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sspotencio: Marco Cultural na Lusofonia
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De: potencio  (Missatge original) Enviat: 30/07/2009 16:29
 
De: Silvino Potêncio (*)  
 
A 30 de Julho de 1986 pelas 16:30 hrs, por insuficiência respiratória cumulativamente com uma parada cardíaca final, passou-se o Mestre Camara Cascudo para as bandas do lado de lá!... nesta capital do sol sorridente ,que ultimamente tantas e tão novas ideias nos trouxe aos amantes da Natal cultural, turística,... acolhedora de folias e foliões em adoração à vida que continua.
- Na nossa condição de filho adotivo da terra do Sol, desde os finais da década de "Se tenta" do século "vinte"... buscar, para irmos para o meio do nada, que é a mente humana sem ícones de orientação ideológica, ainda pudémos acompanhar de perto algumas ideias expressas na longa bibliografia, que o Mestre nos legou e a primeira que nos prendeu mais a atenção foi a sua obra "Os Melhores Contos Populares de Portugal" do distante ano de 1944.
- Não só por sermos oriundos da "santa terrinha"!... tal como é carinhosamente generalizado o apelido "luz & tano" do recto-angulo Ibério, a terra de Cabral, a nossa terra das Caravelas... mas também pelo muito que aqui vivemos... e aprendemos!... nestes 30 e tantos anos, não podiamos deixar de manifestar a nossa homenagem!... e, se de outra forma o não podemos fazer, deixamos o nosso registro por escrito, através deste humilde poema, que esperamos seja do agrado dos Natalenses: 
           

  “...Nóis fumo ó mercado da Rócas ...”

Nóis fumo ó mercado da Rócas,

 P'ra fazê um troca-troca, da nossa literatura...

  Ali xiguêmo, à pois intão!?...

   E foi com muita emoção, que fizêmo a transação!

     Purquê nois tem lá muita cultura..

- Pendurada no cordel, tinha versos em papel...

     P'ra fazê um troca-troca, da nossa literatura...

Tinha poema rimado, tinha livro já usado, e disco de pedra e vinil.

 Tinha muita poesia, de gente que nós nem sabia

  Que um dia lá existia!...

   Era um tár de Luis d’ Camões, e outro de Luis Carlos Guimarães...

     E outro Da Cunha Lima, que das leis ele tá por cima!...

Até do Camara Cascudo, lá tinha de um todo,... um tudo!

Foi uma beleza pura!...

- fazê lá um troca-troca, da nossa literatura...

- Nóis fumo ó mercado da Rócas,

   Et fizêmo lá um troca-troca, da nossa literatura... 

    De repente, por entre a gente...

Do mercado da Ribeira, xigou uma turma inteira,

  Com mãos e braços repletos, de panfletos com sonetos...

   Do tar Machado de Assis,... que escreveu pelos Brasis,

    E até lá du Santos Reis, também vimo aparecê...

     Um porreta estrangeiro, que por ser um português,

      Ali virou nosso freguês!

À  pois... Nóis fumo ó mercado da Rócas,

P'ra fazê um troca-troca, sem gastá nem um tostão...

Purquê isso nois não tinha não, só um trocado na mão!,...

Da venda do outro dia, quando fumo em romaria...

Ao bairro da Cidad'Alta, onde Sebo lá não falta,

P'ra fazê a transação...

- Intremo na Conceição, ali por trás da Igreja.

   Assim nóis lá discubrimo, que  tem livro que é um mimo...

    Tem até lá obra primo, do prémio da literatura...

     Fiquemo até cum inveja!

     De tanta literatura, de cordel e do pincel,

Pois lá tem também pintura...

P'ra fazê um troca-troca, c’ua nossa literatura.

Muita coisa nóis ali vimo,  é bestial, é massa!... é sensacional,

Poder viver em Natal...

-  à despois que nóis viêmo de Portugal.

Autor: Silvino Potêncio – NATAL – 1990/2000 

http://osgambuzinos.blog.com  



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