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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 22:53



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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 22:56
 



ABU SIMBEL

Patrimônio Mundial — Unesco

Templo de Ramsés, Outubro de 2004.
Informações
Inscrição: 1979

Abu Simbel (em árabe: أبو سنبل ou أبو سمبل) é um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, situados no sul do Egipto, no banco ocidental do rio Nilo perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia, a cerca de 300 quilómetros da cidade de Assuão. No entanto, este não é o seu local de construção original; devido à construção da barragem de Assuão, e do consequente aumento do caudal do rio Nilo, o complexo foi transladado do seu local original durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, a fim de ser salvo de ficar submerso.

Os templos foram mandados construir pelo faraó Ramsés II em homenagem a si próprio e à sua esposa preferida Nefertari. O Grande templo de Abu Simbel é um dos mais bem conservados de todo o Egipto.

História
Construção

Mapa exibindo a localização de Abu Simbel


Os templos foram mandados construir pelo faraó Ramsés II no século XIII a.C. durante a XIX dinastia. A construção começou a cerca de 1284 a.C. e terminou aproximadamente vinte anos mais tarde.

Ramsés II iniciou o seu reinado em 1290 a.C. e reinou durante 66 anos, durante os quais mandou construir numerosos templos não só com o intuito de impressionar as nações vizinhas mostrando a grandiosidade do Egipto e o poder do seu faraó, mas também para recuperar o seu prestígio, perdido depois dos distúrbios religiosos e políticos durante o reinado de Akhenaton da XVIII dinastia quando Akhenaton tentou forçar a mudança do culto aos deuses egípcios (politeísmo) para o culto a um deus único Atón (monoteísmo). Seis desses templos foram construídos na região da Núbia, que tinha sido adicionada recentemente ao território egípcio, e tinham como principal propósito estabelecer os direitos do Império sobre aquela região, e reforçar o estatuto da religião egípcia sobre ela. Com o desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou pirmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas obras.

Quando o templo ficou concluído, Ramsés II levou sua esposa Nefertari para admirá-los mas, para desespero do faraó, ela morreu pouco tempo depois.

Descoberta

Com a passagem do tempo, os templos ficaram cobertos de areia o que provocou o seu esquecimento até que, em 1813, um orientalista suíço, Jean-Louis Burckhardt, descobriu o friso do topo do templo de Ramsés.

Burckhardt falou da sua descoberta ao explorador italiano Giovanni Belzoni que, embora deslocando-se para o Egipto, foi incapaz de descobrir a entrada do templo. Belzoni regressou em 1817, conseguindo desta vez encontrar a entrada e levando com ele todos os tesouros que encontrou no templo que pudessem ser transportados.

Deslocamento

Houve uma grande preocupação internacional quando foi decidido contruir uma grande barragem o que inundaria o vale no qual se encontravam alguns tesouros da Antiguidade, entre eles os templos de Abu Simbel.

Em 1959 a UNESCO promoveu uma campanha internacional de doações por solicitação das autoridades do Egipto e do Sudão com vista a promover a salvação dos monumentos da Núbia.

Foram feitas cópias e fotografias de todos os monumentos, foi acelerada a pesquisa arqueológica nos locais que iriam desaparecer e alguns monumentos foram transladados da sua localização original, como foi o caso de ambos os templos de Abu Simbel, que foram desmontados e reconstruídos entre 1963 e 1968.

Quando a barragem do Assuão foi concluída, em 1970, muitas aldeias Núbias ficaram submersas sob as águas do lago de retenção, ao qual foi dado o nome de Lago Nasser. Esta operação teve um custo total de 40 milhões de dólares e consistiu na remoção, pedra por pedra, de cada monumento, transferindo os monumentos para uma montanha artificial 61 metros acima da posição original, e cerca de 200 metros mais longe da margem do Nasser.

Como forma de agradecer pela ajuda prestada, o governo egípcio ofereceu uma parte dos achados e mesmo templos desmontados a alguns museus internacionais. O santuário de Pedesi e Pithor de Dandur foi reconstruído em Nova York (Estados Unidos); a cabeça colossal de Akhenaton, achada em Karnak, está no Museu do Louvre (França); o Templo de Debod foi reconstruído em Madrid (Espanha); e duas estelas e rolos de papiros desemparelhados estão no Museu de Berlim.

