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histria: HISTORIA DE MOÇAMBIQUE
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De: manuelnhungue  (Mensaje original) Enviado: 25/10/2007 14:54

Só para n찾o se perder no Geral

De: Apelido MSN-ManuelAfonso (Mensagem original)

Enviado: 25/10/2007 07:11

No século XV mercadores árabes fundaram colonias comerciais em Sofala, Quelimane, Angoche e na Ilha de Mo챌ambique...

A Ilha de Mo챌ambique foi visitada pela frota de Vasco da Gama no dia 02/03/1498; pouco depois os portugueses ocuparam Sofala, em 1506.

De início, Moçambique era governada como parte constituinte da Índia Portuguêsa, tornando-se mais tarde em uma administração separada. Foi parte da África Portuguêsa desde 1751, colonia portuguesa até 1951 e a partir daí, Província Ultramarina.

Presume-se que os Humanóides se tenham fixado em torno de Moçambique há 2 milhões de anos e os Homo Sapiens estabeleceram-se na área há pelo menos 100.000 anos.

Os povos Bantu (assim chamados pelo seu grupo linguístico) teriam come챌ado a migrar para a área há 2.000 anos, trazendo ferramentas do ferro e armas.

Ao fim do primeiro milenio, diversas cidades floresciam ao longo da costa de Moçambique, onde os Bantu negociavam com outras partes de África, do Oriente Médio e da Índia. A influência árabe nestes portos era forte e o suaíle era língua franca do comércio.

Desde o século IX, existiu um importante comércio de marfim e talvez de ouro, na regi찾o ao sul da foz do rio Zambeze, onde os árabes criaram posteriormente o porto de Sofala. Os reinados Maravi entre o Lago Niassa (Malawi) e o rio Zambeze, parecem ter sido uma confedera챌찾o de pequenas tribos com dinastias hereditárias.

O país já era próspero quando os portugueses chegaram (Covilh찾, 1490 e Vasco da Gama, 1498) e se instalaram no litoral. Eles subiram o Zambeze até Tete (1632) e derrotaram os árabes; observaram (Antonio Fernandes, 1512 a 1516) a exist챗ncia, no interior, de diversos reinados como Kiteve (ou Quiteve), tributários de Monomotapa, cuja capital se situava no sul do vale do Zambeze; os comerciantes portugueses instalaram-se no baixo vale.

Durante o século XVII a supremacia do Monomotapa entrou em declínio, e os portuguesas puderam mudar suas instala챌천es para o norte da foz do Zambeze. O papel dos árabes cresceu no norte e o comércio de escravos se ampliou.

Em 1752, os portugueses desvincularam seus estabelecimentos da colonia das Índias Portuguesa e instalaram um administrador autonomo.

Com as explora챌천es de Serpa Pinto (1878-1879), tentaram unir Angola e Mo챌ambique, acrescido desde 1875 da baia de Delagoa, num império único transafricano, mas n찾o conseguiram diante da oposi챌찾o britanica.

Os acordos de 1886 e 1890 fixaram as fronteiras com as possess천es alem찾s, os de 1891 e 1893 com as possess천es britanicas. Ingleses e alem찾es aproveitaram as dificuldades economicas de Lisboa, tentaram dividir a colonia portuguesa, sem 챗xito.

Série de 2 selos emitida em 1991 (Scott: 1159/1160), sobre o Centenário dos 2 tratados (20/08/1890 e 11/06/1891) feitos para as fronteiras de Mo챌ambique. Ambos os selos mostram o mapa do país sobre pergaminho.

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As Companhias em Mo챌ambique

Os Portugueses confiaram a administração de Manica, Sofala e Beira à Companhia de Moçambique (1891-1942) e a da província de Niassa à Companhia de Niassa (1893-1929).

Em 1904, os Portugueses estabeleceram-se em Louren챌o Marques, transformada em capital em 1907, ao lado do alto comissariado – um conselho de governo constituído de funcionários e de membros eleitos.

