Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CASA DAS LETRAS&ARTES DO TROVADOR
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 IMAGENS & GIFES 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 BIBLIOTECA DA LUSOFONIA 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 SONETOS IMORTAIS 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 POEMAS AVULSOS 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 «« POESIA DE CORDEL «« 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 POESIA HISPÂNICA 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 ARTE E HISTÓRIA NA PALAVRA E NA IMAGEM. 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 OBRA PRIMA DO DIA 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 «« EFEMÉRIDES »» 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 CULINÁRIA 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 80 MULHERES FAMOSAS COM MAIS DE 80 ANOS. 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 TÚNEL DO TEMPO 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 PORTUGAL - JARDIM À BEIRA MAR PLANTADO 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 MEU BRASIL BRASILEIRO - TODOS OS ESTADOS 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 ORAÇÕES 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 «« MÚSICA E SENTIMENTOS »» 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 NATAL É QUANDO O HOMEM QUISER 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 POETAS DEL MUNDO 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 DIA DOS NAMORADOS 2010 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 CARNAVAL 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 PÁSCOA E QUARESMA 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 DIA DA MULHER 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 MP 3 & MIDIS 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 DIA DA MÃE 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 1ª DE MAIO - DIA DO TRABALHADOR 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 DIA DA CRIANÇA NA EUROPA 
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
 FESTAS JUNINAS 
 
 
  Herramientas
 
JAPÃO - CULTURA ASCENTRAL E MODERNIDADE: LENDAS JAPONESAS
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 6 en el tema 
De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 13:43
soreia felipe

Lendas Japonesas

 

Lendas - Gongistune - A raposa Gon



Era uma vez uma raposa que morava sozinha numa floresta. Ela chamava-se Gon, era simpática, mas
travessa. Todas as manhãs e todas as noites ia à vila e fazia algumas travessuras.
Num Outono, depois de ter chovido durante alguns dias, ela foi ao rio. A água do rio tinha subido. Um homem que se chamava Heiju, estava a pescar enguias com uma rede. Isto era para a sua mãe que estava doente. Gon não sabia disso e deixou fugir todos os peixes que ele tinha pescado.
Passaram 10 dias, e Gon ouviu o tocar do sino para um funeral na vila. Ela foi à vila e viu o funeral da mãe do Heiju e, quando viu Heiju tristonho, ela lembrou-se da sua mãe que já tinha morrido.
- Por causa de mim, o Heiju não pôde dar as enguias à mãe.- arrependeu-se Gon.
Então Gon roubou uma sardinha de um peixeiro, e pô-la na casa de Heiju. No dia seguinte, apanhou umas
castanhas e pô-las na casa.
Heiju achava estranho que todos os dias aparecesse qualquer coisa em casa. Um amigo disse-lhe que era Deus que lhe dava prendas. Gon continuou a presentear Heiju com comida.
Um dia, quando Gon entrou em casa, Heiju encontrou-a. Como sabia que a raposa tinha deixado fugir os peixes, achou que ela tinha vindo para fazer travessuras.
- É Gon, a raposa má. Vens para fazer mal uma vez mais!?
Heiju não sabia que era Gon que lhe tinha dado as prendas, e apontou a espingarda para ela.
* BANG!! *
O som do tiro ecoou e o corpo da Gon voou.
Então, as castanhas que ela tinha em seu poder, dispersaram-se.
- Gon, então eras tu quem fazia isto!
Heiju ficou surpreendido e abraçou-a. Gon fechou os olhos e assentiu devagar com a cabeça no braço de Heiju.
O fumo azul ainda estava a fumegar da espingarda...



Primer  Anterior  2 a 6 de 6  Siguiente   Último  
Respuesta  Mensaje 2 de 6 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 13:44
soreia felipe

A Lenda da Princesa KAGUYA HIME

 

"Kaguya Hime"
A lenda da princesa Kaguya


Há muito tempo atrás, vivia um pobre lenhador que cortava bambus para vender na cidade.
Certo dia, no meio do bambuzal, ele avistou um bambu que brilhava como o ouro, tão radiante como sol!!! Achando aquilo um mistério, aproximou-se e cortou um pedaço do bambu...
Para seu espanto, no interior havia uma pequena e adorável menina!!! Até então, o velho homem e sua esposa ainda não haviam tido filhos, então ele decidiu levar a menina para sua casa e o casal com muito Amor e Carinho, criariam a linda menina, que foi adotada com o nome de Kaguya Hime.
Desse momento em diante, algo mágico começou a acontecer... Sempre que o lenhador voltava ao trabalho, encontrava em cada bambu, muitas moedas de ouro e logo tornou-se um homem rico.
Três meses depois, para espanto do casal, Kaguya Hime cresceu e tornou-se uma linda donzela. Em pouco tempo o país inteiro tomou conhecimento da beleza inigualável de Kaguya Hime.
Assim, os pretendentes começaram a aparecer para pedir a mão de Kaguya Hime, mas ela recusou a todos.
Só que haviam cinco nobres rapazes que não desistiram de conquistar Kaguya Hime, então para livrar-se deles ela pediu um presente para cada um e prometeu casar-se com o primeiro que lhe trouxesse o que ela havia pedido...
Para o primeiro, ela pediu um vaso feito de pedras na qual seria encontrado num templo, bem no alto de uma montanha...
O rapaz foi em busca do vaso, mas não conseguiu subir a íngreme montanha... Então, para não perder a moça, resolveu levar uma falsificação do vaso. Kaguya Hime, logo percebeu o malogro e assim, recusou-se casar com o rapaz.
Para o segundo foi pedido um Ramo de Ouro que dava frutos de pérola, na qual seria encontrado na montanha Horai...
O rapaz, por ser rico, poupou seus esforços e mandou que um ouríves fizesse uma réplica perfeita do ramo. Kaguya Hime, impressionada, resolveu dar seu consentimento, mas na hora de dizer sim, apareceu o joalheiro cobrando pelo serviço feito e assim, a jovem descobriu que fora enganada e desistiu do noivado.
Para o terceiro rapaz, foi pedido o Manto Invisível de Tengo... O Tengo é uma planta mágica que habita a floresta... Mas o rapaz fracassou também.
Para o quarto rapaz, foi pedido a Moeda que brilha no pescoço do dragão... Para chegar até o dragão, o rapaz enfrentou uma violenta tempestade e acabou desistindo também.
Finalmente para o quinto rapaz, foi pedido um ninho de pássaro de espécie rara, mas o rapaz não conseguiu realizar a tarefa.
Kaguya Hime chorou muito e pediu perdão aos pais por não ter encontrado seu futuro marido ... Os pais, muito compreensivos, consolaram a filha, dizendo que o mais importante era tê-la como filha e que um dia ela arrumaria alguém que a Amasse de verdade.
Passaram-se três anos e Kaguya Hime ainda continuava cada vez mais bela...
Numa noite de primavera, Kaguya Hime estava triste olhando fixamente para a lua cheia... Ela abaixou a cabeça e lágrimas caíram de sua face. Os pais, preocupados, perguntaram o que havia de errado com ela. Kaguya Hime olhou novamente para o céu e respondeu:
"Eu Amo Muito Vocês e sou muito grata pelo grande Amor que dedicaram à mim... Mas já está na hora de vocês saberem a verdade... Eu pertenço a um mundo diferente... Sou a Princesa da Lua. Fui enviada pelo meu rei para viver aqui na Terra e dar uma vida mais digna à vocês... Mas agora fui comunicada que devo partir, pois minha Missão está cumprida..."
Os pais choraram desesperadamente e pediram para que a filha não os abandonassem, mas foi em vão...
Kaguya Hime agradeceu aos velhinhos e despediu-se...
Em seguida, a Lua começou a brilhar...
Mensageiros vestidos com roupas brilhantes desceram sobre as nuvens... Kaguya Hime vestiu um Manto de plumas, olhou para os pais adotivos, deixou uma lágrima rolar em seu rosto... e subiu aos céus...
Assim, desse dia em diante, em todas as noites de Lua Cheia o casal olha para o céu e vê o rosto de sua adorada filha, sorrindo e deixando a Lua cada vez mais bela!!!