Os templos

O complexo de Abu Simbel é constituído por dois templos. Um maior, dedicado ao faraó Ramsés II e aos deuses Ra-Harakhty, Ptah e Amun, e um menor, dedicado à deusa Hathor, personificada por Nefertari, a mais amada esposa de Ramsés II de entre as mais de 100 que Ramsés possuía.


Templo de Ramsés


Estátua de Ramsés II no corredor principal do templo.


Decoração num dos quartos do templo de Ramsés.O grande templo de Abu Simbel é considerado uma das mais grandiosas obras do faraó Ramsés II e, para muitos arqueólogos, é o maior e mais belo dos templos.

O templo, escavado numa rocha lisa de arenito, foi construído com um detalhe admirável, porque qualquer erro grave causaria o afundamento da obra.

A sua fachada tem 33 metros de altura e 38 metros de largura, a sua entrada foi concebida como um pilone. A fachada é constituída por quatro estátuas com vinte metros de altura que representam o faraó Ramsés II sentado ostentando a coroa dupla da unificação entre o alto e o baixo Egipto, a barba postiça, um colar e um peitoral com o nome de coroação. A segunda dessas estátuas foi parcialmente destruída por um terramoto em 27 aC., a cabeça e o tronco de Ramsés encontram-se próximo da entrada. Na porta do templo existe uma inscrição criptográfica do nome do faraó: Ser-Ma'at-Ra e no meio das pernas das grandes estátuas podem ver-se pequenas estátuas de familiares de Ramsés II:

Junto ao colosso I (lado esquerdo) estão as representações da sua principal mulher Nefertari (na perna esquerda), a sua mãe Mut-tuy (na perna direita) e do príncipe Amonhorjepeshef (ao centro).
Junto ao colosso II (lado esquerdo) encontram-se as princesas Bentata, Nebettauy e outra que se pensa ser Senefra.
Junto ao colosso I (lado direito) estão as representações da sua principal mulher "Nefertari" (na perna direita), a princesa Beketmut (na perna esquerda) e do príncipe Riamsese (ao centro).
Junto ao colosso II (lado direito) encontram-se as representações da princesa Nerytamun, da mãe de Ramsés, Mut-tuy e da rainha Nefertari.
Na base das estátuas centrais existe uma representação das divindades do Nilo, que simbolizam a unificação do alto e do baixo Egipto e na parte superior da fachada existe uma fileira de 22 estátuas de babuínos. Existem também outros relevos comemorativos, como um texto de 41 linhas que descreve as circunstncias do casamento de Ramsés com a filha de Hattusili III, rei dos Hititas, casamento que selou a paz entre estes dois povos.

No lado direito da fachada encontra-se a capela setentrional, dedicada ao culto do Sol, que consiste num pequeno recinto a céu aberto com pedestrais com imagens de deuses e uma representação da barca solar com um sacrifício do faraó a Rá-Horajti.

No lado esquerdo encontra-se a capela meriodinal que é uma capela escavada na rocha de 7,17 metros de comprimento por 4,40 de largura e 3,92 de altura em honra de Thot.

No interior existe uma cmara principal chamada "A grande sala dos pilares" ou "Grande sala hipóstila" que tem 18 metros de comprimento, 16 metros de largura e nove metros de altura cujo tecto é sustentado por oito pilares representando o deus Osíris com algumas características de Ramsés II; as estátuas da esquerda ostentam a coroa do alto Egipto enquanto as da direita ostentam a coroa Pschent (a coroa dupla que simboliza a unificação das duas terras). O tecto está decorado com pinturas que representam a deusa Nejbet e as paredes com cenas do cortejo dos príncipes, cenas de batalhas na Síria, Líbia e Núbia, junto a oferendas, da apresentação de prisioneiros a Ra-Harmajis e Ramsés II divinizado, da Batalha de Kadesh entre outras.

A grande sala dos pilares está ligada a algumas outras salas mais pequenas e a um vestíbulo que leva à sala mais pequena do templo que vai até ao santuário.

As salas mais pequenas, denominadas cmaras laterais, são no total oito e estão dispostas cinco para a esquerda e três para a direita tendo como ponto de referência a entrada do templo. A sua decoração, variável, é tipicamente simples, tal como na cmara principal, embora algumas dessas cmaras contivessem tesouros.

O vestíbulo ou segunda sala hipóstila tem 11 metros de comprimento e 7,58 metros de largura. Nesta sala existem quatro pilares quadrados e nas suas paredes estão representadas cenas do faraó na companhia dos deuses. Do vestíbulo partem três portas que se dirigem à sala de oferendas que tem 3,30 metros de largura e está decorada com imagens de oferendas e adoração que por sua vez está ligada ao santuário.