Em 1955, a República Portuguesa de Moçambique emitiu uma série de 8 valores (abaixo, lado esquerdo, um deles), cujos selos mostram o mesmo desenho sobre o mapa da região, o qual inclui a antiga cidade de Lourenço Marques e as antigas fronteiras coloniais: Tanganica (actual Tanzânia), Niassalândia (actual Malawí), Rodésia do Norte (actual Zâmbia), Rodésia do Sul (actual Zimbábue) e Transvaal (actual província da África do Sul).

Do lado direito, um selo emitido em 1987 (Scott: 1034), em comemoração ao Centenário da cidade de Maputo – capital de Moçambique que foi renomeada em 1976. Chamada de Louren챌o Marques, desde 1887, o selo mostra o mapa da cidade por volta de 1887.

Em 1929 foi anexado o triangulo de Kionga (Triangle of Rovuma), tomado das possess천es Alem찾s (1919). No século 20 um teste de administra챌찾o foi estabelecido em Mo챌ambique.

Longe de promover o desenvolvimento básico de sua colonia, os portugueses simplesmente alugaram os recursos disponíveis para os países vizinhos particularmente África do Sul e Rodésia, removendo assim, um grande segmento da força de trabalho masculina.

Muito mais homens sairiam de Moçambique depois que as condições de vida se tornaram ainda mais àsperas com a subida ao poder do líder António Salazar, em Portugal (1932 a 1968).

Salazar introduziu as colheitas mercantis tais como o algod찾o e o arroz e obrigou a todos os homens acima de 15 anos a trabalhar nas planta챌천es públicas ou de propriedade dos grandes colonialistas durante a metade do ano.

O crescimento das culturas agrícolas monetárias foi acompanhada pela redu챌찾o drástica da produ챌찾o de alimentos de subsist챗ncia, o que conduziu a uma situa챌찾o de fome difundida nos anos de 1940 e 1950.

Em 1951, Moçambique tornou-se "província portuguesa" do além mar, ou província ultramarina. Em 1960 mais de 800 mil pessoas eram submetidas ao regime de trabalho forçado nas obras públicas a nas plantações de algodão.

A Situa챌찾o de inferioridade dos Mo챌ambicanos deu início a manifesta챌천es diversas vezes reprimidas (500 mortos em Mueda, em 1960), e movimentos nacionalistas se desenvolveram com o apoio dos países vizinhos, sobretudo a Tanz창nia.

A pequena burguesia "assimilada" e os camponesas das cooperativas agrícolas foram os primeiros a mobilizarem-se.

Em 1962, Eduardo Mondlane criou, em Dar es-Salam (ent찾o capital da Tanz창nia), a Frente de Liberta챌찾o de Mo챌ambique (Frelimo), que desencadeou a luta armada em setembro de 1964 a partir do distrito de Chai, região makonde – província de Cabo Delgado, no extremo norte do país.

A rea챌찾o portuguesa foi severa, mas já em 1965, a Frelimo controlava um quinto do país, obrigando Portugal a enviar for챌as militares.

No dia 23 de fevereiro de 1969, Eduardo Mondlane foi assassinado na Tanz창nia e, em 1970, com a nomea챌찾o de Samora Machel como líder da Frelimo, a ideologia marxista passou a predominar na organiza챌찾o. Ele rejeitou no mesmo ano a autonomia proposta por Portugal.

Após a Revolu챌찾o Portuguesa de abril de 1974, em Lisboa, os rebeldes moçambicanos recusaram-se a depor armas. A pressão militar da Frelimo cresceu, desencadearam-se incidentes entre negros e brancos e em 07/09/1974 autoridades portuguesas e a Frelimo assinaram o acordo de Lusaka que estabelecia um governo de transição rumo à independênca de Moçambique...

... finalmente proclamada em 25/06/1975, como República Socialista de Mo챌ambique; até este ano, Mo챌ambique foi governado por um Governador-Geral.