Respuesta  Mensaje 3 de 6 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 13:46
soreia felipe

Lendas Japonesas--A RAPOSA GON

Publicadas por soreia felipe


Respuesta  Mensaje 4 de 6 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 19:01
 
 

 

Lendas Japonesas--

A RAPOSA GON
Publicado por soreia felipe em 15 fevereiro 2010



Era uma vez uma raposa que morava sozinha numa floresta. Ela chamava-se Gon, era simpática, mas
travessa. Todas as manhãs e todas as noites ia à vila e fazia algumas travessuras.
Num Outono, depois de ter chovido durante alguns dias, ela foi ao rio. A água do rio tinha subido. Um homem que se chamava Heiju, estava a pescar enguias com uma rede. Isto era para a sua mãe que estava doente. Gon não sabia disso e deixou fugir todos os peixes que ele tinha pescado.
Passaram 10 dias, e Gon ouviu o tocar do sino para um funeral na vila. Ela foi à vila e viu o funeral da mãe do Heiju e, quando viu Heiju tristonho, ela lembrou-se da sua mãe que já tinha morrido.
- Por causa de mim, o Heiju não pôde dar as enguias à mãe.- arrependeu-se Gon.
Então Gon roubou uma sardinha de um peixeiro, e pô-la na casa de Heiju. No dia seguinte, apanhou umas
castanhas e pô-las na casa.
Heiju achava estranho que todos os dias aparecesse qualquer coisa em casa. Um amigo disse-lhe que era Deus que lhe dava prendas. Gon continuou a presentear Heiju com comida.
Um dia, quando Gon entrou em casa, Heiju encontrou-a. Como sabia que a raposa tinha deixado fugir os peixes, achou que ela tinha vindo para fazer travessuras.
- É Gon, a raposa má. Vens para fazer mal uma vez mais!?
Heiju não sabia que era Gon que lhe tinha dado as prendas, e apontou a espingarda para ela.
* BANG!! *
O som do tiro ecoou e o corpo da Gon voou.
Então, as castanhas que ela tinha em seu poder, dispersaram-se.
- Gon, então eras tu quem fazia isto!
Heiju ficou surpreendido e abraçou-a. Gon fechou os olhos e assentiu devagar com a cabeça no braço de Heiju.
O fumo azul ainda estava a fumegar da espingarda...

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir
MITO JAPONêS (712 E.C.)


A seguinte estória da criação é um reconto a partir do Kojiki, a mais antiga crônica do Japão, compilada em 712 E.C. por Ono Yasumaro. Esta versão é de mais fácil entendimento para o leitor moderno do que o original, mas suas características essenciais foram preservadas. A busca por Izanami no submundo é um reminescente da busca do semideus Orpheus por sua mulher Eurídice, no Hades, e mesmo do mito Sumeriano da descida de Innana ao submundo.