O santuário interno prolonga-se por 55 metros de profundidade e era o local mais sagrado do Grande Templo; por essa razão apenas o faraó lá podia entrar. Nessa sala existem quatro estátuas: uma do faraó Ramsés II e as de três deuses: Ra-Harakhte, Ptah e Amon-Rá. Cada um destes deuses tinha as suas capitais, ao longo da história do Egipto. Estes três deuses foram venerados como a representação de um único deus grandioso; desta forma, por um lado eram rivais e por outro eram todos o mesmo. O templo foi construído de modo a que, duas vezes por ano, a 21 de Fevereiro (data do nascimento do faraó), e a 22 de Outubro (data da sua coroação), à medida que o sol se levantasse, os seus raios iluminassem as grandes estátuas do santuário e a parede que descreve a alegada vitória dos egípcios sobre o Império Hitita na Batalha de Kadesh. Embora este facto não seja verdadeiro, já que esta batalha terminou com um empate, Ramsés II autoproclamou-se vencedor relatando a sua vitória e exaltando a sua coragem e a intervenção de Amon-Rá em vários templos, incluindo no templo de Luxor.

Templo de Nefertari

Enquanto o Grande templo de Abu Simbel é um templo com estatuária excessiva e de tamanho exorbitante, o templo de Nefertari parece ser baseado no templo funerário da rainha Hatchepsut (1520 aC.). O templo é muito simples e construído em dimensões bastante inferiores às do templo de Ramsés.

O pequeno templo de Abu Simbel, localizado 150 metros a norte do templo maior, foi construído em honra à sua esposa preferida, Nefertari, e é dedicado à deusa do amor e da beleza, Hathor. A fachada do templo representa no total seis estátuas, de dez metros cada uma, todas com a perna esquerda mais à frente da direita em posição de marcha. Duas delas são de Nefertari (uma de cada lado da entrada) e cada uma dessas estátuas está ladeada por duas estátuas de Ramsés. A ordem dos colossos da esquerda para a direita é a seguinte:

Ramsés II com a coroa do Alto Egipto e a barba postiça;

Nefertari com características da deusa Hathor, disco solar entre 2 altas plumas e cornos de vaca;


Ramsés II com a coroa branca do Alto Egipto e a barba postiça;

Ramsés II com a coroa dupla da união do alto e baixo Egipto e barba postiça;

Nefertari com características da deusa Hathor, disco solar entre 2 altas plumas e cornos de vaca;

Ramsés II com o nemes, a coroa atef e a barba postiça,
Na fachada existem também pequenas imagens das crianças reais, representações dos príncipes entre as pernas do faraó, e das princesas entre as pernas da rainha. A porta de acesso ao templo está decorada com inscrições do nome do faraó, e representações do faraó a fazer oferendas às deusas Hathor e Isis.

Quando se entra no templo encontra-se uma sala quadrada com 11 metros de comprimento e 10,8 metros de largura com seis pilares colocados em duas filas, na frente dos quais está representada a cabeça da deusa Hathor e nos outros lados dos pilares tem figuras da casal real e de outros deuses. Sobre a cabeça da deusa Hathor estão escritas histórias do faraó ou da rainha, separadas por fórmulas de adoração às deusas: Mut, Isis, Satis, Hathor, Anukis e Urethekau. Esta sala possui três portas que levam a uma cmara transversal estreita e esta, por sua vez, tem ligação com duas cmaras laterais inacabadas e com o santuário.

As cmaras laterais não têm decoração, pensando-se que deveriam servir como armazém de objectos utilizados em cerimónias religiosas.

O santuário tem uma estátua da deusa Hathor saliente da rocha entre dois pilares de Osíris e nas paredes estão representadas cenas de oferendas.

Abu Simbel como património mundial



Abu Simbel está contido no sítio Monumentos Núbios de Abu Simbel a Filae, Património Mundial da UNESCO.


Abu Simbel foi proposto a adquirir o estatuto de Património Mundial da UNESCO em 1979 em conjunto com outros monumentos da Núbia.

Os critérios para a atribuição do estatuto foram:

Representa uma parte do génio creativo do Homem;
Testemunho único de uma tradição cultural ou de uma civilização existente ou desaparecida;
Está associado com eventos ou tradições, ideias, crenças com trabalhos artísticos ou literários reconhecidos com significado universal.

