro.
 
  
  
  
  
  
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