O Início do mundo


Antes do Céu e da Terra virem à existência, havia o Caos, inimaginavelmente ilimitado e sem forma definida. Por eras e eras a fio: e aí ..., dessa massa sem fronteiras e sem forma emergiu algo leve e transparente e formou o céu. Este algo era a Planície dos Céus Elevados, na qual se materializou uma deidade chamada Ame-no-Minaka-Nushi-no-Mikoto (a Deidade-do-Augusto-Centro-do-Céu).
Logo depois os Céus deram a luz a uma deidade chamada Takami-Musubi-no-Mikoto (a Elevada-Augusta-Deidade-Produtora-de- Maravilhas), seguida de uma terceira chamada Kammi-Musubi-no-Mikoto (a Divina Deidade-Produtora-de-Maravilhas).Estes três seres divinos foram chamados de As Três Deidades Criadoras.
Enquanto isto, o que era pesado e opaco neste vazio gradualmente se precipitou e se transformou na terra, mas levou um tempo imensamente longo para se condensar suficientemente e formar um solo sólido. Em seu estágio primordial, por milhões e milhões de anos, a terra se assemelhava a uma mancha de óleo flutuante, como uma água-marinha na superfície da água. De repente, como que jorrando por um tubo, dois seres imortais nasceram de suas entranhas. Eles eram a Deidade Umashi-Ashi-Kahibi-Hikoji-no-Mikoto (a Deidade-Príncipe-Primogênito-do-Agradável-Jorro-doTubo) e a DeidadeAme-no-Tokotachi-no-Mikoto (a Deidade-Celestial-Eternamente-Pronta)...
Muitos deuses então nasceram em sucessão, e assim, eles cresceram em número, mas enquanto o mundo permanecia num estado caótico, não havia nada para eles fazerem. Onde, as Divindades Celestiais convocaram os dois seres divinos, Izanagi e Izanami, e lhes ordenou que descessem ao lugar nebuloso, ajudando-se mutuamente, para consolidar o lugar em terra firme.
- Lhes conferimos este tesouro precioso, com o qual governarão a terra, a criação que lhes ordenamos fazer.
E assim dizendo, eles entregaram aos dois uma lança chamada Ama-no-Nuboko, cravejada com pedras preciosas. O casal Divino recebeu respeitosa e cerimoniosamente a arma sagrada e se dirigiram para a Ponte Flutuante do Céu, que ficava entre o Céu e a Terra, e permaneceram por um instante para olhar o que havia abaixo. O que eles avistaram foi um mundo ainda não condensado, parecendo um mar de neblina, exalando um odor de inexplicável fragrncia. De primeiro, eles ficaram perplexos, sem saber onde e como começar, mas logo Izanagi sugeriu à sua companheira que eles deveriam tentar revolver a bruma com suas lanças. E assim dizendo enfiou o bastão com jóias e descobriu que tocara em algo. Retirando o bastão, ele o examinou e descobriu que uma gota grande que caíra do bastão quase que imediatamente se coagulou e formou uma ilha, que é hoje a Ilha de Onokoro. Felizes com o resultado, as duas Divindades desceram da Ponte Flutuante para a Ilha que miraculosamente havia sido criada. Esta ilha serviu de base para a tarefa subseqüente que era criar um país. Então, desejando se tornar marido e mulher, eles erigiram no centro da ilha, um pilar, o Augusto Pilar Celestial, e construíram ao seu redor um grande palácio chamado "O Hall dos Oito Fantasmas". Donde a Deidade masculina se virando para a esquerda, e a Deidade feminina para a direita, deram a volta no pilar indo em direções opostas. Quando eles, de novo, se encontraram naquele mesmo lado do pilar, Izanami, a Deidade feminina, falando primeiro, exclamou:
- Que bom encontrar um jovem tão bonito!.
E Izanagi, a Deidade masculina respondeu:
- Que bom eu me deparar com tão linda donzela!Depois de dizer isto, a Deidade masculina disse que não estava correto uma mulher se antecipar ao homem em um cumprimento. Depois disto, eles se uniram no leito conjugal, instruídos por dois pássaros de caldas longas que sobrevoavam o lugar. A Deusa deu à seu consorte divino um filho, mas o bebê nascera fraco e sem ossos. Pesarosos, eles o abandonaram na água, colocando-o em um bote feito de junco. O segundo filho foi tão desapontador quanto o primeiro. As duas Deidades, agora profundamente desapontadas com o seu fracasso e cheio de pressentimentos subiram aos Céus para saberem dos Deuses Celestiais qual era a causa de seus fracassos. Os Deuses fizeram uma cerimônia e então disseram:
- A culpa é da mulher. Ao dar a volta no Pilar, não foi correto nem apropriado que a divindade feminina falasse primeiro que a divindade masculina. Esta é a razão.
As duas Deidades viram a verdade e resolveram retificar o erro. Então, eles voltaram à terra novamente, e mais uma vez deram a volta no Pilar Celestial. Desta vez Izanagi falou primeiro:
- Que bom encontrar tão linda donzela!
- Eu estou tão feliz!- respondeu Izanami - de poder encontrar um jovem tão bonito!.
Este processo foi mais apropriado e de acordo com a lei da natureza. Depois disto, todas as crianças nascidas deles não deixaram nada a desejar. Primeiro, a Ilha de Awaji nasceu, depois, Shikoku, depois, a ilha de Oki, seguida de Kyushu; e depois disto, a ilha de Tsushima nasceu, e por último, Honshu, a ilha principal do Japão. O nome Oyashi-ma-kuni (o País das Oito Grandes Ilhas) foi dado às ilhas. E depois disto, as duas Divindades se tornaram pais de numerosas ilhas menores destinadas a circundar as maiores.

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir


LENDA MOMOTARO - O MENINO PêSSEGO.

