Pagina principale  |  Contatto  

Indirizzo e-mail

Password

Registrati ora!

Hai dimenticato la password?

TUDO EM PORTUGAL
 
Novità
  Partecipa ora
  Bacheche di messaggi 
  Galleria di immagini 
 File e documenti 
 Sondaggi e test 
  Lista dei Partecipanti
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Strumenti
 
General: FALANDO DE AMOR
Scegli un’altra bacheca
Argomento precedente  Argomento successivo
Rispondi  Messaggio 1 di 2 di questo argomento 
Da: Selzinha  (Messaggio originale) Inviato: 10/03/2011 17:53

Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.

É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrneo e coruscante,
leitura de relmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe

valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.

Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde.(Carlos Drummond de Andrade)


Primo  Precedente  2 a 2 di 2  Successivo   Ultimo  
Rispondi  Messaggio 2 di 2 di questo argomento 
Da: ello Inviato: 10/03/2011 21:11
 
 
ALVORADA
 
E de súbito um corpo! Alvorada sombria,
alvorada nefasta envolta nuns cabelos ...
Eram negros e vivos. Quem sofria,
dentro de mim e assim tremia
só de ve-los?
 
Eram negros; e vivos como chamas.
Brilhavam, azulados, sob a chuva.
Brilhavam azulados, como escamas
de sereia sombria, soba a chuva ...
 
Veio cedo de mais a trovoada:
o vento me lembrou
de quem eu sou.
- Alvorada suspensa! contemplada
por alguém que chegou a uma sacada
e à beira da varanda vacilou.
 
(David Mourão-Ferreira)



 
©2024 - Gabitos - Tutti i diritti riservati