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De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 14:45


O fundador do teatro Kabuki Izumo no Okuni, segurando uma espada katana e portando uma cruz cristã.

T E A T R O

Kabuki



Kabuki (em japonês: 歌舞伎, Kabuki?) é uma forma de teatro japonês, conhecida pela estilização do drama e pela elaborada maquiagem usada por seus atores. O significado individual de cada ideograma é canto (ka) (歌), dança (bu) (舞) e habilidade (ki) (伎), e por isso a palavra kabuki é às vezes traduzida como “a arte de cantar e dançar”. Esses ideogramas, entretanto, são o que se chama de ateji (ideogramas usados apenas com sentido fonético) e não refletem a etimologia mesma da palavra. Acredita-se, de fato, que kabuki derive do verbo kabuku, significando aproximadamente “ser fora do comum”, donde se depreende o sentido de teatro de “vanguarda” ou teatro “bizarro”. Sua origem remonta ao início do século XVII, quando se parodiavam temas religiosos com danças de ousada sensualidade. No ano de 1629, esse tipo de teatro foi proibido pelo governo. O espetáculo passou a ser encenado então por rapazes que se travestiam de mulher. Contemporaneamente, o teatro kabuki se tornou um espetáculo popular que combina realismo e formalismo, música e dança, mímica, encenação e figurinos, implicando numa constante integração entre os atores e a platéia.


1603-1629: kabuki feminino (onna kabuki)

A história do kabuki começou em 1603, quando Okuni, uma miko (jovem serviçal dos santuários xintoístas) do santuário (taisha) Izumo, passou a executar um novo estilo de dança dramática em Kyoto. Atrizes representavam papéis tanto masculinos quanto femininos em encenações cômicas sobre a vida cotidiana. O estilo conquistou popularidade instantnea; Okuni foi inclusive convidada para se apresentar na Corte Imperial. No despertar de tal sucesso, trupes rivais se formaram rapidamente e o kabuki nasceu como uma dança dramática de conjunto executada por mulheres, uma forma muito diferente de sua representação moderna. Muito do seu apelo era devido às sensuais e sugestivas performances; assim muitas eram disponíveis para os membros da platéia que pudessem pagar.

1673-1735: A era Genroku

Durante a era Genroku o kabuki floresceu. A estrutura das peças kabuki foi formalizada nesse período, assim como muitos elementos de estilização. Os tipos convencionais de personagens foram determinados. O teatro kabuki e o ningyô jôruri - forma elaborada de teatro de bonecos que veio a ser conhecida mais tarde como [[bunraku]] - tornaram-se estreitamente associados um com o outro nessa época e desde então têm-se influenciado mutuamente em seus desenvolvimentos. O famoso dramaturgo Chikamatsu Monzaemon, um dos primeiros a escrever textos dramáticos de kabuki profissionalmente, produziu muitos trabalhos influentes, embora a peça tida como mais significativa de sua obra, Sonezaki Shinju (Os suicídios de amor em Sonezaki), tenha sido originalmente escrita para bunraku. Como muitas outras peças de bunraku, entretanto, essa foi adaptada para kabuki e inspirou muitos “imitadores”: de fato, conta-se que essa e outras peças similares causaram tantos casos reais de suicídio copiados do drama, que o governo proibiu as shinju mono (peças sobre suicídio duplo de amantes - aliás, curiosa semelhança com Romeu e Julieta) em 1723. Ichikawa Danjuro nono também viveu nessa época. A ele se atribui o desenvolvimento das poses mie e da maquiagem kumadori, que simulava máscaras. Em meados do século XVIII o kabuki perdeu temporariamente a preferência do público das classes mais baixas em favor do bunraku. Isso aconteceu em parte por causa da emergência de muitos bons dramaturgos de bunraku na época.. Nada digno de nota aconteceu no desenvolvimento do kabuki, até o fim do século, quando a forma voltou a emergir.

Kabuki após a Restauração Meiji


Encenação kabuki, (cerca de 1860)As grandes mudanças culturais começaram em 1868, com queda do xogunato Tokugawa.