Há muito tempo atrás, numa cidade remota, vivia um casal de velhinhos... Eles nunca haviam tido filhos e isso deixava um grande vazio em seus corações... Todos os dias o homem juntava lenha nas montanhas e sua esposa lavava roupas na correnteza do rio...
Um dia, a mulher lavando roupas, viu um pêssego enorme boiando no rio... Então pegou aquela fruta que parecia muito saborosa e levou para casa para servir ao marido assim que ele voltasse das montanhas.
Ao final do dia, o marido chegou e ficou muito contente ao ver aquele pêssego apetitoso. Ela pegou um facão para cortar e ouviu seu marido, já com água na boca, dizer:
- Hum, deve estar suculento e saboroso!!!
Ao partir o pêssego ficaram assustados com o que encontraram: Um menino muito forte, porém doce e meigo. Achando ser um presente dos céus, o casal decidiu adotar o lindo garoto e seu nome seria: MOMOTARO (Menino Pêssego). Momotaro cresceu forte e poderoso e já era considerado o mais forte na aldeia em que vivia.
Um dia, Momotaro ouviu falar sobre os monstros de Onigashima (Ilha do Demônio) que espalhava medo entre a população e roubava tudo que tinham. Então pediu autorização aos pais para que pudesse ir a Onigashima e afastar os monstros. A princípio seus pais ficaram assustados e não permitiram, mas de tanto Momotaro insistir, os pais acabaram cedendo.
Seus pais então fizeram uma trouxinha e colocaram deliciosos kibidangos (bolinhos) para que ele pudesse comer na viagem. E momotaro partiu em busca dos monstros...
Na margem da aldeia, ele encontrou um cãozinho, que lhe perguntou:
- Para onde você está indo Momotaro??? O que você carrega nesse saco???
- Eu estou indo para Onigashima!!! E aqui nessa trouxinha tem deliciosos kibidangos... Os melhores da região!!! Olha, se você me ajudar a afastar os monstros da ilha, eu te dou um, que tal???
O cãozinho com muita fome, aceitou e acompanhou Momotaro...
Mais à frente, encontraram um papagaio que também aceitou acompanhar Momotaro em troca de um kibidango. Em seguida, encontraram um macaco que também aceitou unir-se a Momotaro em troca do melhor kibidango da região.
Momotaro, o cachorro, o macaco e o papagaio pegaram um barco para ir à Onigashima...
Mas eles não conseguiam avistar a ilha, foi então que o papagaio voou até o céu e indicou a direção. Quando finalmente chegaram a Onigashima, encontraram um castelo enorme, protegido por um grande portão... Só que estava trancado, bloqueando o caminho...
O macaco então, deu um salto, pulou para seu interior e abriu o portão. Eles entraram e foram caminhando... Encontraram os monstros festejando, suas fisionomias eram estranhas e estavam todos bêbados. Momotaro aproximou-se e disse:
- Eu sou Momotaro e nós estamos aqui para punir vocês por amedrontar a população de nossa cidade!!!
Os monstros então, achando graça, partiram para a luta...
Momotaro lutava com sua espada, o papagaio bicava os monstros por toda a parte, o macaco pulava em cima e o cãozinho mordia suas pernas e braços.
Como haviam comido o melhor kibidango do Japão, os animais tiveram suas forças dobradas e apesar de serem apenas 4, lutaram por mil.
Finalmente, os monstros se renderam e o líder, sentindo-se derrotado, caiu de joelhos diante de Momotaro...
Chorando e com a cabeça baixa, o monstro falou:
- Eu prometo que nunca mais iremos amedrontar a população e vamos devolver tudo que roubamos, mas por favor... Eu imploro, não nos matem!!!
Momotaro decidiu poupar a vida dos monstros.
Carregou todos os pertences da população até o barco e voltaram para casa festejando, devolvendo assim, a paz às pessoas da aldeia.

Responder esta

Excluir



Lendas Japonesas- Urashima Tarou

Postado por soreia felipe em 14 fevereiro 2010 às 21:00

LENDA DE URASHIMA TAROU

Há muito tempo atrás, em uma aldeia distante, vivia um jovem pescador chamado Urashima Tarou...
Ele vivia uma vida muito modesta, juntamente com sua mãe, já idosa.
Um dia, o mar estava muito alto e Urashima não podia sair em busca de seus peixes, então sentou-se
numa pedra e começou a observar o mar... De repente viu 3 meninos batendo numa tartaruga com
pedaços de pau...
Parem já com isso seus moleques!!! - gritou Urashima Tarou.
Os meninos vendo que Urashima estava nervoso, trataram logo de sair dali. Então ele pegou a tartaruga e levou-a ao mar para que a pobre tartaruguinha pudesse voltar ao seu habitat...
No dia seguinte, Urashima voltou ao mar e mais uma vez a maré estava alta, impossibilitando sua pesca...
Sentou-se na areia e viu a cabeça de uma enorme tartaruga mexendo sobre as ondas do mar... Ela veio ao seu encontro e lhe disse: Ontem você salvou a vida de uma princesa!!! Como agradecimento gostaria de levá-lo para conhecer o Palácio que existe no fundo do mar...
Urashima achou aquele convite maravilhoso e aceitou. Subiu nas costas da enorme tartaruga e mergulharam no fundo do mar... Ele estava encantado com toda a beleza que via ali!!! Olhava os peixinhos que seguiam como se estivessem fazendo uma escolta para os dois. Logo adiante, viu um lindo castelo feito de ouro e prata. Na frente estava uma princesa muito charmosa e bela, acompanhada por suas damas de honra e muitos peixinhos como anfitrião... Ela pegou na mão de Urashima e lhe disse:
- Ontem tive curiosidade de saber como era a vida na terra, então me transformei numa tartaruga e você me salvou!!! Seja Bem Vindo ao meu reino!!! Entre e vamos comer... Há um banquete a sua espera.
Urashima comeu e bebeu do melhor, ouviu música, apreciou a dança... Sem se dar conta, esqueceu da sua vida na terra e de sua mãe, que havia ficado por lá.
Três anos se passaram... Um dia, Urashima notou uma sala que nunca havia entrado e perguntou a
princesa o que havia lá... Ela então lhe disse:
- Daquela sala, você pode ver o mundo fora do mar. Venha comigo e vou lhe mostrar...
Urashima entrou e viu sua aldeia... A saudade de sua mãe começou a apertar, então ele disse a princesa:
- Preciso voltar para casa...
A princesa ficou triste, mas aceitou...
- Certo Urashima, você está no seu direito... Mas antes que vá, quero lhe entregar essa caixa... Se um dia, você estiver em dificuldades, abra essa caixa e ela te ajudará.
Ele pegou a caixa, despediu-se de todos e montou na tartaruga que levou-o de volta a terra.
Chegando na aldeia, notou que tudo havia mudado... Os rios, as montanhas, as árvores, nada estava como antes... nem mesmo sua casa ele encontrou. Começou a caminhar, perdido e confuso, até que encontrou um senhor de idade. Então lhe perguntou:
- Por favor, o senhor conhece a casa de um pescador chamado Urashima Tarou???
- Urashima Tarou??? - respondeu o velho... Meu avô quando era jovem, ouviu dizer que havia um
pescador de nome Urashima Tarou, mas ele resolveu ir até o Palácio do Mar e nunca mais voltou. Sua
mãe, esperou por muitos anos o pobre filho, mas acabou morrendo... Isso aconteceu a trezentos anos
atrás e tornou-se uma lenda dessa cidade.
Urashima assustado agradeceu e começou a caminhar... Percebeu que os 3 anos que passara
no Palácio, eqüivalia por 300 anos aqui na terra.
Lembrou-se então da caixa que havia ganhado da
princesa e como sentia-se em dificuldades, abriu a caixa...
Uma enorme fumaça saiu e dentro dela havia apenas uma pena de garça e um espelho. Urashima olhou o
espelho e para seu espanto estava velho. Logo em seguida, percebeu que seu rosto e seu corpo estavam
se transformando e... Urashima virou uma garça!!!
Então levantou as asas e voou sobre o mar, ouvindo a voz da princesa dizer:
- As garças vivem mil anos e as tartarugas vivem dez mil anos!!! Boa Sorte e voe em busca da sua Felicidade!!!