Uma violenta rea챌찾o dos brancos foi rapidamente reprimida e, Samora Machel tornou-se o primeiro presidente da República. Uma assembleia nacional foi eleita em 1977, e "grupos de dinamiza챌찾o" foram encarregados de implantar a política governamental.

O país alinhou-se com o Marxismo-Leninismo aliando-se à Uni찾o Soviética e ao bloco do leste, principalmente a Alemanha Oriental. A colectiviza챌찾o da agricultura foi iniciada em 1975; a saída maci챌a de portugueses desorganizou a economia, impondo o reatamento de rela챌천es economicas com a África do Sul.

Em 1979, surgiu uma rebelião armada anticomunista, liderada pela Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), com o apoio da África do Sul e baseada na Republica da Rodésia (atual Zimbábue) ent찾o sob domina챌찾o branca.

Apesar da maciça campanha politico-ideológica e militar protagonizada pela Frelimo, a guerrilha alastrou-se pelo país, desestabilizando a base economica agrícola e sufocando os centros urbanos.

Essa guerra foi descrita como uma típica guerra civil, mas alguns indicam que a Renamo foi criada, treinada e suprida completamente por agentes estrangeiros...

O alvo da Renamo era a destrui챌찾o da infraestrutura social e das comunica챌천es de Mo챌ambique e a queda eventual do governo. A seca e a fome de 1983 agu챌aram o desepero da na챌찾o...

Em 1984, Moçambique assinou um acordo de não-agressão com a África do Sul nos termos do qual, o governo Moçambicano se comprometia a suspender o apoio logístico ao Congresso Nacional Africano (ANC) que combatia o regime do "Apartheid" na África do sul e em contrapartida, o governo sul-africano faria o mesmo em relação aos rebeldes da Renamo, mas nos anos seguintes, o governo de Maputo denunciou transgressões dos sul-africanos.

Em 1986, Samora Machel morreu num desastre de avi찾o, e foi substituído por Joaquim Alberto Chissano, até ent찾o Ministro das Rela챌천es Exteriores e tido como hábil negociador político.

Mantendo rela챌천es previlegiadas com os países socialistas, principalmente com a antiga URSS, Mo챌ambique iniciou, no entanto, uma aproxima챌찾o com os países ocidentais que passaram a prestar-lhe apoio militar.

A Frelimo abandonou pouco a pouco a sua rigidez ideológica, a liberalização economica acelerou-se com o desmantelamento do Leste Europeu. No Congresso de Julho de 1989, a Frelimo renunciou ao marxismo-leninismo.

Uma nova constitui챌찾o foi adoptada em 1990 – quando é adoptado um novo nome ao país, República de Mo챌ambique – e o multipartidarismo foi restaurado. Ainda naquele ano, a Frelimo e a Renamo assinaram um cessar-fogo parcial em Roma e, em outubro de 1991, um acordo para o processo de paz.

Com a assinatura do acordo de Roma, uma for챌a das Na챌천es Unidas foi encarregada de fiscalizar o cumprimento do cessar-fogo e o início do processo de desmilitariza챌찾o geral, além de supervisionar a realiza챌찾o das elei챌천es pluralistas.

Adiadas em fun챌찾o dos desentendimentos entre as partes beligerantes, elas finalmente ocorreram em 1994 e Joaquim Chissano venceu o pleito.

O seu governo promoveu, a partir de 1996, a aproxima챌찾o com o governo do recém eleito Nelson Mandela, da África do Sul, tendo os dois países assinado vários tratados de cooperação economica.

Mo챌ambique fez muito para reconstruir-se desde o fim da guerra, embora os minas terrestres, as secas (a última em 1998) e os ciclones continuem a o flagelar...



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De: -manuelafonso Enviado: 25/10/2007 15:02
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De: -manuelafonso Enviado: 25/10/2007 15:02
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