Home  |  Contact  

Email:

Password:

Sign Up Now!

Forgot your password?

TUDO EM PORTUGAL
 
What’s New
  Join Now
  Message Board 
  Image Gallery 
 Files and Documents 
 Polls and Test 
  Member List
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Tools
 
AMIZADES / NAMORO: A Mulher Essencial - Ricardo
Choose another message board
Previous subject  Next subject
Reply  Message 1 of 1 on the subject 
From: რღ რღ FLOR რღ რღ  (Original message) Sent: 04/04/2010 20:27
Blog Entry A Mulher Essencial - Ricardo Antonio Penschi Mar 19, '10 10:24 AM
for everyone
   

Dizem que Deus foi o arquiteto do universo. Ao que parece, porém, Ele foi arquiteto e engenheiro. Engenheiro quando criou o homem e arquiteto ao gerar a mulher. Ao homem coube a maior força física, a estrutura necessária para o embate com as adversidades da vida, quando a força bruta ainda se fazia necessária à sobrevivência. Ao lado do homem caçador, guerreiro e competitivo ficava a mulher, em geral fisicamente mais frágil, mas trazendo em si a força da feminilidade: a sensibilidade, a ternura, a intuição, a cooperação, a capacidade de gerar novas vidas. Forças complementares, masculino e feminino possuem dentro de si um germe de seu gênero oposto, embora as sociedades patriarcais tenham cuidado de estabelecer a noção de “homem” e “mulher” como entes separados, opostos, cada qual ocupando espaços distintos na sociedade.
Em busca de libertar-se do jugo masculino, impelida pela vida que procura seu equilíbrio, a mulher lutou pelo seu natural espaço na sociedade. Mas diante do  machismo, provar seu valor passava pela prova de competência no que o universo masculino valorizava. Devia a mulher ser também competitiva, forte, “guerreira” no trabalho.
Resultou disso a absorção de parte do arquétipo masculino pela mulher. Assumiu ela características masculinas em detrimento das femininas, fortaleceu o animus em detrimento da anima e, paradoxalmente, perdeu parte da sua força essencial ao tentar conquistar um melhor lugar em um universo masculino e incompleto, necessitado exatamente do aspecto vital feminino.
Nas atitudes, no vocabulário, em quase todos os aspectos da vida da mulher a entrada de elementos masculinos é perceptível, o que pode ser visto como uma evolução no comportamento humano enquanto tal alteração significa a quebra das barreiras do preconceito e a negação à subserviência historicamente imposta às mulheres, mas também como um desequilíbrio na estrutura social quando a mulher perde sua feminilidade primordial ao assumir o que de pior se encontra no arquétipo masculino.
A asfixia dos valores femininos nas sociedades ocidentais é perceptível pelo que caracteriza os objetivos impostos a seus membros. Citando Cécile Sagne: “Os ideais e modelos que nos apresentam orientam-se cada vez mais no sentido da velocidade, da violência, da competição, da conquista, da agitação frenética e de uma tensão explosiva, ao mesmo tempo física, emocional e mental. Os mitos modernos exaltam os superativos, os superexcitados e os supermachos – detetive, bandido, assaltante, mercenário, grande fera ou Super-Homem das finanças e da política.” Se antes a mulher era pressionada a assumir o papel de mãe e dona-de-casa a fim de ser reconhecida como um membro útil e bem-sucedido da comunidade, hoje a medida de seu sucesso é dada pela sua capacidade profissional.
Mencionar o fato de que a mulher perde parte de sua força ao assumir comportamentos masculinos, não significa, de modo algum, a defesa do retorno a uma sociedade ainda mais machista que a atual, nem tampouco da criação de uma nova ordem social baseada tão-somente no arquétipo feminino, mas da necessidade da estruturação de um sistema mais equilibrado, onde masculino e feminino sejam aspectos igualmente importantes e complementares e onde cada um tenha a oportunidade de crescer a partir de sua própria individualidade. É imprescindível que a sociedade valorize a diferenciação entre os sexos e compreenda a importncia da presença completa de ambos na vida de forma geral.
“O feminino na mulher e no homem é o esprit de finesse (...). É a capacidade de inteireza, de percepção de totalidades orgnicas, de unicidade do processo vital em suas mais diversas manifestações; é subjetividade, ternura, cuidado, acolhida, nutrição, conservação, cooperação, sensibilidade, intuição, experiência do caráter sagrado e misterioso da vida e do mundo.
O masculino no homem e na mulher é o esprit de géometrie, de objetividade, de análise, de trabalho, de competição, de auto-afirmação, de racionalidade, de capacidade de abrir caminhos, de superar obstáculos e de concretizar com determinação um projeto.
Não devemos monopolizar o masculino somente no homem e o feminino somente na mulher. Tal é o equívoco da cultura dualista ocidental e de outras culturas patriarcalistas. Olvidou-se que homem e mulher têm dentro de si a totalidade masculina e feminina. Cada qual deve realizar a síntese a partir de sua situação concreta ou de homem ou


First  Previous  Without answer  Next   Last  

 
©2024 - Gabitos - All rights reserved