Responder esta

Excluir


CONTINUAçãO DE LENDAS JAPONESAS-

A LENDA SA PRINCESA Kaguya Hime

Postado por soreia felipe em 14 fevereiro 2010 às 21:30


Há muito tempo atrás, vivia um pobre lenhador que cortava bambus para vender na cidade.
Certo dia, no meio do bambuzal, ele avistou um bambu que brilhava como o ouro, tão radiante como sol!!! Achando aquilo um mistério, aproximou-se e cortou um pedaço do bambu...
Para seu espanto, no interior havia uma pequena e adorável menina!!! Até então, o velho homem e sua esposa ainda não haviam tido filhos, então ele decidiu levar a menina para sua casa e o casal com muito Amor e Carinho, criariam a linda menina, que foi adotada com o nome de Kaguya Hime.
Desse momento em diante, algo mágico começou a acontecer... Sempre que o lenhador voltava ao trabalho, encontrava em cada bambu, muitas moedas de ouro e logo tornou-se um homem rico.
Três meses depois, para espanto do casal, Kaguya Hime cresceu e tornou-se uma linda donzela. Em pouco tempo o país inteiro tomou conhecimento da beleza inigualável de Kaguya Hime.
Assim, os pretendentes começaram a aparecer para pedir a mão de Kaguya Hime, mas ela recusou a todos.
Só que haviam cinco nobres rapazes que não desistiram de conquistar Kaguya Hime, então para livrar-se deles ela pediu um presente para cada um e prometeu casar-se com o primeiro que lhe trouxesse o que ela havia pedido...
Para o primeiro, ela pediu um vaso feito de pedras na qual seria encontrado num templo, bem no alto de uma montanha...
O rapaz foi em busca do vaso, mas não conseguiu subir a íngreme montanha... Então, para não perder a moça, resolveu levar uma falsificação do vaso. Kaguya Hime, logo percebeu o malogro e assim, recusou-se casar com o rapaz.
Para o segundo foi pedido um Ramo de Ouro que dava frutos de pérola, na qual seria encontrado na montanha Horai...
O rapaz, por ser rico, poupou seus esforços e mandou que um ouríves fizesse uma réplica perfeita do ramo. Kaguya Hime, impressionada, resolveu dar seu consentimento, mas na hora de dizer sim, apareceu o joalheiro cobrando pelo serviço feito e assim, a jovem descobriu que fora enganada e desistiu do noivado.
Para o terceiro rapaz, foi pedido o Manto Invisível de Tengo... O Tengo é uma planta mágica que habita a floresta... Mas o rapaz fracassou também.
Para o quarto rapaz, foi pedido a Moeda que brilha no pescoço do dragão... Para chegar até o dragão, o rapaz enfrentou uma violenta tempestade e acabou desistindo também.
Finalmente para o quinto rapaz, foi pedido um ninho de pássaro de espécie rara, mas o rapaz não conseguiu realizar a tarefa.
Kaguya Hime chorou muito e pediu perdão aos pais por não ter encontrado seu futuro marido ... Os pais, muito compreensivos, consolaram a filha, dizendo que o mais importante era tê-la como filha e que um dia ela arrumaria alguém que a Amasse de verdade.
Passaram-se três anos e Kaguya Hime ainda continuava cada vez mais bela...
Numa noite de primavera, Kaguya Hime estava triste olhando fixamente para a lua cheia... Ela abaixou a cabeça e lágrimas caíram de sua face. Os pais, preocupados, perguntaram o que havia de errado com ela. Kaguya Hime olhou novamente para o céu e respondeu:
"Eu Amo Muito Vocês e sou muito grata pelo grande Amor que dedicaram à mim... Mas já está na hora de vocês saberem a verdade... Eu pertenço a um mundo diferente... Sou a Princesa da Lua. Fui enviada pelo meu rei para viver aqui na Terra e dar uma vida mais digna à vocês... Mas agora fui comunicada que devo partir, pois minha Missão está cumprida..."
Os pais choraram desesperadamente e pediram para que a filha não os abandonassem, mas foi em vão...
Kaguya Hime agradeceu aos velhinhos e despediu-se...
Em seguida, a Lua começou a brilhar...
Mensageiros vestidos com roupas brilhantes desceram sobre as nuvens... Kaguya Hime vestiu um Manto de plumas, olhou para os pais adotivos, deixou uma lágrima rolar em seu rosto... e subiu aos céus...
Assim, desse dia em diante, em todas as noites de Lua Cheia o casal olha para o céu e vê o rosto de sua adorada filha, sorrindo e deixando a Lua cada vez mais bela!!!