A supressão da classe dos samurais e a abertura do Japão para o ocidente ajudaram a ativar esse resflorescimento. Como a cultura lutava para se adaptar à nova situação de não-isolamento, os atores batalharam para elevar a reputação do kabuki entre as classes mais altas e para adaptar os estilos tradicionais aos novos gostos. Muitas casas de kabuki foram destruídas por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e as forças de ocupação baniram as apresentações de kabuki por um breve período depois da guerra. Em 1947, no entanto, a proibição já havia sido revogada e as apresentações recomeçaram.

O Kabuki hoje em dia

No Japão moderno, o kabuki continua relativamente em voga. É o mais popular dos estilos tradicionais de drama japonês. Seus atores mais famosos fazem também papéis na TV e no cinema. Por exemplo, Bando Tamasaburo V, um onnagata bem conhecido, apareceu em diversas peças (não de kabuki) e filmes, geralmente em papéis femininos. Algumas trupes de kabuki usam atualmente atrizes nos papéis de onnagata. O Ichikawa Kabuki-za, por exemplo, é uma trupe só de mulheres formada depois da Segunda Guerra. Em 2003 uma estátua de Okuni foi construída perto de Kyoto, onde ocorreu em 24 de novembro de 2005, a ‘Terceira Proclamação das Obras-Primas da Herança Oral e Intangível da Humanidade’ da UNESCO.

Elementos do kabuki



Hanamichi (lit. "caminho florido") é uma seção extra usada no palco do kabuki. Consiste numa plataforma comprida e elevada, à esquerda do centro, que leva do fundo do teatro, pelo meio da platéia, até o palco principal. Geralmente é usada para entrada e saída de personagens, embora possa também servir para solilóquios e cenas paralelas à ação principal. O hanamichi foi usado pela primeira vez em 1668 no Kawarazakiza, na forma de um palanque de madeira simples, que não era usado na encenação mas que permitia que os atores fossem até a platéia para receber flores. O estilo moderno de hanamichi, às vezes chamado honhanamichi (“caminho das flores principal”), tem dimensões padronizadas e foi concebido originalmente em 1740. Alguns teatros começaram a fazer uso de um hanamichi secundário, no lado direito da platéia, com metade da largura do honhanamichi à esquerda. Embora seja raramente usado para as ações principais de uma peça, muitos dos mais dramáticos ou famosos momentos dos personagens ocorrem durante as entradas ou saídas pelo hanamichi, e uma vez que ele atravessa a platéia, isso proporciona ao espectador uma experiência mais íntima do que a que normalmente ocorre em outras formas de teatro tradicional. Os palcos e teatros de kabuki tornaram-se mais tecnologicamente sofisticados. Inovações como palco giratório e cortinas, introduzidas no século XVIII, incrementaram bastante a cenografia dos espetáculos de kabuki.

No kabuki, como em alguns outros gêneros de artes cênicas japonesas, as trocas de cenário são feitas no meio da cena, com os atores no palco e as cortinas abertas. Contra-regras correm pelo palco colocando e tirando as peças de cenário; esses contra-regras, conhecidos como kuroko, vestem-se sempre de preto e são tradicionalmente considerados “invisíveis”.

Há três categorias principais de peças kabuki: jidai-mono (peças “históricas” ou anteriores ao período Sengoku) , sewa-mono (“domésticas” ou pós-Sengoku) e shosagoto (peças de dança). São características importantes do kabuki: Os mie e a maquiagem. Os mie são poses pitorescas que o ator sustenta para compor seu personagem. Mie significa ‘aparência’ ou ‘visível’, em japonês. É um momento em que o ator pára congelado numa pose. O propósito é expressar o auge das emoções de um personagem. Os olhos do ator se abrem o máximo possível; se o personagem tiver que parecer agitado ou nervoso o ator chega a ficar zarolho. A maquiagem (ou keshô) é um elemento do estilo facilmente reconhecível, mesmo por quem não está familiarizado com esta forma de arte. O pó-de-arroz é usado para criar a base branca oshiroi. O kumadori acentua ou exagera as linhas faciais para produzir as máscaras dramáticas usadas pelos atores, de expressões sobrenaturais ou animalescas.

