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notcias: Mohave inicia perfuração em Alcobaça e a cidade já ganha com a empreitada
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 31/08/2012 20:10
http://www.gazetacaldas.com/25101/mohave-inicia-perfuracao-em-alcobaca-e-a-cidade-ja-ganha-com-a-empreitada/

Mohave inicia perfuração em Alcobaça e a cidade já ganha com a empreitada

Publicado a 31 de Agosto de 2012 . Na categoria: Destaque Economia Painel . Seja o primeiro a comentar este artigo.
 

Arlindo Alves, Paulo Inácio e Rui Vieira dizem que condições de segurança estão salvaguardadas

É grande a expectativa de quem vê a paisagem de Alcobaça rasgada pela imensa plataforma que vai perfurar o subsolo da zona da Quinta do Telheiro em busca de hidrocarbonetos que permitam a exploração de gás natural ou, quem sabe, até de petróleo. A partir da próxima semana, e durante 50 dias, dezenas de técnicos vão levar a cabo um trabalho ininterrupto que poderá confirmar as suspeitas da empresa Mohave, que desde 1993 procura gás natural em terras de Alcobaça.
Se o gás existe ou não, só a perfuração o pode dizer. Mas uma coisa é certa: independentemente dos resultados que se vierem a obter, Alcobaça já está a ganhar com a aposta da empresa petrolífera. Estima-se que a operação tenha um retorno financeiro de cerca de um milhão de euros para a comunidade local.

Deverão ter início na próxima semana os trabalhos de perfuração do subsolo da cidade de Alcobaça pela Mohave Oil and Gas Corporation que vão permitir saber se há gás natural em condições de ser explorado. No local dos trabalhos, junto à VCI (na zona da Quinta do Telheiro), já está tudo a postos, depois de semanas em trabalhos de montagem da plataforma que não passa despercebida a quem por lá passa.

Durante 50 dias, a Mohave vai perfurar o subsolo, ininterruptamente e até quatro mil metros de profundidade, em busca de hidrocarbonetos

A empresa prevê que a perfuração se prolongue durante cerca de 50 dias e que atinja os quatro mil metros de profundidade, num trabalho que “por motivos de segurança” se vai realizar sete dias por semana, 24 horas por dia. Os responsáveis garantem que todas as condições de segurança foram salvaguardadas e que “as obras foram todas feitas dentro das melhores técnicas de engenharia”, afiançou Arlindo Alves, director-geral da empresa petrolífera, em conferência de imprensa realizada na passada terça-feira, 28 de Agosto.
O engenheiro geólogo da empresa, Rui Vieira, diz ainda que “tudo o que fazemos tem impacto, mas o nosso compromisso é minorá-lo”, garantindo que a empresa está empenhada em atenuar o mais possível os transtornos causados pela empreitada.
À Câmara Municipal chegou já um relatório técnico que confirma a estabilidade dos terrenos junto à perfuração e o presidente, Paulo Inácio, diz-se “consciente de que haverá sempre transtornos”, mas promete manter-se atento às medidas de combate ao ruído.
Mas se muitos alcobacenses se preocupam com o barulho e os transtornos causados pelos trabalhos, outros já começaram a sentir os benefícios de ter na cidade uma equipa de meia centena de pessoas, muitas das quais vindas da Alemanha, Itália, França, Brasil e Roménia. De acordo com Paulo Inácio, “já se sente alguma coisa, sobretudo na restauração”, em termos de retorno financeiro.
Os responsáveis da Mohave estimam que “todo o processo possa representar um milhão de euros para a comunidade local em diversos serviços”, seja na restauração e hotelaria, seja em trabalhos contratados pela empresa. “Um valor interessante” em tempos de crise que poderá vir a aumentar caso as expectativas da Mohave se confirmem.
Na mira da autarquia está também o retorno que uma possível descoberta de gás natural possa vir a ter para os cofres municipais. Paulo Inácio não esquece a inexistência dos royalties (percentagens pré-definidas das vendas finais ou dos lucros obtidos por aquele que extrai o recurso natural) para os municípios no caso da exploração de recursos naturais no subsolo. E garante que vai “fazer todas as diligências para sensibilizar quanto antes a quem de direito”, porque “se o Estado salvaguarda, por muito pouco que seja, retorno para si, é mais que justo que aconteça o mesmo com os municípios”.
Um assunto que deverá ser abordado junto do ministro da Economia, Álvaro Pereira, e do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, que visitam a plataforma de perfuração na próxima segunda-feira, 3 de Setembro.

Joana Fialho
jfialho@gazetacaldas.com



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