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir




Numa das várias vilas antigas do Japão, morava uma velhinha que havia perdido, seu companheiro há pouco tempo, e a cada dia que passava a saudade batia mais forte. Quando isso acontecia, ela rezava
muito, às vezes quase o dia inteiro.
Num dia, alguém bateu à porta, quando ela atendeu, deparou-se com o suposto monge viajante que lhe
pediu :
- Senhora, estou perdido por esses cantos, será que eu poderia passar esta noite aqui?
A velhinha então pensou: “Puxa, se ele é monge, pelo menos poderá rezar direito, assim como manda o
budismo”.
Então ela aceitou a proposta, e logo que ele se acomodou, ela lhe serviu vários tipos de comida.
Logo após o homem ter se esbaldado com tanta comida, a velhinha lhe fez um pedido:
- Senhor monge, o senhor poderia rezar pela alma de meu marido que faleceu recentemente?
Depois de ouvir a senhora, ele ficou um pouco perturbado. Na verdade o homem nem monge era, ele
vestia trajes de monge e raspava a cabeça apenas para dormir de graça nas casas das pessoas. Assim o
homem pensou: “Como eu vou sair dessa?”
Sem saber direito como proceder, ele ficou olhando para toda a casa, até que viu um buraco com um
pequeno ratinho. Então o homem pensou em falar frases baseando-se nos movimentos do ratinho. Em pouco tempo estava tudo preparado, e a velhinha sentado no oratório disse em voz alta:
- Meu marido, esse monge que veio aqui hoje, vai rezar por sua alma, graças ao grande Buda!
O monge, que já estava sem jeito, resolveu não recusar a proposta e gaguejando, criou coragem e disse olhando para o ratinho:
- Devagar, devagar ele vem chegando...
Ele falava com tal afirmação que parecia estar rezando de verdade. E como a velhinha estava muito
concentrada continuou :
- Devagar e devagar ele está espiando...
- Devagar e devagar ele parece estar cochichando...
As frases nem de longe pareciam reza, mas a velhinha estava crente na identidade do monge, que
percebendo continuou:
- Devagar e devagar ele vai espiando... E depois cochichando...
- Agora ele está saindo... Agora saiu...
No dia seguinte a velhinha agradeceu o falsário, que saiu sem falar nada e logo depois de ter andado um pouco, começou a rir por ter pregado mais uma peça. A velhinha no entanto começou a rezar da forma que havia aprendido.
Num certo dia, um ladrão entrou na casa da velha senhora e, quando estava entrando para escolher o que roubar, ele ouviu:
- Devagar, devagar ele está chegando...
Por um momento o ladrão ficou assustado. Não havia ninguém naquele cômodo. Como seria possível ?
Ele então continuou a escolher os objetos:
- Devagar e devagar ele está espiando...
O ladrão, incomodado, falou com si próprio:
- Será que a pessoa que mora aqui consegue enxergar no escuro ?
De repente ele ouviu:
- Ele está cochichando...
O ladrão assustado, começa a dar meia volta para sair...
E de surpresa ouve:
- Devagar ele está saindo...
O ladrão foi embora correndo!
A velhinha, no entanto, estava tão entretida pela reza que nem percebeu o barulho na casa...
 

Respuesta  Mensaje 5 de 6 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 19:02

 

Enviar mensagem
Excluir


A toalha do monge


Era uma vez uma velha que morava com o filho e a nora. A sogra tinha inveja da beleza da moça e judiava dela, ordenando-lhe que fizesse todo o trabalho pesado da casa. A moça, meiga e bondosa, nunca se queixava, o que deixava a velha ainda mais enfurecida.
Um dia, mandou que a moça preparasse uns bolos de arroz e, quando prontos, os contou. Foi então à vila fazer compras. Um monge andarilho parou junto à casa e a moça, generosa, lhe deu um bolo de arroz. Depois que o monge partiu, a sogra chegou, contou os bolos e notou, na hora, que estava faltando um.
- O que você fez com o bolo que está faltando?- esbravejou.- Criatura voraz e inútil!
- Dei ao monge - a moça explicou, tentando acalmar a velha.
- Bem, vá buscá-lo! - a sogra gritou.
A jovem esposa, então, correu atrás do monge, apresentou mil desculpas, e pediu o bolo de volta.
O monge riu e devolveu o presente. Por sua vez, deu à moça uma pequena toalha.
- Leve-a para enxugar o rosto - disse. - Sei que sua vida, com sua sogra, não é fácil.
A partir de então, a velha mãe começou a notar que sua nora ficava cada dia mais e mais linda. Isso aumentou-lhe a inveja e uma manhã, quando espiava sua nora, viu a moça enxugar o rosto com a toalha e observou que, cada vez que o fazia, ficava mais bela e radiante.
- Ela usa uma toalha mágica! - a velha murmurou consigo.
No dia seguinte mandou a moça fazer compras e roubou-lhe a toalha. Lavou o rosto e olhou-se no espelho. Não notou, porém, mudança alguma.
- Sou mais velha - pensou -, portanto, preciso enxugar com mais força!
Enxugou o rosto várias vezes e mirou-se no espelho. Para seu horror seu rosto tornou-se longo e eqüino, depois peludo e redondo, como a cara de um macaco. Finalmente, ficou com a cara de um gnomo feio e grotesco!
- Nossa! - exclamou a velha e caiu ao chão desmaiada.
Nesse momento, voltou a nora. Viu o demônio dentro da casa e preparou-se para fugir. A velha gritou: - Socorro!
A nora reconheceu a voz da sogra e ficou com pena dela. - Você precisa dar um jeito! - a velha implorou.
Então a nora saiu correndo, em busca do monge.
Encontrou-o não muito distante dali e contou-lhe o que se sucedera. Ele riu.
- Quando uma pessoa malvada usa a toalha - o monge disse -, acaba parecendo um demônio!
- E não há cura? - a moça perguntou.
- Há - o monge riu novamente. - Diga à sua sogra que use o outro lado da toalha!
A jovem esposa correu para casa e disse à velha qual a solução. A sogra, no mesmo instante, virou a toalha e enxugou o rosto. Na primeira vez, seu rosto transfigurou-se de gnomo em macaco; na segunda vez, em um focinho de cavalo e, na terceira, transformou-se em seu próprio rosto enrugado, mas humano.
A velha abraçou a nora e chorou.
- Querida filha - a mãe falou, implorando perdão -, eu não via como eu era má com você!
E desse dia em diante, nunca mais pronunciou uma palavra áspera para ninguém. Tornou-se boa e generosa e trabalhou lado a lado com a nora. Tinha a esperança de que o velho monge da toalha mágica voltasse um dia, para que pudesse agradecer-lhe.
Ele, porém, nunca mais voltou - nem foi preciso.