 




ESFINGE DE GUIZÉ


A Grande Esfinge de Gizé, Egipto


A Grande Esfinge de Gizé é uma enorme esfinge (estátua composta do corpo de um leão e uma cabeça humana) situada no norte do Egipto no planalto de Guizé na margem oeste do rio Nilo, nas cercanias da actual metrópole do Cairo. A grande esfinge é uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios no terceiro milênio a.C.. Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C. , baseando-se na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água.[1][2]

Etimologia


A Esfinge com a Pirmide de Quéfren ao fundo.

Não se tem certeza qual seria o nome usado pelos antigos egípcios para designar a estátua. A palavra "esfinge" foi dada já na Antigüidade clássica baseando-se numa criatura da mitologia grega formada pelo corpo de um leão, a cabeça de uma mulher e asas de águia, embora as estátuas egípcias tenham a cabeça de um homem. A palavra "esfinge" deriva do grego σφινξ, aparentemente do verbo σφινγω, que significa "estrangular", já que a esfinge da mitologia grega estrangulava todos que não conseguissem decifrar suas charadas.

Características

A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária, tendo 57 metros de longitude, seis metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida em apenas um bloco de pedra. A esfinge olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas.

História

A esfinge de Gizé em 1880 (note-se que seu corpo ainda está parcialmente enterrado)Após o abandono da necrópole, a esfinge foi soterrada até seus ombros por areia e primeira tentativa de "desenterrá-la" ocorreu já por volta de 1400 a.C., no reinado de Tutmósis IV.

Somente em 1817 foi levado a cabo um restauro supervisionado pelo italiano Giovanni Caviglia, descobrindo todo o peito da estátua. Somente em 1925 a esfinge foi completamente revelada.

Não se sabe o paradeiro do nariz da estátua, de um metro de largura. Segundo lendas, o nariz teria sido arrancado por balas de canhão da artilharia de Napoleão Bonaparte ou também por tropas britnicas, até mesmo pelos mamelucos. Todavia, desenhos da esfinge feitos por Frederick Lewis Norden em 1737 e publicados em 1755 já ilustram a estátua sem o nariz. O historiador egípcio al-Maqrizi, do século XV, atribui o vandalismo a Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático sufi que, em 1378, após observar que camponeses deixavam oferendas à esfinge na esperança de aumentar suas colheitas, teria destruído a parte mais frágil da estátua.

 


Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: QUIM TROVADOR Enviado: 25/04/2010 22:58
 


PIRMIDE DE QUÉOPS

Origem: Wikipédia

A Pirmide de Quéops (ou Khufu), também conhecida como a Grande Pirmide, foi construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 a.C.. É a maior das três pirmides de Gizé: sua altura original era de 146,60 metros, mas atualmente é de 137,16 m, pois falta parte do seu topo e o revestimento.

Estima-se ter necessitado de uma força de trabalho de cerca de 100 mil pessoas ao longo de 20 anos, estes homens eram livres.

Entre as pirmides, a de Quéops sobressai como uma das criações mais espetaculares e geniais da história da arquitetura.

Assim como nas outras pirmides, a de Quéops orienta os quatro pontos cardeais, limitando o Delta geometricamente com o prolongamento das duas diagonais e dividindo-o em duas iguais seguindo o eixo da pirmide, ou seja: medindo a vara egípcia 0,525 metros, o lado da base da pirmide tem 440 varas e a sua altura atinge as 280 varas.

Estas consideráveis amplitudes têm dado lugar a especulações matemáticas bastante complexas, pois é reconhecido que terão relação com o posterior desenvolvimento das matemáticas Pitagóricas.

Por outro lado, a orientação da pirmide permitia que os raios luminosos da estrela Sírio, ao passar pelo meridiano, penetrassem na cmara existente no seu núcleo por meio de um conduto, no momento em que se anunciava o princípio do ano egípcio e o início das inundações do rio Nilo, como a luz da estrela Polar entrava pelos condutos do norte.

Este monumento marca o auge da época de tais construções, tanto no que se refere ao tamanho quanto à complexidade da estrutura. Tendo uma superfície que cobre quase 53 mil metros quadrados, é sem dúvida um dos monumentos mais polêmicos de toda a Antiguidade.

Atualmente sabe-se que a Pirmide de Quéops media, originalmente, cerca de 146,6 metros de altura (atualmente são 137 metros) e teria uma massa de 31.200.000 toneladas. Há duas hipóteses para a origem dos 2.600.000 blocos gigantescos que formam a estrutura. Uma é a de que teriam sido recortados das pedreiras, lapidados e transportados de barco através do Rio Nilo, colocados e unidos exatamente, com precisão milimétrica. Outra hipótese diz que estas pedras seriam sintéticas.

