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General: PORQUE OS AMORES SE PERDEM
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From: Bete  (Original message) Sent: 17/03/2011 23:32

PORQUE OS AMORES SE PERDEM


( Letícia Thompson )


O mais difícil de entender

quando os amores acabam, são os porquês.


Por que duas pessoas que se encontraram

e se encantaram, viveram um amor

que parecia indestrutível, se separam?



Por quê o amor geralmente acaba de um lado só

e é o outro que fica chorando

e querendo entender as razões?




Costumo comparar casais a chave e fechadura.


Nem toda chave abre todas as portas


e é necessário encontrar aquela exata


que vai se encaixar perfeitamente


e tudo será possível.



Amores deveriam ser eternos,


mas nem sempre são.



Mas a gente acredita


que cada vez que alguém toca nosso coração


e entra, que é definitivo.



Um casal que se apaixona de início,


sem que um tenha tido o tempo


de desnudar o outro nas suas verdades,


acredita nessa chama e até briga

por ela muitas vezes.




E cria-se sonhos, planeja-se o futuro...


Enquanto isso os dias vão passando,


toma-se menos cuidado em manter a magia


e a parte dos dois que é mais sonhadora


começa a sentir-se incomodada.




Dá medo.



Medo de ter que olhar bem nos olhos


da realidade e dizer: Acabou!


Medo de ter que se confessar a si próprio


que ainda não foi aquela vez!



Medo da solidão, de ter que recomeçar...

Não são as decepções que matam o amor.


Se assim fosse,


não existiriam perdões e reconciliações.



O que mata o amor é simplesmente


a tomada de consciência


de que o outro não é o ser sonhado.


É como acordar


depois de um longo sono e lindos sonhos.



O outro está ali, é a mesma pessoa,


mas aquela neblina que dava a impressão


de irrealidade já não mais existe.



E isso não acontece da noite para o dia,


como se costuma pensar.



É algo que vem com os dias,


os hábitos, as monotonias.



Um percebe, o outro não.


Um começa a se sentir angustiado


e o outro continua acreditando


ou finge que acredita.




E quando a gota que faz transbordar o vaso


chega é o mundo todo que desmorona.




Porém, tudo não fica definitivamente perdido.


Sobra de um lado a dor, e os porquês,


um resto de amor que teima em ficar


no fundo como o vinho envelhecido na garrafa


e do outro o coração dividido


por não poder reparar erros cometidos


e a vontade de continuar em busca


de outros horizontes.



Sobra para os dois a ternura


e a lembrança dos momentos passados juntos.




Por que corta-se relacionamentos,


mas não se apaga momentos,


mesmo que a gente queira.




Vivido é vivido, feliz ou infelizmente.




Inútil é querer resgatar um amor


que resolveu partir pra outras direções.


Quanto mais apega-se, mais ele se afasta.



E quanto mais se afasta,


mais dói no outro a incompreensão.




É uma roda da qual é difícil de sair.




E é uma pena,


pois os corações não merecem isso.



Quando a questão é amor,


não existe justo ou injusto.



Existe o que ama, e o que não ama mais.




Precisamos aceitar


que o outro não tenha os mesmos sentimentos,


mesmo se isso nos faz mal,



por que se o amor não for livre


para se instalar onde realmente deseja,


ele perde toda a razão de ser.



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