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histria: Passado colonial de Portugal...
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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: pauloafonso964  (Mensaje original) Enviado: 04/02/2008 16:29
Duas vis천es sobre a Guerra Colonial

O passado colonial de Portugal volta a ser tratado em dois livros editados pela “Esfera dos Livros”. Cecília Supico Pinto falou sobre o Movimento Nacional Feminino e a jornalista Felícia Cabrita escreveu sobre massacres cometidos por tropas portuguesas. Dois contributos que nos ajudam a compreender um período da nossa História recente, onde a censura e o silêncio imperavam. Os textos são da responsabilidade da Editora.

Em 1961, Cecília Supico Pinto criou o Movimento Nacional Feminino. Uma organiza챌찾o independente do Estado que congregava as mulheres portuguesas no apoio moral e material aos soldados que lutavam nas antigas colónias portuguesas.Durante treze anos, Cecília Supico Pinto multiplicou-se em viagens entre a metrópole e as «províncias ultramarinas», amea챌adas pelos movimentos independentistas.
Cilinha, como era conhecida, vestiu o camuflado, dormiu em tendas de campanha, esteve debaixo de fogo e embrenhou-se no mato de África, mesmo quando um acidente a obrigou a andar com um pé engessado e de muletas. Tudo em nome de uma missão.
Na bagagem levava ra챌천es de combate, recorda챌천es e histórias pitorescas para contar aos soldados portugueses.
Casada com Luís Supico Pinto, homem forte do regime de António Oliveira Salazar, Cilinha era uma líder carismática. Salazar, «um verdadeiro príncipe», apreciava a sua alegria, ria-se das suas anedotas, admirava a sua frontalidade e escutava os seus conselhos.
Hoje, Cecília Supico Pinto prefere refugiar-se no anonimato, mantendo, contudo, um olhar atento sobre a actualidade. Dona de uma memória invejável, abre nesta biografia as portas da sua vida.
A autora do livro, Sílvia Espírito Santo, é investigadora do Centro de Estudos das Migra챌천es e Rela챌천es Interculturais (CEMRI), sendo licenciada em História pela Universidade de Coimbra e mestre em Estudos sobre as Mulheres pela Universidade Aberta de Lisboa.
Sílvia Espírito Santo já publicou uma série de trabalhos, entre os quais: «Por Deus e pela Pátria», in A Guerra do Ultramar: Realidade e Ficção (Notícias Editorial, 2002); Adeus até ao teu Regresso, O Movimento Nacional Feminino na Guerra Colonial, 1961-1974, (Livros Horizonte, 2003); «E a guerra ainda aqui tão perto – os ex-combatentes da guerra colonial» (Região de Leiria - R L, 2003).; «As Primeiras-Damas do Estado Novo», in As Primeiras-Damas da República, (Museu da Presidência da República, 2006).

Uma guerra que n찾o foi santa

Em 1991, Felícia Cabrita foi pela primeira vez a África. Aterrou em Angola e estava longe de imaginar que grande parte da sua carreira como jornalista iria ser dedicada a desbravar o manto de silêncio que escondia os massacres cometidos nas antigas colónias portuguesas durante o Estado Novo.
O seu relato inicia-se na década de 50, com uma página negra da nossa história: os massacres de Batepá, em S찾o Tomé, onde a realidade ultrapassou em muito a fic챌찾o. A jornalista segue o rumo da história para relatar os massacres da UPA, em 1961, sobre os colonos portugueses; passa pela luta na Guiné; descobre os sobreviventes do massacre de Wiriyamu, que em 1972 rouba a vida a centenas de mo챌ambicanos.
Com o fim do conflito colonial e a saída dos portugueses, a guerra civil continua a fazer as suas vítimas, Sita Valles é uma delas. Eduardo, de catorze anos, outra. Morre em 2001, no mato, às mãos dos guerrilheiros da UNITA que se sente cada vez mais encurralada.
Felícia Cabrita conta, na primeira pessoa, como chegou a todas estas histórias. Das horas passadas nos arquivos, à sua primeira experiência com uma arma de fogo, das recordações dos testemunhos recolhidos, aos cheiros de África.
Porque não há guerras santas, a jornalista traz-nos o lado mais sombrio dos homens. Com um conjunto de documentos e imagens impressionantes, Massacres em África é um livro fundamental, que rasga a versão oficial e conta a verdadeira história da violência em África.

Publicada por Jornalista, "FebreAmarela".



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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: mayra1950 Enviado: 27/03/2008 22:19
Paulo,
Ótima reportagem escolhestes para postar.
Parabéns!
Beijinho,
Mayra

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: misabelantunes1 Enviado: 28/03/2008 03:48
Paulo,
Muito obrigada.
Um beijinho.
Isabel


 
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