O mais curioso é que no seu interior não se encontra nenhuma inscrição em contraste com as outras edificações egípcias, que são ricas em hieróglifos.

A Grande Pirmide era originalmente revestida externamente com pedra calcária polida, fazendo ela brilhar com a luz do sol e tornando-a visível a quilômetros de distncia. Tal revestimento foi saqueado há séculos, mas uma amostra de como era ainda pode ser vista no topo da pirmide adjacente, a Pirmide de Quéfren.

A Grande Pirmide foi durante milênios a construção mais alta realizada pelo homem, só foi superada com a construção da torre de Lincoln (uma torre de Igreja), em 1311, que tinha 159 metros de altura. Porém, esta torre foi destruída em 1549 e depois disto a Grande Pirmide só voltou a ser superada em 1889, com a inauguração da Torre Eiffel.


Interior da pirmide

Esquema da seção Sul-Norte do interior da Pirmide de Quéops1


1.Entrada original, na face Norte, actualmente obstruida
2.Acesso atual, mandado abrir por Al-Mamun
3.Blocos de granito, selando o acesso à passagem superior
4.Passagem descendente até à Cmara subterrnea
5.Cmara subterrnea
6.Passagem ascendente de acesso à Grande Galeria
7.Cmara da Rainha
8.Passagem horizontal para a Cmara da Rainha
9.Grande Galeria
10.Cmara do Rei e Canais de ventilação
11.Passagem horizontal para a Cmara do Rei
12.Passagem que comunica a Grande Galeria com a Cmara subterrnea

 


PiIRMIDE DE QUÉFREN


Pirmide de Quefrén e a Esfinge de Guizé.



A Pirmide de Quéfren mede, nos dias de hoje, 143 metros de altura. Suas paredes erguem-se menos íngremes que as da grande Pirmide de Quéops.

O faraó Quéfren era irmão do faraó Quéops e quarto rei da IV dinastia, ele reinou entre 2520 e 2494 a.C, ordenou que fosse construída sua pirmide que hoje é, em tamanho, a segunda maior pirmide do Antigo Egipto.

Majestosa e imponente, foi revestida de pedra calcária e granito vermelho e foi denominada pelos antigos egípcios como a Grande Quéfren ou A Grande Pirmide.

Próximo de onde foi erguida a pirmide de Quéfren havia um conjunto rochoso, que foi aproveitado para que nele se esculpisse a famosa Esfinge, monumento que representa o faraó sentado em seu trono.

A luz do sol do meio-dia ainda a faz brilhar de forma deslumbrante. Na base também foi preservada parte da camada próximo ao chão, que era a única em granito vermelho de toda a pirmide.

A pirmide tem duas entradas, e ambas têm cerca de doze metros a leste do ponto central de sua face norte. A primeira se encontra mais ou menos a quinze metros de altura em relação ao solo, ao passo que a outra foi escavada diretamente nele e também abaixo da primeira.

Da entrada superior encontra-se um corredor inclinado, baixo e estreito, que desce pela estrutura da pirmide até penetrar na rocha, tornando-se então horizontal seguindo até o centro do monumento onde se encontra uma cmara funerária.

O teto, o piso, as paredes de toda a seção inclinada do corredor e uma pequena parte da seção horizontal, foram recobertos de granito vermelho. Bem próximo de onde termina o revestimento de granito foram talhadas canaletas verticais nas paredes que serviam para receber uma porta levadiça, também de granito, cujos restos ainda permanecem naquele local.

Toda a cmara mortuária foi esculpida na rocha. A restrição ficou mesmo por conta do teto em ponta que é formado por lajes de pedra calcária assentadas no mesmo ngulo das faces do monumento. A cmara mede catorze metros e dezessete centímetros leste/oeste, 5 metros de largura e 6 metros e 85 centímetros de altura. Existem cavidades retangulares de aproximadamente trinta centímetros de profundidade junto ao topo das paredes norte e sul.

Foram encontrados no interior da pirmide um sarcófago com dois metros e 43 centímetros de comprimento por 1 metro de largura e 68 centímetros de profundidade, mas o corpo mumificado do rei não estava nele. Ele foi encontrado por arqueólogos, em 1818, foi encontrado também um ataúde mas este estava quebrado em dois pedaços.

Na entrada inferior encontra-se um corredor, cavado no substrato rochoso que segue um trajeto igual ao corredor superior até tornar-se horizontal, proporcionando um trajeto bem curto ascendendo abruptamente para surgir no solo da seção horizontal do corredor superior. Neste corredor inferior as paredes não se encontram revestidas de granito, mas existe uma porta levadiça de granito vermelho. Na seção plana, onde está a parede leste, se encontra uma reentrncia; no lado oposto, uma passagem em declive desemboca em uma cmara que mede 10 metros e 43 centímetros de comprimento por 3 metros de largura e 2 metros e 56 centímetros de altura.

 


PIRMIDES DE GIZÉ

Origem: Wikipédia

Patrimônio Mundial — Unesco

As Pirmides de Gizé, Guizé ou Guiza ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.

A grande diferença das Pirmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.

Existe um provérbio árabe que faz referência às Pirmides:

[O] Homem teme [o] Tempo, [e] ainda [o] tempo teme as Pirmides"

A palavra pirmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego "pyra" (que quer dizer fogo, luz, símbolo) e "midos" (que significa medidas).

Localização

As Pirmides de Gizé estão localizadas na esplanada de Gizé, na antiga necrópole da cidade de Mênfis, e atualmente integra o Cairo, no Egito. Elas são as únicas das antigas maravilhas que sobreviveram ao tempo.

História

Estas três majestosas pirmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.

As pirmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos. As valas aos pés das pirmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.


A Grande Pirmide, de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirmides do Egito. Se a Grande Pirmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1900, 4.400 anos depois da construção da pirmide.

Para os egípcios, a pirmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

Um velho provérbio árabe ilustra isso: "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirmides riem do tempo".

Pouco se sabe a respeito do rei Kufu. As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo escravos para a realização do trabalho. É possível, porém que os egípcios comuns considerassem uma honra e um dever religioso trabalharem na Grande Pirmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o rio Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirmides foram pagas com cerveja.[1][2]

Foram necessários 30.000 trabalhadores por mais de 20 anos[1] para construir a Grande Pirmide. Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção daquela pirmide. Muito provavelmente os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirmide, como uma escada em espiral.

Existem três passagens dentro da Grande Pirmide, levando às três cmaras. A maioria das pirmides tem apenas uma cmara mortuária subterrnea, mas enquanto a pirmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Cmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão - chamado sarcófago - está hoje. (A cmara do meio foi chamada Cmara da Rainha, por acidente. A rainha foi enterrada numa pirmide muito menor, ao lado da pirmide de Kufu).

O paradeiro do corpo de Kufu é desconhecido, bem como os tesouros enterrados com ele. A pirmide foi roubada há alguns milhares de anos. Todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos - exceto um, chamado Tutankhamon (ou Rei Tut Ankh mon'. Os tesouros de ouro da tumba de Tutankhamon foram descobertos em meio a riquíssimos tesouros por Lord Carnavon e seu amigo Howard Carter, em 1922.


Pirmides de Gizé à noite.


Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo que a camada externa das pirmides foi revestida com uma camada protetora de pedras vindas das pedreiras de Tura, que são polidas e tem um brilho distinto.

Era composta de 1,0 milhões de enormes blocos de calcário - estima-se que cada um pese de duas a três toneladas.

Observa-se que o ngulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.

Em todos os níveis da pirmide a seção transversal horizontal é Triangular.


Mapa do complexo formado pelas Pirmides de Gizé.



As teorias inventadas nos últimos séculos para explicar a construção das pirmides sofrem todas de uma problema comum. O desconhecimento da ciência egipcia do Antigo Império. Conhecimento este que foi recuperado apenas no final do século XX.

A teoria que melhor explica as construções das pirmides sem encontrar contradições logísticas e sem invocar elementos extra-terrenos é a química, mais exatamente um ramo dela, a geopolimerização.[3] Os blocos foram produzidos a partir de calcário dolomítico, facilmente agregado no local usando-se compostos muito comuns na época, como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando cestos da massa, posta a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito menor e o assentamento do blocos perfeito.

Contra a teoria da geopolimerização pesa nomeadamente o fato de que os antigos egípcios especializaram-se na extração e transporte de enormes blocos de pedra, tais como obeliscos de granito que chegavam a pesar mais de 300 toneladas. Ainda hoje é possível ver-se, em uma pedreira abandonada, em Assuã, o famoso obelisco inacabado, com mais de mil toneladas de peso, que tem servido como fonte de informações das técnicas utilizadas na extração de blocos de granito.


 
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