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir
Lendas - Kasajizou
Há muito tempo atrás, em uma pequena aldeia do Japão, vivia um pobre velho e sua esposa.
Um dia, quase próximo ao Ano Novo, a esposa olhou a caixa onde guardava seu arroz e percebeu que não havia mais nenhum grãozinho... Eles estavam sem dinheiro nenhum e não havia sequer uma migalha de comida em sua casa... Um ratinho saiu da toca e disse a velhinha:
- Eu estou com muita fome vovó!!!
- Puxa, me perdoe meu ratinho - disse a velha - nós não temos nada para comer!!!
Então ela virou-se para o seu marido e lhe disse:
- Precisamos fazer algo... Até os ratos sentem fome!!!
Foi então que decidiram fazer chapéus, juntamente com a ajuda dos ratinhos...
Conseguiram fazer cinco. Então o pobre velhinho foi até a cidade vender e poder assim, conseguir um pouquinho de dinheiro para passar o fim de ano...
Era uma longa caminhada até a cidade, mas sua força de vontade lhe dava nimo para suportar aquele frio e a fina neve que caia. Chegando a cidade, o velhinho começou a gritar:
- Olha o chapéu!!! Quem vai querer???
Ofereceu a um casal, mas a única resposta que ouviu foi:
- Para que vou querer isso???
E assim, passou o dia... Nenhum chapéu foi vendido e o velhinho começou sua caminhada de volta para casa, triste por não ter conseguido nenhuma moeda sequer...
A neve estava começando a ficar mais forte... No caminho encontrou as Estátuas de Pedra de "Jizo-Sama" com a cabeça já cobertas de gelo... Então pegou sua toalha e cuidadosamente começou a retirar a neve de cada um deles, ao mesmo tempo em que dizia:
- Infelizmente não tenho dinheiro para comprar comida e dar à vocês nessa festa de Ano Novo, pois não vendi nenhum chapéu sequer... Mas vou deixá-los aqui para protegê-los da neve!!!
O velhinho então, pegou o chapéu e começou a cobrir a cabeça de cada um, mas eram 6 estátuas e só tinha 5 chapéus...
- Puxa, vai faltar um chapéu... Que vou fazer agora??? Não posso proteger a cabeça de apenas 5 e deixar um desprotegido!!!
Então o velhinho pegou a toalha com que havia limpado as estátuas, colocou na cabeça do sexto Jizo Sama e lhe disse:
- Me perdoe, pois faltou um chapéu... Mas não posso partir e deixar você desprotegido, por isso colocarei essa toalha em sua cabeça.
E continuou sua caminhada de volta para casa...
Chegando em casa, a esposa viu que seu marido estava sem os chapéus e ficou feliz, achando que ele havia vendido todos!!! O marido meio sem jeito disse:
- Na verdade eu não vendi nenhum, apesar da cidade estar cheia de pessoas...
- Mas então, onde estão os chapéus??? - perguntou a esposa.
- Eu encontrei as estátuas de Jizo Sama no caminho e como a neve estava muito forte, deixei com eles para que se protejam.
Sua esposa ficou orgulhosa de seu marido e disse:
- Que gesto nobre!!! Passaremos o Ano Novo sem comida, mas o mais importante é que, apesar de sermos pobres, temos uma casa para nos proteger do frio e vivemos com saúde!!!
A noite chegou... Já estavam deitados, quando ouviram vozes:
- Entrega de Ano Novo!!! Onde é a casa do vendedor de chapéu??? Abra a porta vendedor!!!
Levantaram correndo e ao abrir a porta depararam-se com muitos sacos de arroz e comidas em abundncia para passar o Novo Ano com a mesa farta!!! Havia um bilhete escrito: "Obrigado por seus chapéus. Nós estamos retribuindo sua boa ação, com esses mantimentos. Feliz Ano Novo!!!"
Olharam em volta e viram 6 vultos caminhando sobre a neve... Eles estavam usando seus chapéus e concluiu ser as estátuas de Jizo Sama.
Felizes da vida, chamaram os ratinhos e começaram a preparar a comida. A mesa estava farta e quando preparavam-se para comer o velhinho disse:
- Obrigado Jizo Sama!!! Esse será o melhor Ano Novo de nossas vidas!!!

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir


soreia felipe disse:
LENDA NAITA AKA ONI-- CHOROU O ONI VERMELHO-

Era uma vez um monstro que se chamava "ONI" vermelho que morava sozinho numa casa no pico duma montanha. Era simpático e dócil. Queria ser amigo das pessoas da vila e desejava viver amigavelmente com elas. Mas, ele tinha uns chifres na cabeça e a sua cara era feia e terrível. Portanto, as pessoas da vila tinham medo e não se aproximavam da sua casa.
Um dia, o oni vermelho fez uma placa de aviso.
"Aqui, vive um oni vermelho que é muito simpático. Venham visitar a casa. Venham brincar comigo. Tenho bolos bons e também tenho chá bom."
O oni vermelho esperava visitas com muita expectativa. Nesse momento, dois agricultores, depois de lerem a placa, decidiram visitá-lo. O oni vermelho acolheu-os bem. Mas eles tinham dúvidas...
- Este monstro vai enganar-nos.
- Provavelmente, vai comer-nos.
E fugiram para a vila.
O oni vermelho ficou desanimado, tirou a placa e deitou fora. Naquele momento, um oni azul foi a casa do oni vermelho.
- Ó meu amigo, oni vermelho, porquê é que estás zangado? - perguntou o oni azul.
Depois de o ouvir, ele consolou-o.
- Tenho uma boa idéia. Eu vou à vila e faço coisas violentas. Então, tu ataca-me! Depois, as pessoas da vila pensam que tu és o oni bom. - disse ele.
Primeiro, o oni vermelho recusou. Mas, o oni azul levou-o à vila. Depois de lá chegar, o oni azul entrou numa casa e fez coisas muito más. As pessoas na vila ficaram perplexas. Então, o oni vermelho apareceu e apanhou-o.
- Bata-me, oni vermelho! - sussurrou o oni azul.
- Não, não posso. - disse o oni vermelho.
- Não! Se tu não me bateres com força, a nossa representação é descoberta! - disse o oni azul.
O oni vermelho pediu interiormente desculpa e bateu-lhe com força. Quando as pessoas da vila viram isto, sentiram que o oni vermelho era bom e simpático. Muitas pessoas da vila visitaram a casa do oni vermelho, ele fez muitos amigos e estava muito contente.
Uma semana passou e o oni vermelho começou a ficar preocupado com o oni azul, porque nunca mais tinham se encontrado depois da questão na vila.
Então, o oni vermelho decidiu visitar a casa do oni azul numa outra montanha. A casa estava calma e a porta estava fechada.
- Não está cá o oni azul? - pensou o oni vermelho.
E, viu uma carta na porta. A carta dizia:
- Oni vermelho, vive amigavelmente com as pessoas da vila. Nunca mais vou ter contigo. Se continuar a andar contigo, talvez eles duvidem de ti. E isso não é bom para ti. Portanto eu decidi partir daqui para uma viagem. Mas, nunca vou te esquecer. Do teu amigo, o oni azul.
O oni vermelho leu a carta repetidamente e apoiando-se na parede, continuou a verter lágrimas.