 

 


TEATRO KAGURA - PARTE 1

 


TEATRO KAGURA
PARTE 2 E 3



Izumo-no-Okuni

Mulher que revolucionou a arte cênica japonesa ao criar as
bases para o Kabuki teve uma vida envolta em mistérios




(Ilustração: Claudio Seto | Foto: Reprodução)


Sabe-se que Izumo-no-Okuni viveu bastante para os padrões da época, mas não se casou
Quem aprecia as artes cênicas japonesas sabe que as três maiores representações teatrais da terra do Sol Nascente são os teatros Nô, Kabuki e Bunraku. Entretanto, poucas pessoas sabem que o teatro Kabuki - que tem como característica fundamental a aceitação de atores, excluindo as atrizes de sua prática - tem sua origem ligada a uma dança criada por uma mulher: Izumo-no-Okuni.

História

Pouco se sabe sobre a vida de Okuni. Ela mesma costumava apenas dizer que havia sido miko (donzela dos santuários xintoístas) da região de Izumo (província de Shimane). Seu nome passou a ser conhecido e citado em documentos elaborados a partir de 1603 - ano em que o então xogum Ieyasu Tokugawa venceu a famosa Batalha de Seki-ga-hara, unificando o Japão e restaurando a paz no território. Nesse mesmo ano, Okuni voltou com sua trupe à cidade de Quioto, após apresentações de seus números de dança por todo o Japão, e presenciou a decadência da arte cênica no contexto nacional. Artistas tentavam se valer de seus atributos físicos para chamar a atenção dos espectadores e foi essa postura medíocre que motivou Okuni a criar um novo estilo de apresentação no palco.

Kabukimono

Para levar algo novo à população, totalmente diferente do que existia até então, Okuni organizou uma performance em um palco montado ao ar livre em Shijô Gawara, Quito. Lá, ela se exibiu com trajes masculinos e extravagantes e empunhando uma espada. Junto a seu grupo de artistas, Okuni apresentou um novo estilo de dança e fez uma representação cênica cheia de bom humor, arrancando aplausos e muitos risos do público com diálogos cômicos. A performance causou grande alvoroço entre o povo de Quioto, que passou a chamar a encenação de kabukimono - termo empregado no sentido de “extravagante”, “excêntrico”. Vem daí a origem do termo hoje amplamente conhecido no Japão, o Kabuki.

Foi assim que Okuni, artista de grande talento, ao perceber a mudança da sociedade de seu tempo, conseguiu criar, representar e transformar a dança, fazendo dessa arte um entretenimento que alegrasse o povo, já tão cansado de guerras entre senhores feudais.


Vida e mistério

Diz a lenda que Okuni possuía um dom extraordinário para a dança desde pequena. Por causa dessa habilidade, ela era querida pelas mulheres da corte, que a chamavam para ocasionais apresentações nas festividades realizadas pela nobreza.

Embora seja um nome muito conhecido na história da arte japonesa, pouco foi esclarecido sobre a vida de Okuni até os dias de hoje. Sabe-se que ela viveu bastante para os padrões da época, mas, mesmo assim, há controvérsias quanto à idade da sua morte – segundo alguns relatos, ela viveu até 75 anos; já outros afirmam que a artista morreu aos 87 anos de idade.

Muitos acreditam que ela voltou à sua terra natal depois de velha, tornou-se monja, e teve uma vida calma dedicada à religião. Mas será que uma artista nata, que, desde tenra idade se apresentou ao público com danças atraentes, sempre procurando inovações, exibindo-se com trajes masculinos, introduzindo canto nas danças da época, o nebutsu-odori, assim como representações cômicas e diálogos com a alma dos mortos, deixando os espectadores em delírio, deliciados com artes antes nunca vistas, conseguiu deixar o palco e retirar-se para uma vida pacata? Será que ela não continuou dançando até a sua morte, encantando muitos homens? Também dizem as histórias que Okuni teve muitos amores, mas jamais se casou.

Em tempo, uma última curiosidade: existem dois túmulos dedicados a Okuni: um em Kizuki, Izumo; e outro no Templo Kotoin, em Quioto.


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* Esta página foi produzida pelas professoras Akiko Kurihara, Hiroko Nishizawa e Kurenai Nagahama. Tradução: Akiko Kurihara, Clara Kazuko Sakai e Arísia Noguchi.

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