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COLABORAÇÕES EM PORTUGUÊS: MISTÉRIOS DAS GRANDES ÓPERAS..FAUSTO (Divina Discórdia)
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De: moriajoan  (Mensaje original) Enviado: 24/02/2012 14:53

 

Parsifal...Opera 

hello.gif picture by vislumbrar

stars255F11.gif picture by Sibylita

 

Max Heindel

MISTÉRIOS DAS GRANDES ÓPERAS

Mysteries of the great operas

(1921)

 

FAUSTO

Divina Discórdia

Quando o nome Fausto é mencionado, a maioria das pessoas pensa

imediatamente na representação teatral da obra de Gounod. Alguns admiram

a música, porém a história em si mesma não parece impressioná-los. A

primeira vista, parece ser a história, infelizmente muito comum, de um

indivíduo sensual que seduz uma jovem confiante e depois a abandona,

deixando-a expiar sua loucura e sofrer por ter confiado nele. O toque de

magia e encantamento que permeia a obra é considerado por muitos como

simples fantasia de um autor, que as usou para tornar mais interessantes

as sórdidas condições apresentadas.

Quando Fausto é levado por Mefistófeles para o submundo e Margarida é

levada, no final da peça, para o céu em asas angelicais, parece

prevalecer apenas o sentido moral comum, para dar à história um fim

sentimental.

Uma minoria sabe que a ópera de Gounod é baseada no drama escrito por

Goethe. E os que estudaram as duas partes de sua apresentação de Fausto,

percebem a diferença entre a idéia original e a que foi apresentada na

peça. Esses poucos, que são místicos iluminados, vêem na obra de Goethe a

mão inconfundível de um Iniciado esclarecido, e percebem plenamente o

grande significado cósmico nela contido.

Devemos entender que a história de Fausto é um mito tão antigo quanto a

humanidade. Goethe apresentou-a envolta numa verdadeira luz mística,

iluminando um dos maiores problemas da época, o relacionamento e luta

entre a Franco-Maçonaria e o Catolicismo, que apresentamos sob outro

ponto de vista num livro anterior.

Dissemos diversas vezes em nossa literatura, que um mito é um símbolo

velado que encerra uma grande verdade cósmica, uma concepção que difere

radicalmente da que é geralmente aceita. Do mesmo modo que damos livros

ilustrados para nossas crianças para transmitir-lhes lições além de sua

capacidade intelectual, também os grandes Mestres deram à humanidade

infantil estes símbolos pictóricos, e, assim, inconscientemente para a

humanidade, uma percepção dos ideais apresentados foi gravada em nossos

veículos mais sutis.

Assim como uma semente germina oculta no solo antes que possa florescer

acima da superfície da terra, do mesmo modo essas gravações traçadas

pelos mitos sobre nossas sutis e invisíveis vestes colocaram-nos num

estado de receptividade que nos leva prontamente a ideais mais altos e

eleva-nos acima das condições mesquinhas do mundo material. Estes ideais

teriam sido sufocados pela natureza inferior se não tivessem sido

preparados durante eras pela influência legítima de mitos tais como

Fausto, Parsifal e narrações semelhantes.

Semelhante à história de Job, a cena do mito de Fausto tem seu início no

céu, com a convocação dos Filhos de Seth, entre eles Lúcifer. O final é

também no céu como o apresentou Goethe. Como é muito diferente daquilo

que é representado comumente no palco, estamos face a face com um

problema gigantesco. Na realidade, o mito de Fausto retrata a evolução da

humanidade durante a época presente. Também nos mostra como os Filhos de

Seth e os Filhos de Caim representam sua parte no trabalho do mundo.

O autor tem o hábito de ater-se e concentrar-se o mais possível sobre

cada assunto que está expondo. Mas, algumas vezes, as circunstncias

justificam o afastamento do tema principal, como agora acontece com o

mito de Fausto. Se fôssemos discorrer sobre ele, apenas no que se refere

à Franco-Maçonaria e ao Catolicismo, teríamos que voltar ao tema mais

tarde, para iluminar outros pontos de vital interesse como o desabrochar

da alma e o trabalho da raça humana. Esperamos, portanto, que as

digressões não sejam criticadas.

Na cena de abertura, três dos Filhos de Deus, Espíritos Planetários, são

vistos curvando-se ante o Grande Arquiteto do Universo, cantando a música

das esferas em sua adoração ao Ser Inefável, que é a fonte de vida, o

autor de todas as manifestações. Goethe apresenta um desses sublimes

Espíritos estelares dizendo:

"O Sol entoa sua velha canção,

Entre os cnticos rivais das esferas irmãs,

Seu caminho predestinado vai trilhar

Através dos anos, em retumbante marchar".