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir

A lenda do judô "Ceder para Vencer"


Existem duas lendas que supostamente deram origem ao judô, uma japonesa e outra chinesa.
A lenda japonesa fala de um salgueiro e de uma cerejeira no inverno...
Os galhos da cerejeira quebravam tal fósforos sob o peso da neve, enquanto que o salgueiro, flexível, cedia, fazia a neve escorregar e não lhe dava chance de pressioná-lo.
Este é o princípio do Judô : “Ceder para Vencer”.

Respuesta  Mensaje 6 de 6 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 19:04
Enviar mensagem
Excluir

Flash de Obrigado e Agradecimentos Para Orkut - MensagensMagicas.com


JoaquimAfonso Fernandes Oliveira disse:
QUERIDA AMIGA

SOREIA

Como já lhe disse , as pessoas entram neste Grupo ( e nos outros ) para lerem, copiarem e nunca deixam um pequenino recado a dizer obrigado, ou se gostaram ou não . Este mundo a que chamam virtual é feito com pessoas reais e, não é por estarem na Net que se modificam.

Há sempre, felizmente, pessoas como a amiga que gosta de compartilhar seus conhecimentos, sua cultura e, não vamos desistir, apesar deste número , ser reduzido.

Obrigado por tudo que faz neste Grupo e pelo exemplo que dá , trazendo seu jovem filho para estas colaborações .

Com muito carinho e admiração
Quim

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir

Lenda do Tanabata
"Lenda da festa das estrelas"


Uma antiga lenda, criada há quatro mil anos na China e inspirada nas estrelas Vega e Altair, conta a estória de uma certa princesa Orihime e seu amado Kengyu, assim conhecidos pelos japoneses.
Orihime, a filha do Senhor Celestial, gostava de tecer e passava o tempo diante de sua máquina de tecer. O Senhor Celestial preocupado, pensava em casá-la com o pastor Kengyu, que se encontrava no outro extremo da Via Láctea.
Após o seu casamento, os dois amantes ficaram inseparáveis e conduzidos por sua paixão, esqueceram de suas obrigações.
Por causa de sua imprudência, o casal foi transformado em estrela e separados pela Via Láctea.
Comovido com a tristeza do casal, o Senhor Celestial permite um único encontro anual entre os amantes, no dia 7 de julho, o Tanabata.
No dia do Tanabata é costume escrever os pedidos em papéis coloridos (tanzaku), que são amarrados nos ramos de bambu (sassa dake), colocados junto aos enfeites que embelezam o festival.
A lenda diz que todos os desejos são atendidos no momento mágico do encontro entre Orihime e Kengyu.

Responder esta

Excluir
Amiga

Está construíndo um lindo livro de lendas que vou incentivar para que leiam e comentem .

Obrigado por ser positiva e colaboradora de qualidade .
com muito carinho
Quim

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir
O drão e a deusa
Era uma vez um dragão horrível. Tinha uma boca enorme que vomitava fogo, e sua longa cauda
verde-esmeralda era dura e reluzente. Morava numa caverna e era louco pela carne tenra e doce das
crianças.
Quando chegava a primavera, saía do seu antro tenebroso e atapetado de algas e ia até as praias
do Japão, onde crianças de todas as idades brincavam na areia e mergulhavam alegremente nas águas azuis. O monstro ficava de tocaia e assim que uma criança se afastava um pouco da mãe e avançava mar adentro, ele pulava de seu esconderijo e com um uivo gelado a engolia de uma só vez.
Quantas famílias choraram a perda de seus filhos por causa desse monstro cruel!
De seu castelo celeste, lá no alto, Benten, a deusa da felicidade, observa essas cenas com o coração despedaçado. Ela se compadecia das pequenas vítimas e de seus pais, mas também tinha pena do
monstro.
- Quem sabe - dizia a si mesma - essa sua crueldade se deva à solidão à qual está condenado.
Evitado e temido por todos, foi obrigado a viver num horrível refúgio submarino, sem ao menos um raio de sol para acariciá-lo. Como podia ser bondoso se nunca conhecera a bondade? Sentia-se odiado por todos e odiava a todos. E assim Benten decidiu fazer alguma coisa por aquele ser esquecido pelos deuses e desprezado pelos homens.
Um dia, ela subiu numa nuvenzinha que mais parecia um cisne, e, servindo-se dela como carruagem, atravessou a imensidão do céu e foi até a gruta do dragão. Desceu quase tocando a superfície da água e
pôs-se a chamar o monstro com uma voz doce e melodiosa.
Eis que o mar começou agitar como se estivesse em ebulição. As águas se separaram, e o dragão saiu de sua caverna, a qual era sustentada por uma ilha.
A deusa sorriu e aquele sorriso acalmou a água, que novamente ficou toda azul. Uma infinidade de flores coloridas e perfumadas desabrochou na ilha, e Benten deixou-se cair, leve como uma borboleta sobre aquela terra maravilhosa.
O dragão, imóvel e aturdido, observava todas aquelas maravilhas até então desconhecidas. A deusa
aproximou-se e, sempre sorrindo, disse-lhe:
- Por que você não se casa comigo ? Assim nunca mais vai ficar sozinho. Vou amá-lo muito e viveremos num paraíso. Teremos lindas crianças e você será muito feliz.
O monstro concordou, balançou a sua enorme cabeça, e duas lágrimas reluzentes caíram de seus olhos.
Daquele dia em diante, as crianças puderam brincar nas praias tranqüilamente, e ninguém mais teve medo
dos ataques do monstro.

Responder esta

Enviar mensagem
Excluir

Responder esta



Primer  Anterior  2 a 6 de 6  Siguiente   Último  
Tema anterior  Tema siguiente
 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados