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Abiogênese (do grego a-bio-genesis , "origem não biológica") designa de modo geral o estudo sobre a origem da vida a partir de matéria não viva. No entanto há que se fazer distinções entre diferentes idéias ou hipóteses às quais o termo pode ser atribuído. Atualmente, o termo é usado em referência à origem química da vida a partir de reações em compostos orgnicos originados abioticamente. Esta designação entretanto, é ambígua, pois muitos pequisadores se referem ao mesmo processo utilizando o termo 'biogênese'. Idéias antigas de abiogênese também recebem o nome de geração espontnea, e essas foram, há muito tempo, descartadas pela ciência; consistiam basicamente na suposição de que organismos mais complexos, dos que se observa diariamente, não se originassem apenas de seus progenitores, mas de qualquer ser inanimado. O consenso científico atual é que a abiogénese ocorreu aproximadamente entre 4400 milhões de anos, quando vapor de água condensou-se pela primeira vez na Terra,[1] e 2700 milhões de anos atrás, quando a proporção de isótopos estáveis de carbono (12C e 13C ), ferro e enxofre aponta para uma origem biogénica de minerais e sedimentos[2][3] e marcadores biomoleculares indicam a existência de fotossíntese.[4][5] Este tema inclui também a panspermia e outras teorias exogénicas referentes à possibilidade da origem da vida ser extra-terrestre ou extra-planetária. Estas teorias supõem que a origem da vida ocorreu em alguma altura nos últimos 13700 milhões de anos da evolução do Universo desde o Big Bang.[6]
Os estudos sobre a origem da vida são um campo limitado de pesquisa apesar do seu profundo impacto na biologia e na compreensão do mundo natural. O progresso neste campo é geralmente lento e esporádico, apesar de atrair a atenção de muitos devida à importncia da questão. Várias teorias têm sido propostas, dentre as quais a Teoria de Oparin da sopa primordial e a teoria do mundo do RNA.[7]