Modernos instrumentos científicos foram inventados, por meio dos quais,

em testes de laboratório, ondas de luz são transmutadas em som,

demonstrando assim no Mundo Físico o aforismo místico da identidade

dessas manifestações. O que antes era evidente apenas para o místico

capaz de elevar sua consciência para a Região do Pensamento Concreto,

agora também é percebido pelos cientistas. Portanto, o canto das esferas,

primeiramente mencionado por Pitágoras, não deve ser encarado como uma

idéia vaga concebida por uma imaginação poética, nem como uma alucinação

de um cérebro demente.

Goethe pôs um significado em toda a palavra que proferiu. As estrelas

têm, cada uma, sua própria nota-chave e viajam em torno do Sol à

velocidades tão diversas que suas posições de agora não se repetirão até

que se passem 27.000 anos. Assim, a harmonia dos céus muda a cada momento

e, ao mudar, o mundo altera também suas idéias e ideais. A dança circular

das orbes em movimento, ao som da sinfonia celestial criada por elas,

marca o progresso do homem ao longo do caminho que chamamos evolução.

Mas é uma idéia errada pensar que a harmonia constante é agradável. A

música assim expressa tornar-se-ia monótona; ficaríamos fatigados com a

harmonia contínua. Na verdade, a música perderia seu atrativo se não

fossem as dissonncias entremeadas freqüentemente. Quanto mais próximo da

dissonncia o compositor puder chegar, sem realmente incorporá-la à

partitura, mais agradável será sua composição quando esta criar vida

através de instrumentos musicais. O mesmo acontece no canto das esferas;

nós nunca atingiríamos a individualidade para a qual toda a evolução se

dirige, sem a dissonncia divina.

Portanto, o Livro de Job designa Satã como sendo um dos Filhos de Deus. E

o mito de Fausto fala de Lúcifer como estando presente também na

convocação que ocorre no capítulo inicial da história. Dele vem a nota

salvadora de dissonncia que forma um contraste na harmonia celestial, e,

como a luz mais brilhante provoca a sombra mais densa, a voz de Lúcifer

realça a beleza do canto celestial.

Enquanto os outros Espíritos Planetários inclinam-se em adoração quando

contemplam as obras do Mestre Arquiteto reveladas no Universo, Lúcifer

emite a nota de crítica, de censura, nas palavras dirigidas contra a

obra-prima de Deus, o rei das criaturas, o homem:

"Dos sóis e dos mundos nada tenho a dizer,

Vejo apenas quanto o homem se atormenta:

Esse pequeno deus do mundo, sua marca quer reter,

Tão surpreendente agora como no primeiro dia.

Pobre ser, se ele pudesse ter-se afastado, melhor seria,

Tivesses Tu conservado nele a luz celestial,

Que ele chama de razão mas não a usa,

E cresce mais grosseiro que o irracional".

Considerado sob o ponto de vista de gerações anteriores, isto pode soar

como sacrilégio, mas, sob a luz dos tempos modernos, podemos entender que

mesmo num ser tão exaltado que é designado pelo nome de Deus, deve haver

crescimento. Podemos sentir o esforço para maiores aptidões, a

contemplação de futuros universos oferecendo maiores facilidades para a

evolução de outros Espíritos Virginais, que são o resultado das

imperfeições notadas no esquema de manifestação por seu exaltado Autor.

Além disso, como "em Deus vivemos, nos movemos e temos nosso ser", assim

também a nota dissonante emitida pelos Espíritos de Lúcifer elevar-se-ia

dentro Dele. Não seria um agente externo que chamaria a atenção para

erros ou O censuraria, mas Seu próprio e divino reconhecimento de uma

imperfeição a ser transmutada em bem maior.

Lemos na Bíblia que Job era um homem perfeito, e no mito de Fausto, o

detentor do papel principal é designado como um servidor de Deus, pois

naturalmente o problema do desabrochar, de maior crescimento, deve ser

solucionado pelos mais avançados. Pessoas comuns, ou aqueles que estão

mais baixo na escala da evolução, ainda têm que percorrer a parte da

estrada já vencida por outros, como Fausto e Job, que são a vanguarda da

raça e que são considerados pela humanidade comum da mesma maneira que

Lúcifer os descreve, isto é, como tolos e esquisitos.

"Pobre tolo, sua comida e bebida não são da terra,

UM impulso interno para a frente o empurra;

Ele próprio, meio consciente de seu humor exaltado.

Pela mais linda estrela do céu tem ansiado.

O melhor e o mais alto da terra tem desejado,

E tudo o que está perto e está longe, do mesmo jeito;

Nada pode acalmar os anseios do seu peito".

 

Para tais pessoas deve ser aberto um novo e mais elevado caminho para

lhes dar maiores oportunidades de crescimento; daí a resposta de Deus:

"Embora, em perplexidade, ele me sirva agora,

Para onde aparecer a luz, Eu logo o guiarei;

Quando a árvore nova tiver brotos, o jardineiro sabe,

Com flores e frutos seus anos vindouros beneficiarei".

 

stars255F11.gif picture by Sibylita

 

 

 
 



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