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LUSOFONIA: Presença portuguesa em África
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 22/11/2009 23:36
Presença portuguesa em África
Cisterna portuguesa Manuelina em Mazagão, Marrocos

A tomada de Ceuta em 1415 e a descoberta das ilhas da Madeira, em 1418, e das Canárias em 1432, territórios de colonização e exploração agropecuária, marcam o início da expansão territorial marítima portuguesa.

Movidas de início pela busca de privilégios de fidalguia conquistados em batalha e, depois, pela iniciativa privada que buscava riqueza fora do território - conseguindo-a nas prósperas capitanias dos arquipélagos da Madeira e dos Açores- as viagens prosseguiram pela costa africana, cada vez mais para sul.[11]

As expedições passaram o cabo Bojador em 1434. à medida que os resultados se mostravam mais compensadores, foram tomadas medidas para proteger os interesses de Portugal. Impulsionado pelo Infante Dom Henrique "o Navegador" é decretado o monopólio da navegação na costa oeste Africana em 1443, iniciando o Mare clausum português no Atlntico. Os navios passam a ser licenciados por Portugal em troca de parte dos lucros obtidos, o que motivou o investimento em viagens de exploração por portugueses e estrangeiros, como os genoveses e venezianos.[11] Em 1444, como governador do Algarve, o Infante estabelece um consórcio de navegação em Lagos. E em 1445 é criada a primeira feitoria comercial da ilha de Arguim, na costa da Mauritnia, construida sob as instruções do próprio Infante: visava atrair as rotas percorridas por mercadores muçulmanos no norte de África, tentava-se implantar um mercado para monopolizar a actividade comercial da zona.

A partir de 1458, Ceuta e Arguim, com as suas guarnições militares, foram pontos-chave de apoio logístico e material às navegações portuguesas e um entrave à pirataria praticada pelos mouros.

Em 1469, Afonso V, Rei de Portugal concedeu o monopólio do comércio na parte do Golfo da Guiné ao mercador Fernão Gomes, contra uma renda anual de 200 000 réis. Gomes tinha que explorar 100 léguas da costa da África por ano durante cinco anos.[12] Com a colaboração de navegadores como João de Santarém, Pedro Escobar, Lopo Gonçalves, Fernão do Pó e Pedro de Sintra, fê-lo mesmo para além do contratado. Com o seu patrocínio, os portugueses chegaram ao Cabo de Santa Catarina, já no Hemisfério Sul, e encontraram também as ilhas do Golfo da Guiné, incluindo São Tomé e Príncipe e Elmina na Costa do Ouro em 1471,[13] onde a Fortaleza de São Jorge da Mina e a cidade foram construídos em 1482 em redor da indústria de mineração de ouro.[14] Com os lucros deste comércio, Gomes auxiliou o monarca na conquista de Arzila, Alcácer Ceguer e Tnger, desempenhando um papel de enorme influência na economia do reino.

Com a passagem do cabo da Boa Esperança por Bartolomeu Dias em 1488, ao proselitismo da reconquista, adicionam-se a curiosidade científica e o mercantilismo. Vasco da Gama usou as cartas marítimas até então traçadas para estabelecer uma rota marítima para a Índia. Após esta descoberta o século XVI tornarse-ia o "século de ouro" para Portugal e o seu apogeu como nova potência europeia.

Muralha portuguesa em Arzila, Marrocos.

Com a carreira da Índia que ligava Lisboa a Goa a partir de 1497, a ilha de Moçambique ganhou uma importncia estratégica como escala de navegação, sendo aí construída uma poderosa fortificação, a Fortaleza de São Sebastião, e um hospital. Nos Açores, a Armada das ilhas protegia as naus a caminho de Lisboa. A partir de então as explorações perderam o carácter privado, passando a efectuar-se sob iniciativa da Coroa.

Apesar dos formidáveis benefícios gerados pelo império colonial no Oriente, o interesse da coroa por Marrocos não enfraqueceu. O século XVI é uma sucessão de conquistas e de abandonos de fortalezas costeiras até que o rei D. Sebastião (1557-1578) investiu na conquista dos territórios interiores, o que resultou na derrota em Alcácer-Quibir em 1578 seguindo-se uma crise sucessória que acabou na união com a coroa espanhola em 1580.



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