O SILêNCIO
Em meio a rajadas de intenções o silêncio escorre. Não há o que dizer, quando o verbo que conjugo é outro e a esperança ficou presa num deserto. Desisto das palavras que se vestem de amnésia e volto ao ponto de partida. às vezes recomeçar é pouco e, por outras, inútil. Mas se o poeta encontrou a palavra, então não há mais o que explicar, só recolher o que restou da relva e sentir o poema.
Basilina Pereira. |